PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: discípulos
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VOCÊ RENUNCIA MUITO, ENTÃO, AMA MUITO!



01 de março de 2022

EVANGELHO


Mc 10,28-31

Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna.
31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.

MEDITAÇÃO


Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

O jovem rico foi um mau exemplo de seguidor de Jesus. Ele não renunciou a nada. Um sujeito que amava mais o seu dinheiro do que o Reino de Deus. Tinha mais confiança nos seus bens do que na palavra do Senhor. Preferiu a segurança do seu status à aventura do seguimento de Jesus. Um mau exemplo.

Pedro e seus companheiros representam um bom exemplo de seguidores de Jesus. Eles deixaram tudo. Eles colocaram o Reino de Deus em primeiro lugar. Deixaram sua organização de pesca, seus barcos, sua profissão, suas famílias, a segurança de suas casas e puseram-se a caminho com Jesus. Colocaram sua confiança em Deus e aceitaram o desafio do seguimento. Um bom exemplo.

É, o amor exige renúncia. E pelo tamanho da renúncia se diz o quanto se ama. A jovem esposa acompanha o marido que foi transferido para um estado muito distante. Fica longe de tudo o que ela conhece e ama, seus pais, seus lugares preferidos, sua terra. Renuncia muito, porque ama muito. O pai, por causa dos filhos, de bom grado não frequenta mais as rodas de amigos no bar da esquina. Renuncia a boa conversa, regada a uma boa cerveja, para estar com os filhos, para brincar com eles, para sair com eles. Renuncia muito, porque ama muito. Aquela senhora já não está podendo mais ir a uma festa, fazer as viagens que fazia. Fica tomando conta da mãezinha idosa. Renuncia muito, porque ama muito.

O jovem rico amava pouco. Não deixou nada. Não abriu mão do seu dinheiro. Foi-se embora, entristecido. Fracassou o aprendiz de seguidor de Jesus. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor. O jovem Francisco de Assis também era rico, de família importante, estudado, culto. Sentiu no coração um amor imenso por Jesus crucificado e pelos pobres que encarnavam o seu sofrimento. Renunciou seu prestígio, suas riquezas, seu título de nobreza. Fez-se um seguidor do Mestre pelos caminhos da pobreza e da oração. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor.

Pedro e seus companheiros que deixaram tudo fizeram uma pergunta a Jesus: “O que nós vamos ganhar com isso?” A resposta de Jesus foi maravilhosa: ‘Nessa vida, cem vez mais do que deixaram. E na outra, a vida eterna’. Deus não se deixa vencer em generosidade. Você oferece 10, ele devolve 100.

E você, tem sido generoso/a com Deus? Tem confiado mais nele do que nos seus trocados? Tem renunciado alguma coisa para não faltar à missa, para fazer seu momento diário de oração, para observar os seus mandamentos? Pelo tamanho de sua renúncia se sabe o tamanho do seu amor por ele.


Guardando a mensagem

Jesus chamou um jovem para segui-lo, deixando tudo. No apego aos seus bens e à segurança de suas posses, ele não foi capaz de renunciar tudo e seguir Jesus. Pedro e seus companheiros também receberam o mesmo convite. Deixaram tudo e seguiram Jesus. Vão ficar sem nada? Jesus garantiu: cem vezes mais aqui na terra, com perseguições e a vida eterna, no mundo futuro. Pelo tamanho da renúncia, se sabe o tamanho do nosso amor a Jesus.

Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
sempre nos vem à lembrança a pergunta que fizeste a Pedro: ‘Simão, tu me amas?’ Pedro, mesmo tendo fraquejado nos dias de tua paixão, te tinha um grande amor. E sofreu muito por não ter sido fiel cem por cento, como deveria. Certamente, isso lhe deu mais condições de compreender os seus irmãos e irmãs, em suas fragilidades e deslizes. E porque te amava tanto – deixou tudo para te seguir - , deste a ele a responsabilidade de cuidar do teu rebanho. Senhor, que o nosso amor por ti se comprove nas provações, nas dificuldades e nas horas em que seguir-te signifique renunciar alguma coisa ou muitas coisas. Seja o teu nome bendito, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você conhece alguém que deixou muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela. Você conhece alguém que não conseguiu renunciar a muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou ela também.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O COMEÇO DE UM NOVO TEMPO

