PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: 13-16
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Somos filhos na casa do Pai.


01 de março de 2025

  Sábado da 7ª Semana do Tempo Comum.  



  Evangelho  


Mc 10,13-16

Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

  Meditação.  


Deixem as crianças virem a mim. Não as proíbam, porque o Reino de Deus é dos que são como elas (Mc 10, 14)

Traziam crianças a Jesus. Quem teria levado crianças a Jesus? As crianças andavam com os pais, propriamente com as mães. Os meninos a partir de seis ou sete anos andavam sempre com os pais. As meninas estavam sempre ao lado das mães, até se casarem. Era assim o costume do povo de Jesus. Podemos concluir, então, que as crianças estavam acompanhadas dos seus pais. As mães, com os pequenininhos e as meninas e os pais, com os meninos a partir dos seis ou sete anos. E eles queriam que Jesus impusesse as mãos sobre os seus filhos e rezasse por eles.

Os discípulos reagiram. Começaram a afastar as crianças, a reclamar com os pais e a impedir que se aproximassem do Mestre. Essa atitude deles revela que eles não estavam entendendo o que Jesus andava explicando sobre o Reino de Deus. Ainda estavam na lógica do ‘quem-vale-é-o-adulto-o-grande-o-maior’. Jesus tinha dito que o Reino de Deus é das crianças. E de quem se parecer com elas. E tinha dito isso, outro dia, exatamente para corrigir os discípulos que estavam discutindo sobre quem seria o maior no Reino. Jesus tinha apresentado a criança como modelo dos cidadãos e cidadãs do Reino de Deus. No Reino de Deus, somos filhos na casa do Pai, não funcionários carreiristas; somos discípulos que aprendemos com Jesus, não fariseus fechados à revelação de Deus; somos filhos que confiamos no Pai, não adultos que confiam apenas em si mesmos. Se não formos como crianças – filhos que amam, aprendem, confiam – não temos parte no Reino.

O Reino de Deus é um presente do Pai para os seus filhos. E ninguém tem merecimento para recebê-lo. E a quem socialmente mostra-se sem condição ou pretensão de conquista-lo, é a esse que é dado o Reino. Assim são os pobres, os doentes, as crianças. O Reino é um dom do Pai para os seus filhos amados.

Jesus reclamou, com razão. ‘Não criem dificuldade para as crianças virem a mim, não as impeçam. O Reino de Deus é daqueles que são como elas”. E impôs as mãos sobre elas. Impor as mãos é um gesto de comunicação da bênção. No Evangelho, em muitas curas, Jesus impõe as mãos sobre os enfermos. Os apóstolos também aparecem impondo as mãos, ao curar os doentes. Impor as mãos é comunicar a bênção de Deus ou o dom do seu Espírito. Olha como está escrito: “Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos”.




Guardando a mensagem

Levaram crianças para Jesus abençoar. Criança é importante: é a mentalidade de Jesus. Criança atrapalha, pensavam os discípulos. Jesus pensava o Reino como uma grande Casa de família, onde Deus é Pai e nós todos somos filhos e irmãos. E, nesta grande família, é às crianças, aos doentes e aos idosos que se deve prestar mais atenção. Os discípulos pensam o Reino como uma instituição de poder, com uma elite mandando na maioria. Nessa mentalidade, gente pequena não vale, criança não conta. O Reino de Deus é das crianças e de quem se parece com elas, ensinou Jesus.

Deixem as crianças virem a mim. Não as proíbam, porque o Reino de Deus é dos que são como elas (Mc 10, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
foi uma lição e tanto essa história da bênção das crianças. As mães e os pais das criancinhas saíram felizes, com a tua atitude acolhedora. Eles tinham ficado chocados com o jeito dos discípulos dificultarem e proibirem a aproximação dos pequeninos. É, Senhor, pai e mãe sabem como sua criança é importante, porque a amam. E foi isso que viram na tua atitude: perceberam o teu carinho, o teu amor por elas. Um Reino assim que dá valor a quem é pequeno como uma criança, vale a pena, eles pensaram. Eles e nós também. Senhor, nesse tempo de conflitos e guerras, em que se vê tanto sofrimento, manda tua santa bênção sobre as crianças e sobre suas famílias gravemente agredidas pela força da prepotência. Ajuda-nos, Senhor, a construir a paz. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Veja por aí se as crianças de sua família estão fazendo a catequese. Ajude os responsáveis a entenderem essa palavra de Jesus: “Deixem as crianças virem a mim”.

