PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: porcos
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PREJUÍZO É VIVER DOMINADO

Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, em sua misericórdia (Mc 5, 19)
04 de fevereiro de 2019.
Eu vou tentar lhe explicar essa história dos porcos que se afogaram no mar. Uma manada de porcos se perdeu. A economia daquelas famílias ficou arruinada. Resultado: o povo daquela região mandou Jesus embora. E o que tinha acontecido? Jesus chegou a uma região já fora do seu país, uma região de pagãos. Era do outro lado do mar da Galileia. Jesus e os discípulos chegaram lá de barco. Veio ao encontro deles um homem possuído por um espírito impuro, que vivia no cemitério apavorando o povo do lugar. Ele se incomodou com a presença de Jesus. E Jesus deu ordens para que saísse daquele homem. Na verdade, eram muitos demônios e se chamavam Legião e pediram para entrar nos porcos. Havia muitos porcos por ali. Jesus libertou o homem e os porcos desceram de ladeira abaixo e se jogaram no mar. O povo do lugar não gostou do resultado e expulsou Jesus de suas terras.
Jesus está numa região de pagãos, logo tem porco por ali, na imaginação do povo da Bíblia. Você lembra que os hebreus não comiam porco e não criavam porco de jeito nenhum. Porco, para eles, era um sinal de coisa ruim, de gente que vivia longe da fé no Deus vivo.  Era símbolo dos pagãos, uma fonte de impureza. Lembra a parábola do filho pródigo? O jovem judeu que terminou no fundo do poço, empregou-se como cuidador de porcos. Foi a máxima humilhação.
Mais do que uma história, a narração quer mostrar o significado da ação libertadora de Jesus também fora do povo de Deus. Para isso, os dados da narração podem ter ficado um tanto inflacionados. Quem conta um conto, sempre aumenta um ponto. Nessa narração de São Marcos, a manada de porcos tinha mais ou menos uns dois mil porcos. A quantidade de porcos e o tanto de demônios – Legião – são elementos para sublinhar como o estrangeiro está possuído pelo mal, na mentalidade dos hebreus e seguidores de Jesus.
A primeira coisa que o texto está anunciando é que a ação salvadora de Jesus vai além do povo de Israel, atravessa as suas fronteiras e chega ao estrangeiro, aos pagãos.  A segunda coisa é que a ação de Jesus que liberta o homem de todas as amarras e opressões não é bem recebida por todo mundo. Uma sociedade má reage contra Jesus, expulsa-o.  Por exemplo, libertar pessoas das drogas. Os narcotraficantes ficam furiosos, é uma ameaça à sua economia. Libertar pessoas do analfabetismo político, tem gente que desaprova, porque se beneficia da ingenuidade das pessoas.  Denunciar a prostituição de meninas e meninos: a rede que se beneficia desse tipo de exploração reage, fica no prejuízo. Apoiar a luta do povo sem teto ou sem terra, motivo de suspeita por parte de quem se faz de surdo à gritante desigualdade social do país.  É o que está dito no texto de hoje. A população pagã daquela região viu-se prejudicada no triste fim da manada de porcos. Preferia que os demônios continuassem oprimindo aquele homem que morava no cemitério, que continuassem mandando naquela terra. Educadamente, pediram para Jesus se retirar de suas terras.
A terceira lição do texto de hoje é maravilhosa. Aquele homem liberto tornou-se um discípulo, uma testemunha do amor de Deus em sua região. Ele começou a pregar na Decápole, em toda aquela região pagã, sobre o que Jesus tinha feito por ele.
Guardando a mensagem
Jesus foi a uma região pagã e ali encontrou um homem possuído pelo demônio. Ele o libertou. Os espíritos maus se apossaram dos porcos e a manada se jogou no mar e se afogou. A ida de Jesus àquela região estrangeira demonstra o seu compromisso missionário com todos, não somente com o seu povo. Para o povo hebreu, porco era uma marca das regiões pagãs, consideradas impuras. Contando esse fato sobre a ida de Jesus a uma terra estrangeira, era natural que aparecesse porco na história. É claro que essa não é uma narração jornalística. O sentido é o que importa. Os pormenores podem não ser exatos. A reação das pessoas daquele lugar à ação de Jesus é a reação ao bem que se faz. Quem faz o bem, quase sempre encontra resistência. E a atitude do homem liberto é uma grande lição para nós. Ele tornou-se uma testemunha viva da obra redentora de Jesus, na sua própria região.
Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, em sua misericórdia (Mc 5, 19).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Nós nos entristecemos quando procuramos fazer o bem e encontramos má vontade, resistência, oposição. Foi assim naquela região pagã que visitaste. Fizeste o bem, libertando aquele homem possuído pelo mal e liberando a estrada para o povo passar sem medo. Mas, o povo, invocando prejuízos na economia, acabou te afastando dali. Essa desculpa da economia, do dinheiro, do administrativo é motivo para muita gente resistir à tua Palavra, esquivar-se da conversão e da mudança de vida. Concede-nos, Senhor, acolher a tua santa Palavra com abertura de coração e espírito de obediência. E não desistir, quando trabalhando pelo bem dos outros, encontrarmos incompreensão, oposição, perseguição. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Você foi libertado por Jesus de muita coisa, especialmente do pecado que o afastava de Deus e dos seus semelhantes. Hoje, fale do que Jesus tem feito por você, com outras pessoas.

