PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: 2º dia da novena de natal
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Jesus vem para conduzir todos os povos a Deus





16 de dezembro de 2022

2º DIA DA NOVENA DE NATAL

JESUS VEM PARA CONDUZIR TODOS OS POVOS A DEUS


A novena de natal que preparamos está baseada nos textos bíblicos do dia, especialmente a primeira leitura. Assim, nesses dias, a novena vai substituir a Meditação. Deus abençoe o seu natal!


Canto

Senhor, meu Deus, aqui estou
Aqui estou cansado e só
Estou buscando o teu amor,
Teu ombro amigo
Preciso tanto de tua paz,
Do teu abrigo.

Senhor, meu Deus, aqui estou
Longe de ti, tentei viver
Só encontrei desilusão
No meu caminho
Que vou fazer sem teu perdão
Sem teu carinho?

Meu Bom Deus,
O teu amor me trouxe aqui.
Meu Bom Deus,
Não sou ninguém
Longe de ti. (Bis)

Meu Bom Deus,
O teu amor me trouxe aqui.
Meu Bom Deus,
Quero viver
perto de ti. (Bis)


Introdução

O povo de Deus, em aliança com o Senhor, por sua infidelidade, acabou no exílio da Babilônia. Foi um tempo de grande sofrimento, mas também de purificação. Um grupo começou a perceber que Deus é também Senhor de outros povos e que estabeleceu seu povo para ser uma luz para todas as nações. Missão de Jesus será ser luz para todas os povos, conduzir a todos à salvação. É a razão de sua vinda.

Leitura bíblica (Isaias 56, 3-8)

O estrangeiro que aderiu ao Senhor não diga: “Por certo, o Senhor vai me excluir do seu povo”. Aos estrangeiros que aderem ao Senhor, prestando-lhe culto, honrando o nome do Senhor, servindo-o como servos seus, a todos os que observam o sábado e não o profanam, e aos que mantêm aliança comigo, a esses conduzirei ao meu santo monte e os alegrarei em minha casa de oração; aceitarei com agrado, em meu altar, seus holocaustos e vítimas, pois minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. Diz o Senhor Deus, que reúne os dispersos de Israel: “Ainda reunirei com eles outros, além dos que já estão reunidos”.
Palavra do Senhor.


Pistas para a reflexão

Israel vai se dando conta, ao longo de sua história, e particularmente quando uma parte da população é exilada na Babilônia, que Deus tem um projeto muito maior do que estar com eles e protegê-los. Abraão foi escolhido para ser uma bênção entre as nações. A aliança com Israel era em vista de toda a humanidade. Assim, Jesus vinha para conduzir para Deus também os dispersos, os exilados, os migrantes, os estrangeiros, as nações pagãs. Os Magos do Oriente que visitaram Jesus são um exemplo disso: os povos pagãos são atraídos por Cristo. Todos haveriam de ter lugar na casa do Senhor. Quando Jesus expulsou os vendilhões do Templo, lembrou essa palavra do Profeta Isaías: “Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.

Preces

Coloquemos em oração situações que conhecemos
de brasileiros que vivem fora do país,
de migrantes que estão se deslocando para outros países,
brasileiros que moram hoje longe do seu lugar de origem (migração interna):
que todos se sintam acolhidos e valorizados;
que a todos chegue o evangelho de Jesus;
que nosso serviço na Igreja seja sempre mais missionário, aberto a todos, especialmente aos mais necessitados.


Fazer preces a partir dessas intenções....

Pai Nosso e bênção

Pai Nosso...

O Senhor tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

Canto

Senhor, meu Deus, aqui estou
Aqui estou cansado e só
Estou buscando o teu amor,
Teu ombro amigo
Preciso tanto de tua paz,
Do teu abrigo.

Senhor, meu Deus, aqui estou
Longe de ti, tentei viver
Só encontrei desilusão
No meu caminho
Que vou fazer sem teu perdão
Sem teu carinho?

Meu Bom Deus,
O teu amor me trouxe aqui.
Meu Bom Deus,
Não sou ninguém
Longe de ti. (Bis)

Meu Bom Deus,
O teu amor me trouxe aqui.
Meu Bom Deus,
Quero viver
perto de ti. (Bis)

Convite

Um momento especial de oração da novena será o nosso encontro diário às 20 horas, no Youtube: youtube.com/padrejoaocarlos. Espero por você.

SERÁ QUE É ESSE MESMO?

Vão contar a João o que vocês estão ouvindo e vendo (Mt 11, 4)



15 de dezembro de 2019 


Ficamos sempre esperando um outro... um outro amor, um outro emprego, um outro ano. O que temos não nos parece bom o suficiente. Foi o que aconteceu no tempo de Jesus. Não o reconheceram como Messias. Ele não preenchia as expectativas daquele gente. O próprio João Batista ficou em dúvida. Mandou alguns discípulos indagar se era ele mesmo ou se deviam esperar outro.



