PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

ENCONTREI UMA PESSOA QUE MUDOU MINHA VIDA

MEDITAÇÃO PARA A QUINTA-FEIRA, DIA 04 DE JANEIRO
Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus (Jo 1, 37)
Que palavras? As de João Batista, indicando o Messias. “Eis o cordeiro de Deus”. Podemos dizer assim: todo o evangelho é um João Batista indicando Jesus. O que os evangelhos querem é exatamente apresentar Jesus para que sejamos seus seguidores.
Os dois discípulos de João, ao ouvirem dele que Jesus era o Cordeiro de Deus, começaram a segui-lo, queriam saber onde morava, queriam conhecer melhor esse Mestre recomendado pelo Batista. Foram e ficaram com ele naquele dia. Um deles era André. E André, depois de ter encontrado Jesus, foi avisar o seu irmão Simão que tinham encontrado o Messias. E levou Simão para apresenta-lo a Jesus. Jesus o acolheu e lhe deu o apelido de Cefas, Pedra (uma forma de lhe confiar a missão).
João Batista, os evangelhos, os missionários nos apontam Jesus. “Eis o cordeiro de Deus”. Nós, em atenção a esta palavra, nos pomos no seguimento dele. Seguir Jesus é toma-lo como nosso Mestre, nosso orientador, nosso guia; É abraçar o seu evangelho, os seus ensinamentos. Seguir Jesus é acolher o seu sacrifício salvador na cruz, tomando posse da salvação que ele nos alcançou, o dom de, agora, sermos filhos de Deus. Seguir Jesus é por-se  a caminho com ele, imitando seu modo humano de amar e servir, acolhendo-o como caminho, verdade e vida. E, claro, integrar-se no grupo dos discípulos que o seguem e cultivam a sua memória, a sua Igreja. Assim, nos tornamos discípulos do Senhor, seguidores de Cristo, cristãos.
André ouviu o testemunho de João Batista e passou a seguir Jesus. E você notou que, logo que o encontrou, foi chamar seu irmão Simão. E o apresentou a Jesus. O discípulo se torna apóstolo, evangelizador, a começar de sua casa. Foi o que fez André. Simão Pedro, que seria depois o ponto de referência na unidade de todos os seguidores de Cristo, conheceu Jesus através do seu irmão André, que lhe falou dele com entusiasmo e o levou até o Senhor.
Vamos guardar a mensagem de hoje
André apresentou Jesus a Pedro. E apresentou Pedro a Jesus. Pense um pouco. Alguém apresentou Jesus a você e lhe apresentou a ele . Foram seus pais? Seus catequistas? Alguém em especial? Um André fez isso por você. Quem será que foi seu André?  Agora, é bom você lembrar, em atenção à palavra de hoje, que você é chamado(a) a levar Jesus também à sua família, como André. E sua família a Jesus. Esse é um sinal de que você é de verdade discípulo(a) do Senhor.   Afinal,  queremos o melhor para nossa família, não é verdade? E Jesus é o que de melhor podemos oferecer.
Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus (Jo 1, 37)
Vamos acolher a mensagem com uma prece
Senhor Jesus,
Os dois discípulos de João Batista te seguiram. Eles ouviram o Batista te indicar como ‘cordeiro de Deus’. Queriam te conhecer melhor. Disseste a eles: “Venham e vejam”. Mesmo com uma breve convivência, logo se convenceram. Tornaram-se teus discípulos. E logo convidaram outros ao teu seguimento. E é isso que pode fazer a diferença na vida de muitos de nós. Fazer uma experiência de amizade e convivência contigo. O cristianismo, antes de tudo, é o encontro com a tua pessoa. E nós queremos viver com profundidade esse encontro contigo e trazer muitos dos nossos parentes e amigos para o teu seguimento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra que meditamos
Você já tem o seu diário espiritual? Trata-se de um simples caderno para suas anotações na meditação da palavra de Deus. A sugestão hoje é você pensar um pouco e responder por escrito no seu diário espiritual: Quem foi André na sua vida, isto é, quem levou você a Jesus?

