PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: setenta e dois
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Seu nome está na lista dos 72 enviados.


  05 de outubro de 2023.  

Quinta-feira da 26ª Semana do Tempo Comum


  Evangelho.  

Lc 10,1-12

Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.
2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’.
10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.

  Meditação.  


O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois (Lc 10, 1)

Começou ontem, no Vaticano, o aguardado Sínodo, preparado durante dois anos nas paróquias, dioceses e conferências episcopais. É um tempo de sinodalidade, de caminhar juntos, de superar o espírito de divisão e de conflito e de gerar espaços de comunhão, como o Papa Francisco falou. O Sínodo vai discutir sobre como estamos vivendo a fé e a missão no mundo de hoje.

O Evangelho de hoje está em Lucas capítulo 10, um texto sobre a missão e sobre as orientações que o Senhor Jesus nos deixou sobre como realizá-la. Jesus envia 72 discípulos em missão. Num primeiro envio, já tinham ido doze, os apóstolos. Neste, vão 72, que é um múltiplo de doze (12 x 6). Isso nos diz que a Igreja de Jesus, edificada sobre a fé e o testemunho dos os apóstolos (os doze), toda ela foi enviada em missão. Somos um povo missionário.

Bom, Jesus escolheu e enviou setenta e dois discípulos. Ele os enviou à sua frente, pelos lugares onde ele iria passar. Eles preparariam a sua passagem, avisando ao povo a chegada do Reino de Deus. No envio, Jesus lhes fez diversas recomendações. E também lhes indicou que poderiam encontrar dificuldades, problemas, oposições.

O conteúdo da evangelização é maravilhoso. O Reino de Deus se aproximou de nós. Em Cristo, chegou a salvação e a graça para todos. É um mundo novo que se abre. Deus se abaixou para nos encontrar, nos resgatar, nos conduzir. Quem poderia ficar contra uma mensagem tão especial? Infelizmente, há quem não se agrade dessa notícia, ou não se interesse por ela e até quem a rejeite, perseguindo os enviados. “Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos”, alertou Jesus.

Na mensagem para o dia mundial das missões deste ano, que ocorre no último domingo deste mês de outubro, o Papa Francisco escreveu: "A urgência da ação missionária da Igreja comporta naturalmente uma cooperação missionária, cada vez mais estreita, de todos os seus membros a todos os níveis. Este é um objetivo essencial do percurso sinodal que a Igreja está a realizar com as palavras-chave comunhão, participação, missão. Seguramente tal percurso não é um fechar-se da Igreja sobre si mesma; não é um processo de sondagem popular para decidir, como num parlamento, o que é preciso, ou não, acreditar e praticar segundo as preferências humanas. Pelo contrário, é pôr-se a caminho como os discípulos de Emaús, escutando o Senhor ressuscitado que não cessa de vir juntar-Se a nós para nos explicar o sentido das Escrituras e partir o pão para nós, a fim de podermos levar avante, com a força do Espírito Santo, a sua missão no mundo”.

O grande convite você já percebeu. Não é mais tempo de sermos cristãos esperando por outros e lamentando-nos do que falta ser feito. A responsabilidade da evangelização é nossa. Quem vai iluminar o mundo com a luz de Cristo, somos nós.     




Guardando a mensagem

Essa passagem bíblica do envio dos setenta e dois nos avisa que a missão é de todos os discípulos, de toda a Igreja unida em torno dos apóstolos. As recomendações que o Senhor deixou aos missionários insistiram que fossem próximos do povo e se movessem com grande despojamento e confiança em Deus. Como a messe é grande e os operários insuficientes, seguindo o que recomendou Jesus, devemos pedir ao Pai que mande missionários para o grande mutirão da evangelização do mundo. Jesus também alertou sobre as oposições e dificuldades que eles encontrariam. A rejeição pode acontecer em casa e na rua, isto é, na família e na sociedade. O alerta de Jesus é para que os discípulos, mesmo encontrando oposição, não esmoreçam e não se omitam frente aos compromissos da missão.