Comunicando

Neste ano, a Segunda Bíblica vai estudar o Livro dos Atos dos Apóstolos. Temos muito a aprender com a história dos inícios da Igreja e com a figura maravilhosa de missionários como Pedro, Paulo, Barnabé, Lídia... Toda segunda-feira, oito e meia da noite, no Youtube. Segunda-feira, começam as inscrições. 



Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A bênção das crianças.



25 de maio de 2024

  Sábado da 7ª Semana do Tempo Comum.  


  Evangelho  


Mc 10,13-16

Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

  Meditação.  


Deixem as crianças virem a mim. Não as proíbam, porque o Reino de Deus é dos que são como elas (Mc 10, 14)

Traziam crianças a Jesus. Quem teria levado crianças a Jesus? As crianças andavam com os pais, propriamente com as mães. Os meninos a partir de seis ou sete anos andavam sempre com os pais. As meninas estavam sempre ao lado das mães, até se casarem. Era assim o costume do povo de Jesus. Podemos concluir, então, que as crianças estavam acompanhadas dos seus pais. As mães, com os pequenininhos e as meninas e os pais, com os meninos a partir dos seis ou sete anos. E eles queriam que Jesus impusesse as mãos sobre os seus filhos e rezasse por eles.

Os discípulos reagiram. Começaram a afastar as crianças, a reclamar com os pais e a impedir que se aproximassem do Mestre. Essa atitude deles revela que eles não estavam entendendo o que Jesus andava explicando sobre o Reino de Deus. Ainda estavam na lógica do ‘quem-vale-é-o-adulto-o-grande-o-maior’. Jesus tinha dito que o Reino de Deus é das crianças. E de quem se parecer com elas. E tinha dito isso, outro dia, exatamente para corrigir os discípulos que estavam discutindo sobre quem seria o maior no Reino. Jesus tinha apresentado a criança como modelo dos cidadãos e cidadãs do Reino de Deus. No Reino de Deus, somos filhos na casa do Pai, não funcionários carreiristas; somos discípulos que aprendemos com Jesus, não fariseus fechados à revelação de Deus; somos filhos que confiamos no Pai, não adultos que confiam apenas em si mesmos. Se não formos como crianças – filhos que amam, aprendem, confiam – não temos parte no Reino.

O Reino de Deus é um presente do Pai para os seus filhos. E ninguém tem merecimento para recebê-lo. E a quem socialmente mostra-se sem condição ou pretensão de conquista-lo, é a esse que é dado o Reino. Assim são os pobres, os doentes, as crianças. O Reino é um dom do Pai para os seus filhos amados.

Jesus reclamou, com razão. ‘Não criem dificuldade para as crianças virem a mim, não as impeçam. O Reino de Deus é daqueles que são como elas”. E impôs as mãos sobre elas. Impor as mãos é um gesto de comunicação da bênção. No Evangelho, em muitas curas, Jesus impõe as mãos sobre os enfermos. Os apóstolos também aparecem impondo as mãos, ao curar os doentes. Impor as mãos é comunicar a bênção de Deus ou o dom do seu Espírito. Olha como está escrito: “Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos”.




Guardando a mensagem

Levaram crianças para Jesus abençoar. Criança é importante: é a mentalidade de Jesus. Criança atrapalha, pensavam os discípulos. Jesus pensava o Reino como uma grande Casa de família, onde Deus é Pai e nós todos somos filhos e irmãos. E, nesta grande família, é às crianças, aos doentes e aos idosos que se deve prestar mais atenção. Os discípulos pensam o Reino como uma instituição de poder, com uma elite mandando na maioria. Nessa mentalidade, gente pequena não vale, criança não conta. O Reino de Deus é das crianças e de quem se parece com elas, ensinou Jesus.