João anunciou um Messias com acentos bem particulares. Na linha do profeta Malaquias, João falava de um Messias que vinha com o fogo do julgamento. Iria recolher o trigo no celeiro, mas iria tocar fogo na palha. Seu machado já estava posto à raiz das árvores. Quem não desse fruto, seria cortado. Um Messias implacável como o fogo do fundidor, separando o ouro das impurezas com o calor do seu julgamento. E Jesus parecia não estava batendo com essa expectativa de Messias. Pelo contrário, ele mostrou-se manso e humilde de coração, próximo do povo, convivendo com os pecadores. Não um juiz implacável, mas um pastor que vai atrás da ovelha perdida. Não um lenhador de machado na mão, mas um agricultor semeando a sua semente. Não um fundidor assoprando o seu forno com o fole, mas um pai abrindo as portas de casa para receber o filho que volta. Um Messias surpreendentemente diferente. 



João Batista ficou confuso. Ele já apresentara Jesus ao povo, como Messias. Mas, a coisa não estava batendo. Mandou saber. Em resposta, Jesus mandou os emissários observarem e relatarem o que estavam vendo e ouvindo. A ação de Jesus, como Messias, no meio do povo, estava na linha do profeta Isaías. Para essa tradição profética, o tempo do Messias é o tempo do retorno dos exilados à casa, o tempo da libertação dos humilhados. 

João Batista pode ficar sossegado em sua prisão, Jesus é o Messias prometido por Deus. A novidade é que ele está restaurando a aliança de uma forma que ninguém tinha imaginado: próximo do povo, cuidando das feridas de quem foi assaltado e espancado, contando histórias de reconciliação e vida nova ao povo, festejando a conversão dos pecadores, pastoreando o seu rebanho e arriscando sua vida em defesa de suas ovelhas. 

No natal, reconhecemos Jesus, o Messias, Deus que veio morar com a gente, Deus que veio cuidar da gente. Quem continua esperando um outro... um outro amor, um outro emprego, um outro ano... e desvalorizando o que tem, as pessoas que estão ao seu lado... quem age assim, não entendeu Jesus, não entendeu o Natal. 

Vão contar a João o que vocês estão ouvindo e vendo (Mt 11, 4) 







3º dia da Novena de Natal 

O TESTEMUNHO DE JOÃO 



Quem tiver duas túnicas compartilhe com aquele que não tem. Quem tiver o que comer, faça o mesmo. (Lc 3, 10) 

Apresentação do tema 

Às vésperas da chegada do Messias, o profeta João Batista está atraindo o povo para o deserto. E prega a chegada iminente do Messias e a necessidade de cada um abandonar sua vida errada e restabelecer sua aliança com o Senhor. Os que confessam os seus pecados são batizados por ele, no Rio Jordão. É o batismo purificador, preparando o povo para o encontro com o Senhor que está chegando; um povo que está sendo restaurado na sua condição de povo de Deus, pela Palavra que está sendo anunciada e pelo Banho purificador da Água. É isso que está acontecendo ali, no deserto da Judeia. 

João é uma figura impressionante, pela sua austeridade de vida, pelo anúncio da vinda do Messias e por sua pregação clara sobre conversão, a mudança de vida. E mais: para não deixar qualquer dúvida sobre sua função auxiliar, apresenta a figura do Messias como muito superior a si próprio. “Eu nem sou digno de desamarrar suas sandálias”. É o servo que lava os pés do seu senhor. João nem se acha digno de ser servo do Messias. E o batismo do Messias é igualmente superior. “Eu batizo vocês com água. Ele vai batizar com o Espírito Santo e com fogo”. O fogo é um símbolo de purificação. No livro do profeta Malaquias está dito que o Messias vem com o fogo do fundidor ou refinador do ouro: vai purificar o seu povo. O forno do fundidor separa o ouro das impurezas. 

A partilha e a solidariedade, recomendadas por João na preparação para a chegada do Messias, são sinais de conversão. Afastando-se do egoísmo e da indiferença, o convertido mostra que se importa com a dor e o sofrimento dos seus irmãos. 

Oração do dia 

Senhor Jesus, 

Este tempo de advento, preparando-nos para o teu natal e para tua segunda vinda, é uma grande convocação para a conversão. É como se vivêssemos no tempo de João Batista, um tempo de preparação para a tua chegada. Dá-nos, Senhor, acolher os apelos deste tempo abençoado e voltarmo-nos para ti de todo coração. Concede que brote de nossos corações abrasados por tua palavra gestos de partilha e solidariedade com os irmãos mais pobres e sofredores. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Bênção 

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

Para viver a palavra neste segundo dia da novena: 

Em que a partilha pode ser um sinal de mudança, de conversão? 

