PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: violência
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LARGUE AS PEDRAS QUE VOCÊ TEM NA MÃO!!!




08 de abril de 2022

5a. Semana da Quaresma

EVANGELHO


Jo 10,31-42

Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele.

MEDITAÇÃO


Por ordem do Pai, mostrei a vocês muitas obras boas. Por qual delas vocês querem me apedrejar? (Jo 10, 32)

Domingo já é o Domingo de Ramos. E o que celebramos na Semana Santa? Claro, o imenso amor de Deus que se manifestou na morte redentora de Jesus, pela qual nos reconciliou e nos uniu a si e ao Pai. Mas, no drama da paixão, não aparece só o amor fiel de Deus e a fidelidade do seu filho Jesus. Aparece também o pecado do ser humano, sua maldade, sua rejeição ao projeto de Deus. Foi isso precisamente que levou Jesus à cruz.

Olha o evangelho de hoje. Eles acham que Jesus está pecando gravemente, blasfemando, ao equiparar-se a Deus, ao revelar sua identidade de Filho de Deus. É só mais uma forma de expressar a sua rejeição profunda e total a Jesus. Já o tinham censurado sobre o seu comportamento com relação ao sábado. Já o tinham condenado por sua convivência com os marginalizados, os publicanos, as pessoas mal vistas por sua lei religiosa. Eles realmente não suportavam Jesus. A perseguição vinha crescendo lentamente. Só estava faltando uma oportunidade para darem cabo dele. Na cena de hoje, já estão de pedras na mão para apedrejá-lo.

Mas, você me diga uma coisa: por que esse ódio, essa violência toda? O que é isso no coração dessa gente que os cega à ação de Deus, tão clara na pessoa de Jesus? Na verdade, esses opositores são os dirigentes, as lideranças do povo, segundo o evangelho de São João. Eles têm interesses a defender. Vêem Jesus como uma ameaça. O que os incomoda? Incomoda a sua pregação, porque anuncia o Reino de Deus que chegou como novo tempo de reconciliação e fraternidade. Incomodam suas atitudes de atenção e defesa dos marginalizados e sofredores. Incomoda sua denúncia sobre a comercialização da fé no Templo. Incomodam suas curas, seus milagres, as histórias que contam sobre ele. Em cada história dessas, Jesus está libertando pessoas da cegueira, da exclusão, da paralisia, da morte. É, é o pecado que os cega. Embora, falem em nome de Deus, estão agindo contra Deus, negando-se a acolher a Palavra de Deus proclamada por Jesus e a própria Palavra feita carne que é Jesus.

Estão armados de pedras. Querem apedrejá-lo. Mas, Jesus continua dialogando, explicando, revelando-se. Algum ali há de entender, há de abrir o coração. Às pedras deles, Jesus opõe as suas obras. Não crêem em sua palavra, tudo bem. Então, creiam nas obras que faz. Elas são ações em continuidade com a obra do Deus criador. Lembra que ele disse: “Meu pai trabalha e eu também trabalho”? As obras manifestam que o Pai está com ele, que age nele.

Longe de Deus, a humanidade produz violência, morte. Vivemos num mundo violento: desigualdade social, desemprego, tráfico de drogas, atuação de milícias... É o mundo longe de Deus. Mergulhados nesse mundo violento, assimilamos um modo grosseiro de reagir, impaciente com os outros, vulgar no linguajar, impiedoso dentro de casa com as crianças e as mulheres, intolerante, discriminador... Como os que rejeitaram Jesus, muita gente está de pedras na mão contra o inocente ou o diferente.