O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois (Lc 10, 1)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Informaste àquela leva de missionários que eles estavam sendo enviados como ovelhas no meio de lobos. Essa imagem nos faz entender as dificuldades, os problemas, as oposições que o exercício da missão suscita. Foi assim contigo, não será diferente conosco. Sustenta-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, para que sejamos generosos, criativos e fiéis na missão que nos confiaste. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Vamos acompanhar, com a oração, o Sínodo que começou ontem, em Roma. Dele participam, bispos, padres, religiosos e religiosas, fiéis leigos e leigas, uma bela representação do povo de Deus. O Sínodo quer ser um tempo de escuta e de diálogo, um tempo de atenção à voz do Espírito Santo que conduz a Igreja na santidade e na missão.

Comunicando

Como toda quinta-feira, temos a Santa Missa, às 11 horas, rezando nas suas intenções. Acompanhe pelo rádio ou pelo nosso Canal do Youtube. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

TERMINANDO O MÊS DA BÍBLIA




30 de setembro de 2021

Dia de São Jerônimo

EVANGELHO


Lc 10,1-12

Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir.
2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos”. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa nem sacola nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’.
10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.

MEDITAÇÃO


O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois (Lc 10, 1)

Neste 1º de outubro, Dia de Santa Teresinha, padroeira das missões, estamos iniciando o mês missionário, em todo o Brasil, com o tema "A VIDA É MISSÃO", e o lema "EIS-ME AQUI, ENVIA-ME" (Is 6, 8). Assim, nos é proposto o texto de Lucas 10, onde Jesus envia 72 discípulos em missão. Num primeiro envio, já tinham ido doze, os apóstolos. Neste, vão 72, que é um múltiplo de doze (12 x 6). Isso nos diz que a Igreja de Jesus, edificada sobre a fé e o testemunho dos doze, os apóstolos, foi toda enviada em missão. Somos um povo missionário.

Bom, Jesus escolheu e enviou setenta e dois discípulos. Ele os enviou à sua frente, pelos lugares onde ele iria passar. Eles preparariam a sua passagem, avisando ao povo a chegada do Reino de Deus. No envio, Jesus lhes fez diversas recomendações. E também lhes indicou que poderiam encontrar dificuldades, problemas, oposições.

O conteúdo da evangelização é maravilhoso. O Reino de Deus se aproximou de nós. Em Cristo, chegou a salvação e a graça para todos. É um mundo novo que se abre. Deus se abaixou para nos encontrar, nos resgatar, nos conduzir. Quem poderia ficar contra uma mensagem tão especial? Infelizmente, há quem não se agrade dessa notícia, ou não se interesse por ela e até quem a rejeite, perseguindo os enviados. “Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos”, alertou Jesus.

Na mensagem para o dia mundial das missões deste ano, que ocorre no último domingo deste mês de outubro, o Papa Francisco escreveu: A missão é resposta, livre e consciente, à chamada de Deus. Mas esta chamada só a podemos ouvir, quando vivemos numa relação pessoal de amor com Jesus vivo na sua Igreja. Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir a chamada à missão quer no caminho do matrimônio, quer no da virgindade consagrada ou do sacerdócio ordenado e, em todo o caso, na vida comum de todos os dias? Estamos dispostos a ser enviados para qualquer lugar a fim de testemunhar a nossa fé em Deus Pai misericordioso, proclamar o Evangelho da salvação de Jesus Cristo, partilhar a vida divina do Espírito Santo edificando a Igreja? Como Maria, a Mãe de Jesus, estamos prontos a permanecer sem reservas ao serviço da vontade de Deus? Esta disponibilidade interior é muito importante para se conseguir responder a Deus: Eis-me aqui, Senhor, envia-me. E isto respondido não em abstrato, mas no hoje da Igreja e da história”.

O grande convite você já percebeu. Não é mais tempo de sermos cristãos esperando por outros e lamentando-nos do que falta ser feito. A responsabilidade da evangelização é nossa. Quem vai iluminar o mundo com a luz de Cristo, somos nós. O Papa foi bem claro: “A compreensão daquilo que Deus nos está a dizer nestes tempos de pandemia torna-se um desafio também para a missão da Igreja. Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela-nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem abrigo e comida. E a oração, na qual Deus toca e move o nosso coração, abre-nos às carências de amor, dignidade e liberdade dos nossos irmãos, bem como ao cuidado por toda a criação”.