E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus (Mc 1, 18)
13 de janeiro de 2020
Houve um momento em que Jesus começou a sua pregação. Ele tinha uma notícia pra dar. Avisou a todo mundo: O REINO DE DEUS CHEGOU! O fato que empurrou Jesus, por assim dizer, para encarar de vez a sua missão foi a prisão do profeta João Batista pelo violento tetrarca Herodes. A prisão do profeta criou uma grande crise no movimento do Batista, parecia o colapso daquela ebulição religiosa que preparava o povo para a chegada do Messias. Exatamente neste momento, quando o horizonte parecia se fechar, Jesus voltou para a Galileia e começou o seu ministério público.
Na sua pregação, ele começou dizendo quatro coisas: “O tempo já se completou, o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e creiam no evangelho”. Este é um resumo de tudo o que ele anunciaria com palavras e obras, em todo o seu ministério público. Finalmente, as promessas estavam se cumprindo: chegara a hora do reinado de Deus. Por sua presença de enviado e Messias, o novo tempo estava começando, o tempo da reconciliação, da graça, do perdão.
Essa comunicação de Jesus sobre a chegada o Reino não era apenas uma informação para se tomar conhecimento. Jesus, com essa maravilhosa notícia, estava convocando as pessoas para viverem esse novo momento. A boa notícia, isto é o evangelho, é uma grande convocação. Neste início da primeira parte do tempo comum, a Igreja nos recorda esse começo abençoado do ministério de Jesus, narrado no Evangelho de São Marcos. Ele anunciou a chegada do Reino e obteve uma adesão entusiasta de um grupo de pescadores: Simão e André, Tiago e João.
O bom exemplo dos quatro primeiros discípulos é uma proposta que o evangelho está nos apresentado para nossa imitação. É como se dissesse: “façam assim, respondam desse jeito à pregação de Jesus”. Na resposta deles, podemos destacar três passos.
O primeiro passo foi a CONVERSÃO. O anúncio do Reino é um convite à mudança de vida, nos pede conversão. ‘Convertam-se e creiam no evangelho’, disse Jesus. Pela conversão, fazemos opção pelo Reino, reorientamos a direção de nossa vida. Converter-se é fazer uma opção radical por Jesus. Isso muda muita coisa na vida de uma pessoa.
O segundo passo dos primeiros discípulos foi o SEGUIMENTO. A Simão e André, Jesus disse: “Sigam-me”. Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Jesus também chamou Tiago e João. Eles deixaram o pai na barca, com os empregados, e partiram, seguindo-o. Seguir Jesus é tornar-se seu discípulo, sua discípula, andando com ele e aprendendo com ele a viver e a realizar a obra de Deus.
O terceiro passo dos primeiros seguidores foi a MISSÃO. Jesus disse aos pescadores: ‘Sigam-me e eu farei de vocês pescadores de gente’. Como discípulos, aprendemos com Jesus, andamos com ele. Como missionários, participamos do seu ministério, agimos em seu nome, participamos do seu serviço de profeta, sacerdote e rei no mundo.
Guardando a mensagem
O evangelho de Marcos nos mostra Jesus começando sua pregação. Jesus fala do Tempo da espera que se cumpriu e do Reino que se aproximou. Em resposta, espera a nossa conversão e a nossa adesão ao evangelho. A narração da vocação dos quatro primeiros discípulos – Simão e André; Tiago e João – é uma apresentação de como deve ser nossa resposta à boa nova de Jesus. Nossa resposta deve ser a conversão, o seguimento e a participação na sua missão. Pela conversão, fazemos uma opção por Jesus e pelo Reino de Deus. Pelo seguimento, tornamo-nos discípulos do Senhor. Pela missão, participamos com ele no seu serviço de evangelização, santificação e senhorio no mundo.
E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus (Mc 1, 18)
Rezando a mensagem
Senhor Jesus,
Diante de teu convite, os teus primeiros seguidores foram generosos e prontos na resposta. É assim que temos que responder ao teu chamado. Está escrito que André e Simão “imediatamente deixaram as redes e te seguiram”. Os outros deixaram inclusive o pai na barca, com os empregados com quem trabalhavam e partiram te seguindo. Eles foram generosos nas renúncias que fizeram para te seguir. Senhor, pelo teu Santo Espírito, fortalece em nós a resposta ao teu convite para sermos teus discípulos e missionários. Que ela seja igualmente generosa, pronta e fiel. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, estamos festejando o aniversário do nosso Programa Tempo de Paz, um programa diário que eu apresento em quase uma centena de rádios. É um dia de ação de graças e de compromisso com a evangelização. Envie o seu pedido de oração para a nossa Missa de Ação de Graças. Use o link que estou lhe enviando ou acesse www.amanhecer.org.br .
13 de janeiro de 2020.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