Deixem as crianças virem a mim. Não as proíbam, porque o Reino de Deus é dos que são como elas (Mc 10, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
foi uma lição e tanto essa história da bênção das crianças. As mães e os pais das criancinhas saíram felizes, com a tua atitude acolhedora. Eles tinham ficado chocados com o jeito dos discípulos dificultarem e proibirem a aproximação dos pequeninos. É, Senhor, pai e mãe sabem como sua criança é importante, porque a amam. E foi isso que viram na tua atitude: perceberam o teu carinho, o teu amor por elas. Um Reino assim que dá valor a quem é pequeno como uma criança, vale a pena, eles pensaram. Eles e nós também. Senhor, nesse momento de guerra, em que já se vê tanto sofrimento, manda tua santa bênção sobre as crianças e sobre suas famílias gravemente agredidas pela força da prepotência. Ajuda-nos, Senhor, a construir a paz. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Veja por aí se as crianças de sua família estão fazendo a catequese. Ajude os responsáveis a entenderem essa palavra de Jesus: “Deixem as crianças virem a mim”.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O que aprendemos com Jesus é uma luz para iluminar a nossa casa.

 


     13 de junho de 2023.     

Memória de Santo Antônio de Pádua, 
Presbítero e Doutor da Igreja

     Evangelho.    


Mt 5,13-16

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 13"Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

     Meditação.    


Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5, 15).

No tempo de Jesus, não havia luz elétrica, claro. As casas eram um pouco escuras, com poucas janelas. O que eles chamavam de lâmpada era uma tigelinha de barro com um bico com um pavio de algodão ou de linho. Dentro da lâmpada - a tigelinha de barro -, se colocava azeite. O povo mesmo produzia o azeite de oliva, assim era barato. A lâmpada era colocada numa prateleira que estava na parede, num lugar mais alto, ou mesmo numa lamparina que estivesse pendurada. Com aquele pavio, a lâmpada podia ficar acesa o dia todo, sem gastar muito. E ficava acesa para iluminar a casa que era meio escura e para acender o fogo na hora de cozinhar. Só para lembrar, não havia fósforo. Tinham que manter a luz acesa mesmo. Uma das tarefas da dona de casa era manter a lâmpada acesa.

Jesus contou várias parábolas em que se fala da luz dessa lâmpada de azeite. Lembra-se da mulher que perdeu uma dracma e teve que procurar a casa toda com uma lâmpada? E aquela parábola das moças imprudentes que se esqueceram de levar o azeite? As lâmpadas se apagaram antes de começar a festa de casamento.

A pequena parábola de hoje também fala da lâmpada (de azeite, claro). "Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa". Todo mundo no tempo de Jesus entendia do que ele estava falando. O que aprendemos com Jesus é uma luz para iluminar a nossa casa. O que temos a dizer com nossas palavras ou com nosso comportamento é uma luz para iluminar nossa família.

Jesus nos disse que somos luz no mundo, cidade edificada na montanha, lamparina no lugar alto da casa. Testemunhamos que, em nossa pequenez, fomos resgatados por seu amor. Em nós, a sua graça e o seu amor resplendem, nos fazendo luz para os outros, luz de Deus para a vida dos outros. Outros podem encontrar sentido em suas vidas, à luz do nosso testemunho. Minha família não vai ficar na escuridão, porque a luz de Deus que preenche a minha vida pode iluminá-la como uma lamparina pendurada no teto ou lâmpada na prateleirinha da parede, no candeeiro. Por nossas boas obras que testemunham o amor de Deus pelos seus filhos, muita gente pode encontrá-lo e bendizê-lo.

Na verdade, você não é luz porque é um exemplo de vida, uma pessoa sem defeitos, um anjo de criatura. Não, você torna-se uma luz para o mundo, porque Deus enche de luz a sua vida (é o que nos dizem as bem-aventuranças). Você é bem-aventurado porque Deus lhe deu o seu Reino, adotou você como filho/filha, consolou você em sua aflição. É isso que você testemunha, é disso que você fala, é esse brilho que está em seu sorriso e em suas obras: a luz de Deus que inunda a sua vida.