Guardando a mensagem

Essa passagem bíblica do envio dos setenta e dois nos avisa que a missão é de todos os discípulos, de toda a Igreja unida em torno dos apóstolos. As recomendações que o Senhor deixou aos missionários insistiram que fossem próximos do povo e se movessem com grande despojamento e confiança em Deus. Como a messe é grande e os operários insuficientes, seguindo o que recomendou Jesus, devemos pedir ao Pai que mande missionários para o grande mutirão da evangelização do mundo. Jesus também alertou sobre as oposições e dificuldades que eles encontrariam. A rejeição pode acontecer em casa e na rua, isto é, na família e na sociedade. O alerta de Jesus é para que os discípulos, mesmo encontrando oposição, não esmoreçam e não se omitam frente aos compromissos da missão.

O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois (Lc 10, 1)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Informaste àquela leva de missionários que eles estavam sendo enviados como ovelhas no meio de lobos. Essa imagem nos faz entender as dificuldades, os problemas, as oposições que o exercício da missão suscita. Foi assim contigo, não será diferente conosco. Sustenta-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, para que sejamos generosos, criativos e fiéis na missão que nos confiaste. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

E estamos terminando o Mês da Bíblia, com o Dia de São Jerônimo, estudioso e tradutor da Bíblia Sagrada. Este noso mês foi marcado por um desafio: ler a Carta de São Paulo. aos Gálatas. 

Fizemos um levantamento, a partir de um formulário enviado a vocês que recebem a Meditação. Recebemos apenas 825 respostas: 50,1% leram a Carta aos Gálatas. 23,8% leram só uma parte.26,2% não a leram. Sobre por a Bíblia em destaque, 82, 3% o fizeram. Veja o anexo abaixo.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb






UM POVO MISSIONÁRIO


O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois (Lc 10, 1)

01 de outubro de 2020.

Neste 1º de outubro, Dia de Santa Teresinha, padroeira das missões, estamos iniciando o mês missionário, em todo o Brasil, com o tema "A VIDA É MISSÃO", e o lema "EIS-ME AQUI, ENVIA-ME" (Is 6, 8). Assim, nos é proposto o texto de Lucas 10, onde Jesus envia 72 discípulos em missão. Num primeiro envio, já tinham ido doze, os apóstolos. Neste, vão 72, que é um múltiplo de doze (12 x 6). Isso nos diz que a Igreja de Jesus, edificada sobre a fé e o testemunho dos doze, os apóstolos, foi toda enviada em missão. Somos um povo missionário.

Bom, Jesus escolheu e enviou setenta e dois discípulos. Ele os enviou à sua frente, pelos lugares onde ele iria passar. Eles preparariam a sua passagem, avisando ao povo a chegada do Reino de Deus. No envio, Jesus lhes fez diversas recomendações. E também lhes indicou que poderiam encontrar dificuldades, problemas, oposições.

O conteúdo da evangelização é maravilhoso. O Reino de Deus se aproximou de nós. Em Cristo, chegou a salvação e a graça para todos. É um mundo novo que se abre. Deus se abaixou para nos encontrar, nos resgatar, nos conduzir. Quem poderia ficar contra uma mensagem tão especial? Infelizmente, há quem não se agrade dessa notícia, ou não se interesse por ela e até quem a rejeite, perseguindo os enviados. “Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos”, alertou Jesus.

Na mensagem para o dia mundial das missões deste ano, que ocorre no último domingo deste mês de outubro, o Papa Francisco escreveu: A missão é resposta, livre e consciente, à chamada de Deus. Mas esta chamada só a podemos ouvir, quando vivemos numa relação pessoal de amor com Jesus vivo na sua Igreja. Perguntemo-nos: estamos prontos a acolher a presença do Espírito Santo na nossa vida, a ouvir a chamada à missão quer no caminho do matrimônio, quer no da virgindade consagrada ou do sacerdócio ordenado e, em todo o caso, na vida comum de todos os dias? Estamos dispostos a ser enviados para qualquer lugar a fim de testemunhar a nossa fé em Deus Pai misericordioso, proclamar o Evangelho da salvação de Jesus Cristo, partilhar a vida divina do Espírito Santo edificando a Igreja? Como Maria, a Mãe de Jesus, estamos prontos a permanecer sem reservas ao serviço da vontade de Deus? Esta disponibilidade interior é muito importante para se conseguir responder a Deus: Eis-me aqui, Senhor, envia-me. E isto respondido não em abstrato, mas no hoje da Igreja e da história”.