O BOM EXEMPLO


Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber? (Mt 19, 27)
20 de agosto de 2019.
Ontem, nos foi apresentada aquela história do jovem que não aceitou o convite do Mestre. O jovem rico foi um mau exemplo de seguidor de Jesus. Ele não renunciou a nada. Um sujeito que amava mais o seu dinheiro do que o Reino de Deus. Tinha mais confiança nos seus bens do que na palavra do Senhor. Preferiu a segurança do seu status à aventura do seguimento de Jesus. Um mau exemplo.  
Pedro e seus companheiros representam um bom exemplo de seguidores de Jesus. Eles deixaram tudo. Eles colocaram o Reino de Deus em primeiro lugar. Largaram sua organização de pesca, seus barcos, sua profissão, suas famílias, a segurança de suas casas e puseram-se a caminho com Jesus. Colocaram sua confiança em Deus e aceitaram o desafio do seguimento. Um bom exemplo.
É, o amor exige renúncia. E pelo tamanho da renúncia se diz o quanto se ama. A jovem esposa acompanha o marido que foi transferido para um estado muito distante. Fica longe de tudo o que ela conhece e ama: seus pais, seus amigos, sua terra. Renuncia muito, porque ama muito. O pai, por causa dos filhos, de bom grado não frequenta mais as rodas de amigos no bar da esquina. Renuncia a boa conversa, regada a uma cervejinha gelada, para estar com os filhos, para brincar com eles, para sair com eles. Renuncia muito, porque ama muito. Aquela outra já não está podendo mais ir a uma festa, fazer as viagens que fazia. Fica tomando conta da mãezinha idosa. Renuncia muito, porque ama muito.
O jovem rico amava pouco. Não deixou nada. Não abriu mão do seu dinheiro. Foi-se embora, entristecido. Fracassou o aprendiz de seguidor de Jesus. O jovem Francisco de Assis também era rico, de família importante, estudado, culto. Sentiu no coração um amor imenso por Jesus crucificado e pelos pobres que encarnavam o seu sofrimento. Renunciou seu prestígio, suas riquezas, seu título de nobreza. Fez-se um seguidor do Mestre pelos caminhos da pobreza e da oração. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor.
Pedro e seus companheiros que deixaram tudo fizeram uma pergunta a Jesus: “O que nós vamos ganhar com isso?” A resposta de Jesus foi maravilhosa: ‘Nessa vida, cem vezes mais do que deixaram. E na outra, a vida eterna’. Deus não se deixa vencer em generosidade. Você oferece 10, ele devolve 100. 
E você, tem sido generoso(a) com Deus? Tem confiado mais nele do que nos seus trocados? Tem renunciado alguma coisa para não faltar à missa, para fazer seu momento diário de oração, para observar os seus mandamentos? Pelo tamanho de sua renúncia se sabe o tamanho do seu amor por ele.
Guardando a mensagem
Aquele jovem se apresentou a Jesus, disposto a fazer alguma coisa para ganhar a vida eterna. Jesus viu sua boa vontade e o convidou a deixar tudo para o seguir em completo despojamento.  No apego aos seus bens e à segurança de suas posses, ele não foi capaz de renunciar tudo e seguir Jesus. Pedro e seus companheiros também receberam o mesmo convite. Em resposta, eles deixaram tudo e seguiram Jesus. Vão ficar sem nada? Jesus garantiu: ‘vão receber cem vezes mais e a herança da vida eterna’. Amor sempre pede renúncia. Uma boa dica pra você avaliar seu amor a Jesus.
Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber? (Mt 19, 27)

Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Sempre nos vem à lembrança a pergunta que fizeste a Pedro: ‘Simão, tu me amas?’ Pedro, mesmo tendo fraquejado nos dias de tua paixão, te amava muito.  E sofreu muito por não ter sido fiel cem por cento, como deveria. Certamente, isso lhe deu mais condições de compreender os seus irmãos e irmãs, em suas fragilidades e deslizes. E porque te amava tanto – deixou tudo para te seguir- , deste a ele a responsabilidade de cuidar do teu rebanho. Senhor, que o nosso amor por ti se comprove nas provações, nas dificuldades e nas horas em que seguir-te signifique renunciar alguma coisa ou muitas coisas. Seja o teu santo nome bendito, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Você conhece alguém que deixou muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela. Você conhece alguém que não conseguiu renunciar a muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela também.
A gente se encontra, no face, às dez da noite. 
Pe. João Carlos Ribeiro - 20 de agosto de 2019