Então, não se esconda. Não se camufle. Hoje, mostre a sua cara. Fale, sorria, aconselhe, testemunhe. Seja hoje um canal da luz de Deus para a vida de sua família, de seus amigos, dos que hoje encontrarem você.


Guardando a mensagem

O Senhor, com a sua graça e com sua palavra, enche nossa vida de luz. Somos chamados a difundir essa luz para iluminar os ambientes humanos em que vivemos: nossa casa, nossa vizinhança, nosso local de trabalho. Seus ensinamentos, as verdades que proclamou, ditos ontem e hoje em ambientes reservados, precisam ser proclamados e difundidos abertamente. Ele é a luz do mundo. Nós, iluminados por ele, temos a vocação de lâmpada acesa no lugar alto da sala. Estamos aí para iluminar a vida dos outros.

Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
quando eras uma criancinha e foste levado ao Templo para a consagração dos primogênitos, o profeta Simeão te tomou nos braços e disse que tu eras a luz para iluminar as nações do mundo. Tu mesmo admitiste na presença dos teus discípulos: ‘Eu sou a luz do mundo, quem me segue não anda nas trevas’. Uma vez iluminados com a tua luz, chamaste a nossa atenção para sermos também iluminadores dos outros. Hoje, te pedimos, Senhor, que a tua luz não se apague em nosso coração e em nossa vida. E que essa luz que vem de tua Palavra, de tua presença através da Igreja, da Eucaristia seja a luz que refletimos para os que conosco convivem ou conosco se encontram. Seja o bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, faça um momento de oração por sua família. Recorde cada um, cada uma e peça ao Senhor que os ilumine com a sua Palavra. Peça também ajuda para realizar bem a tarefa que ele lhe dá: ser a lâmpada de azeite acesa e posta num lugar alto de sua casa para iluminá-la.

Comunicando

Nesta quinta, dia 15, eu e o Frei Gilson faremos show na noite católica da grande festa junina de Caruaru, em Pernambuco. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

DEUS ENCHE DE LUZ A SUA VIDA



07 de junho de 2022

Terça-feira da 10ª Semana do Tempo Comum

EVANGELHO


Mt 5,13-16

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 13"Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

MEDITAÇÃO


Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5, 15).

No tempo de Jesus, não havia luz elétrica, claro. As casas eram um pouco escuras, com poucas janelas. O que eles chamavam de lâmpada era uma tigelinha de barro com um bico com um pavio de algodão ou de linho. Dentro da lâmpada - a tigelinha de barro -, se colocava azeite. O povo mesmo produzia o azeite de oliva, assim era barato. A lâmpada era colocada numa prateleira que estava na parede, num lugar mais alto, ou mesmo numa lamparina que estivesse pendurada. Com aquele pavio, a lâmpada podia ficar acesa o dia todo, sem gastar muito. E ficava acesa para iluminar a casa que era meio escura e para acender o fogo na hora de cozinhar. Só para lembrar, não havia fósforo. Tinham que manter a luz acesa mesmo. Uma das tarefas da dona de casa era manter a lâmpada acesa.

Jesus contou várias parábolas em que se fala da luz dessa lâmpada de azeite. Lembra-se da mulher que perdeu uma dracma e teve que procurar a casa toda com uma lâmpada? E aquela parábola das moças imprudentes que se esqueceram de levar o azeite? As lâmpadas se apagaram antes de começar a festa de casamento.

A pequena parábola de hoje também fala da lâmpada (de azeite, claro). "Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa". Todo mundo no tempo de Jesus entendia do que ele estava falando. O que aprendemos com Jesus é uma luz para iluminar a nossa casa. O que temos a dizer com nossas palavras ou com nosso comportamento é uma luz para iluminar nossa família.