O grande convite você já percebeu. Não é mais tempo de sermos cristãos esperando por outros e lamentando-nos do que falta ser feito. A responsabilidade da evangelização é nossa. Quem vai iluminar o mundo com a luz de Cristo, somos nós. O Papa foi bem claro: “A compreensão daquilo que Deus nos está a dizer nestes tempos de pandemia torna-se um desafio também para a missão da Igreja. Desafia-nos a doença, a tribulação, o medo, o isolamento. Interpela-nos a pobreza de quem morre sozinho, de quem está abandonado a si mesmo, de quem perde o emprego e o salário, de quem não tem abrigo e comida. E a oração, na qual Deus toca e move o nosso coração, abre-nos às carências de amor, dignidade e liberdade dos nossos irmãos, bem como ao cuidado por toda a criação”.

Guardando a mensagem

Essa passagem bíblica do envio dos setenta e dois nos avisa que a missão é de todos os discípulos, de toda a Igreja unida em torno dos apóstolos. As recomendações que o Senhor deixou aos missionários insistiram que fossem próximos do povo e se movessem com grande despojamento e confiança em Deus. Como a messe é grande e os operários insuficientes, seguindo o que recomendou Jesus, devemos pedir ao Pai que mande missionários para o grande mutirão da evangelização do mundo. Jesus também alertou sobre as oposições e dificuldades que eles encontrariam. A rejeição pode acontecer em casa e na rua, isto é, na família e na sociedade. O alerta de Jesus é para que os discípulos, mesmo encontrando oposição, não esmoreçam e não se omitam frente aos compromissos da missão.

O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois (Lc 10, 1)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Informaste àquela leva de missionários que eles estavam sendo enviados como ovelhas no meio de lobos. Essa imagem nos faz entender as dificuldades, os problemas, as oposições que o exercício da missão suscita. Foi assim contigo, não será diferente conosco. Sustenta-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, para que sejamos generosos, criativos e fiéis na missão que nos confiaste. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No Mês de Setembro, o desafio foi LER O EVANGELHO DE SÃO MARCOS. Ontem, fizemos um levantamento, a partir de um formulário enviado a todos que recebem a Meditação. Recebemos, ontem, 2105 respostas, das quais 49,4% leram todo o evangelho, 28,5% leram em parte e 22,2% não o leram. Demos graças por esses 1.020 que conseguiram ler todo o evangelho e nos comunicaram. Você ainda pode registrar a sua resposta.

Ao se iniciar este mês missionário, temos outro desafio pra você: REZAR, TODOS OS DIAS DESTE MÊS, O TERÇO MARIANO. Com sua oração, unir-se mais ainda a Cristo Jesus, ao lado de Maria, e, também com sua prece, sustentar a ação missionária de toda a Igreja. E, então, vai topar o desafio?

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O CONTRÁRIO DA MISSÃO É A OMISSÃO


