PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: túmulo
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O APÓSTOLO E EVANGELISTA SÃO JOÃO

Ele viu e acreditou (Jo 20, 8).
27 de dezembro de 2019.
No dia em que celebramos o apóstolo João, lemos o trecho do seu evangelho que fala do túmulo de Jesus. O que tem João com esse tempo do Natal? E o que essa cena do túmulo nos inspira neste final de ano? Um pouco de paciência e a gente chega lá...
O evangelho que São João escreveu é um livro maravilhoso, inspirado pelo Espírito Santo como os outros evangelhos, claro, mas que tem uma contribuição muito original. Mais do que contar episódios da vida de Jesus, ele faz uma leitura do significado de sua missão. O prólogo, por exemplo, que nós lemos no dia de natal, nos diz, de uma maneira poética, que a vinda de Jesus é a realização da promessa que Deus fez, desde o início na criação. Lá, ele prometeu um salvador para a humanidade que se afastou da amizade com o Criador, pelo pecado. O filho, que já existia em Deus, como sua palavra criadora, fez-se carne e habitou entre nós.  Jesus é a descendência da mulher que vai esmagar a cabeça da serpente, isto é, que veio vencer o mal, o pecado e a morte. Essa pregação de São João, portanto, tem tudo a ver com o natal do Senhor, meditando sobre o significado de sua encarnação.
Na cena do evangelho de hoje, ele e Pedro foram correndo ao túmulo, onde Jesus fora sepultado. Era a madrugada do domingo. E Madalena viera correndo avisar que tinham roubado o corpo do Senhor. Ele chegou primeiro do que Pedro ao túmulo, claro, corria mais rápido, era mais jovem. Mas, não entrou, esperou Pedro chegar. Nesse gesto, ele está reconhecendo o papel de liderança de Pedro. Ele viu o túmulo vazio, as faixas de linho no chão. As faixas enrolavam todo o corpo do morto. Pedro, entrando no túmulo, viu também o pano que cobria a cabeça do morto dobrado num canto. Os dois entraram... Pedro não sabia o que pensar... Mas, João não teve dúvida: viu e creu. Viu e acreditou: Jesus havia ressuscitado como tinha anunciado.
Nesse primeiro momento, eles não viram Jesus ressuscitado. Madalena imaginou que tinham roubado o corpo. Pedro ficou sem saber o que pensar... Mas, João, diante dos sinais, acreditou: Jesus está vivo, ressuscitou. Os sinais estavam ali... João é que captou o significado deles. O túmulo vazio, as faixas de linho no chão, o pano do rosto dobrado num canto... sinais a indicar uma realidade surpreendente: a ressurreição do Senhor, a sua vitória sobre a morte e sobre o pecado e o mal.



Guardando a mensagem
Olha que lição especial o jovem apóstolo João está nos deixando hoje... há tanta crise nesse mundo, tanto sonho sepultado, tantos dramas na vida das pessoas, pode ser até o seu caso... Nessa situação, as lágrimas, a dor podem enuviar, embaçar nossos olhos... e sermos levados a enxergar apenas o fim, a destruição, o túnel sem saída. Madalena e Pedro estavam assim... na sua dor, no seu desalento, não enxergaram o que os sinais estavam indicando. O túmulo vazio, as faixas pelo chão, o pano dobrado num canto estavam indicando uma virada, uma revolução, a vitória de Jesus, a sua ressurreição. João viu aquilo e acreditou. Encheu seu coração de esperança.
Ele viu e acreditou (Jo 20, 8).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Como Pedro e Maria Madalena, muitas vezes ficamos como cegos diante dos sinais de Deus que age em nossa vida e em nossa história. Dá-nos, Senhor, a fé do teu jovem apóstolo João, que viu no túmulo vazio um indício claro de que tu não estavas mais na morte, mas tinhas ressuscitado. A vitória da justiça, da paz, da verdade, da honestidade está sinalizada em pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia. Dá-nos, Senhor, olhos para ver que a criança na manjedoura é, na verdade, o rei no seu trono, reinando a partir dos humildes e desprezados, na surpreendente lógica do amor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.   
Vivendo a palavra
No seu diário espiritual, aquele caderno que você ficou de adquirir, escreva uma pequena oração a Jesus no seu presépio.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb - 27 de janeiro de 2019.