Pe. João Carlos Ribeiro – 04.02.2019

OS PORCOS E O POVO MAL-AGRADECIDO

Quando viram Jesus, pediram-lhe que se retirasse de sua região(Mt 8, 28)
04 de julho de 2018.
Eu vou lhe explicar essa história dos porcos que se afogaram no mar. Uma manada de porcos se perdeu. A economia daquelas famílias ficou arruinada. Resultado: a cidade inteira saiu ao encontro de Jesus e o expulsou de sua região. E o que tinha acontecido? Jesus chegou a uma região já fora do seu país, uma região de pagãos. Apareceram dois homens possuídos pelo mal. Os demônios ficaram incomodados e pediram a Jesus, no caso de serem expulsos, de irem para a manada de porcos. Dito e feito. Os dois homens foram libertos, mas os porcos desceram de ladeira abaixo e se jogaram no mar. O povo da cidade não gostou do resultado e expulsou Jesus de suas terras.
Agora, vamos fazer uns descontos. Você lembra que o povo de Israel não comia porco e não criava porco de jeito nenhum. Porco era um símbolo da impureza, um sinal dos pagãos. Lembra a parábola do filho pródigo? O jovem judeu terminou no fundo do poço, empregou-se como cuidador de porcos. Foi a máxima humilhação. Então, vejam, Jesus está numa região de pagãos, logo tem porco por ali. Porco, para os judeus, era um sinal de coisa ruim, de gente que vivia longe da fé no Deus vivo. Mais do que uma história, a narração quer mostrar o significado da ação libertadora de Jesus também fora do povo de Deus e a reação negativa das pessoas. Para isso, a narração pode ter ficado um tanto aumentada. Quem conta um conto, sempre aumenta um ponto.
A verdade é que a ação de Jesus que liberta o homem de todas as amarras e opressões não é bem recebida por todo mundo. Uma sociedade má reage contra Jesus, expulsa-o. Por exemplo, libertar pessoas das drogas - os narcotraficantes ficam furiosos, é uma ameaça à sua economia. Libertar pessoas do analfabetismo político - alguém vai logo dizer que é comunismo, porque se beneficia da ingenuidade dessa gente.  Denunciar a prostituição de meninas e meninos - a rede que se beneficia desse tipo de exploração reage com violência, pois fica no prejuízo. É o que está dito no texto de hoje. A população pagã daquela região viu-se prejudicada no triste fim da manada de porcos. Preferia que os diabos continuassem oprimindo aqueles homens, mandando naquela terra, impedindo que o povo andasse por aquelas estradas. Expulsaram Jesus de sua região.
Vamos guardar a mensagem
A ida de Jesus àquela região pagã é uma amostra de seu compromisso missionário com todos, não somente com os judeus. O povo hebreu não comia porco, nem criava porco. Porco era uma marca das regiões pagãs, consideradas impuras. Contando esse fato sobre a ida de Jesus a uma terra estrangeira, era natural que aparecesse porco na história. Livrar a terra dos porcos é também uma forma de falar da purificação daquele ambiente. É claro que essa não é uma narração jornalística, é uma história polarizada pelas disputas entre judeus e pagãos. A reação da cidade à ação de Jesus é a reação ao bem que se faz. Quem faz o bem sempre encontra resistência.
Quando viram Jesus, pediram-lhe que se retirasse de sua região (Mt 8, 28)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Nós nos entristecemos quando procuramos fazer o bem e encontramos tanta má vontade, resistência, oposição. Foi assim naquela região pagã que visitaste. Fizeste o bem, libertando aqueles dois homens possuídos pelo mal e liberando a estrada para o povo passar sem medo. Mas, o povo, invocando prejuízos na economia, acabou te expulsando. Essa desculpa da economia, do dinheiro, do administrativo é motivo para muita gente resistir à tua Palavra, esquivar-se da conversão e da mudança de vida. Concede-nos, Senhor, acolher com abertura de coração e espírito de obediência a tua santa Palavra. E não desistirmos, quando trabalhando pelo bem dos outros, encontrarmos incompreensão, oposição, rejeição. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Pare um pouco pra pensar. Você já foi incompreendido(a) numa coisa boa que tenha feito? Desistiu ou continuou? Talvez alguém perto de você precise de uma força neste assunto.

