PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Dia missionário inaugural
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JESUS NA MINHA CASA


Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão (Lc 4, 38)

02 de setembro de 2020

Jesus saiu da sinagoga, com alguns discípulos, naquele sábado e foi para a casa de Simão e André, como informou o evangelista Marcos. Lá, falaram-lhe da sogra de Simão que estava de cama, com febre. Jesus recriminou a febre e ela ficou boa e começou a servi-los. De tardezinha, a frente da casa ficou cheia de gente e Jesus curou várias pessoas. De madrugada, Jesus saiu de casa e foi rezar num lugar deserto. Lá tomou a decisão de ir a outras aldeias e cidades. E assim, começou o seu trabalho por toda a região.

Prestemos atenção, nesse texto, em como aparece a casa de Simão. A cidade é Cafarnaum. Da sinagoga, Jesus vai para a casa. Na casa, cura a sogra da febre. No terreiro da casa, faz o bem a muita gente doente e sofrida. E da casa sai para a missão em toda a região. Casa nos lembra família. Casa também nos remete à Igreja. Tentemos, então, olhar esse texto a partir da ‘casa’.

A casa de Simão é uma casa acolhedora de Jesus. Como você lembra, a família era formada por todos os aparentados e quase sempre moravam juntos. No caso, encontramos a sogra de Simão morando ali também. E Jesus, quando voltou da Judeia, depois da prisão de João Batista, ficou morando em Cafarnaum. E sempre que volta pra casa, volta pra esta casa de Simão. A casa de Simão é também a casa de Jesus. A casa da família de Simão é a casa que acolhe Jesus!


A casa de Simão é uma casa acolhedora do doente. As pessoas ali estão preocupadas com a mulher que está de cama, por isso intercedem a Jesus em favor dela. Ele preocupou-se com ela e a libertou da febre.

A casa de Simão é uma casa missionária, aberta à comunidade. À tardinha, o povo de Cafarnaum reuniu-se à porta da casa. E Jesus, ali mesmo no terreiro da casa, atende às pessoas, cura algumas, restaura outras.

A casa de Simão é uma casa missinária, aberta para o mundo.  De casa, Jesus saiu, ainda escuro, para rezar num lugar deserto. Ali, em oração, tomou uma decisão: partir para outros lugares. A casa se transforma numa plataforma para o ministério de Jesus por todo o país.

Guardando a mensagem

A sua família, como a casa de Simão, é chamada a ser uma casa que acolhe Jesus.A sua pessoa, o seu evangelho têm um lugar especial em nossa vida de família, marcam o nosso modo de ser e de viver. A presença de Jesus fica clara quando a gente fala dele, quando a gente reza. E até para sinalizar sua presença na casa, a gente pendura um crucifixo num lugar de destaque na sala ou põe um quadro do Coração de Jesus ou põe a Bíblia Sagrada num lugar especial. São sinais. Eles avisam que aquela casa, como a de Simão, é casa de Jesus.

A sua família, como a casa de Simão, é uma casa acolhedora do doente. A família é o primeiro espaço de vivência de nossa fé. Ali aprendemos a amar as pessoas, a cuidar com carinho e respeito das crianças, dos doentes e dos idosos. Temos sempre diante de nós a atenção que Jesus teve com a sogra de Simão.

A sua família, como a casa de Simão, é uma casa missionária, aberta à comunidade. Contrariando as tendências de hoje de isolamento e anonimato, a casa dos cristãos se comunica com a vizinhança e se abre à comunidade cristã do seu lugar. Jesus continua fazendo o bem, a partir da porta de sua casa.

A sua família, como a casa de Simão, é uma casa missionária, enviando para o mundo. Os cristãos são sal da terra e luz do mundo. A família é o primeiro espaço de formação para isso. Forma cidadãos conscientes para agir, com o fermento do evangelho, no mundo do trabalho, da cultura, da economia, da política, do lazer. A família é a plataforma de onde partem profissionais, cidadãos, pais de família segundo o espírito do evangelho. A família é onde nascem as vocações apostólicas. É a primeira escola de formação de missionários leigos, consagrados e ordenados para levar o evangelho a toda criatura.

Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão (Lc 4, 38)


Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Nós te acolhemos em nossa casa. Queremos fazer como os discípulos de Emaús que te disseram: “Fica conosco, Senhor, é tarde, a noite já vem”.     Nós te acolhemos, em nossa casa, na pessoa do doente, do idoso, da criança. E queremos te apresentar as suas necessidades, para que os visite e os abençoe. Nós queremos que nossa casa seja missionária, aberta à comunidade e educadora de cidadãos e cristãos comprometidos em melhorar o mundo, para o bem de todos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

E o desafio desse mês, você topou? Ler o evangelho de São Marcos. Já começou?
Uma sugestão: Neste mês de setembro, ponha a Bíblia Sagrada em um lugar de destaque em sua casa ou no seu local de trabalho (se isso for possível).

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB




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