PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: missionários
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Peçamos ao Pai mais operários para a evangelização do mundo



26 de janeiro de 2023

Memória de São Timóteo e São Tito


EVANGELHO


Lc 10,1-9

Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’”.

MEDITAÇÃO


Peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita (Lc 10, 2).

Jesus estava enviando setenta e dois discípulos, dois a dois, à sua frente, aos lugares por onde ele iria passar. E fez-lhes diversas recomendações, para que se mantivessem focados no anúncio do Reino, com proximidade junto ao povo (partilhando pousada e alimentos em suas casas) e em estilo de simplicidade e despojamento (sem cargas para levar). Fez a este grupo de 72 enviados também a recomendação de orar ao Pai, pedindo-lhe que mande mais operários para a sua messe.

Messe é colheita, a hora em que a grande plantação de trigo ou cevada, exige um mutirão. É o tempo da safra, como se diz na área da cana de açúcar. ‘A messe é grande. Mas, os trabalhadores são poucos’. Jesus, em seu fervor missionário, estava sentindo isso na pele. E os 72 iriam experimentar isso também, deslocando-se por vilas, povoados e cidades. Há muito que fazer e é urgente que se faça. Mas, a mão de obra disponível é pequena. Agora, a Messe tem um dono, o Pai, que enviou o filho como seu missionário. E o Pai pode enviar mais trabalhadores para a colheita. Então, é preciso rezar, pedir-lhe mais missionários.

A oração pelas vocações tem sido uma recomendação da Igreja a todos nós. Diante de tantas necessidades, da fome de Deus que tem esse mundo, das periferias existenciais desassistidas (como gostar de falar o nosso Papa), sentimos a falta de missionários, de animadores cristãos, de agentes de pastoral, de religiosos, diáconos e padres que continuem a anunciar o Reino e de apresentar Jesus salvador a todas as pessoas.

E por que Jesus mandou em missão setenta e dois discípulos? Numa certa ocasião, ele enviou 12, os doze apóstolos. Doze é o número do povo de Deus organizado nas tribos. Doze é o número da Igreja, o povo de Deus liderado pelos 12 apóstolos. Mas, nessa cena aqui ele mandou 72. Setenta e dois é um múltiplo de 12, é 12 x 6. Esse número passa uma clara mensagem: Todo o povo de Deus é missionário. Não são enviados apenas alguns. Todos estamos sendo enviados. E enviados como Igreja, como povo organizado ao redor dos apóstolos. E a missão não é uma aventura isolada de alguém. Eles vão de dois em dois. Dois é o número do testemunho. O testemunho coincidente de duas pessoas era o suficiente, num processo em Israel. Além disso, ir assim, em dupla, indica também que a missão é algo partilhado, tarefa de Igreja, assumida em corresponsabilidade.


 Guardando a mensagem

O evangelista Lucas, nos informa, neste capítulo 10, que Jesus enviou 72 discípulos à sua frente, com a missão de anunciar o Reino de Deus, preparando sua passagem por aqueles lugares. O número setenta e dois, sendo múltiplo de 12 (é 6x12) nos avisa que a missão é de todos os discípulos, de toda a Igreja organizada em torno dos doze apóstolos. As recomendações que o Senhor deixou aos missionários foram que fossem próximos do povo e se movessem com grande despojamento e confiança em Deus. Como a messe é grande e os operários insuficientes, seguindo o que recomendou Jesus, devemos pedir ao Pai que mande missionários para o grande mutirão da evangelização do mundo.

Peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita (Lc 10, 2).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Informaste àquela leva de missionários que eles estavam sendo enviados como ovelhas no meio de lobos. Essa imagem nos faz entender as dificuldades, os problemas, as oposições que o exercício da missão suscita. Foi assim contigo, não será diferente conosco. Sustenta-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, para que sejamos generosos, criativos e fiéis na missão que nos confiaste. Sendo hoje o Dia de São Timóteo e São Tito, discípulos de São Paulo e missionários como ele, pedimos que nos dês, por seu exemplo e sua proteção, o mesmo ardor missionário que os fez enfrentar e vencer tantos obstáculos para anunciar o teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Quando você pede ao Senhor operários para a sua Messe, na verdade, está também se dispondo a ser convocado ou convocada para a missão. No dia de hoje, mais de uma vez, faça esse pedido ao Pai, como Jesus orientou: “Senhor, manda operários para a tua Messe!”.

