PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Emanuel
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O que São José nos ensina no caminho do natal.



   18 de dezembro de 2023.   

Segunda-feira da 3ª Semana do Advento 


   Evangelho.  


Mt 1,18-24

18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.

   Meditação.   


José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo (Mt 1,20)

Eles estavam noivos e ela apareceu grávida. Na verdade, já tinham feito as demoradas cerimônias de casamento. Mas, como era costume, não se ia logo morar juntos. Foi nesse tempo, em que ela ainda estava com os pais, que apareceu grávida. Mas, não era dele. Ele ficou desnorteado. Por que ela fez isso comigo? Casamento pronto, tudo arrumado... Num caso como esse, a Lei previa que ele devia denunciá-la ao conselho dos anciãos de sua vila, no caso Nazaré. Ela seria julgada e sentenciada. Certamente, o caso seria reconhecido como adultério.... e a Lei era rigorosa com esse gravíssimo deslize. Devia ser apedrejada. José estava triste e confuso. O casamento estava acabado. E o que ele iria fazer? Denunciá-la? Não, isso não, de jeito nenhum. Ele amava demais sua noiva para fazer isso. Resolveu fugir... a culpa recairia sobre ele. Iria tentar a vida bem longe. Era melhor. Ela criaria seu filho, com o apoio da família. Ele sairia por mau e irresponsável. Foi dormir, assim, triste, sofrido, com essa decisão na cabeça.

Dormindo, José teve um sonho. O anjo do Senhor veio lhe explicar que o que aconteceu com Maria foi da vontade de Deus, que ela concebeu pela ação do Espírito Santo; que ele não tivesse medo de recebê-la como esposa; e que desse ao filho o nome de Jesus. José acordou assustado, mas decidido. Fez como o anjo do Senhor havia mandado.

O que será que o anjo realmente mandou José fazer? Primeiro, receber Maria por esposa. Estar ao lado de Maria, em sua gravidez, na educação do seu filho e em tudo, como esposo, companheiro, apoiando-a, protegendo-a, partilhando com ela as responsabilidades de uma família. E José, que tanto amor tinha por Maria, abraçou essa missão de esposo. Segundo, o anjo mandou que ele desse o nome de Jesus ao menino. E a missão do menino já estava expressa no seu nome: salvar o seu povo dos seus pecados. Dar o nome ao menino significava reconhecê-lo publicamente como filho, garantir sua pertença à família de Davi. Por meio de José, o filho de Deus seria também filho de Davi, seu descendente. E foi assim que José assumiu a condição de pai da criança.




Guardando a mensagem

Aproximando-nos do natal, contemplamos hoje uma figura muito especial, o esposo de Maria e pai adotivo de Jesus. José é o homem obediente a Deus. Ele faz a vontade de Deus, assim que a conhece, com toda dedicação e enfrentando qualquer dificuldade. A sua acolhida da vontade de Deus é um grande exemplo para nós. José é também uma testemunha de Jesus. Com sua vida de pai e de esposo, ele nos diz quem é esse Jesus, que vai aprender com ele a ser um homem justo, um judeu piedoso, um carpinteiro útil na comunidade: ele foi concebido pela ação do Espírito Santo em Maria Virgem, ele veio salvar o seu povo dos seus pecados, ele é o filho de Deus e o filho de Davi.

José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. (Mt 1,20)


Rezando a Palavra

No final da carta apostólica sobre São José, o Papa lhe dedicou uma breve oração, que rezamos agora:

Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria!
A vós, Deus confiou o seu Filho;
em vós, Maria depositou a sua confiança;
convosco, Cristo tornou-Se homem.

Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós 
e guiai-nos no caminho da vida.
Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem,
e defendei-nos de todo o mal. Amém.


Vivendo a Palavra

Nesta terceira semana do advento, que começou com a insistência no 'Testemunho', contemplemos a adesão de José à vontade de Deus. A vida de José foi um testemunho sobre Jesus, apontando-nos o Salvador em sua encarnação, em sua condição de filho do carpinteiro da Galileia. 