Pe. João Carlos Ribeiro – 04.01.2017

BENDITO SEJA O SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

MEDITAÇÃO PARA QUARTA-FEIRA, DIA 03 DE JANEIRO DE 2018
Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!  (Jo 1, 34)
Todo o evangelho é uma apresentação da pessoa de Jesus. E um convite ao seu seguimento. Toda a Escritura nos aponta a pessoa do filho de Deus e Salvador, realizador das promessas do Pai. O trecho do evangelho de São João  (João 1, 29-34), lido hoje na liturgia da Igreja, nos apresenta João Batista no auge do exercício de sua missão de precursor, apontando Jesus ao povo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
De uma maneira especial, Jesus está sendo hoje apresentado por João Batista. Sobre Jesus, nessa passagem, ele diz sete coisas: Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; Ele passou à minha frente; Eu não o conhecia, ele existe de mim; Vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel;  Eu vi o Espírito Santo descer e permanecer sobre ele; É ele que batiza com o Espírito Santo; Ele é o filho de Deus. Sete revelações de João Batista sobre Jesus.
Hoje, nós estamos celebrando o Santíssimo Nome de Jesus, uma memória facultativa na liturgia. O Anjo tinha dito que ele se chamaria Jesus, dando o significado do seu nome: “pois ele salvará o povo dos seus pecados”. O nome da pessoa, na tradição bíblica, tem a ver com a missão que ele vai realizar. O nome “Jesus” tem então o peso de sua missão: salvar o seu povo dos seus pecados. Ora, é isso que João Batista está avisando no deserto: “ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Por que João Batista chamou Jesus de “cordeiro”? Bom, na celebração anual em que os hebreus recordavam a saída do Egito, cada família oferecia a Deus um cordeiro, e o comia assado numa refeição. Assim tinham feito antes de partir do Egito, rompendo com a escravidão de quatrocentos anos. O sangue do cordeiro, ungindo suas portas, os defendeu do anjo exterminador que matou os primogênitos dos egípcios.  A cada ano, os judeus comiam a páscoa, esta refeição do cordeiro sacrificado pelo qual recordavam a grande obra de Deus que os libertou da escravidão do Egito. Na páscoa do ano 33, Jesus foi o cordeiro sacrificado, oferecido  pela libertação do seu povo e de toda a humanidade, de todos os que estavam mergulhados na escravidão do pecado desde Adão. Ele é o cordeiro de Deus, sacrificado em oferta a Deus, oferecido em nosso favor, cujo sangue nos redimiu de nossa culpa.
Na primeira carta de João, está escrito: “Vocês sabem que ele se manifestou para tirar os pecados e que nele não há pecado. Todo aquele que peca mostra que não o viu nem o conheceu”.  Em atenção à Palavra de Deus hoje, nos aproximemos mais do Senhor Jesus, agradecendo pelo dom de sua vida entregue em nosso favor, pedindo-lhe a graça de viver santamente, vencendo o pecado que está em nós e que está no mundo.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Hoje, celebramos o Santíssimo Nome de Jesus. A primeira coisa que a gente conhece de uma pessoa é o seu nome. O nome é como uma identidade pessoal. No povo da Bíblia, o nome tem a ver com a missão que a pessoa recebeu. O anjo Gabriel disse porque o menino se chamaria Jesus, deu o significado do seu nome: “porque ele salvaria o seu povo dos seus pecados”.  O ponto mais alto do serviço missionário do Batista foi revelar Jesus presente no meio do povo e apontá-lo como cordeiro de Deus. Esse é o objetivo dos evangelhos: apresentar-nos o Senhor Jesus, para que o acolhamos na fé e o sigamos com amor. A resposta ao anúncio de Jesus salvador é a sua acolhida como seu pastor e guia, como seu amigo e salvador.
Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!  (Jo 1, 34)
Vamos acolher a mensagem com uma prece
Senhor Jesus,
Pela tua encarnação e morte de cruz, o Pai te exaltou soberanamente e te deu o Nome que está acima de todo nome, para que ao teu Nome, Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que tu és o Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Cf. Fl 2, 9-11.
Vamos viver a palavra que meditamos
Você sabe o que é uma jaculatória?! É uma oração pequeninha, que a gente fica repetindo muitas vezes durante o dia. A dica é você repetir muitas vezes, no dia de hoje, essa jaculatória: “Bendito seja o santíssimo Nome de Jesus”.