Comunicando

Como toda quinta-feira, hoje, celebro a Santa Missa pelos ouvintes e associados, às 11 horas, transmitida pelo rádio e pelo canal do Youtube. Mande sua intenção, através do formulário que estou lhe enviando.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A MISSÃO É TAREFA DE TODOS NÓS




26 de janeiro de 2022

Dia de São Timóteo e São Tito

EVANGELHO


Lc 10,1-9

Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’”.

MEDITAÇÃO


Peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita (Lc 10, 2).

Jesus estava enviando setenta e dois discípulos, dois a dois, à sua frente, aos lugares por onde ele iria passar. E fez-lhes diversas recomendações, para que se mantivessem focados no anúncio do Reino, com proximidade junto ao povo (partilhando pousada e alimentos em suas casas) e em estilo de simplicidade e despojamento (sem cargas para levar). Fez a este grupo de 72 enviados também a recomendação de orar ao Pai, pedindo-lhe que mande mais operários para a sua messe.

Messe é colheita, a hora em que a grande plantação de trigo ou cevada, exige um mutirão. É o tempo da safra, como se diz na área da cana de açúcar. ‘A messe é grande. Mas, os trabalhadores são poucos’. Jesus, em seu fervor missionário, estava sentindo isso na pele. E os 72 iriam experimentar isso também, deslocando-se por vilas, povoados e cidades. Há muito que fazer e é urgente que se faça. Mas, a mão de obra disponível é pequena. Agora, a Messe tem um dono, o Pai, que enviou o filho como seu missionário. E o Pai pode enviar mais trabalhadores para a colheita. Então, é preciso rezar, pedir-lhe mais missionários.

A oração pelas vocações tem sido uma recomendação da Igreja a todos nós. Diante de tantas necessidades, da fome de Deus que tem esse mundo, das periferias existenciais desassistidas (como gostar de falar o nosso Papa), sentimos a falta de missionários, de animadores cristãos, de agentes de pastoral, de religiosos, diáconos e padres que continuem a anunciar o Reino e de apresentar Jesus salvador a todas as pessoas.

E por que Jesus mandou em missão setenta e dois discípulos? Numa certa ocasião, ele enviou 12, os doze apóstolos. Doze é o número do povo de Deus organizado nas tribos. Doze é o número da Igreja, o povo de Deus liderado pelos 12 apóstolos. Mas, nessa cena aqui ele mandou 72. Setenta e dois é um múltiplo de 12, é 12 x 6. Esse número passa uma clara mensagem: Todo o povo de Deus é missionário. Não são enviados apenas alguns. Todos estamos sendo enviados. E enviados como Igreja, como povo organizado ao redor dos apóstolos. E a missão não é uma aventura isolada de alguém. Eles vão de dois em dois. Dois é o número do testemunho. O testemunho coincidente de duas pessoas era o suficiente, num processo em Israel. Além disso, ir assim, em dupla, indica também que a missão é algo partilhado, tarefa de Igreja, assumida em corresponsabilidade.


 Guardando a mensagem

O evangelista Lucas, nos informa, neste capítulo 10, que Jesus enviou 72 discípulos à sua frente, com a missão de anunciar o Reino de Deus, preparando sua passagem por aqueles lugares. O número Setenta e dois, sendo múltiplo de 12 (é 6x12) nos avisa que a missão é de todos os discípulos, de toda a Igreja organizada em torno dos doze apóstolos. As recomendações que o Senhor deixou aos missionários foram que fossem próximos do povo e se movessem com grande despojamento e confiança em Deus. Como a messe é grande e os operários insuficientes, seguindo o que recomendou Jesus, devemos pedir ao Pai que mande missionários para o grande mutirão da evangelização do mundo.

Peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita (Lc 10, 2).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Informaste àquela leva de missionários que eles estavam sendo enviados como ovelhas no meio de lobos. Essa imagem nos faz entender as dificuldades, os problemas, as oposições que o exercício da missão suscita. Foi assim contigo, não será diferente conosco. Sustenta-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, para que sejamos generosos, criativos e fiéis na missão que nos confiaste. Sendo hoje o Dia de São Timóteo e São Tito, discípulos de São Paulo e missionários como ele, pedimos que nos dês, por seu exemplo e sua proteção, o mesmo ardor missionário que os fez enfrentar e vencer tantos obstáculos para anunciar o teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Quando você pede ao Senhor operários para a sua Messe, na verdade, está também se dispondo a ser convocado ou convocada para a missão. No dia de hoje, mais de uma vez, faça esse pedido ao Pai, como Jesus orientou: “Senhor, manda operários para a tua Messe!”.

