PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: apresentação de Nossa senhora
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Apresentação de Nossa Senhora.



   21 de novembro de 2023.   

Memória da Apresentação de Nossa Senhora


   Evangelho   


Mt 12,46-5

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.



   Meditação.   

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).

Celebramos, hoje, a memória da apresentação de Nossa Senhora, no Templo. Através de uma antiga tradição, não presente nos evangelhos bíblicos, temos notícia de que os pais de Maria (São Joaquim e Santa Ana) a consagraram ao serviço de Deus. Na vida religiosas, muitas comunidades aproveitam esta data para seus novos membros emitirem os seus votos, consagrarem-se a Deus, como Maria. 

No evangelho de hoje, temos uma cena da vida pública de Jesus, onde está inserida sua mãe. Olhamos para ela, hoje, no grupo dos parentes de Jesus, sendo testemunha ocular de um ensinamento precioso do Mestre.

Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.

O texto nos ajuda a perceber como os parentes próximos de Jesus tiveram dificuldade para entender o que ele andava fazendo. A Bíblia chama primos de irmãos. “Os irmãos” são seus primos, ao lado de quem Jesus cresceu em sua terra natal. Houve um tempo em que eles pensaram que Jesus tinha ficado louco. Só aos poucos, eles foram se integrando na grande comunidade que se formou ao redor de Jesus. A resposta de Jesus é um convite claro a que eles se integrem, não fiquem do lado de fora. Este é o verdadeiro laço de parentesco que vai contar: fazer a vontade do Pai.

Olha a palavra de Jesus, apontando para os discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Fazer a vontade de Deus é que nos faz discípulos, parentes de Jesus.

E Maria, estava no meio daqueles parentes que não estavam entendendo Jesus? Bom, dizer “tua mãe e teus irmãos” é uma forma de falar da família dele. Pelo modo de dizer, o pai dele não estava mais vivo. Se o principal é fazer a vontade de Deus, então isso é um elogio à sua mãe. De fato, Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, quando o anjo Gabriel lhe disse o que Deus queria dela.

Santo Agostinho, em um de seus sermões, escreveu: “Acaso a Virgem Maria não fez a vontade do Pai, ela que creu pela fé, que pela fé concebeu, que foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação? Ela foi criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado. Ela fez totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que sua mãe”.

















Guardando a mensagem

O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade do nosso Deus e Pai, mais do que qualquer laço sanguíneo ou qualquer cargo na Igreja. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê. Maria é modelo para todo discípulo.


E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
queremos, hoje, te expressar nossa gratidão pela mãe que nos deste, como preciosa herança quando morrias na cruz. Na pessoa do teu discípulo João, nós a acolhemos em nossas casas, em nossas famílias, em nossos corações. Ela é a nossa boa mãe que continua cuidando de nós, como cuidou de ti, Jesus, com imenso amor e dedicação. Obrigado, Senhor, pela boa mãe que nos deste. Nós a temos como modelo de adesão e obediência à vontade do Pai. No teu evangelho de hoje, aprendemos que temos parentesco contigo e com tua mãe, na medida em que nos tornamos fiéis cumpridores da santa vontade do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Hoje, dia da apresentação de Nossa Senhora, fazendo memória de sua consagração a Deus, reze pelos adolescentes de sua família. Peça ao Senhor a graça de eles conhecerem e abraçarem generosamente a sua santa vontade.

Comunicando

Enviamos a todos os associados da AMA uma cartinha de final de ano, com um balanço pastoral de nossa caminhada neste ano. Se você que participa de nossa Associação ainda não tiver recebido sua carta, por favor, entre em contato pelo whtasapp 81 3224-9284. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

A consagração e a obediência de Maria





21 de novembro de 2022

Memória da Apresentação de Nossa Senhora


EVANGELHO


Mt 12,46-5


Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.



MEDITAÇÃO

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).

Celebramos, hoje, a memória da apresentação de Nossa Senhora, no Templo. Através de uma antiga tradição, não presente nos evangelhos bíblicos, temos notícia de que os pais de Maria (São Joaquim e Santa Ana) a consagraram ao serviço de Deus. Na vida religiosas, muitas comunidades aproveitam esta data para seus novos membros emitirem os seus votos, consagrarem-se a Deus, como Maria. 