Guardando a palavra

As pedras representam a violência que produz a morte. Eles estão prontos para o apedrejamento de Jesus, que era inocente. Estão no pecado, afastaram-se de Deus, mesmo invocando o seu nome. Reagem violentamente contra o enviado de Deus. O pecado gera morte. Honram o deus da cabeça deles, mas na verdade, utilizam-se do nome de Deus em favor dos seus interesses. As obras, invocadas por Jesus, são suas ações que geram vida. Elas vêm de Deus, elas manifestam o amor vivificador de Deus. As obras confirmam as suas palavras. Elas manifestam decididamente o projeto de salvação de Deus. O que está nos dizendo o evangelho de hoje? Está nos convidando à conversão. As pedras são sinais da morte que o pecado gera. As obras são sinais da vida plena que Jesus nos trouxe. Passemos da morte para a vida. Acolhamos Jesus. Larguemos as pedras. Convertamo-nos!

Po ordem do Pai, mostrei a vocês muitas obras boas. Por qual delas vocês querem me apedrejar? (Jo 10, 32)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
uma vez, lançaste um desafio. Queriam apedrejar a mulher adúltera. “Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra”. Foram soltando as pedras, bem devagar e se retirando, envergonhados. Não ficou um pra contar a história. Somos todos pecadores. E este é o tempo da graça, do perdão. Queres nos conceder a vida nova, que vem pela grande obra de tua morte redentora. Mas, só nos desarmando, reconhecendo nosso pecado, abrindo o coração para a conversão podemos receber a vida nova que nos alcançaste na cruz. Dá-nos, Senhor, a graça da conversão. Não as pedras, a violência. Mas, a acolhida amorosa de tuas obras, das tuas ações (a inclusão, o perdão, a atenção aos sofredores, a libertação do mal) e de tua grande obra: a salvação. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

É o caso de você ir se preparando para a Semana Santa com uma inquietação: largar as pedras que você tem na mão. Estamos todos contaminados pelo nível de violência física e verbal do nosso mundo. É hora de assumir o jeito de Jesus: manso (não violento) e fiel (não se deixando tragar pelo mal). Hora de largar as pedras.

Comunicando

Todos os dias, você recebe a Meditação, graças a Deus! Nós aqui enviamos, todos os dias, dois arquivos: o Áudio e o Texto da Meditação. Ouvindo, você aproveita bem a reflexão, mas lendo o evangelho e a reflexão, você pode aproveitar ainda mais. Ao ler, a gente se dá conta de muitos pormenores que passam despercebidos na escuta e fixa melhor a mensagem. Então, deixo-lhe este conselho: consiga um tempinho a mais e faça também a leitura do texto da Meditação, todos os dias. Para ler a mensagem, você precisa clicar no link que é enviado.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

LARGUEMOS AS PEDRAS!

Por ordem do Pai, mostrei a vocês muitas obras boas. Por qual delas vocês querem me apedrejar? (Jo 10, 32)


03 de abril de 2020


Domingo já é o Domingo de Ramos. E o que celebramos na Semana Santa? Claro, o imenso amor de Deus que se manifestou na morte redentora de Jesus, pela qual nos reconciliou e nos uniu a si e ao Pai. Mas, no drama da paixão, não aparece só o amor fiel de Deus e a fidelidade do seu filho Jesus. Aparece também o pecado do ser humano, sua maldade, sua rejeição ao projeto de Deus. Foi isso precisamente que levou Jesus à cruz.

Olha o evangelho de hoje. Eles acham que Jesus está pecando gravemente, blasfemando, ao equiparar-se a Deus, ao revelar sua identidade de Filho de Deus. É só mais uma forma de expressar a sua rejeição profunda e total a Jesus. Já o tinham censurado sobre o seu comportamento com relação ao sábado. Já o tinham condenado por sua convivência com os marginalizados, os publicanos, as pessoas mal vistas por sua lei religiosa. Eles realmente não suportavam Jesus. A perseguição vinha crescendo lentamente. Só estava faltando uma oportunidade para darem cabo dele. Na cena de hoje, já estão de pedras na mão para apedrejá-lo.

