PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

A graça da gravidez

Mesmo quando esperado, o anúncio de uma gravidez é sempre uma notícia surpreendente. E, se se trata da primeira gravidez, a emoção é ainda mais forte para a mãe, para o pai, para os avós. A boa notícia é uma faísca que espalha uma onda de contentamento entre tios, parentes e amigos. Aos poucos, nota-se um salto de qualidade na vida do casal, que vai se concentrando sempre mais naquela vida nascente, acompanhando passo a passo o seu desenvolvimento. É um misto de alegria e suspense a cada exame médico, a cada reportagem sobre gestação, a cada conselho dos avós. Os pais já começam a planejar o período de licença da mãe, o quarto, o enxoval do bebê. Nove meses de preparação e crescimento no útero materno e no útero social da família.

Também não digo

“Pois eu também não lhes digo com que autoridade faço essas coisas”. (Mc 11,33)

Por que Jesus não respondeu à pergunta? Não seria mais fácil Jesus dar logo uma reposta? Eles perguntaram com que autoridade Jesus estava fazendo aquilo no Templo. E o que é que Jesus estava fazendo? Estava denunciando que tinham convertido a casa de oração num antro de ladrões, expulsando os vendedores e compradores, afinal, tomando uma atitude pública contra o desvirtuamento do Templo. Quem estava perguntando? Os responsáveis pelo Templo e pela religião em Israel: os sumos-sacerdotes, os mestres da lei e os anciãos; o grupo que depois julgaria Jesus no Sinédrio, condenando-o como um malfeitor. Então, não era uma pergunta inocente... era uma acusação, um enfrentamento perigoso, uma vez que eles tinham um corpo de guardas sob seu comando: Com que autoridade fazes isto?

Comece cedo

Os primeiros catequistas dos filhos são os pais. É com eles que os filhos aprendem a rezar e a participar da Igreja.
Comece cedo

Como educador, tenho falado muito da iniciação cristã. E falar em iniciação cristã, é falar em cada um assumir a sua condição de batizado, de nova criatura, inserido em Cristo, membro da Igreja. Chamar a atenção para o batismo é lembrar que é a hora de cada um renovar sua opção por Cristo, sua adesão pessoal ao filho de Deus, como seguidor(a) e discípulo(a). Conversamos anteriormente sobre padrinhos, afilhados, batismo de criança e de adulto... lembramos que o batismo é como o enxerto. Fomos enxertados em Cristo, como um ramo na videira. Caminhamos para nos identificar plenamente com ele, até poder dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.

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