OS SETE PASSOS DE UMA COMUNIDADE CHAMADA MADALENA

Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20, 18)
23 de abril de 2019.
Madalena não é só uma personagem da história de Jesus. Ela, com certeza, é uma representante da primeira comunidade cristã. Nesse texto, ela pode estar representando a própria comunidade dos seguidores de Jesus, nos seus inícios. Quem é Madalena? Uma discípula. Uma pessoa resgatada por Jesus. Marcos e Lucas relatam que Jesus a libertou de sete demônios. Lucas relata que um grupo de mulheres andava com Jesus, várias delas libertadas de enfermidades ou de espíritos maus. Afinal, o que era a comunidade cristã, senão um grupo de pessoas resgatadas por Jesus da doença, da opressão da Lei, da exclusão social, do pecado? É isso que é a Igreja, o povo redimido, lavado do pecado no Batismo. Um povo de pecadores restaurados na graça de Deus, uma comunidade chamada Madalena.
A cena mostra sete passos da caminhada que a comunidade fez até descobrir que Jesus havia ressuscitado e anunciá-lo abertamente. Madalena representa a comunidade. Olha os passos... 1º. Ela vai ao túmulo, ainda escuro. 2º. Ela vê que a pedra foi retirada do túmulo. 3º. Ela sai correndo para avisar que tiraram o corpo de Jesus. 4º. Ela vê dois anjos vestidos de branco sentados no lugar do corpo. 5º. Ela vê Jesus de pé, achando que ele era o jardineiro. 6º. Ela reconhece Jesus ao ouvi-lo chamar seu nome. 7º. Ela vai anunciar aos discípulos: Eu vi o Senhor. Sete passos de Madalena, sete passos da comunidade cristã na descoberta de Jesus ressuscitado.
Veja que, no começo, tudo está meio em trevas. São os primeiros passos. Foi ao túmulo, quando ainda estava escuro, diz o texto.  Esse é começo de nossa caminhada de fé, não é verdade? Muita gente hoje só vê a morte de Jesus. Não é à toa que a sexta-feira da paixão reúne mais gente que o sábado de aleluia. Nesse texto, as palavras ‘túmulo’ e ‘choro’ se repetem várias vezes. O começo é ainda a escuridão da noite da dor, do sofrimento. A primeira descoberta é que o túmulo está aberto. Um pouco mais adiante, percebe que o túmulo está vazio. É o segundo passo. Pressente alguma coisa, mas sem entender a sua profundidade. No terceiro passo, ela vai, aflita, comunicar aos discípulos que roubaram o corpo de Jesus. Ainda não tem a visão da fé. Depois, no quarto passo, vem o encontro com a tradição da fé que pode iluminar a compreensão da comunidade. Qual é, no fundo, o drama? Pelo pecado, fomos expulsos do paraíso. Conta o livro do Gênesis, que ficaram dois anjos na porta do Éden para não deixar ninguém entrar. Mas, Jesus veio para reabrir as portas do paraíso, da graça de Deus.  Com ele, chegou o Reino de Deus. Os dois anjos estão ali, perguntando se ainda há razões para chorar. Da escuridão para a luz ... é este o caminho de Madalena, o caminho da comunidade. Bom, até aqui foram quatro passos.
Prosseguindo um pouco mais -  é o quinto passo - ela encontra Jesus. Ela o encontra, mas pensa que é o jardineiro e quer saber onde ele colocou o morto. Está perto de Jesus, mas não o encontrou de verdade. Olha que tem muita gente nesse ponto! Mas, olha o sexto passo: ela voltou-se ao ouvir o seu nome, pronunciado por Jesus. É aqui que o laço se desata: em sentir-se conhecida e amada por Jesus. Aí o coração finalmente encontra o Mestre. E é aí que o discípulo se torna missionário. ‘Vai dizer aos meus irmãos que eu vou subir para o meu Pai e vosso Pai’... disse Jesus, é a missão. E o sétimo passo é esse mesmo: anunciar aos outros “Eu vi o Senhor!”
Guardando a mensagem
Madalena é uma discípula de Jesus. É uma mulher resgatada pelo amor de Cristo, como nós que fomos restaurados como novas criaturas, no batismo. Podemos pensar que, nesse texto, ela esteja representando a comunidade cristã, a de ontem e as de hoje. Podemos ver neste evangelho, os sete passos ou melhor o caminho da comunidade que aos poucos vai assimilando a obra redentora de Jesus, realizada por sua morte e ressurreição. Da escuridão inicial (a não compreensão, a falta de fé), cada discípulo vai progredindo passo a passo, passando pela luz da Palavra de Deus, até chegar a um encontro pessoal com o Senhor e se tornar seu missionário, anunciador de sua vitória sobre o mundo.
Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” (Jo 20, 18)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
No evangelho de hoje, contemplamos, em Madalena, a caminhada que cada um de nós vai fazendo para te encontrar e te anunciar aos irmãos. No começo, ela viu que a pedra foi retirada do túmulo. Foi uma primeira descoberta. Depois, ela viu que o túmulo estava vazio. Foi aí que ela viu os anjos de branco, a Palavra de Deus ajudando a enxergar melhor e ver que as portas do paraíso foram reabertas. Finalmente, tendo te encontrado, ela pode ser tua testemunha: Eu vi o Senhor! Ajuda-nos, Jesus, a não ficar marcando o passo, mas progredir no conhecimento da verdade, para que ela nos ilumine e com ela possamos iluminar os outros. Tu és o caminho, a verdade, a vida. Amém.
Vivendo a palavra
No seu caderno espiritual, anote os sete passos de Madalena. Eles são os sete passos do seu próprio crescimento em Cristo.