Pe. João Carlos Ribeiro – 03.01.2017

JESUS CAMINHA CONOSCO


MEDITAÇÃO PARA A TERÇA-FEIRA, DIA 02 DE JANEIRO DE 2018
No meio de vocês, está alguém que vocês não conhecem (Jo 1, 26)
Novo ano iniciado. Vamos à luta. A roda já está girando. Depois da celebração do natal, agora já está no nosso horizonte a festa da epifania, popularmente chamada festa de reis. Essas são celebrações a nos falar da pessoa de Jesus. Pela encarnação, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho, nasceu humano, do seio de Maria Virgem. O verbo se fez carne. Esse é o grande mistério do natal. Ele veio para estar conosco. É o Emanuel.
O evangelho de hoje nos ajuda a continuar meditando este mistério da presença de Jesus entre nós. João Batista está pregando no deserto e atrai a atenção de muita gente. De Jerusalém, a capital, chega uma comissão. Quer saber se ele, João, é o Messias. É o tipo da comissão que vem só para incriminar. Não havia boa vontade em que os enviou. No fim, querem saber com qual autoridade o profeta está batizando o povo. João aproveita para anunciar que ele é pequeno e está preparando o caminho de alguém muito maior. Esse, sim, renovará o povo. João se declara menos que um servo, nem merece descalçar suas sandálias. E mais: ele já está no meio do povo, “já está entre vocês”.
Quando falamos de João Batista, todos nos lembramos, ele preparou os caminhos de Jesus, preparou o povo para sua chegada. E sabemos: nessa preparação ele chamava o povo à conversão e o batizava nas águas do rio Jordão, em sinal de penitência. Mas, precisamos integrar mais alguma coisa nessa compreensão. Quando um catequista prepara um grupo de crianças para a primeira comunhão, qual é o momento mais importante? Depois de ter percorrido um caminho de encontros e atividades de preparação, durante um bom tempo, finalmente chega o dia da primeira eucaristia. O catequista prepara as crianças para o encontro com Jesus na Eucaristia e a sua tarefa se conclui bem quando as crianças encontram Jesus neste sacramento. Voltemos a João Batista. O mais importante de sua missão foi o momento em que o povo se encontrou com Jesus. Todo o seu trabalho de preparação chegou ao ponto mais alto no dia em que ele pode revelar Jesus ali presente.
Jesus já estava presente, seja porque já tinha nascido, seja porque estava entre os peregrinos que vinham a João. Graças ao trabalho evangelizador do profeta, muita gente pode entender quando ele apontou Jesus como o ‘cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’. Tanto é verdade que dois dos seus discípulos começaram a seguir Jesus.
Vamos guardar a mensagem de hoje
A verdade do natal não é apenas que Jesus nasceu.  A grande verdade do natal é que Deus se tornou humano, fez-se Emanuel. Não é mais um deus menino. Viveu sua vida humana cheia de sabedoria e caridade e morreu condenado numa cruz. Venceu a morte, ressuscitando ao terceiro dia. Por sua morte e ressurreição, alcançou a nossa reconciliação com Deus, o Pai. Voltando ao seio da Trindade, agora com o seu corpo humano, como Deus permanece conosco. Sua presença entre nós é real, em expressões diversas, na sua Palavra, no Sacramento da Ceia, no seu povo reunido em assembleia,  no pobre e no sofredor e de tantas maneiras mais. Ele está presente. Ele está conosco. Foi esta a grande tarefa de João Batista: revelar Jesus que já estava presente.
No meio de vocês, está alguém que vocês não conhecem (Jo 1, 26)
Vamos acolher a mensagem com uma prece
Senhor Jesus,
Na Missa, o presidente da celebração repete várias vezes uma saudação especial: ‘O Senhor esteja convosco’. A resposta da assembleia reunida é “Ele está no meio de nós”. Que grande verdade esta, Senhor! Tu estás no meio de nós. Estás conosco. Assim, realizas o que prometeste: “Eis que estarei com vocês todos os dias até a consumação dos séculos”. Obrigado, Senhor, por estares conosco, por seres Emanuel. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra que meditamos
A tarefa de João Batista pode ser a nossa também. Podemos ajudar outras pessoas a descobrirem a presença de Jesus em suas vidas.  Se você ainda não o faz, hoje, compartilhe essa mensagem com outra pessoa.

