PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: assaltantes
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BONS PASTORES, COMO JESUS

Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas (Jo 10, 11) 

04 de maio de 2020


O evangelho de hoje continua o tema do Domingo do Bom Pastor, que celebramos ontem. Na mensagem do Papa Francisco para esta data, está escrito: "Penso em quantos assumem funções importantes na sociedade civil, nos esposos, que intencionalmente me apraz definir «os corajosos», e de modo especial penso nas pessoas que abraçam a vida consagrada e o sacerdócio".



Então, temos responsabilidade no pastoreio do rebanho de Deus. Somos todos pastores na família, no ambiente de trabalho, nas comunidades, na igreja, na sociedade. Ser pastor é cuidar do rebanho. Podemos ser maus pastores ou bons pastores como Jesus foi e é. 


Assaltantes, estranhos, ladrões. Três tipos desinteressantes. Jesus referiu-se a eles em oposição ao que deve ser um bom pastor. São três tentações para quem pastoreia, para quem exerce liderança na Igreja e na sociedade. O assaltante pula o muro, não entra pela porta. O estranho não conhece, nem é conhecido. O ladrão se aproveita, arranca o que pode, tira a vida. 


O bom pastor entra pela porta, não pula o muro. Quem pula o muro é o assaltante. Que porta é essa? A porta do redil, a porta do cercado onde estão as ovelhas de noite. Jesus entrou em nossa história pela porta. Não caiu de paraquedas. Pastor pra valer tem que ser como Jesus. Entra pela porta: a porta do coração, a porta da convivência , a porta da encarnação. Ele chama as ovelhas pelo nome, pois as conhece. 

O bom pastor não é um estranho, a sua voz é conhecida pelas ovelhas. Ao estranho, elas não seguem, não reconhecem sua voz, não confiam nele. A convivência, a aproximação, o conhecimento recíproco geram confiança. Ele vai à frente e é seguido pelas ovelhas. É assim que ele as conduz: caminha à sua frente. O Espírito Santo é quem nos faz íntimos de Jesus. Quanto mais conhecemos Jesus, mais o amamos, o compreendemos e o seguimos. 

O bom pastor comunica a vida às suas ovelhas, não é como o ladrão que se aproveita delas. O bom pastor se sacrifica por elas. Ladrão não, só vem para roubar, matar e destruir. O bom pastor comunica a vida. E como é que o pastor Jesus comunica a vida? Por sua presença, por sua pregação, e, sobretudo, por sua vida entregue na cruz. O ladrão se aproveita do rebanho. O bom pastor, renunciando aos seus interesses pessoais, sacrifica-se pelo rebanho. 

Guardando a mensagem 

Nas famílias, nos ambiente de trabalho, nas comunidades, na sociedade somos também pastores, em funções de liderança. Como nos diz a primeira carta de Pedro, reconheçamos Jesus como pastor e guarda de nossas vidas. E o imitemos em nosso pastoreio. Não lideremos como assaltantes, nem como estranhos, nem como ladrões. Não pulemos o muro, entremos pela porta da convivência, da amizade, da solidariedade. Alcancemos ser reconhecidos em nossa liderança não pelo peso de nossa autoridade, mas pela confiança que despertemos. Esforcemo-nos para levar o rebanho para boas pastagens, para a vida em abundância. Isso exige sacrifício de nossa parte, renúncia, fidelidade. 

Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas (Jo 10, 11) 

Rezando a Palavra 

Senhor Jesus, nosso bom pastor, 
tu que chamaste discípulos e discípulas para caminhar contigo, continua a passar pelas nossas famílias e comunidades. Desperta corações generosos para te seguir como apóstolos leigos, como ministros ordenados, como religiosos e religiosas, servidores voluntários do teu povo e de toda a humanidade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a Palavra 

Nesta segunda-feira, continuemos no clima do Domingo do Bom Pastor, rezando para que o Senhor dê à sua Igreja numerosos e santos sacerdotes, religiosos e religiosas, missionários e missionárias. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