No evangelho de hoje, temos uma cena da vida pública de Jesus, onde está inserida sua mãe. Olhamos para ela, hoje, no grupo dos parentes de Jesus, sendo testemunha ocular de um ensinamento precioso do Mestre.

Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.

O texto nos ajuda a perceber como os parentes próximos de Jesus tiveram dificuldade para entender o que ele andava fazendo. A Bíblia chama primos de irmãos. “Os irmãos” são seus primos, ao lado de quem Jesus cresceu em sua terra natal. Houve um tempo em que eles pensaram que Jesus tinha ficado louco. Só aos poucos, eles foram se integrando na grande comunidade que se formou ao redor de Jesus. A resposta de Jesus é um convite claro a que eles se integrem, não fiquem do lado de fora. Este é o verdadeiro laço de parentesco que vai contar: fazer a vontade do Pai.

Olha a palavra de Jesus, apontando para os discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Fazer a vontade de Deus é que nos faz discípulos, parentes de Jesus.

E Maria, estava no meio daqueles parentes que não estavam entendendo Jesus? Bom, dizer “tua mãe e teus irmãos” é uma forma de falar da família dele. Pelo modo de dizer, o pai dele não estava mais vivo. Se o principal é fazer a vontade de Deus, então isso é um elogio à sua mãe. De fato, Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, quando o anjo Gabriel lhe disse o que Deus queria dela.

Santo Agostinho, em um de seus sermões, escreveu: “Acaso a Virgem Maria não fez a vontade do Pai, ela que creu pela fé, que pela fé concebeu, que foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação? Ela foi criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado. Ela fez totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que sua mãe”.

















Guardando a mensagem

O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade do nosso Deus e Pai, mais do que qualquer laço sanguíneo ou qualquer cargo na Igreja. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê. Maria é modelo para todo discípulo.


E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
queremos, hoje, te expressar nossa gratidão pela mãe que nos deste, como preciosa herança quando morrias na cruz. Na pessoa do teu discípulo João, nós a acolhemos em nossas casas, em nossas famílias, em nossos corações. Ela é a nossa boa mãe que continua cuidando de nós, como cuidou de ti, Jesus, com imenso amor e dedicação. Obrigado, Senhor, pela boa mãe que nos deste. Nós a temos como modelo de adesão e obediência à vontade do Pai. No teu evangelho de hoje, aprendemos que temos parentesco contigo e com tua mãe, na medida em que nos tornamos fiéis cumpridores da santa vontade do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Hoje, dia da apresentação de Nossa Senhora, fazendo memória de sua consagração a Deus, reze pelos adolescentes de sua família. Neste inicio do Ano Vocacional, peça ao Senhor a graça de eles conhecerem e abraçarem generosamente a sua santa vontade.

Comunicando

No início da semana passada, enviamos a todos os associados da AMA uma cartinha de final de ano, com um balanço pastoral de nossa caminhada neste ano. Se você que participa de nossa Associação ainda não tiver recebido sua carta, por favor, entre em contato pelo whtasapp 81 3224-9284. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA


21 de novembro de 2020

EVANGELHO


Mt 12,46-5

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

MEDITAÇÃO


E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).