Mas, você me diga uma coisa: por que esse ódio, essa violência toda? O que é isso no coração dessa gente que os cega à ação de Deus, tão clara na pessoa de Jesus? Na verdade, esses opositores são os dirigentes, as lideranças do povo, segundo o evangelho de São João. Eles têm interesses a defender. Vêem Jesus como uma ameaça. O que os incomoda? Incomoda a sua pregação, porque anuncia o Reino de Deus que chegou como novo tempo de reconciliação e fraternidade. Incomodam suas atitudes de atenção e defesa dos marginalizados e sofredores. Incomoda sua denúncia sobre a comercialização da fé no Templo. Incomodam suas curas, seus milagres, as histórias que contam sobre ele. Em cada história dessas, Jesus está libertando pessoas da cegueira, da exclusão, da paralisia, da morte. É, é o pecado que os cega. Embora, falem em nome de Deus, estão agindo contra Deus, negando-se a acolher a Palavra de Deus proclamada por Jesus e a própria Palavra feita carne que é Jesus.

Estão armados de pedras. Querem apedrejá-lo. Mas, Jesus continua dialogando, explicando, revelando-se. Algum ali há de entender, há de abrir o coração. Às pedras deles, Jesus opõe as suas obras. Não crêem em sua palavra, tudo bem. Então, creiam nas obras que faz. Elas são ações em continuidade com a obra do Deus criador. Lembra que ele disse: “Meu pai trabalha e eu também trabalho”? As obras manifestam que o Pai está com ele, que age nele.

Longe de Deus, a humanidade produz violência, morte. Vivemos num mundo violento: desigualdade social, desemprego, tráfico de drogas, atuação de milícias... É o mundo longe de Deus. Mergulhados nesse mundo violento, assimilamos um modo grosseiro de reagir, impaciente com os outros, vulgar no linguajar, impiedoso dentro de casa com as crianças e as mulheres, intolerante, discriminador... Como os que rejeitaram Jesus, muita gente está de pedras na mão contra o inocente ou o diferente.

Guardando a palavra

As pedras representam a violência que produz a morte. Eles estão prontos para o apedrejamento de Jesus, que era inocente. Estão no pecado, afastaram-se de Deus, mesmo invocando o seu nome. Reagem violentamente contra o enviado de Deus. O pecado gera morte. Honram o deus da cabeça deles, mas na verdade, utilizam-se do nome de Deus em favor dos seus interesses. As obras, invocadas por Jesus, são suas ações que geram vida. Elas vêm de Deus, elas manifestam o amor vivificador de Deus. As obras confirmam as suas palavras. Elas manifestam decididamente o projeto de salvação de Deus. O que está nos dizendo o evangelho de hoje? Está nos convidando à conversão. As pedras são sinais da morte que o pecado gera. As obras são sinais da vida plena que Jesus nos trouxe. Passemos da morte para a vida. Acolhamos Jesus. Larguemos as pedras. Convertamo-nos!

Por ordem do Pai, mostrei a vocês muitas obras boas. Por qual delas vocês querem me apedrejar? (Jo 10, 32)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Uma vez, lançaste um desafio. Queriam apedrejar a mulher adúltera. “Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra”. Foram soltando as pedras, bem devagar e se retirando, envergonhados. Não ficou um pra contar a história. Somos todos pecadores. E este é o tempo da graça, do perdão. Queres nos conceder a vida nova, que vem pela grande obra de tua morte redentora. Mas, só nos desarmando, reconhecendo nosso pecado, abrindo o coração para a conversão podemos receber a vida nova que nos alcançaste na cruz. Dá-nos, Senhor, a graça da conversão. Não as pedras, a violência. Mas, a acolhida amorosa de tuas obras, das tuas ações (a inclusão, o perdão, a atenção aos sofredores, a libertação do mal) e de tua grande obra: a salvação. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

É o caso de você ir se preparando para a Semana Santa com uma inquietação: largar as pedras que você tem na mão. Estamos todos contaminados pelo nível de violência física e verbal do nosso mundo. É hora de assumir o jeito de Jesus: manso (não violento) e fiel (não se deixando tragar pelo mal). Hora de largar as pedras. 