Estou lhe enviando, em anexo, um artigo com fotos sobre o aniversário dos 8 anos do nosso programa de rádio. Você vai gostar.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

JUDAS E A EVANGELIZAÇÃO

Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim (Jo 13, 20)
26 de abril de 2018.
Todos nós somos responsáveis pela evangelização. A evangelização é a missão da Igreja. Somos todos missionários, responsáveis pela missão. Mas, antes de estarmos na condição de missionários, nós somos discípulos e discípulas de Cristo; recebemos a pregação do evangelho, acolhemos a evangelização. Afinal, somos discípulos e missionários. O evangelho de hoje tem três recados importantes para nós, agentes e destinatários da evangelização.
A primeira palavra é esta: “Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. E isto não vale só para aqueles a quem queremos levar o evangelho. Vale especialmente para nós, que permanentemente estamos sendo evangelizados. Queremos reconhecer naqueles que vêm a nós em nome do Senhor, o próprio Senhor que os envia. E entendemos que estamos acolhendo o próprio Jesus ao acolher a sua palavra e o seu ministério. E acolhendo-o, nos damos conta, estamos acolhendo o Pai que o enviou. A missão foi entregue ao Filho pelo Pai.
Como discípulos do Senhor, reconheçamos logo quem é que nos traz o evangelho. Em primeiro lugar, os nossos pais. Eles são os primeiros a nos falar de Deus e nos iniciar na fé da Igreja. Os pais são ministros da Igreja, levam seus filhos a conhecer e amar Jesus Cristo.  Quando os pais falham nessa sagrada tarefa, a vida de fé dos filhos fica comprometida. Depois dos pais, a Igreja conta com outros agentes evangelizadores: catequistas, lideranças, animadores, consagrados e religiosos, diáconos, os padres, o bispo. Recebê-los, acolhê-los, dar-lhes ouvidos é acolher e receber o próprio Senhor ressuscitado.
A segunda palavra é esta: “O servo não está acima do seu Senhor, o mensageiro não é maior do que aquele que o enviou”. Na qualidade de anunciadores do evangelho, somos servos e mensageiros. Só realizamos bem nossa tarefa na medida em que estamos unidos ao Senhor que representamos e que nos enviou. Somos servidores de Cristo e dos irmãos. Apresentamos a sua mensagem, não a nossa. Anunciamos que só nele se encontra a salvação, não em nós e em nossas instituições. Queremos levar as pessoas a ele, não podemos permitir que elas parem em nós. Somos servos e mensageiros dele.
Como missionários do Senhor, precisamos atuar conjuntamente. Não se trata de uma ação isolada, individualista ou à margem da comunidade. Nossa atuação missionária deve se inscrever no conjunto da pastoral e na pastoral de conjunto, no grande esforço evangelizador da Igreja. É assim que precisamos estar atentos aos documentos da Igreja, às suas orientações; aos planos pastorais das paróquias e dioceses. Leigos e leigas agem como missionários, em primeiro lugar, nos seus compromissos com a família, no seu ambiente de trabalho, no exercício de sua cidadania. Na medida em que você está unido à sua comunidade, alimentando-se da Palavra e da Eucaristia, sua ação está inserida no grande esforço missionário da Igreja.
A terceira palavra é esta: “Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar”. Claro, Jesus falou isso, ali na mesa, referindo-se a Judas. Em Judas, contemplamos a traição extrema. Mas, quem come o pão na mesa do Senhor e levanta contra ele o calcanhar (isto é, lhe dá as costas) não é só Judas. Em nossas pequenas e grandes infidelidades, afastamo-nos do Senhor e de sua comunidade. Assim, essa palavra serve como um alerta. Por um lado, não imitarmos Judas, que também era um missionário do Senhor e o traiu. E nem nos escandalizarmos com os que continuam agindo assim, decepcionando e traindo o evangelho. Coloquemos tudo na conta da fraqueza humana e, sem julgamentos, prossigamos confiados na fidelidade do Senhor.
Vamos guardar a mensagem
Somos discípulos e missionários. Como discípulos, reconheçamos quem nos evangeliza, e acolhamos seu ministério, certos que neles estamos acolhendo o Senhor. Como missionários, recordemo-nos que somos servos e mensageiros. Anunciamos Jesus e não a nós mesmos ou nossas tradições. Contemos, sempre, com a fraqueza humana em nosso meio, nos discípulos e nos missionários. Mas, confiemos firmemente na fidelidade do Senhor e Salvador Jesus Cristo.  
Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim (Jo 13, 20)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Estamos cercados da fraqueza humana, continuamos fracos e pecadores. É como disse o apóstolo: “transportamos a graça em  vasos de barro”. Dá-nos, Senhor, que não percamos a fé, nem esmoreçamos em nossos compromissos ao nos depararmos com as falhas e as faltas de quem nos evangeliza. Dá-nos sentimentos de arrependimento, quando igualmente falharmos e nos afastarmos de nossa missão de testemunhas e anunciadores do teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Identifique, mentalmente, as pessoas que dependem do seu testemunho e de sua palavra para se aproximarem de Cristo e de sua Igreja. E reze por eles.