Pe. João Carlos Ribeiro – 23.04.2019

O DOMINGO QUE VENCEU O MEDO


As mulheres correram, com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos (Mt 28,8).

22 de abril de 2019.

Segunda-feira da oitava da páscoa. Acabamos de celebrar o domingo da ressurreição e a grande alegria dessa solenidade se estende por oito dias, a oitava de Páscoa.

No evangelho de hoje, Maria Madalena e outra Maria vão ao sepulcro, no domingo, cedinho. E têm uma grande surpresa. O anjo do Senhor remove a pedra do túmulo e lhes diz que Jesus não está mais ali. E que elas avisassem aos discípulos que ele ressuscitou. As duas Marias partem depressa do sepulcro para avisar a Pedro e seus companheiros. Aí, elas têm uma segunda surpresa: o próprio Jesus vem ao encontro delas. “Alegrem-se”, disse ele. E elas se prostram e se abraçam com Jesus. E ele lhes diz que não tenham medo e que vão avisar aos discípulos para eles irem para a Galileia. Lá eles o encontrarão.
Os soldados que montavam guarda no túmulo de Jesus também vêem o anjo que removeu a pedra e ficam com muito medo. Alguns vão logo contar o acontecido às autoridades de Jerusalém. Os chefes do Templo combinam de dar uma grande quantia em dinheiro aos soldados para eles darem outra versão ao ocorrido. Os soldados então espalham que os discípulos de Jesus roubaram o seu corpo.
A ressurreição de Jesus foi uma boa notícia para os discípulos, para as mulheres que o seguiam, para o povo que o amava. A ressurreição de Jesus foi uma má notícia para os sumo-sacerdotes e anciãos do Templo de Jerusalém, para os seus opositores e para as forças militares que o executaram.
No caso das mulheres, a ressurreição foi motivo de encorajamento, alegria e disponibilidade para a Missão. Tanto o anjo, como Jesus, lhes disseram que não tivessem medo. Vencer o medo foi a primeira reação das mulheres. A segunda reação foi a alegria que tomou conta do coração delas. O próprio Jesus as convidou a alegrarem-se. E, diante da missão recebida, de comunicar aos  discípulos a boa nova, elas movimentaram-se com presteza, com disponibilidade. Partiram depressa.
Guardando a mensagem
Estas são as três atitudes que precisamos cultivar nestes dias da Páscoa do Senhor: a coragem, a alegria e a disponibilidade para a missão. Vencer o temor, pela certeza de que Deus está ao lado dos sofredores e lhes dá vitória. Encher o coração de alegria pela nossa participação na vitória de Cristo. E colocarmo-nos à disposição para levar essa boa notícia a outros.
Já das três atitudes dos soldados que guardavam o túmulo, precisamos tomar distância: o medo, o suborno e a mentira. Ao ver o anjo removendo a pedra, os guardas ficaram morrendo de medo. Os chefes resolveram dar-lhes um bom dinheiro em troca do seu silêncio. E eles aceitaram ser subornados.  E deviam espalhar uma mentira, uma fakenews - notícia falsa - tão em moda hoje: dizer que os discípulos roubaram o corpo, enquanto eles dormiam.
As mulheres correram, com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos (Mt 28,8).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Infelizmente, vemos, todo dia, muita gente, longe da vida nova que trouxeste, movendo-se nas sombras para fazer valer seus interesses, semeando medo, promovendo suborno e espalhando mentiras. Que o mal não prevaleça sobre nós, Senhor. Livra-nos do mal.  Dá-nos, sim, imitar, as atitudes das mulheres que te encontraram naquela manhã de domingo: a coragem, a alegria e a disponibilidade para a missão. Assim, poderemos ser testemunhas de tua vitória e de nossa vitória contigo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No seu caderno espiritual, responda a esta pergunta: Por que a Páscoa é tão importante para você?