Pe. João Carlos Ribeiro – 02.02.2018

MEMÓRIA E GRATIDÃO PARA UM ANO FELIZ

MEDITAÇÃO PARA A SEGUNDA-FEIRA, 
1º DE JANEIRO DE 2018, PRIMEIRO DIA DO ANO

Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2, 19)

Primeiro dia do ano. A Igreja celebra hoje Santa Maria, mãe de Deus. Com essa solenidade, completa-se a oitava do natal. Neste primeiro de janeiro, celebramos também a Jornada Mundial da Paz, neste ano com o tema “Migrantes e Refugiados: homens e mulheres em busca da paz”.
O clima ainda é do Natal. Nossa maior alegria ainda é a dos pastores: o alegre anúncio que eles receberam, o nascimento do Salvador na periferia de Belém. De fato, a entrada do filho de Deus no tempo, santificou o nosso tempo. Temos razão, então, para festejar o início de um novo ano. Do presépio, nos vêm os melhores sentimentos e as melhores atitudes para começarmos bem o novo ano.

A primeira atitude, claro, precisa ser aprendida com Maria, a mãe do menino de Belém. Desde a anunciação do anjo, foram se acumulando acontecimentos admiráveis na vida daquela jovem senhora: o encontro com Isabel, o nascimento do filho de Zacarias, o parto na Gruta de Belém, o testemunho dos pastores, o encontro com Simeão e Ana no Templo... Tudo isto estava presente no coração de Maria, tudo isto ela guardava e meditava. É o que diz o texto de hoje. Ela guardava esses acontecimentos e palavras no coração, tentando compreendê-los, reforçando sua união com o seu Deus. E essa há de ser a nossa primeira atitude nesse ano novo: não se esquecer dos benefícios de Deus, fazer memória deles. Como Maria, guardar no coração e meditar em tudo o que o Senhor tem feito em nossa vida.

A segunda atitude pode ser aprendida dos pastores. Eles, depois de terem verificado o que o anjo lhes anunciara sobre o menino, saíram glorificando e louvando a Deus por tantas maravilhas. Davam testemunho, contavam o que viram, louvavam a Deus. Neste primeiro dia do ano, vamos imitar os pastores. Façamos deste 1º d e janeiro, um dia de gratidão, de louvor a Deus por tudo que nos fez e nos faz.

Vamos guardar a mensagem de hoje

Memória e gratidão. Duas atitudes significativas para este início de ano. Com Maria, aprendamos a guardar no coração as palavras e os acontecimentos de nossa salvação em Cristo. Memória. Com os pastores, aprendamos a louvar e bendizer ao Senhor por tudo que ele tem nos revelado, sobretudo pelo conhecimento de Jesus Cristo Salvador. Gratidão.

Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2, 19)

Vamos acolher a mensagem com uma prece

Acolha a bênção de início do ano:


Deus, fonte e origem de todas as bênçãos,
derrame sobre ti a abundância da sua graça
e te conserve são e salvo durante todo o ano.
R. Amém.

Deus te guarde firme na fé,
inabalável na esperança
e perseverante na caridade.
R. Amém.

O Senhor dirija na sua paz os teus dias e atos deste novo
ano,
escute sempre as tuas súplicas
e te conduza à bem-aventurança da vida eterna.
R. Amém. 

E te abençoe o Deus todo poderoso
Pai, Filho e Espírito Santo.
R. Amém.



Vamos viver a palavra que meditamos



Na ‘Ave Maria’ estão a saudação do anjo, o elogio de Isabel e a definição do Concílio de Éfeso, em 431, de que Maria é Mãe de Deus, uma vez que é mãe do filho de Deus, segundo a sua natureza humana (e no Filho, a natureza humana e divina são inseparáveis).  

Neste primeiro dia do ano, se recomende à Virgem Mãe, rezando três Ave-Marias.


Pe. João Carlos Ribeiro – 01.01.2018

MINHA FAMÍLIA É SAGRADA

MEDITAÇÃO PARA O DOMINGO, 31 DE DEZEMBRO, ÚLTIMO DOMINGO DO ANO

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33).