Às 10 da noite, a gente se encontra no facebook.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

HORA DE LARGAR AS PEDRAS

Por ordem do Pai, mostrei a vocês muitas obras boas. Por qual delas vocês querem me apedrejar? (Jo 10, 32)
12 de abril de 2019.
Estamos já no 38º dia da Quaresma. Domingo já é o Domingo de Ramos. E o que celebramos na Semana Santa? Claro, o imenso amor de Deus que se manifestou na morte redentora de Jesus, pela qual nos reconciliou e nos uniu a si e ao Pai. Mas, no drama da paixão, não aparece só o amor fiel de Deus e a fidelidade do seu filho Jesus. Aparece também o pecado do ser humano, sua maldade, sua rejeição ao projeto de Deus. Foi isso precisamente que levou Jesus à cruz.
Olha o evangelho de hoje. Eles acham que Jesus está pecando gravemente, blasfemando, ao equiparar-se a Deus, ao revelar sua identidade de Filho de Deus. É só mais uma forma de expressar a sua rejeição profunda e total a Jesus. Já o tinham censurado sobre o seu comportamento com relação ao sábado. Já o tinham condenado por sua convivência com os marginalizados, os publicanos, as pessoas mal vistas por sua lei religiosa. Eles realmente não suportavam Jesus. A perseguição vinha crescendo lentamente. Só estava faltando uma oportunidade para darem cabo dele. Na cena de hoje, já estão de pedras na mão para apedrejá-lo.
Mas, você me diga uma coisa: por que esse ódio, essa violência toda? O que é isso no coração dessa gente que os cega à ação de Deus, tão clara na pessoa de Jesus? Na verdade, esses opositores são os dirigentes, as lideranças do povo, segundo o evangelho de São João. Eles têm interesses a defender. Vêem Jesus como uma ameaça. O que os incomoda? Incomoda a sua pregação, porque anuncia o Reino de Deus que chegou como novo tempo de reconciliação e fraternidade. Incomodam suas atitudes de atenção e defesa dos marginalizados e sofredores. Incomoda sua denúncia sobre a comercialização da fé no Templo. Incomodam suas curas, seus milagres, as histórias que contam sobre ele. Em cada história dessas, Jesus está libertando pessoas da cegueira, da exclusão, da paralisia, da morte. É, é o pecado que os cega. Embora, falem em nome de Deus, estão agindo contra Deus, negando-se a acolher a Palavra de Deus proclamada por Jesus e a própria Palavra feita carne que é Jesus.
Estão armados de pedras. Querem apedrejá-lo. Mas, Jesus continua dialogando, explicando, revelando-se. Algum ali há de entender, há de abrir o coração. Às pedras deles, Jesus opõe as suas obras. Não crêem em sua palavra, tudo bem. Então, creiam nas obras que faz. Elas são ações em continuidade com a obra do Deus criador. Lembra que ele disse: “Meu pai trabalha e eu também trabalho”?  As obras manifestam que o Pai está com ele, que age nele.