No evangelho de hoje, temos uma cena da vida pública de Jesus, onde está inserida sua mãe. Claro, hoje é o dia da apresentação de Nossa Senhora. Olhamos para Maria, hoje, no grupo dos parentes de Jesus, sendo testemunha ocular de um ensinamento precioso do Mestre.
Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.
O texto nos ajuda a perceber como os parentes próximos de Jesus tiveram dificuldade para entender o que ele andava fazendo. A Bíblia chama primos de irmãos. “Os irmãos” são seus primos, ao lado de quem Jesus cresceu em sua terra natal. Houve um tempo em que eles pensaram que Jesus tinha ficado louco. Só aos poucos, eles foram se integrando na grande comunidade que se formou ao redor de Jesus. A resposta de Jesus é um convite claro a que eles se integrem, não fiquem do lado de fora. Este é o verdadeiro laço de parentesco que vai contar: fazer a vontade do Pai.
Olha a palavra de Jesus, apontando para os discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Fazer a vontade de Deus é que nos faz discípulos, parentes de Jesus.
E Maria, estava no meio daqueles parentes que não estavam entendendo Jesus? Bom, dizer “tua mãe e teus irmãos” é uma forma de falar da família dele. Pelo modo de dizer, o pai dele não estava mais vivo. Se o principal é fazer a vontade de Deus, então isso é um elogio à sua mãe. De fato, Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, quando o anjo Gabriel lhe disse o que Deus queria dela.
Santo Agostinho, em um de seus sermões, escreveu: “Acaso a Virgem Maria não fez a vontade do Pai, ela que creu pela fé, que pela fé concebeu, que foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação? Ela foi criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado. Ela fez totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que sua mãe”.

Guardando a mensagem

O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade do nosso Deus e Pai, mais do que qualquer laço sanguíneo ou qualquer cargo na Igreja. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê. Maria é modelo para todo discípulo.

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Queremos, hoje, te expressar nossa gratidão pela mãe que nos deste, como preciosa herança quando morrias na cruz. Na pessoa do teu discípulo João, nós a acolhemos em nossas casas, em nossas famílias, em nossos corações. Ela é a nossa boa mãe que continua cuidando de nós, como cuidou de ti, Jesus, com imenso amor e dedicação. Obrigado, Senhor, pela boa mãe que nos deste. Nós a temos como modelo de adesão e obediência à vontade do Pai. No teu evangelho de hoje, aprendemos que temos parentesco contigo e com tua mãe, na medida em que nos tornamos fiéis cumpridores da santa vontade do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Hoje, dia da apresentação de Nossa Senhora, fazendo memória de sua consagração a Deus, reze pelos adolescentes de sua família. Peça ao Senhor a graça de eles conhecerem e abraçarem generosamente a sua santa vontade.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

TUA MÃE, NOSSA MÃE - OBRIGADO, SENHOR!

E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos 
(Mt 12, 49).
21 de novembro de 2019.
No evangelho de hoje, temos uma cena da vida pública de Jesus, onde está inserida sua mãe. Claro, hoje é o dia da apresentação de Nossa Senhora. Olhamos para Maria, hoje, no grupo dos parentes de Jesus, sendo testemunha ocular de um ensinamento precioso do Mestre.
Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.
O texto nos ajuda a perceber como os parentes próximos de Jesus tiveram dificuldade para entender o que ele andava fazendo. A Bíblia chama primos de irmãos. “Os irmãos” são seus primos, ao lado de quem Jesus cresceu em sua terra natal. Houve um tempo em que eles pensaram que Jesus tinha ficado louco. Só aos poucos, eles foram se integrando na grande comunidade que se formou ao redor de Jesus. A resposta de Jesus é um convite claro a que eles se integrem, não fiquem do lado de fora. Este é o verdadeiro laço de parentesco que vai contar: fazer a vontade do Pai.
Olha a palavra de Jesus, apontando para os discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Fazer a vontade de Deus é que nos faz discípulos, parentes de Jesus.
E Maria, estava no meio daqueles parentes que não estavam entendendo Jesus? Bom, dizer “tua mãe e teus irmãos” é uma forma de falar da família dele. Pelo modo de dizer, o pai dele não estava mais vivo. Se o principal é fazer a vontade de Deus, então isso é um elogio à sua mãe. De fato, Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, quando o anjo Gabriel lhe disse o que Deus queria dela.
Santo Agostinho, em um de seus sermões, escreveu: “Acaso a Virgem Maria não fez a vontade do Pai, ela que creu pela fé, que pela fé concebeu, que foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação? Ela foi criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado. Ela fez totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que sua mãe”.
Guardando a mensagem
O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade do nosso Deus e Pai, mais do que qualquer laço sanguíneo ou qualquer cargo na Igreja. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê. Maria é modelo para todo discípulo.
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Sendo hoje o Dia Nacional de Ação de Graças, queremos, particularmente, te expressar nossa gratidão pela mãe que nos deste, como preciosa herança quando morrias na cruz. Na pessoa do teu discípulo João, nós a acolhemos em nossas casas, em nossas famílias, em nossos corações. Ela é a nossa boa mãe que continua cuidando de nós, como cuidou de ti, Jesus, com imenso amor e dedicação. Obrigado, Senhor, pela boa mãe que nos deste. Nós a temos como modelo de adesão e obediência à vontade do Pai. No teu evangelho de hoje, aprendemos que temos parentesco contigo e com tua mãe, na medida em que nos tornamos fiéis cumpridores da santa vontade do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 
Vivendo a palavra
Hoje, dia da apresentação de Nossa Senhora, fazendo memória de sua consagração a Deus, reze pelos adolescentes de sua família. Peça ao Senhor a graça de eles conhecerem e abraçarem generosamente a sua santa vontade.
Pe. João Carlos Ribeiro – 21 de novembro de 2019