Chegamos ao último domingo deste ano. Dentro da oitava do natal, este é o domingo da Sagrada Família. Abramos o coração para acolher as lições da Palavra de Deus para nossa vida em família e para iniciarmos bem o ano novo de 2018. Ao menos três lições, podemos recolher da Palavra de Deus neste domingo.

Vamos à primeira. Ela vem do Evangelho, hoje lido em Lucas, capítulo 2. A cena é a ida da família de José ao Templo de Jerusalém. José e Maria, com seu filhinho de colo, cumprem ali os ritos previstos no pós-parto: a purificação da mãe e o resgate do primogênito. Eles são judeus piedosos, cumpridores da Lei. Pela consagração do filho, eles o estão inserindo na história da salvação do seu povo. Os dois idosos, Simeão e Ana, podem representar o Antigo Testamento que encontra seu sentido e sua luz na pessoa daquela criança, o salvador prometido. Eles podem também representar nossos avós e todos os idosos de nossas comunidades que criam um ambiente de fé em torno da família. O menino cresce forte e sábio nesse ambiente de fé e amizade com Deus. Essa é a contribuição da família e da comunidade no crescimento de uma criança batizada: sustentar um ambiente de fé e de prática religiosa no qual ela cresça sadiamente. Os pais são somente geram um filho, mas o inserem na sociedade humana e no caminho de fé do povo de Deus. Que lição, podemos guardar? Os pais e a comunidade se esforcem para criar um ambiente religioso positivo para o crescimento sadio dos filhos.

Vamos à segunda lição. Ela vem do Livro do Eclesiástico e fala da atenção dos filhos aos seus pais. Os filhos devem amor, respeito, obediência aos seus pais. Honrar pai e mãe é o quarto mandamento da Lei de Deus. Particularmente, essa santa obrigação continua quando os pais envelhecem. É preciso cuidar deles, com todo o carinho e paciência. Vivemos numa sociedade que valoriza quem é jovem e produtivo, descartando os idosos. Olha a palavra de hoje, no livro do Eclesiástico (Eclo 3): “Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele. Não o humilhes em nenhum dos seus dias. A caridade feita a teu pai não será esquecida”. Que lição, podemos guardar? Os filhos amem e respeitem os seus pais, sempre, e, com todo carinho, cuidem deles, quando eles envelhecerem.

Vamos à terceira lição.  Ela vem da Carta aos Colossenses e diz respeito à nossa convivência em família. Diz o apóstolo (Cl 3) “Revistam-se de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-se uns aos outros e perdoando-se mutuamente se um tiver queixa contra o outro”. Olha que belo programa de convivência em família! Somos responsáveis uns pelos outros. São sete atitudes que o apóstolo está recomendando: misericórdia, bondade, humildade, mansidão, paciência, tolerância e perdão. Que lição, podemos guardar? A caridade cristã começa em casa.  

Vamos guardar a mensagem de hoje

O Senhor hoje nos brinda com muitos conselhos e recomendações sobre a nossa vida em família.  Com a família de Nazaré, aprendemos que os pais e a comunidade são responsáveis pelo ambiente religioso positivo para o crescimento sadio dos filhos. Com a tradição da fé, recordamos que os filhos devem amar e respeitar os seus pais, sempre, e, com todo carinho, cuidar deles, quando eles envelhecerem. E o apóstolo nos recomendou que a caridade cristã comece em casa: misericórdia, humildade, paciência, perdão. Nesse finalzinho de ano, em família e no encontro com os parentes, temos muito a exercitar.

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33).

Vamos acolher a mensagem com uma prece

Deus nosso Pai, tu quiseste habitar numa família humana. Abençoa os pais, as mães, os filhos e filhas. Afasta de nossas famílias todos os males. Ajuda-nos a promover nas famílias, em todas os lares de nosso país, os sentimentos e os propósitos de união, amor generoso, fidelidade permanente e perseverança constante na tua graça. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Vamos viver na palavra que meditamos

Você certamente tem um parente que precisa muito de sua oração. Hoje, ore especialmente por ele (ou por ela).

Feliz ano novo!


Pe. João Carlos Ribeiro – 31.12.2017

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