Pe. João Carlos Ribeiro – 22.04.2019

AS MULHERES E OS GUARDAS

As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos (Mt 28, 8).
02 de abril de 2018.
Segunda-feira da oitava da páscoa. Acabamos de celebrar o domingo da ressurreição e a grande alegria dessa solenidade se estende por oito dias, a oitava de Páscoa.
No evangelho de hoje, Maria Madalena e outra Maria vão ao sepulcro, no domingo, cedinho. E têm uma grande surpresa. O anjo do Senhor remove a pedra do túmulo e lhes diz que Jesus não está mais ali. E que elas vão avisar aos discípulos que ele ressuscitou. As duas Marias partem depressa do sepulcro para avisar a Pedro e seus companheiros.  Aí, elas têm uma segunda surpresa: o próprio Jesus vem ao encontro delas. “Alegrem-se”, disse ele. E elas se prostram e se abraçam com Jesus. E ele lhes diz que não tenham medo e que vão avisar aos discípulos para eles irem para a Galileia. Lá eles o encontrarão.
Os soldados que montavam guarda no túmulo de Jesus também vêem o anjo que removeu a pedra e ficam com muito medo. Alguns vão logo contar o acontecido às autoridades de Jerusalém. Os chefes do Templo combinam de dar uma grande quantia em dinheiro aos soldados para eles darem outra versão ao ocorrido. Os soldados então espalham que os discípulos de Jesus roubaram o seu corpo.
A ressurreição de Jesus foi uma boa notícia para os discípulos, para as mulheres que o seguiam, para o povo que o amava. A ressurreição de Jesus foi uma má notícia para os sumo-sacerdotes e anciãos do Templo de Jerusalém, para os seus opositores e para as forças militares que o executaram.
No caso das mulheres, a ressurreição foi motivo de encorajamento, alegria e disponibilidade para a Missão. Tanto o anjo, como Jesus, lhes disseram que não tivessem medo. Vencer o medo foi a primeira reação das mulheres. A segunda reação foi a alegria que tomou conta do coração delas. O próprio Jesus as convidou a alegrarem-se. E, diante da missão recebida, de comunicar aos  discípulos a boa nova, elas movimentaram-se com presteza, com disponibilidade. Partiram depressa.
Vamos guardar a mensagem
Estas são as três atitudes que precisamos cultivar nestes dias da Páscoa do Senhor: o encorajamento, a alegria e a disponibilidade para a missão. Vencer o temor, pela certeza de que Deus está ao lado dos sofredores e lhes dá vitória. Encher o coração de alegria pela nossa participação na vitória de Cristo. E colocarmo-nos à disposição para levar essa boa notícia a outros.
Já das três atitudes dos soldados que guardavam o túmulo, precisamos tomar distância: o medo, o suborno e a mentira. Ao ver o anjo removendo a pedra, os guardas ficaram morrendo de medo. Os chefes resolveram dar-lhes um bom dinheiro em troca do seu silêncio. E eles aceitaram ser subornados.  E deviam espalhar uma mentira, uma fakenews - notícia falsa - tão em moda hoje: dizer que os discípulos roubaram o corpo, enquanto eles dormiam.
As mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria, para dar a notícia aos discípulos (Mt 28, 8).
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Infelizmente, vemos, todo dia, muita gente, longe da vida nova que trouxeste, movendo-se nas sombras para fazer valer seus interesses, semeando medo, promovendo suborno e espalhando mentiras. Que o mal não prevaleça sobre nós, Senhor. Livra-nos do mal.  Dá-nos, sim, imitar, as atitudes das mulheres que te encontraram naquela manhã de domingo: o encorajamento, a alegria e a disponibilidade para a missão. Assim, poderemos ser testemunhas de tua vitória e de nossa vitória contigo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
No seu diário espiritual (ou no seu caderno de anotação), responda a esta pergunta: Por que a Páscoa é tão importante para você?

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.04.2018

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