Estamos vivendo dias de muita violência. Além da violência da injustiça, da desigualdade social, do desemprego, temos a violência das armas, com elevado número de mortes causadas por armas de fogo e um discurso que justifica armar o cidadão. Mergulhados neste mundo violento, estamos assimilando um modo grosseiro de reagir, impaciente com os outros, violento no linguajar. Já estamos de pedras na mão.
Guardando a palavra
As pedras representam a violência que produz a morte. Eles estão prontos para o apedrejamento de Jesus, que era inocente. Estão no pecado, afastaram-se de Deus, mesmo invocando o seu nome. Reagem violentamente contra o enviado de Deus. O pecado gera morte. Honram o deus da cabeça deles, mas na verdade, utilizam-se do nome de Deus em favor dos seus interesses. As obras, invocadas por Jesus, são suas ações que geram vida. Elas vêm de Deus, elas manifestam o amor vivificador de Deus. As obras confirmam as suas palavras. Elas manifestam decididamente o projeto de salvação de Deus. O que está nos dizendo o evangelho de hoje? Está nos convidando à conversão. As pedras são sinais da morte que o pecado gera. As obras são sinais da vida plena que Jesus nos trouxe. Passemos da morte para a vida. Acolhamos Jesus. Larguemos as pedras. Convertamo-nos!
Por ordem do Pai, mostrei a vocês muitas obras boas. Por qual delas vocês querem me apedrejar? (Jo 10, 32)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Uma vez, lançaste um desafio. Queriam apedrejar a mulher adúltera. “Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra”. Foram soltando as pedras, bem devagar e se retirando, envergonhados. Não ficou um pra contar a história. Somos todos pecadores. E este é o tempo da graça, do perdão. Queres nos conceder a vida nova, que vem pela grande obra de tua morte redentora. Mas, só nos desarmando, reconhecendo nosso pecado, abrindo o coração para a conversão podemos receber a vida nova que nos alcançaste na cruz. Dá-nos, Senhor, a graça da conversão. Não as pedras, a violência. Mas, a acolhida amorosa de tuas obras, das tuas ações (a inclusão, o perdão, a atenção aos sofredores, a libertação do mal) e de tua grande obra: a salvação. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
É o caso de você ir se preparando para a Semana Santa com uma inquietação:  largar as pedras que você tem na mão. Estamos todos contaminados pelo nível de violência física e verbal do nosso mundo. É hora de assumir o jeito de Jesus: manso (não violento) e fiel (não se deixando tragar pelo mal). Hora de largar as pedras.