Comunicando

Hoje, tem Novena de Natal, às 20 horas, no Youtube. O tema deste 4º Encontro tem a ver com o evangelho de hoje:
"Jesus vem no seio de uma família que Deus preparou".


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


A VINDA DO EMANUEL


Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco (Mt 1, 23)


22 de dezembro de 2019 - 4º Domingo do Advento


Nesse trecho tão breve do Evangelho de Mateus, temos o drama tão maravilhoso e fundamental da história da nossa salvação. A iniciativa do Pai, a ação do Espírito que gera a vida, a colaboração de Maria e de José e a vinda e a atuação salvadora de Jesus.

O Pai envia Jesus, por amor ao mundo, para nossa salvação. Diz o evangelho de São João: “Deus amou tanto o mundo que enviou o seu filho único”. O Espírito Santo é quem fecunda o seio virginal de Maria (“e ela concebeu do Espírito Santo”). Jesus aceitou a missão que o Pai lhe confiou. Como diz o Salmo: “Vim com prazer, ó Pai, para fazer a vossa vontade”. Então, a vinda de Jesus na carne é obra do Pai (que o enviou), dele próprio o Filho (ao aceitar a missão confiada pelo Pai) e do Espírito Santo (que fecunda o ventre materno). Na encarnação, vemos a atuação das três pessoas da Trindade Santa.

Mas, na história de nossa salvação, o Deus onipotente quer contar também com a participação humana. Na vinda de Jesus, o Pai solicitou a participação de Maria e de José. Contemplemos a colaboração de Maria e de José no plano do Pai. “Ela dará à luz um filho”, diz o anjo: essa é a colaboração de Maria. E a participação de José está clara nessa palavra do anjo: “Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus”. Na comunidade judaica, o pai reconhece o filho ao lhe atribuir o nome. Isso quer dizer que José recebeu o menino como filho, assumiu responsabilidade de pai em relação à criança que Maria gerou.

Vemos, nessa breve passagem, a iniciativa do Pai, a obediência do Filho e a comunicação da vida pelo Espírito Santo. Com a colaboração de Maria e de José, Jesus vem a nós como Salvador de nossa história humana. É maravilhoso e desconcertante que Deus precise de nós para levar adiante o seu projeto de salvação.  Ao final desse tempo do Advento, Maria e José nos estão sendo apresentados como modelo de como podemos participar da obra de Deus, na fé, na generosidade, e em espírito de obediência. Generosamente, eles põem-se a serviço da causa de Deus, que é a salvação do seu povo.

Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco (Mt 1, 23)







9º Dia da Novena de Natal

O TESTEMUNHO DO NASCITURO

Bendito é o fruto do teu ventre (Lc 1, 42) 

Apresentação do tema 

Ao chegar à casa de Isabel, Maria saudou a sua prima com um 'Shalom', como todo hebreu piedoso fazia. Esta saudação provocou uma revolução em Isabel e no seu bebê de seis meses de gestação. Ele se contorceu de alegria. Ela ficou cheia do Espírito Santo. E uma das coisas que proclamou com entusiasmo foi “bendito é o fruto do teu ventre”. E mais: que Maria era a mãe do seu Senhor. Conclusão: neste embriãozinho, em suas primeiras semanas de gestação, Isabel, iluminada pelo Espírito, já enxerga o seu Senhor, o Messias. Que grande lição para nossa sociedade que caminha a passos acelerados para a liberalização do aborto. A vida humana existe desde a concepção. Nosso dever é protegê-la.

O testemunho de Isabel sobre Jesus é maravilhoso: ele é o bendito fruto de Maria, a bendita entre as mulheres. Ele é o Senhor, em sua origem é divino. E ela o reconhece, pelo Espírito Santo, em suas primeiras semanas de vida uterina. A vida humana já existe desde a concepção. A vida é sagrada. Sejamos seus guardiões. 