ELA É MODELO PARA OS DISCÍPULOS DE JESUS

Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49)
21 de novembro de 2018.
No evangelho de hoje, temos uma cena da vida pública de Jesus, onde está inserida sua mãe. Claro, hoje é o dia da apresentação de Nossa Senhora. Olhamos para Maria, hoje, no grupo dos parentes de Jesus, sendo testemunha ocular de um ensinamento precioso do Mestre.
Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.
O recado que Jesus recebeu foi este: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. “Tua mãe e teus irmãos” é uma expressão que se repete várias vezes nesse texto. Refere-se, claro, aos parentes próximos de Jesus. Irmãos são seus primos, ao lado de quem se criara em Nazaré. A Bíblia chama primos de irmãos.
O texto nos ajuda a perceber como os parentes próximos de Jesus tiveram dificuldade para entender o que ele andava fazendo. Houve um tempo em que eles pensaram que Jesus tinha ficado louco. Só aos poucos, eles foram se integrando na grande comunidade que se formou ao redor de Jesus. A resposta de Jesus é um convite claro a que eles se integrem, não fiquem do lado de fora. Este é o verdadeiro laço de parentesco que vai contar: fazer a vontade do Pai.
Olha a palavra de Jesus, apontando para os discípulos:  “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Fazer a vontade de Deus é que nos faz discípulos, parentes de Jesus.
E Maria, estava no meio daqueles parentes que não estavam entendendo Jesus? Bom, dizer “tua mãe e teus irmãos” é uma forma de falar da família dele. Pelo modo de dizer, o pai dele não estava mais vivo. Se o principal é fazer a vontade de Deus, então isso é um elogio à sua mãe. De fato, Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, quando o anjo Gabriel lhe disse o que Deus queria dela.
Santo Agostinho, em um de seus sermões, escreveu: “Acaso a Virgem Maria não fez a vontade do Pai, ela que creu pela fé, que pela fé concebeu, que foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação? Ela foi criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado. Ela fez totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que sua mãe”.
Guardando a mensagem
O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade do nosso Deus e Pai, mais do que qualquer laço sanguíneo ou qualquer cargo na Igreja. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê. Ela é modelo para todo discípulo.
Eis minha mãe e meus irmãos (Mt 12, 49)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Quando ensinaste os teus discípulos a rezar, nos entregaste a bela oração do Pai Nosso. Assim, aprendemos contigo a querer de todo coração fazer a vontade do Pai e a nos empenhar com todas as forças para que sua vontade se realize entre nós. Rezamos contigo: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Temos parentesco contigo e com tua mãe, na medida em que nos tornamos fiéis cumpridores da santa vontade do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, dia da apresentação de Nossa Senhora, fazendo memória de sua consagração a Deus, reze pelas crianças e pelos adolescentes de sua família. Peça ao Senhor a graça de eles conhecerem e abraçarem generosamente a sua vocação, como discípulos de Jesus.

Pe. João Carlos Ribeiro – 21.11.2018.

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