PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Herodes
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UM MAL EXEMPLO


Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas? (Lc 9, 9).
É Herodes perplexo, ouvindo falar de Jesus. Imaginou logo que poderia ser o próprio João Batista que tivesse ressuscitado. Corriam vozes que se tratava do profeta Elias que tinha voltado  ou de algum antigo profeta ressuscitado. O tetrarca Herodes era um sujeito fraco e supersticioso. Para ilustrar sua fraqueza,  basta lembrar que, mesmo a contragosto, mandou degolar João Batista na prisão para atender a um capricho da amante.
Herodes, um governante sem legitimidade, já vivia assustado pela sua impopularidade e pela repressão com que tratava os descontentes do seu regime. Ele era um dos monarcas sustentados pela aliança com o império romano. E comandava a Galileia, a região onde Jesus morava. Violento, cruel  e inseguro, Herodes assustou-se com o que ouviu falar de Jesus.
Se Herodes não estivesse tão preocupado com seu poder (para não perdê-lo), poderia ter se valido de sua perplexidade para ter um encontro com Jesus. Com certeza, abrindo o coração, esse encontro poderia leva-lo à conversão de sua vida de luxúria, violência e pecado.
De toda forma, a chance de encontrar-se com Jesus, Herodes teve. Na Paixão, três anos depois, Pilatos, para se livrar do caso, mandou Jesus como prisioneiro a Herodes. Mas, Herodes não soube aproveitar  a ocasião para aproximar-se com respeito do Senhor e deixar-se interpelar pelo seu Evangelho. Cego pela vaidade, na euforia da bebida e arrotando soberba, Herodes só se ocupou de zombar de Jesus ou de querer arrancar-lhe um número de espetáculo para deleite de sua corte. Tratou Jesus como um mágico, um palhaço, humilhado pela prisão e pelos maus tratos. Jesus detido, amarrado, ficou calado. Não respondeu a nenhuma pergunta daquele monarca adúltero, violento e cruel. Mesmo ficando frente a frente com Jesus, Herodes não se deixou tocar pela graça e pelo amor de Deus.
Vamos guardar a mensagem de hoje
A admiração de Herodes por João Batista não o impediu de mandar matar o profeta. Não basta a admiração pelo Senhor, por suas palavras ou por sua Igreja. É preciso conversão, mudança de vida, a partir do reconhecimento de sua vida errada, com o firme propósito de consertá-la. Não podemos deixar a graça passar. Jesus não é uma ameaça. Ele é a grande chance para nos libertarmos  de uma vida vazia, tocada à vaidade e cheia de ilusão. Herodes também teve a chance de se encontrar com Jesus. O verdadeiro encontro com o Senhor pede conversão, acolhida da graça de Deus numa vida nova. Mateus é um bom exemplo. Abandonou  a mesa dos impostos para seguir Jesus. Zaqueu é um bom exemplo. Na vida nova da graça, dividiu seus bens com os pobres e reparou o prejuízo que causou às pessoas. Herodes não, Herodes é um mal exemplo.
Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas? (Lc 9, 9).