Pe. João Carlos Ribeiro – 12.04.2019

FORTES NAS DIFICULDADES, RESISTENTES NAS PROVAÇÕES

Desde o dia de João Batista até aqui, o Reino dos Céus sofre violência e são os violentos que o conquistam (Mt 11,12)
13 de dezembro de 2018.
Que palavra estranha! O Reino dos Céus sofre violência e são os violentos que o conquistam. Com certeza, Jesus não está dizendo que devemos conquistar o Reino dos Céus com violência. Isto estaria em contradição com o seu ensinamento, em outras páginas do Evangelho.
Desde o dia de João Batista até aqui, o Reino dos Céus sofre violência. É verdade. João Batista foi preso e, sem nem sequer um julgamento, foi barbaramente assassinado a mando do rei Herodes para satisfazer o capricho da amante. Foi degolado na cadeia. Cortaram a sua cabeça e a levaram numa bandeja. O Reino sofrendo violência. Essa parte dá entender, não dá?
Agora, a violência de Herodes, de sua corte, de sua amante, de sua enteada dançarina, de seus soldados… essa grande violência encontrou um homem forte, convicto, coerente, consequente. Ele foi perseguido porque estava incomodando com suas ações, sua pregação, seu ministério. Opôs-se aos desmandos do rei, às atrocidades que a sua corte patrocinava e à sua escandalosa situação de vida marital com a cunhada. De fato, narra o evangelho de São Lucas, que o profeta João tinha censurado Herodes por estar com a mulher do seu irmão e por todas as maldades que este andava cometendo (Lc 3, 19). Na perseguição, João Batista mostrou-se forte, resistente, combativo. Um profeta à altura desse nome. Denunciou, reclamou, pediu conversão. E não voltou atrás, não desconversou, mesmo diante da morte.
É verdade que o poder de Herodes e das elites que o sustentavam estava praticando violência contra o Reino dos Céus.  Mas, o Reino dos Céus não foi conquistado pela violência de Herodes. Entende? Ele cortou a cabeça do profeta, mas não o calou. O Batista não perdeu, o Batista ganhou. O profeta João Batista é quem conquistou o Reino dos Céus com sua firmeza, com sua resistência. À violência e à perseguição, João respondeu com destemor e fidelidade. Cheio da força de Deus, ele foi forte. Assim, ele conquistou o Reino dos Céus.
Guardando a mensagem
O poder pode se opor ao Reino de Deus, com violência. Mas, só os fortes o conquistam. Como João Batista, têm se comportado os mártires em todos os séculos de cristianismo. A jovem Luzia, cujo martírio hoje celebramos, na hora da provação foi forte e resistente. Perdeu os olhos e a vida, mas não renegou a luz de sua vida, Jesus. Mateus Moreira, mártir do Rio Grande do Norte, teve o coração arrancado pelo soldado, mas morreu gritando de todo coração “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”. Como eles, comportam-se os cristãos nas horas difíceis de sofrimento e perseguição; e vencem com a força de Deus, sendo fortes e resistentes. Renunciam a si mesmos, como recomendou Jesus, mas não abrem mão da verdade, da justiça, do amor fiel do seu Deus. Neste sentido, são “violentos”, ou melhor, fortes, muito mais fortes do que os seus agressores ou as adversidades e contrariedades da vida.
Desde o dia de João Batista até aqui, o Reino dos Céus sofre violência e são os violentos que o conquistam (Mt 11,12)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Pelas tuas palavras, compreendemos que alcançaremos o Reino de Deus, que na verdade é graça e dom, com nossa parcela de esforço, compromisso e empenho pessoal. É o mínimo que podemos fazer para merecê-lo. Como disseste: ‘é preciso renunciar a si mesmo e carregar cada dia a sua cruz em tua companhia’. Dá-nos a graça, Senhor, de sermos fortes nas dificuldades, resistentes nas provações. Dá-nos o teu Santo Espírito para nos mantermos firmes e fiéis nas horas amargas, quando a pressão ou a perseguição batem à nossa porta. Abençoa com a tua paz os nossos dias e os nossos atos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Um dia, a mãe de Dom Bosco que o ajudava na educação de centenas de meninos pobres e barulhentos arrumou sua malinha e avisou a Dom Bosco. “Meu filho, vou-me embora, não aguento mais”. Dom Bosco olhou para o crucifixo na parede e indicou-o à sua mãe. Os dois ficaram parados olhando o crucificado. Ela foi guardar a mala e continuou a luta.
Pare um pouco diante do crucificado aí na sua casa, no seu trabalho ou na sua capela. Repare como Jesus foi forte, bravo, heroico, apesar de toda violência que cometeram contra ele. Venceu pela fidelidade, pelo sacrifício de sua vida em nosso favor. Pense nisso.