Bendito é o fruto do teu ventre (Lc 1, 42) 

Oração do dia 

Senhor Jesus,
a visita de tua mãezinha à sua prima necessitada, em sua condição de idosa e gestante, era já uma imagem de tua visita à nossa humanidade. Inclusive, ela se demorou lá por três meses, como tu te demoraste por três anos em teu ministério público. Na oração diária, sempre repetimos as palavras do cântico de Zacarias: “Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo”. Tua primeira vinda foi celebrada então, como uma visita, “a visita do sol nascente que vem iluminar os que estão nas trevas”. Obrigado, Senhor, por tua visita, por tua primeira vinda. Agora, toda a Igreja aguarda e clama por tua segunda vinda. Vem, Senhor Jesus! 

Bênção 

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

Vivência

Como podemos expressar nossa proximidade junto a alguma gestante que conhecemos? 

Terminamos a nossa novena de natal – a novena das testemunhas. Amanhã, segunda-feira, antevéspera do natal, vamos fazer aqui um momento de oração por sua família. Pode ser? 

Então, a gente se encontra amanhã. 







Pe. João Carlos Ribeiro -22 de dezembro de 2019.

MARIA E O EMANUEL


Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus (Mt 1, 21)
Nesse trecho tão breve do Evangelho de Mateus, temos o drama tão maravilhoso e fundamental da história da nossa salvação. A iniciativa do Pai, a ação do Espírito que gera a vida, a colaboração de Maria e de José e a vinda e a atuação salvadora de Jesus.
O Pai enviou Jesus, por amor ao mundo, para nossa salvação. Diz o evangelho de São João: “Deus amou tanto o mundo que enviou o seu filho único”. O Espírito Santo é quem fecunda o seio virginal de Maria (“e ela concebeu do Espírito Santo”). Jesus aceitou a missão que o Pai lhe confiou. Como diz o Salmo: “Vim com prazer, ó Pai, para fazer a vossa vontade”. Então, a vinda de Jesus na carne é obra do Pai (que o enviou), dele próprio, o Filho (ao aceitar a missão confiada pelo Pai) e do Espírito Santo (que fecunda o ventre materno). Na encarnação, vemos a atuação das três pessoas da Trindade Santa.
Mas, na história de nossa salvação, o Deus onipotente quer contar também com a participação humana. Na vinda de Jesus, o Pai solicitou a participação de Maria e de José.
Contemplemos a colaboração de Maria e de José no plano do Pai. “Ela dará à luz um filho”, diz o anjo: essa é a colaboração de Maria. O Pai a escolheu e a preparou para essa sublime missão. “O Senhor está contigo”, disse-lhe o anjo. Deus, na sua misericórdia a elegeu, como ela o reconheceu no seu Magnificat. O Espírito Santo que gera vida a assiste nessa missão de trazer à vida humana o Filho, nela gera Jesus. José e Maria participam dessa missão E a participação de José está clara nessa palavra do anjo: “Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus”. Na comunidade judaica, o pai reconhece o filho ao lhe atribuir o nome. Isso quer dizer que José recebeu o menino como filho, assumiu responsabilidade de pai em relação à criança que Maria gerou. Os dois, José e Maria, cada um a seu modo, participam do projeto Salvador de Deus, de enviar ao mundo o Salvador. “Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Vemos, nessa breve passagem, a iniciativa do Pai, a obediência do Filho e a comunicação da vida pelo Espírito Santo. Com a colaboração de Maria e de José, Jesus vem a nós como Salvador de nossa história humana. É maravilhoso e desconcertante que Deus precise de nós para levar adiante o seu projeto de salvação. Maria e José são, hoje, modelos de como podemos participar da obra de Deus, na fé, com generosidade, e em espírito de obediência. Generosamente, eles põem-se a serviço da causa de Deus, que é a salvação do seu povo.

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