O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir (Lc 10,1)
03 de outubro de 2019.
Bem nestes primeiros dias deste mês missionário extraordinário, a Igreja nos propõe um texto precioso. Nele (Lucas capítulo 10), Jesus envia 72 discípulos em missão. Num primeiro envio, já tinham ido doze, os apóstolos. Neste, vão 72, que é um múltiplo de doze (12 x 6). Isso nos diz que a Igreja de Jesus edificada sobre a fé e o testemunho dos doze, os apóstolos, ela toda foi enviada em missão. Somos um povo missionário.
Bom, Jesus escolheu e enviou setenta e dois discípulos. Ele os enviou à sua frente, pelos lugares onde ele iria passar. Eles preparariam o terreno, avisariam ao povo a chegada do Reino de Deus. No envio, Jesus lhes fez diversas recomendações. E também lhes indicou que poderiam encontrar dificuldades, problemas, oposições.
O conteúdo da evangelização é maravilhoso. O Reino de Deus se aproximou de nós. Em Cristo, chegou a salvação e a graça para todos. É um mundo novo que se abre. Deus se abaixou para nos encontrar, nos resgatar, nos conduzir. Quem poderia ficar contra uma mensagem tão especial? Infelizmente, há quem não se agrade dessa notícia, ou não se interesse por ela e até quem a rejeite, perseguindo os enviados. “Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos”.
Na celebração de abertura deste mês missionário, o Papa frisou que o contrário da missão é a omissão. Disse ele: “Pecamos por omissão, ou seja, contra a missão, quando, em vez de espalhar a alegria, nos fechamos numa triste vitimização, pensando que ninguém nos ama nem compreende. Pecamos contra a missão, quando cedemos à resignação: «Não consigo fazer isto, não sou capaz». Pecamos contra a missão, quando, num lamento sem fim, continuamos a dizer que está tudo mal, no mundo e na Igreja. Pecamos contra a missão, quando caímos escravos dos medos que imobilizam, e nos deixamos paralisar pelo «sempre se fez assim». E pecamos contra a missão, quando vivemos a vida como um peso e não como um dom; quando, no centro, estamos nós com as nossas fadigas, não os irmãos e irmãs que esperam ser amados.”
O grande convite você já percebeu. Não é mais tempo de sermos cristãos esperando por outros e lamentando-nos do que falta ser feito. A responsabilidade da evangelização é nossa. Quem vai iluminar o mundo com a luz de Cristo, somos nós. O Papa foi bem claro: “Deus ama uma Igreja que vive em saída. Se não vive em saída, não é Igreja. Uma Igreja em saída, missionária é uma Igreja que não perde tempo a lamentar-se pelas coisas que não funcionam, pelos fiéis que diminuem, pelos valores de outrora que já não existem. Uma Igreja que não procura oásis protegidos para estar tranquila; deseja apenas ser sal da terra e fermento para o mundo. Sabe que esta é a sua força, a mesma de Jesus: não a relevância social ou institucional, mas o amor humilde e gratuito”.
Guardando a mensagem
Essa passagem bíblica do envio dos setenta e dois nos avisa que a missão é de todos os discípulos, de toda a Igreja unida em torno dos apóstolos. As recomendações que o Senhor deixou aos missionários insistiram que fossem próximos do povo e se movessem com grande despojamento e confiança em Deus. Como a messe é grande e os operários insuficientes, seguindo o que recomendou Jesus, devemos pedir ao Pai que mande missionários para o grande mutirão da evangelização do mundo. Jesus também alertou sobre as oposições e dificuldades que eles encontrariam. A rejeição pode acontecer em casa e na rua, isto é, na família e na sociedade. Dificuldades estão fora da Igreja e também dentro dela. O alerta de Jesus foi para que os discípulos, mesmo encontrando oposição, não esmoreçam e não se omitam frente aos compromissos da missão.
O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir (Lc 10,1)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Informaste àquela leva de missionários que eles estavam sendo enviados como ovelhas no meio de lobos. Essa imagem nos faz entender as dificuldades, os problemas, as oposições que o exercício da missão suscita. Foi assim contigo, não será diferente conosco. Sustenta-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, para que sejamos generosos, criativos e fiéis na missão que nos confiaste. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No dia de hoje, mais de uma vez, faça esse pedido ao Pai, como Jesus orientou: “Senhor, envia operários para a tua Messe!”. E junte também aquela resposta de Isaías: “Envia-me, Senhor!”.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb – 03 de outubro de 2019.