AMAR COMO JESUS AMOU

Então Jesus lhe disse: “Vá e faça a mesma coisa” (Lc 10, 37)
08 de outubro de 2018.
Jesus contou a história do bom samaritano. Um peregrino caiu nas mãos de assaltantes na estrada. Além de assaltá-lo, eles o espancaram muito. Jesus fez questão de dizer que eles “foram embora, deixando-o quase morto”. Três pessoas passaram por aquele mesmo caminho. Os dois primeiros, homens da religião de Israel, viram e foram embora. Você escutou? - “foram embora!”. A falta deles – a omissão de socorro – está quase no mesmo nível dos assaltantes, pois foram embora também, indiferentes à sorte daquela vítima.
O terceiro que passou pelo caminho foi um samaritano, um estrangeiro. Esse viu e teve compaixão. Essa palavra “compaixão” se repete muitas vezes nos evangelhos, referindo-se a Jesus quando se encontra com os sofredores. E o que fez o samaritano? Ele realizou uma obra completa, perfeita, misericordiosa. Obra assim, só Deus faz. O Senhor Deus criou o mundo em sete dias. O que o samaritano fez está descrito em sete ações (conte aí): aproximou-se – fez curativos com óleo e vinho – transportou o homem na sua própria montaria – levou-o a uma hospedaria – cuidou dele, lá – pagou a hospedagem com duas moedas de prata – quantas ações até agora?  Seis. Então, está faltando uma. E essa deve ser o coroamento de todas. É assim na linguagem poética da literatura da Bíblia. Qual será a sétima ação? A sétima é esta: Vai pagar o que tiver de despesa a mais, quando voltar. O pagamento completo será na volta. Quem é que vai voltar? Claro, Jesus é quem vai voltar. Ele vai acertar as contas, na volta. Vai premiar quem tomou conta do seu irmão, em sua volta no fim dos tempos.
Você sabe quem é o bom samaritano? Eu não tenho dúvida. Jesus é o bom samaritano. A situação do homem assaltado e quase morto é a condição com que ele nos encontrou no caminho da história, gente ferida pelo pecado. Ele se aproximou de nós, pela sua encarnação. Curou-nos com o derramamento do seu sangue (o vinho) e do Espírito Santo (o óleo). Tomou sobre si nossas dores e nosso pecado (transportou o homem no seu animal). Inseriu-nos, pelo batismo, na comunidade da Igreja (levou-o para uma hospedaria). É a Igreja, que como uma mãe, nos acompanha, nos alimenta, nos educa, cuida de nós (na hospedaria, ele cuidou do ferido). Garantiu que nem um copo d’água ficará sem recompensa (pagou as duas moedas ao dono da hospedaria). E, no seu retorno glorioso, vai dar a vida eterna a quem acolheu o pobre, alimentou, vestiu, visitou o necessitado, lutou pelo sofredor (na volta, pagará o que houver de despesa). É ou não é Jesus, esse samaritano?
Guardando a mensagem
O samaritano, em primeiro lugar, é Jesus. Ele é o primeiro a nos dar o exemplo. Ele nos amou perfeitamente. Confira os sete passos do serviço ao próximo, nesta parábola.  O bom samaritano é Jesus e todo aquele que o imita. Veja o que está escrito no finalzinho desse texto do evangelho: ‘O próximo do assaltado foi o que usou de misericórdia para com ele’. “Misericórdia”, você ouviu bem essa palavra? Claro, foi Jesus que usou de misericórdia para conosco. É pra isso que ele está contando essa história: para nós o imitarmos, em sua misericórdia. Sermos, como ele, caridosos, amorosos, solidários com quem está em situação de sofrimento e abandono.
Então Jesus lhe disse: “Vá e faça a mesma coisa” (Lc 10, 37)

Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Nosso bom samaritano, tu deste o exemplo com o teu amor misericordioso por todos os sofredores e pecadores, como nós. A tua vida é o grande ensinamento que precisamos aprender e reproduzir em nossas atitudes e relacionamentos. Tu és o caminho, a verdade, a vida. Essa parábola que nos contaste hoje nos ensina a viver, nesta Semana da Brasil, com um grande amor no coração. Amor que nos faz ir ao encontro dos desempregados, dos humilhados, dos sofredores de hoje. Que sejamos, Senhor, como tu, bons samaritanos para com os que estão caídos à beira do caminho da vida, assaltados pela injustiça e pela desigualdade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, você tem dois motivos para rezar o terço. O primeiro, o pedido do Papa Francisco: rezá-lo todo dia deste mês missionário, pedindo a proteção de Maria sobre a igreja;  O segundo, a novena de Nossa Senhora Aparecida.
Só lembrando. Hoje, segunda, meditamos os Mistérios Gozosos: A anunciação do Anjo à Virgem Maria – A visita de Maria à sua prima Izabel – O nascimento de Jesus em Belém – A apresentação do menino Jesus no Templo e a purificação da Virgem – A perda e o encontro do Menino Jesus no Templo de Jerusalém.
Estão faltando 10 dias para o lançamento de minha nova música: CONFIAR EM DEUS. 18 de outubro, nas plataformas digitais e redes sociais.

Pe. João Carlos Ribeiro – 08.10.2018

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