Amanhã, a gente se encontra para o 3º dia da novena de natal. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 15 de dezembro de 2019





3º dia da novena (17 de dezembro) - O TESTEMUNHO DA HISTÓRIA


Resultado de imagem para genealogia de JesusJacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo (Mt 1, 16)

Apresentação do tema

Hoje, vamos ler, no início do evangelho de São Mateus, uma genealogia, a relação dos antepassados da família de Jesus, pelo lado paterno. É uma lista muita extensa, ligando Jesus a pessoas como o rei Davi e o Patriarca Abraão. É uma forma de dizer que Jesus, o Messias, o Cristo, o filho de Deus, por sua encarnação, integra agora a família humana; que Jesus inseriu-se na história do povo eleito, povo que teve a liderança de patriarcas, profetas e reis. Ele chega nesse encadeamento da história em que uma geração passa à outra as suas conquistas e o seu aprendizado, especialmente a sua história com Deus.


Jesus não é somente filho de Deus, é agora também filho da humanidade, integrante de nossa história. Ele é também fruto da história do seu povo eleito, o bendito fruto do ventre de Maria. E essa lição é importante para nós também. Jesus mergulha na história do seu povo, para ser um deles e é assim que ele vai lidera-lo, conduzi-lo, ser o seu pastor.

Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo (Mt 1, 16)

Oração do dia 

Senhor Jesus,
Contigo e com esse texto de tua genealogia, aprendemos a dar valar à história dos nossos antepassados, os famosos e os anônimos. O sangue deles corre em nossas veias. A nossa vida resume toda a história dos nossos pais, dos nossos avós e bisavós. Até nos parecemos fisicamente com eles. Para melhorar a história, precisamos mesmo começar por assumi-la, conhecê-la, aceita-la. Obrigado, Senhor, por esta bela lição. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Bênção

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém


Para viver a palavra deste 3ºdia da novena de natal:

- Em sua experiência, nossa geração está conseguindo transmitir a fé cristã às novas gerações?

Amanhã, a gente se encontra para o 4º dia da novena de natal.

Pe. João Carlos Ribeiro - 17.12.2018

2º dia da novena (16 de dezembro) - O TESTEMUNHO DE JOÃO

Quem tiver duas túnicas compartilhe com aquele que não tem. Quem tiver o que comer, faça o mesmo. (Lc 3, 10)

Apresentação do tema

Às vésperas da chegada do Messias, o profeta João Batista está atraindo o povo para o deserto. E prega a chegada iminente do Messias e a necessidade de cada um abandonar sua vida errada e restabelecer sua aliança com o Senhor. Os que confessam os seus pecados são batizados por ele, no Rio Jordão. É o batismo purificador, preparando o povo para o encontro com o Senhor que está chegando; um povo que está sendo restaurado na sua condição de povo de Deus, pela Palavra que está sendo anunciada e pelo Banho purificador da Água. É isso que está acontecendo ali, no deserto da Judeia.

João é uma figura impressionante, pela sua austeridade de vida, pelo anúncio da vinda do Messias e por sua pregação clara sobre conversão, a mudança de vida. E mais: para não deixar qualquer dúvida sobre sua função auxiliar, apresenta a figura do Messias como muito superior a si próprio. “Eu nem sou digno de desamarrar suas sandálias”. É o servo que lava os pés do seu senhor. João nem se acha digno de ser servo do Messias. E o batismo do Messias é igualmente superior. “Eu batizo vocês com água. Ele vai batizar com o Espírito Santo e com fogo”. O fogo é um símbolo de purificação. No livro do profeta Malaquias está dito que o Messias vem com o fogo do fundidor ou refinador do ouro: vai purificar o seu povo. O forno do fundidor separa o ouro das impurezas.

A partilha e a solidariedade são sinais de conversão. Afastando-se do egoísmo e da indiferença, o convertido mostra que se importa com a dor e o sofrimento dos seus irmãos.

Quem tiver duas túnicas compartilhe com aquele que não tem. Quem tiver o que comer, faça o mesmo. (Lc 3, 10)

Oração do dia

Senhor Jesus,
Este tempo de advento, preparando-nos para o teu natal e para tua segunda vinda, é uma grande convocação para a conversão. É como se vivêssemos no tempo de João Batista, um tempo de preparação para a tua chegada. Dá-nos, Senhor, acolher os apelos deste tempo abençoado e voltarmo-nos para ti de todo coração. Concede que brote de nossos corações abrasados por tua palavra gestos de partilha e solidariedade com os irmãos mais pobres e sofredores. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Bênção

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Para viver a palavra
- Em que a partilha pode ser um sinal de mudança, de conversão? 


Amanhã, a gente se encontra para o 3º dia da novena de natal.

Pe. João Carlos Ribeiro - 16.12.2018

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