OS SETENTA E DOIS E O DISCERNIMENTO VOCACIONAL



Peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita (Lc 10, 2)
18 de outubro de 2018.
Em Roma, está acontecendo o Sínodo dos Bispos sobre os “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Ninguém nasceu por acaso. A cada um de nós, toca uma tarefa, uma contribuição para deixar esse mundo melhor. Como foi Deus quem nos colocou neste mundo, temos certeza que ele nos confia uma missão a realizar. Encontrar o próprio lugar no mundo, isto é discernir a própria vocação, é condição para se encontrar realização e felicidade.
Jesus está na sua grande e última viagem para Jerusalém. Vai em peregrinação para a Páscoa, com os seus discípulos. Está em missão. Nesse momento, cuida particularmente da formação deles. Do seu grande grupo de discípulos, escolhe setenta e dois e os envia dois a dois à sua frente. Eles partem em missão, visitando o povo, anunciando o Reino e preparando a passagem do Mestre.
Esse número 72 na escolha dos discípulos missionários pode ser entendido de mais de uma forma. Num primeiro envio, ele mandou 12, numa clara alusão ao povo de Deus, o povo das 12 tribos. O envio dos 72 está em continuação com a missão dos 12, pois trata-se de um múltiplo de 12 (6x12). Outro simbolismo está nas nações do mundo descritas no livro do Gênesis. Sendo 72 o número das nações, essa escolha pode significar o alcance da missão que é chegar a todos os povos. Também este significado sublinha o caráter missionário desse envio dos setenta e dois.
Jesus preparou essa partida missionária com várias recomendações. E começou por essa constatação: ‘A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita’. São poucos os trabalhadores, sabemos bem, para tanta necessidade, tanto trabalho a fazer, num mundo que vai se descristianizando rapidamente, com tanta gente que nunca ouviu falar seriamente de Jesus... Mas, ao lado dessa constatação, há a indicação de Jesus de que o Pai, que é o dono do campo, é ele quem provê de missionários a sua Messe. Precisamos pedir ao Pai o dom da vocação, o envio de missionários para a colheita.
A vocação é um chamado de Deus. Pede uma resposta da gente. Se a vocação é, em primeiro lugar, uma iniciativa de Deus, Jesus tinha razão quando pediu pra gente rezar ao Pai. Ele disse: ‘Peçam ao dono da messe, que mande operários para a sua messe’. Deus é quem chama. Ele é quem põe no coração da gente o desejo da consagração, o elã do serviço, a inclinação para nos unirmos a Jesus no seu ministério, em favor do povo.
A oração pelas vocações tem sido uma recomendação da Igreja a todos nós. Diante de tantas necessidades, da fome de Deus que tem esse mundo, das periferias existenciais desassistidas (como gosta de falar o nosso Papa), sentimos a falta de missionários, de animadores cristãos, de agentes de pastoral, de religiosos, diáconos e padres que continuem a anunciar o Reino e apresentar Jesus salvador a todas as pessoas.
O chamado é de Deus. Mas, a resposta é com a gente e pode até, infelizmente, ser negativa. É verdade que esse chamado nos chega pela mediação de alguém, de muitos sinais, de muitas situações. Alguém nos transmite esse convite, pelo testemunho, pelo estímulo. As urgências das situações também nos transmitem o convite de Deus. Mas, é verdade, a escolha é, por primeiro, uma iniciativa de Deus.
Guardando a mensagem
Jesus envia setenta e dois discípulos em missão. Eles partem, de dois em dois. Antes do grupo partir, Jesus partilhou com eles o seu sentimento sobre as enormes necessidades e as grandes demandas para a evangelização no seu tempo. A messe é grande. Lamentou a quantidade pequena de braços à disposição. Os operários são poucos. Assim, insistiu com eles para pedirem ao Pai, que é o dono do campo, operários para a colheita. A vocação é um chamado de Deus, uma iniciativa dele, em vista das necessidades do seu povo. Pedir operários é reconhecer que ele é o dono da Messe, que é ele quem convoca e sustenta seus missionários e que ele conta com a resposta generosa e fiel dos convocados.
Peçam ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita (Lc 10, 2)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tu nos mandaste pedir ao Pai operários para o seu campo, para a sua colheita. Queremos, hoje, Senhor, pedir ao Pai esse dom maravilhoso da vocação para o serviço do Evangelho. Mas, também, devemos, como Isaías fez diante do trono de Deus, colocar-nos à disposição: “Eis-me aqui, envia-me”. Igualmente, precisamos pedir, Senhor, o dom da perseverança, da fidelidade. É o caso de o missionário não somente ser convocado e alistar-se para o trabalho, mas perseverar na sua entrega, no seu serviço, superando dificuldades, tentações e sofrimentos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Sendo hoje o dia de São Lucas, o evangelista que escreveu esse texto que estamos meditando, fica bem você, hoje, abrir esse lindo evangelho e ler como foi a volta dos setenta e dois da missão (Lucas 10, 17-20).