Pe. João Carlos Ribeiro – 13.12.2018

FORTE NÃO É QUEM BATE, FORTE É QUEM RESISTE


MEDITAÇÃO 
PARA A QUINTA-FEIRA, 
DIA 14 DE DEZEMBRO
Desde o dia de João Batista até aqui, o Reino dos Céus sofre violência e são os violentos que o conquistam (Mt 11,12)
Que palavra estranha! O Reino dos Céus sofre violência e são os violentos que o conquistam. Com certeza, Jesus não está dizendo que devemos conquistar o Reino dos Céus com violência. Isto estaria em contradição com o seu ensinamento, em outras páginas do Evangelho.
Desde o dia de João Batista até aqui, o Reino dos Céus sofre violência. É verdade. João Batista foi preso e sem nem sequer um julgamento, foi barbaramente assassinado a mando do rei Herodes para satisfazer o capricho da amante. Foi degolado na cadeia. Cortaram a sua cabeça e a levaram numa bandeja. O Reino sofrendo violência. Essa parte dá entender, não dá?
Agora, a violência de Herodes, de sua corte, de sua amante, de sua enteada dançarina, de seus soldados… essa grande violência encontrou um homem forte, convicto, coerente, consequente. Ele foi perseguido porque estava incomodando com suas ações, sua pregação seu ministério. Opôs-se aos desmandos do rei, às atrocidades que a sua corte patrocinava e à sua escandalosa situação de vida marital com a cunhada. João Batista mostrou-se forte, resistente, combativo. Um profeta à altura desse nome. Denunciou, reclamou, pediu conversão. E não voltou atrás, não desconversou, mesmo diante da morte.
É verdade que o poder de Herodes e das elites que o sustentavam estavam praticando violência contra o Reino dos Céus.  Mas, o Reino dos Céus não foi conquistado pela violência de Herodes. Entende? Ele cortou a cabeça do profeta, mas não o calou. O Batista não perdeu, o Batista ganhou. O profeta João Batista é quem conquistou o Reino dos Céus com sua firmeza, com sua resistência. À violência e à perseguição, João respondeu com destemor e fidelidade. Cheio da força de Deus, ele foi forte. Assim, ele conquistou o Reino dos Céus.
Vamos guardar a mensagem de hoje
O poder pode se opor ao Reino de Deus, com violência. Mas, só os fortes o conquistam. Como João Batista, têm se comportado os mártires em todos os séculos de cristianismo. Luzia perdeu os olhos, mas não renegou Jesus. Mateus Moreira, mártir do Rio Grande do Norte, teve o coração arrancado pelo soldado, mas morreu gritando de todo coração. “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”. Como eles, comportam-se os cristãos nas horas difíceis de sofrimento e perseguição; e vencem com a força de Deus, sendo fortes e resistentes. Renunciam a si mesmos, como recomendou Jesus, mas não abrem mão da verdade, da justiça, do amor fiel do seu Deus. Neste sentido, são violentos, ou melhor, fortes, muito mais fortes que os seus agressores ou as adversidades e contrariedades da vida.
Desde o dia de João Batista até aqui, o Reino dos Céus sofre violência e são os violentos que o conquistam (Mt 11,12)

Um tapa na cara

Não enfrentem quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! (Mt 5, 39)

Toda a história do antigo povo de Deus, suas leis, suas normas de comportamento, com a vinda de Jesus tudo ganhou mais luz, mais perfeição. No Sermão da Montanha, Jesus, como um novo Moisés, comunica a Lei ao seu povo. Ele não veio para acabar com a Lei antiga, mas para leva-la à perfeição, para aprimorá-la. A lei do Reino de Deus pauta-se pela misericórdia,  pelo amor.
No texto de hoje, ele corrige a Lei do Talião. A Lei do Talião, como está no Livro do Levítico, já era um grande avanço, porque disciplinava a reação às agressões. Não permitia o excesso. Era o mínimo de qualquer povo civilizado. Está escrito no Livro do Levítico: vida por vida, fratura por fratura, olho por olho, dente por dente. O dano que causar a alguém será a sua paga, na mesma moeda, na mesma medida. Bateu, levou. Matou, morreu. É o nível humano, disciplinando a vingança, para a vingança não sair maior do que a ofensa. Já era um grande avanço para o povo do Antigo Testamento.

Não imitem os malvados

Eu, porém lhes digo, não enfrentem quem é malvado. Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda (Mt 5, 39).

Deus está sempre nos instruindo na hora certa. Numa hora tão difícil como a nossa, ele chega com palavras sábias, com orientações precisas.

Estamos vivendo, nesta proximidade do carnaval, um clima de grande violência, agravado pelos movimentos salariais das polícias militares em vários Estados. A situação ficou extremamente dramática, particularmente no Espírito Santo. Mas, igualmente preocupante em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, entre outros. Uma onde de rebeliões instalou-se recentemente em presídios, com consequências extremas no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, entre outros.  O desemprego, uma grande fonte de instabilidade e insegurança, hoje atinge mais de 12 milhões de trabalhadores. A violência nas ruas, pelo crescimento de assaltos, arrombamentos, homicídios, pode estar se agravando com o avanço do tráfico de drogas. E, se não bastasse esse clima preocupante de desgoverno na sociedade, o país se ressente pela desconfiança na honestidade de governantes e legisladores, às voltas com denúncias e processos da Lava Jato.

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