Pe. João Carlos Ribeiro – 26. 04.2018

O segredo do missionário

Se entrasse na sua cabeça que você é um missionário, uma missionária, aposto que muita coisa iria mudar na sua vida. E na vida de sua família e de seus amigos e conhecidos. E o que é que falta? Falta você ter mais amor a Jesus Cristo e compreender melhor qual é a  missão que ele lhe confiou. 

Vou tentar ajudar... Dê-me uma chance, por favor... vou tentar lhe explicar melhor tudo isso. Comecemos pensando o que é a missão. É o que Jesus veio fazer: ele veio em missão. A tarefa dele era comunicar ao povo que Deus ama cada um, quer viver em comunhão com os seus filhos e suas filhas e que esse amor é o segredo da felicidade que cada um está procurando. Foi a missão de Jesus. Para comunicar essa boa notícia do amor de Deus, ele veio, falou às pessoas, curou os doentes, defendeu os humildes, enfrentou resistências e perseguições e até a morte de cruz. Deus o ressuscitou e assim confirmou tudo o que ele tinha anunciado. E deu a quem crer no seu filho e na sua mensagem o prêmio de se tornaram seus filhos. 

Quem tem a sorte de aceitar a mensagem de Jesus, abre os seus braços para receber o abraço do Pai que tanto nos ama e passa a viver a graça de ser seu filho, sua filha, reconciliado e restaurado como nova criatura. Essa é a missão. Comunicar isso às pessoas: que Deus nos ama, que em Jesus cada um pode renascer como uma nova criatura. Uma nova criatura resgatada do poço em que o pecado nos lançou. Essa é a missão: levar esse recado do amor a quem não está ainda sabendo ou anda esquecido e afastado. 

Vou lhe fazer uma pergunta: o que levou Jesus a realizar a sua missão com tanta generosidade e dedicação? Sim, porque ele não veio de cara feia. E mesmo diante do quadro injusto da perseguição e da morte na cruz, ele não recuou. Ao contrário, ofereceu ao Pai a sua própria vida em resgate dos que o rejeitaram. Pode responder: o que levou Jesus a realizar a sua missão com tanta generosidade e extremada doação de si mesmo? Pensou? ... O amor que ele tinha pelo Pai, claro! E o amor que ele tinha pelas pessoas deste mundo, seus irmãos de humanidade. Não tenha dúvida. Foi o amor por Deus e pelos irmãos que sustentou Jesus na sua missão. 

Então, você já sabe o segredo. O que faz de um cristão, de uma cristã um missionário, uma missionária? O amor a Deus e ao próximo. A adesão incondicional à pessoa de Jesus Cristo Salvador. E o amor solidário pelos nossos semelhantes que nos faz partilhar com eles nossa fé no Senhor Jesus. 

Está claro: tudo começa com nossa adesão e nosso amor a Jesus e seu Evangelho. O que vou fazer ou dizer aos outros decorre disso. Na verdade, a missão é o testemunho que eu dou de que encontrei Jesus. E que fui restaurado no seu amor. É isso que eu vou anunciar. É esse o meu testemunho. 

Você encontrou Jesus? Então você agora só pode ser um missionário, uma missionária. Não pode guardar este segredo de felicidade só para você. Tem que comunicá-lo aos outros. O que São Paulo dizia serve pra mim e pra você: "Ai de mim se eu não evangelizar". Quem encontrou Jesus pra valer, pode escrever, vira missionário. 

Pe. João Carlos Ribeiro

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