UM BOM EXEMPLO PARA NÓS



Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

05 de março de 2019

O jovem rico foi um mau exemplo de seguidor de Jesus. Ele não renunciou a nada. Um sujeito que amava mais o seu dinheiro do que o Reino de Deus. Tinha mais confiança nos seus bens do que na palavra do Senhor. Preferiu a segurança do seu status à aventura do seguimento de Jesus. Um mau exemplo.

Pedro e seus companheiros representam um bom exemplo de seguidores de Jesus. Eles deixaram tudo. Eles colocaram o Reino de Deus em primeiro lugar. Deixaram sua organização de pesca, seus barcos, sua profissão, suas famílias, a segurança de suas casas e puseram-se a caminho com Jesus. Colocaram sua confiança em Deus e aceitaram o desafio do seguimento. Um bom exemplo.

É, o amor exige renúncia. E pelo tamanho da renúncia se diz o quanto se ama. A jovem esposa acompanha o marido que foi transferido para um estado muito distante. Fica longe de tudo o que ela conhece e ama, seus pais, seus lugares preferidos, sua terra. Renuncia muito, porque ama muito. O pai, por causa dos filhos, de bom grado não frequenta mais as rodas de amigos no bar da esquina. Renuncia a boa conversa, regada a uma boa cerveja, para estar com os filhos, para brincar com eles, para sair com eles. Renuncia muito, porque ama muito. Aquela senhora já não está podendo mais ir a uma festa, fazer as viagens que fazia. Fica tomando conta da mãezinha idosa. Renuncia muito, porque ama muito.

O jovem rico amava pouco. Não deixou nada. Não abriu mão do seu dinheiro. Foi-se embora, entristecido. Fracassou o aprendiz de seguidor de Jesus. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor. O jovem Francisco de Assis também era rico, de família importante, estudado, culto. Sentiu no coração um amor imenso por Jesus crucificado e pelos pobres que encarnavam o seu sofrimento. Renunciou seu prestígio, suas riquezas, seu título de nobreza. Fez-se um seguidor do Mestre pelos caminhos da pobreza e da oração. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor.

Pedro e seus companheiros que deixaram tudo fizeram uma pergunta a Jesus: “O que nós vamos ganhar com isso?” A resposta de Jesus foi maravilhosa: ‘Nessa vida, cem vez mais do que deixaram. E na outra, a vida eterna’. Deus não se deixa vencer em generosidade. Você oferece 10, ele devolve 100.

E você, tem sido generoso/a com Deus? Tem confiado mais nele do que nos seus trocados? Tem renunciado alguma coisa para não faltar à missa, para fazer seu momento diário de oração, para observar os seus mandamentos? Pelo tamanho de sua renúncia se sabe o tamanho do seu amor por ele.

Vamos guardar a mensagem

Jesus chamou um jovem para segui-lo, deixando tudo. No apego aos seus bens e à segurança de suas posses, ele não foi capaz de renunciar tudo e seguir Jesus. Pedro e seus companheiros também receberam o mesmo convite. Deixaram tudo e seguiram Jesus. Vão ficar sem nada? Jesus garantiu: cem vezes mais aqui na terra, com perseguições e a vida eterna, no mundo futuro. Pelo tamanho da renúncia, se sabe o tamanho do nosso amor a Jesus.

Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

Vamos rezar a palavra


Senhor Jesus,
Sempre nos vem à lembrança a pergunta que fizeste a Pedro: ‘Simão, tu me amas?’ Pedro, mesmo tendo fraquejado nos dias de tua paixão, te tinha um grande amor. E sofreu muito por não ter sido fiel cem por cento, como deveria. Certamente, isso lhe deu mais condições de compreender os seus irmãos e irmãs, em suas fragilidades e deslizes. E porque te amava tanto – deixou tudo para te seguir - , deste a ele a responsabilidade de cuidar do teu rebanho. Senhor, que o nosso amor por ti se comprove nas provações, nas dificuldades e nas horas em que seguir-te signifique renunciar alguma coisa ou muitas coisas. Seja o teu nome bendito, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra


Você conhece alguém que deixou muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela. Você conhece alguém que não conseguiu renunciar a muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou ela também.