Jesus nos disse que somos luz no mundo, cidade edificada na montanha, lamparina no lugar alto da casa. Testemunhamos que, em nossa pequenez, fomos resgatados por seu amor. Em nós, a sua graça e o seu amor resplendem, nos fazendo luz para os outros, luz de Deus para a vida dos outros. Outros podem encontrar sentido em suas vidas, à luz do nosso testemunho. Minha família não vai ficar na escuridão, porque a luz de Deus que preenche a minha vida pode iluminá-la como uma lamparina pendurada no teto ou lâmpada na prateleirinha da parede, no candeeiro. Por nossas boas obras que testemunham o amor de Deus pelos seus filhos, muita gente pode encontrá-lo e bendizê-lo.

Na verdade, você não é luz porque é um exemplo de vida, uma pessoa sem defeitos, um anjo de criatura. Não, você torna-se uma luz para o mundo, porque Deus enche de luz a sua vida (é o que nos dizem as bem-aventuranças). Você é bem-aventurado porque Deus lhe deu o seu Reino, adotou você como filho/filha, consolou você em sua aflição. É isso que você testemunha, é disso que você fala, é esse brilho que está em seu sorriso e em suas obras: a luz de Deus que inunda a sua vida.

Então, não se esconda. Não se camufle. Hoje, mostre a sua cara. Fale, sorria, aconselhe, testemunhe. Seja hoje um canal da luz de Deus para a vida de sua família, de seus amigos, dos que hoje encontrarem você.


Guardando a mensagem

O Senhor, com a sua graça e com sua palavra, enche nossa vida de luz. Somos chamados a difundir essa luz para iluminar os ambientes humanos em que vivemos: nossa casa, nossa vizinhança, nosso local de trabalho. Seus ensinamentos, as verdades que proclamou, ditos ontem e hoje em ambientes reservados, precisam ser proclamados e difundidos abertamente. Ele é a luz do mundo. Nós, iluminados por ele, temos a vocação de lâmpada acesa no lugar alto da sala. Estamos aí para iluminar a vida dos outros.

Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Quando eras uma criancinha e foste levado ao Templo para a consagração dos primogênitos, o profeta Simeão te tomou nos braços e disse que tu eras a luz para iluminar as nações do mundo. Tu mesmo admitiste na presença dos teus discípulos: ‘Eu sou a luz do mundo, quem me segue não anda nas trevas’. Uma vez iluminados com a tua luz, chamaste a nossa atenção para sermos também iluminadores dos outros. Hoje, te pedimos, Senhor, que a tua luz não se apague em nosso coração e em nossa vida. E que essa luz que vem de tua Palavra, de tua presença através da Igreja, da Eucaristia seja a luz que refletimos para os que conosco convivem ou conosco se encontram. Seja o bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, faça um momento de oração por sua família. Recorde cada um, cada uma e peça ao Senhor que os ilumine com a sua Palavra. Peça também ajuda para realizar bem a tarefa que ele lhe dá: ser a lâmpada de azeite acesa e posta num lugar alto de sua casa para iluminá-la.

Comunicando

Agradeço, de coração, a todos os irmãos e irmãs que encontrei neste final de semana, em Fortaleza. Muitos me disseram como foi importante a Meditação para eles nos tempos mais duros da pandemia. Outros testemunharam como a palavra de Deus passou a ser um ponto de referência diário na sua vida. No próximo final de semana, me encontro com ouvintes e associados em Juazeiro do Norte, no Ceará. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O ABRAÇO E A BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS




26 de fevereiro de 2022

EVANGELHO


Mc 10,13-16

Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

MEDITAÇÃO


Deixem as crianças virem a mim. Não as proíbam, porque o Reino de Deus é dos que são como elas (Mc 10, 14)

Traziam crianças a Jesus. Quem teria levado crianças a Jesus? As crianças andavam com os pais, propriamente com as mães. Os meninos a partir de seis ou sete anos andavam sempre com os pais. As meninas estavam sempre ao lado das mães, até se casarem. Era assim o costume do povo de Jesus. Podemos concluir, então, que as crianças estavam acompanhadas dos seus pais. As mães, com os pequenininhos e as meninas e os pais, com os meninos a partir dos seis ou sete anos. E eles queriam que Jesus impusesse as mãos sobre os seus filhos e rezasse por eles.

