Sejam
como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento,
para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. (Lucas 12, 36)
O
mesmo assunto está tratado, nesta parte do evangelho, com diversas comparações. Em
cada comparação, podemos perceber novas facetas do mesmo tema. O tema é da
vigilância, da prontidão. Recebemos uma tarefa, vamos prestar contas a qualquer
momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.
O
empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa, e volta a
qualquer momento. Precisa estar acordado na hora em que o patrão voltar. O
patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado. O dono da casa
está atento à segurança de sua família. Nenhum ladrão vai pegá-lo de surpresa. O administrador ficou responsável pela casa do
patrão e pelos seus funcionários e está fazendo tudo direito, conforme a
vontade do seu Senhor. A esse, o patrão, de tão satisfeito, vai dar mais
responsabilidades ainda.
O
Senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e
ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O servo sou
eu. A serva é você. Ficamos na responsabilidade de cuidar casa dele, da família
dele. A casa é a minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é
minha). Fiquei na responsabilidade de cuidar dessa família, dessa comunidade,
dessa organização. Ele me deixou com a responsabilidade de organizar, de providenciar
o alimento, de prover a segurança, de fazer funcionar as coisas... Eu não sou o
dono. Sou um servidor. Não posso me aproveitar desse meu cargo a meu bel
prazer. Não posso maltratar os que ele deixou sob minha responsabilidade. Eu vou
prestar contas. Eu vou ser avaliado. E essa hora de sua chegada pode ser a
qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se
encontrar tudo em ordem, as pessoas satisfeitas, as coisas progredidas... vai
cear comigo, contar as novidades de sua viagem e, eu nem queria, vai me oferecer
responsabilidades mais altas ainda, porque confia em mim.
As
comunidades cristãs, no começo, tinham uma grande preocupação, certas de que Jesus
voltaria logo. Por isso, acentuaram o desapego das coisas desse mundo. Essa
tensão da vinda do Senhor ajudava as pessoas a viverem a fé com maior
fidelidade. E tinham razão. Nós precisamos dessa tensão, para não nos perdermos
no relaxamento de uma vida mundana. Porque, é certo que ele vem.
E
vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem por
uma grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um
concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida
espiritual). É, ele sempre vem. Se não
vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida.
Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele nos servirá. Se não manda
chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra
sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: está valorizando os meios que
lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem
bem, qualidades, capacidades? está tudo pronto, já pode partir?
Como
ele não tem hora pra chegar, eu não posso relaxar na minha tarefa, não devo
abandonar o meu posto. Ele chega a qualquer hora. Tenho que estar atento,
vigilante, ativo. De prontidão. Não posso dormir no ponto.
Sejam
como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento,
para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. (Lucas 12, 36)
E temos que está atentos para que não deixemos passar as mensagens que Deus nos manda a cada situação
ResponderExcluirNão gosta da senhora morte. Ela é cruel e não Olga bem o momento de passar, de chamar... nas quando ela vier quero estar de pé e de cabeça erguida. Não quero me sentir uma fracassada mas vencedora por haver cumprido uma tarefa.
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