Pe. João Carlos Ribeiro – 05.03.2019

JUDAS E A EVANGELIZAÇÃO

Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim (Jo 13, 20)
26 de abril de 2018.
Todos nós somos responsáveis pela evangelização. A evangelização é a missão da Igreja. Somos todos missionários, responsáveis pela missão. Mas, antes de estarmos na condição de missionários, nós somos discípulos e discípulas de Cristo; recebemos a pregação do evangelho, acolhemos a evangelização. Afinal, somos discípulos e missionários. O evangelho de hoje tem três recados importantes para nós, agentes e destinatários da evangelização.
A primeira palavra é esta: “Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. E isto não vale só para aqueles a quem queremos levar o evangelho. Vale especialmente para nós, que permanentemente estamos sendo evangelizados. Queremos reconhecer naqueles que vêm a nós em nome do Senhor, o próprio Senhor que os envia. E entendemos que estamos acolhendo o próprio Jesus ao acolher a sua palavra e o seu ministério. E acolhendo-o, nos damos conta, estamos acolhendo o Pai que o enviou. A missão foi entregue ao Filho pelo Pai.
Como discípulos do Senhor, reconheçamos logo quem é que nos traz o evangelho. Em primeiro lugar, os nossos pais. Eles são os primeiros a nos falar de Deus e nos iniciar na fé da Igreja. Os pais são ministros da Igreja, levam seus filhos a conhecer e amar Jesus Cristo.  Quando os pais falham nessa sagrada tarefa, a vida de fé dos filhos fica comprometida. Depois dos pais, a Igreja conta com outros agentes evangelizadores: catequistas, lideranças, animadores, consagrados e religiosos, diáconos, os padres, o bispo. Recebê-los, acolhê-los, dar-lhes ouvidos é acolher e receber o próprio Senhor ressuscitado.
A segunda palavra é esta: “O servo não está acima do seu Senhor, o mensageiro não é maior do que aquele que o enviou”. Na qualidade de anunciadores do evangelho, somos servos e mensageiros. Só realizamos bem nossa tarefa na medida em que estamos unidos ao Senhor que representamos e que nos enviou. Somos servidores de Cristo e dos irmãos. Apresentamos a sua mensagem, não a nossa. Anunciamos que só nele se encontra a salvação, não em nós e em nossas instituições. Queremos levar as pessoas a ele, não podemos permitir que elas parem em nós. Somos servos e mensageiros dele.
Como missionários do Senhor, precisamos atuar conjuntamente. Não se trata de uma ação isolada, individualista ou à margem da comunidade. Nossa atuação missionária deve se inscrever no conjunto da pastoral e na pastoral de conjunto, no grande esforço evangelizador da Igreja. É assim que precisamos estar atentos aos documentos da Igreja, às suas orientações; aos planos pastorais das paróquias e dioceses. Leigos e leigas agem como missionários, em primeiro lugar, nos seus compromissos com a família, no seu ambiente de trabalho, no exercício de sua cidadania. Na medida em que você está unido à sua comunidade, alimentando-se da Palavra e da Eucaristia, sua ação está inserida no grande esforço missionário da Igreja.
A terceira palavra é esta: “Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar”. Claro, Jesus falou isso, ali na mesa, referindo-se a Judas. Em Judas, contemplamos a traição extrema. Mas, quem come o pão na mesa do Senhor e levanta contra ele o calcanhar (isto é, lhe dá as costas) não é só Judas. Em nossas pequenas e grandes infidelidades, afastamo-nos do Senhor e de sua comunidade. Assim, essa palavra serve como um alerta. Por um lado, não imitarmos Judas, que também era um missionário do Senhor e o traiu. E nem nos escandalizarmos com os que continuam agindo assim, decepcionando e traindo o evangelho. Coloquemos tudo na conta da fraqueza humana e, sem julgamentos, prossigamos confiados na fidelidade do Senhor.
Vamos guardar a mensagem
Somos discípulos e missionários. Como discípulos, reconheçamos quem nos evangeliza, e acolhamos seu ministério, certos que neles estamos acolhendo o Senhor. Como missionários, recordemo-nos que somos servos e mensageiros. Anunciamos Jesus e não a nós mesmos ou nossas tradições. Contemos, sempre, com a fraqueza humana em nosso meio, nos discípulos e nos missionários. Mas, confiemos firmemente na fidelidade do Senhor e Salvador Jesus Cristo.  
Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim (Jo 13, 20)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Estamos cercados da fraqueza humana, continuamos fracos e pecadores. É como disse o apóstolo: “transportamos a graça em  vasos de barro”. Dá-nos, Senhor, que não percamos a fé, nem esmoreçamos em nossos compromissos ao nos depararmos com as falhas e as faltas de quem nos evangeliza. Dá-nos sentimentos de arrependimento, quando igualmente falharmos e nos afastarmos de nossa missão de testemunhas e anunciadores do teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Identifique, mentalmente, as pessoas que dependem do seu testemunho e de sua palavra para se aproximarem de Cristo e de sua Igreja. E reze por eles.