Pe. João Carlos Ribeiro – 04.07.2018

O DIABO E OS PORCOS

Quando viram Jesus, pediram-lhe que se retirasse da região deles (Mt 8, 28)
Eu vou lhe explicar essa história dos porcos que se afogaram no mar. Uma manada de porcos se perdeu. A economia daquelas famílias ficou arruinada. Resultado: a cidade inteira saiu ao encontro de Jesus e o expulsou de sua região. E o que tinha acontecido? Jesus chegou a uma região já fora do seu país, uma região de pagãos. Apareceram dois homens possuídos pelo mal. Os demônios ficaram incomodados e pediram a Jesus, no caso de serem expulsos, de irem para a manada de porcos. Dito e feito. Os dois homens foram libertos, mas os porcos desceram de ladeira abaixo e se jogaram no mar. O povo da cidade não gostou do resultado e expulsou Jesus de suas terras.
Agora, vamos fazer uns descontos. Você lembra que o povo de Israel não comia porco e não criava porco de jeito nenhum. Porco era um símbolo dos pagãos. Lembra a parábola do filho pródigo? O jovem judeu terminou no fundo do poço, empregou-se como cuidador de porcos. Foi a máxima humilhação. Então, vejam, Jesus está numa região de pagãos, logo tem porco por ali. Porco, para os judeus, era um sinal de coisa ruim, de gente que vivia longe da fé no Deus vivo. Mais do que uma história, a narração quer mostrar o significado da ação libertadora de Jesus também fora do povo de Deus e a reação negativa das pessoas. Para isso, a narração pode ter ficado um tanto aumentada. Quem conta um conto, sempre aumenta um ponto.
A verdade é que a presença de Jesus e sua ação que liberta o homem de todas as amarras e opressões não é bem recebida por todo mundo. Uma sociedade má reage contra Jesus, expulsa-o.  Por exemplo, libertar pessoas das drogas. Os narcotraficantes vão ficar furiosos, é uma ameaça à sua economia.  Libertar pessoas do analfabetismo político, tem gente que não vai aprovar, porque se beneficia da ingenuidade das pessoas.  Denunciar a prostituição de meninas: a rede que se beneficia desse tipo de exploração reage, fica no prejuízo. É o que está dito no texto de hoje. A população pagã daquela região viu-se  prejudicada no triste fim da manada de porcos. Preferia que os diabos continuassem oprimindo aqueles homens, mandando naquela terra, impedindo que o povo andasse por aquelas estradas. Expulsaram Jesus de sua região.

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