Os discípulos reagiram. Começaram a afastar as crianças, a reclamar com os pais e a impedir que se aproximassem do Mestre. Essa atitude deles revela que eles não estavam entendendo o que Jesus andava explicando sobre o Reino de Deus. Ainda estavam na lógica do ‘quem-vale-é-o-adulto-o-grande-o-maior’. Jesus tinha dito que o Reino de Deus é das crianças. E de quem se parecer com elas. E tinha dito isso, outro dia, exatamente para corrigir os discípulos que estavam discutindo sobre quem seria o maior no Reino. Jesus tinha apresentado a criança como modelo dos cidadãos e cidadãs do Reino de Deus. No Reino de Deus, somos filhos na casa do Pai, não funcionários carreiristas; somos discípulos que aprendemos com Jesus, não fariseus fechados à revelação de Deus; somos filhos que confiamos no Pai, não adultos que confiam apenas em si mesmos. Se não formos como crianças – filhos que amam, aprendem, confiam – não temos parte no Reino.

O Reino de Deus é um presente do Pai para os seus filhos. E ninguém tem merecimento para recebê-lo. E a quem socialmente mostra-se sem condição ou pretensão de conquista-lo, é a esse que é dado o Reino. Assim são os pobres, os doentes, as crianças. O Reino é um dom do Pai para os seus filhos amados.

Jesus reclamou, com razão. ‘Não criem dificuldade para as crianças virem a mim, não as impeçam. O Reino de Deus é daqueles que são como elas”. E impôs as mãos sobre elas. Impor as mãos é um gesto de comunicação da bênção. No Evangelho, em muitas curas, Jesus impõe as mãos sobre os enfermos. Os apóstolos também aparecem impondo as mãos, ao curar os doentes. Impor as mãos é comunicar a bênção de Deus ou o dom do seu Espírito. Olha como está escrito: “Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos”.


Guardando a mensagem

Levaram crianças para Jesus abençoar. Criança é importante: é a mentalidade de Jesus. Criança atrapalha, pensavam os discípulos. Jesus pensava o Reino como uma grande Casa de família, onde Deus é Pai e nós todos somos filhos e irmãos. E, nesta grande família, é às crianças, aos doentes e aos idosos que se deve prestar mais atenção. Os discípulos pensam o Reino como uma instituição de poder, com uma elite mandando na maioria. Nessa mentalidade, gente pequena não vale, criança não conta. O Reino de Deus é das crianças e de quem se parece com elas, ensinou Jesus.

Deixem as crianças virem a mim. Não as proíbam, porque o Reino de Deus é dos que são como elas (Mc 10, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
foi uma lição e tanto essa história da bênção das crianças. As mães e os pais das criancinhas saíram felizes, com a tua atitude acolhedora. Eles tinham ficado chocados com o jeito dos discípulos dificultarem e proibirem a aproximação dos pequeninos. É, Senhor, pai e mãe sabem como sua criança é importante, porque a amam. E foi isso que viram na tua atitude: perceberam o teu carinho, o teu amor por elas. Um Reino assim que dá valor a quem é pequeno como uma criança, vale a pena, eles pensaram. Eles e nós também. Senhor, nesse momento de guerra, em que já se vê tanto sofrimento, manda tua santa bênção sobre as crianças e sobre suas famílias gravemente agredidas pela força da prepotência. Ajuda-nos, Senhor, a construir a paz. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Veja por aí se as crianças de sua família estão fazendo a catequese. Ajude os responsáveis a entenderem essa palavra de Jesus: “Deixem as crianças virem a mim”.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

UMA LUZ PARA ILUMINAR A CASA



08 de junho de 2021

EVANGELHO


Mt 5,13-16

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 13"Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus”.

MEDITAÇÃO

Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5, 15).

No tempo de Jesus, não havia luz elétrica, claro. As casas eram um pouco escuras, com poucas janelas. O que eles chamavam de lâmpada era uma tigelinha de barro com um bico com um pavio de algodão ou de linho. Dentro da lâmpada - a tigelinha de barro -, se colocava azeite. O povo mesmo produzia o azeite de oliva, assim era barato. A lâmpada era colocada numa prateleira que estava na parede, num lugar mais alto, ou mesmo numa lamparina que estivesse pendurada. Com aquele pavio, a lâmpada podia ficar acesa o dia todo, sem gastar muito. E ficava acesa para iluminar a casa que era meio escura e para acender o fogo na hora de cozinhar. Só para lembrar, não havia fósforo. Tinham que manter a luz acesa mesmo. Uma das tarefas da dona de casa era manter a lâmpada acesa.