Pe. João Carlos Ribeiro – 26. 04.2018

VAI ENTRAR OU FICAR DO LADO DE FORA?


Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver (Lc 8, 19).
O evangelho mostra as muitas oposições que Jesus sofreu dos seus conterrâneos, dos fariseus, das autoridades religiosas e até mesmo de sua família. Houve um momento em que os parentes de Jesus acharam que ele estava ficando louco. Herodes chegou a pensar que ele era a reencarnação de João Batista. Os mestres da lei julgaram que ele estivesse possuído pelo demônio.
A resposta de Jesus à família foi: ‘Meus verdadeiros parentes são os que fazem a vontade de Deus’.  A Pilatos Jesus deu essa resposta: ‘Quem é da verdade, ouve a minha voz’. Sua resposta aos Mestres da lei foi essa: ‘Uma casa dividida é uma casa destruída’. Isso quer dizer que, rejeitando quem pensasse diferente deles, acabariam levando o país à destruição, como de fato aconteceu com o massacre romano, anos depois.
A uns e outros, aos Mestres da lei e aos parentes, Jesus deixou um recado forte:  ‘Pecando contra o Espírito Santo, não tem mais jeito’. Eles estavam, com aquelas suas atitudes, lutando contra o próprio Deus, negando-se a acolher a sua luz, opondo-se à ação do enviado, do Messias.
O Espírito Santo ungiu Jesus para a missão e o sustentava em suas palavras e suas atitudes, pelas quais inaugurava o Reino de Deus. Pecar contra o Espírito é bloquear a ação da graça de Deus na própria vida, negar-se a escutar os seus conselhos ou seguir suas moções. E os Mestres da Lei estavam agindo assim: bloqueando a luz do Santo Espírito. Os parentes de Jesus estavam na mesma pisada, fechando-se à comunicação da verdade de Deus.
Essa expressão “tua mãe e teus irmãos” é uma forma semita de falar da família. Não tem nenhum sentido negativo contra sua mãe Maria. “Tua mãe e teus irmãos” é uma forma de se referir à família dele, uma vez que não tinha mais o pai. Isso quer dizer que um grupo de seus parentes estava do lado de fora. Não entraram. De fato, do lado de fora ficaram Adão e Eva (expulsos do paraíso), as moças distraídas (foram comprar óleo, quando chegaram a porta já estava fechada) e o irmão mais velho do filho pródigo (indignado com a festa que o pai preparou, não quis entrar em casa).
O lugar dos discípulos é dentro da casa, rodeando o Mestre para aprender o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. A palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem seus discípulos.
Vamos guardar a mensagem de hoje
O texto não diminui a importância da Virgem Maria. Ninguém mais do que ela soube ser obediente à vontade de Deus. A expressão “tua mãe e teus irmãos” é uma forma semita de se referir à família, neste caso à família de Jesus, uma vez que não tinha mais pai. Também não tinha irmãos. “Irmãos” aqui são seus primos ou parentes próximos. Como é fácil compreender, os parentes de Jesus tiveram dificuldade de entender a sua identidade de filho de Deus e a sua missão de Messias. Num certo momento, acharam que ele tinha perdido o juízo. Nessa passagem, eles aparecem do lado de fora, chamando Jesus. Jesus os chama para a condição de discípulos, os convida a ingressarem no círculo dos seus seguidores, a entrarem na casa. Seus verdadeiros parentes são os que, como ele, fazem a vontade de Deus.
Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece
Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver (Lc 8, 19).

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