OS SETE PECADOS DE HERODES

Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão (Mc 6, 17).
Herodes era rei na Galileia, a região onde Jesus morava. Tinha construído uma cidade para sua capital à beira do Mar da Galileia. Era um monarca vassalo de Tibério César, imperador romano. Para agradá-lo, Herodes pôs o nome de sua capital de Tiberíades. Mantinha-se  à custa de impostos arrancados da população da Galileia.
Era o tempo do profeta João Batista. E o Batista andou criticando o rei por suas maldades e por sua vida familiar escandalosa: estava vivendo com a mulher do seu irmão Felipe.
Herodes é o tipo do mau governante. Olhando o que os evangelhos falam de Herodes, dá pra gente identificar os sete pecados dele.
1.   Supersticioso. Ao ouvir falar de Jesus, imaginou que era João Batista que tinha voltado. Ficou logo com medo.
2.   Escandaloso. João Batista bem que tinha razão. O rei devia dar exemplo, não viver maritalmente com a cunhada.
3.   Repressor. Ele mandou prender João Batista por causa das críticas que o profeta lhe fazia diante do povo. E queria matar João, só não o fez logo com medo da reação do povo. Mandou prender, amarrar, colocar na prisão o profeta desarmado.
4.   Aliado da elite. Na festa do seu aniversário, no seu palácio, estão presentes os convidados, gente graúda que o sustenta no trono, gente que se beneficia do seu governo.
5.   Leviano. Gostou da dança da mocinha, sua enteada, prometeu-lhe dar qualquer coisa que pedisse. Agiu com grande irresponsabilidade.
6.   Covarde. A mãe mandou a filha pedir a cabeça de João Batista em um prato. Ele ficou triste, mas não teve coragem de negar e voltar atrás diante dos convidados.
7.   Injusto. Mandou degolar João na prisão, um inocente, sem nenhum processo ou julgamento.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Por que será que o evangelho conta essa história da morte de João Batista com tantos detalhes, realçando os graves defeitos do governante Herodes? Com certeza, para enaltecer a figura do profeta João e o vigor de sua pregação que convocava todos a se converterem, do pequeno ao grande; e também para preparar o leitor para a perseguição que as autoridades de Jerusalém moveriam contra Jesus; e, certamente, também para nos alertar a respeito do perfil dos maus governantes de ontem e de hoje.

OS SETE PECADOS DO REI HERODES

Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta (Mt 14, 5)

Herodes, que mandara matar o profeta João Batista, ficou sabendo da fama de Jesus e ficou cheio de temores. Pensou logo “é João Batista que voltou, ressuscitou”. O evangelista Mateus aproveita para contar como foi a morte de João Batista e quem era esse mesquinho e violento governante.

Herodes era rei na Galileia, a região onde Jesus morava. Tinha construído uma cidade para sua capital à beira do Mar da Galileia. Era um monarca vassalo de Tibério César, imperador romano. Para agradá-lo, Herodes pôs o nome de sua capital de Tiberíades. Mantinha-se às custas de impostos arrancados da população da Galileia.

Era o tempo do profeta João Batista. E o Batista andou criticando o rei por suas maldades e por sua vida familiar escandalosa: estava vivendo com a mulher do seu irmão Felipe.

Herodes é o tipo do mau governante. Olhando direitinho o texto, dá pra gente identificar os sete pecados do rei Herodes.
  • 1.      Supersticioso. Ao ouvir falar de Jesus, imaginou que era João Batista que tinha voltado. Ficou  logo com medo.
  • 2.  Escandaloso. João Batista bem que tinha razão. O rei devia dar exemplo, não viver  maritalmente com a cunhada.
  • 3.    Repressor. Ele mandou prender João Batista por causa das críticas que o profeta lhe fazia  diante do povo. E queria matar João, só não o fez logo com medo da reação do povo. Mandou  prender, amarrar, colocar na prisão o profeta desarmado.
  • 4.    Aliado dos grandes. Na festa do seu aniversário, no seu palácio, estão presentes os convidados, gente graúda que o sustenta no trono, gente que se beneficia do seu governo.
  • 5.   Leviano. Gostou da dança da mocinha, sua enteada, prometeu-lhe dar qualquer coisa que pedisse. Agiu com grande irresponsabilidade.
  • 6.    Covarde. A mãe mandou a filha pedir a cabeça de João Batista em um prato. Ele ficou triste, mas não teve coragem de negar e voltar atrás diante dos convidados.
  • 7.      Injusto. Mandou degolar João na prisão, sem nenhum processo ou julgamento.

Vamos guardar a mensagem de hoje

Por que será que o evangelho conta essa história da morte de João Batista com tantos detalhes, realçando os graves defeitos do governante Herodes? Com certeza, para enaltecer a figura do profeta João e o vigor de sua pregação que convocava todos a se converterem, do pequeno ao grande; também para preparar o leitor para a perseguição que as autoridades de Jerusalém moveriam contra Jesus; e, certamente, para nos alertar a respeito do perfil dos maus governantes de ontem e de hoje.

Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta (Mt 14, 5)

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