Jesus contou várias parábolas em que se fala da luz dessa lâmpada de azeite. Lembra-se da mulher que perdeu uma dracma e teve que procurar a casa toda com uma lâmpada? E aquela parábola das moças imprudentes que se esqueceram de levar o azeite? As lâmpadas se apagaram antes de começar a festa de casamento.

A pequena parábola de hoje também fala da lâmpada (de azeite, claro). "Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa". Todo mundo no tempo de Jesus entendia do que ele estava falando. O que aprendemos com Jesus é uma luz para iluminar a nossa casa. O que temos a dizer com nossas palavras ou com nosso comportamento é uma luz para iluminar nossa família.

Jesus nos disse que somos luz no mundo, cidade edificada na montanha, lamparina no lugar alto da casa. Testemunhamos que, em nossa pequenez, fomos resgatados por seu amor. Em nós, a sua graça e o seu amor resplendem, nos fazendo luz para os outros, luz de Deus para a vida dos outros. Outros podem encontrar sentido em suas vidas, à luz do nosso testemunho. Minha família não vai ficar na escuridão, porque a luz de Deus que preenche a minha vida pode iluminá-la como uma lamparina pendurada no teto ou lâmpada na prateleirinha da parede, no candeeiro. Por nossas boas obras que testemunham o amor de Deus pelos seus filhos, muita gente pode encontrá-lo e bendizê-lo.

Na verdade, você não é luz porque é um exemplo de vida, uma pessoa sem defeitos, um anjo de criatura. Não, você torna-se uma luz para o mundo, porque Deus enche de luz a sua vida (é o que nos dizem as bem-aventuranças). Você é bem-aventurado porque Deus lhe deu o seu Reino, adotou você como filho/filha, consolou você em sua aflição. É isso que você testemunha, é disso que você fala, é esse brilho que está em seu sorriso e em suas obras: a luz de Deus que inunda a sua vida.

Então, não se esconda. Não se camufle. Hoje, mostre a sua cara. Fale, sorria, aconselhe, testemunhe. Seja hoje um canal da luz de Deus para a vida de sua família, de seus amigos, dos que hoje encontrarem você.

Guardando a mensagem

O Senhor com a sua graça e com sua palavra enche nossa vida de luz. Somos chamados a difundir essa luz para iluminar os ambientes humanos em que vivemos: nossa casa, nossa vizinhança, nosso local de trabalho. Seus ensinamentos, as verdades que proclamou, ditos ontem e hoje em ambientes reservados, precisam ser proclamados e difundidos abertamente. Ele é a luz do mundo. Nós, iluminados por ele, temos a vocação de lâmpada acesa no lugar alto da sala. Estamos aí para iluminar a vida dos outros.

Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa (Mt 5, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Quando eras uma criancinha e foste levado ao Templo para a consagração dos primogênitos, o profeta Simeão te tomou nos braços e disse que tu eras a luz para iluminar as nações do mundo. Tu mesmo admitiste na presença dos teus discípulos: ‘Eu sou a luz do mundo, quem me segue não anda nas trevas’. Uma vez iluminados com a tua luz, chamaste a nossa atenção para sermos também iluminadores dos outros. Hoje, te pedimos, Senhor, que a tua luz não se apague em nosso coração e em nossa vida. E que essa luz que vem de tua Palavra, de tua presença através da Igreja, da Eucaristia seja a luz que refletimos para os que conosco convivem ou conosco se encontram. Seja o bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, faça um momento de oração por sua família. Recorde cada um, cada uma e peça ao Senhor que os ilumine com a sua Palavra. Peça também ajuda para realizar bem a tarefa que ele lhe dá: ser a lâmpada de azeite acesa e posta num lugar alto de sua casa para iluminá-la.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

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