Pe. João Carlos Ribeiro – 18.10.2018

QUANDO VOCÊS NÃO FOREM BEM RECEBIDOS

Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos (Lc 10, 3)
04 de outubro de 2018.
Jesus escolheu e enviou setenta e dois discípulos. Ele os enviou à sua frente, pelos lugares que ele iria passar. Eles preparariam o terreno, avisariam ao povo a chegada do Reino de Deus. Jesus lhes fez diversas recomendações. E também lhes indicou que poderiam encontrar também dificuldade, problemas, oposições. “Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos”.
O conteúdo da evangelização é maravilhoso. O Reino de Deus se aproximou de nós. Em Cristo, chegou a salvação e a graça para todos. É um mundo novo que se abre. Deus se abaixou para nos encontrar, nos resgatar, nos conduzir. Quem poderia ficar contra uma mensagem tão especial? Infelizmente, há quem não se agrade dessa notícia, ou não se interesse por ela e até quem a rejeite, perseguindo os enviados.
Aí Jesus orientou. Quando chegarem numa casa, comecem fazendo a saudação: “A paz esteja nesta casa!”. Havendo ali um amigo da paz, maravilha. A paz fica com ele. Mas, pode ser que ali não tenha um amigo da paz. Então, nada feito. A paz não entra lá. Então, quer dizer, que não basta que a mensagem da qual somos portadores seja muito boa. É preciso que ela seja acolhida por um bom coração.
O missionário pode ser bem recebido, mas também pode ser mal recebido. “Quando vocês entrarem numa cidade e forem bem recebidos, comam do que lhes servirem, curem os doentes que houver por ali e anunciem que o Reino de Deus está próximo”. O Reino de Deus também está próximo de quem os receber mal. Por isso, Jesus falou:  ‘Neste caso, saindo pelas ruas, digam: “Até a poeira que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vocês. Mas, fiquem sabendo, o Reino de Deus está próximo”. Então, os missionários devem estar preparados tanto para a boa acolhida, como para a má acolhida. Mas, não se iludam que vão ser um sucesso, sempre.
A cena do envio dos setenta e dois discípulos é uma imagem de todos nós, discípulos e discípulas do Senhor. Setenta e dois é um múltiplo de doze (12 x 6). Em continuidade com o povo das doze tribos, nós o povo dos doze apóstolos, somos um povo de missionários. Temos uma mensagem a comunicar nas casas, nos caminhos, nas cidades. Podemos não ser bem recebidos, mas não podemos deixar de anunciar.
A Igreja em sua missão sempre encontrou obstáculos, dificuldades. Há sempre alguém que não é amigo da paz e cidades que maltratam os missionários e rejeitam sua mensagem. Nos dias de hoje, a Igreja também encontra oposição ao seu serviço evangelizador, claro.
No início deste mês de outubro, o próprio Papa pediu à sua Rede Mundial de Oração, formada pelo Apostolado da Oração e outros grupos, que estimulem todos os fiéis da Igreja mundo afora a rezarem diariamente o Terço de Nossa Senhora, neste mês de outubro, invocando sua proteção sobre a Igreja. Ele sente na pele que o mundo vive uma grande crise, crise que se reflete também na Igreja. Recomendou também que, na conclusão do Terço, rezemos a tradicional prece “À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus” e também a São Miguel, pedindo-lhe que nos defenda no combate.
O pedido do Papa é para que os fiéis rezem para que Maria “coloque a Igreja sob seu manto protetor”, e não apenas a defenda, mas, como ele disse, a faça “mais consciente das suas faltas, dos seus erros, dos abusos cometidos no presente e no passado e comprometida a lutar sem qualquer hesitação para que o mal não prevaleça”.
Guardando a mensagem
Ao enviar os setenta e dois discípulos, Jesus alertou sobre as oposições e dificuldades que eles encontrariam. A rejeição pode acontecer na casa e na cidade, isto é, na família e na sociedade. Dificuldades estão fora da Igreja e também dentro dela. O alerta de Jesus foi para que os discípulos, mesmo encontrando oposição, não esmoreçam, não deixem de comunicar a todos que o Reino de Deus está próximo deles. O nosso Papa Francisco, que em sua liderança pastoral sente de perto o peso dos problemas do mundo que se refletem na Igreja, está nos pedindo para, neste mês de outubro, mês do rosário, rezarmos diariamente o Terço de Nossa Senhora, invocando a sua proteção sobre a Igreja.
Eis que envio vocês como cordeiros para o meio de lobos (Lc 10, 3)
Rezando a palavra
Sendo hoje o dia de São Francisco de Assis, que viveu um intenso processo de conversão evangélica, rezemos com suas palavras:
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Vivendo a palavra

Você vai aceitar o convite do Papa para rezar o Terço todos os dias deste mês do rosário? Bom, no final do Terço, lembre-se da oração que ele recomendou:
“À Vossa Proteção recorremos, Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”.

Pe. João Carlos Ribeiro – 04.10.2018

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