PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: pescadores de gente
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ANDRÉ E O MAR

Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram (Mt 4,20)
30 de novembro de 2018.

Sendo hoje o Dia do Apóstolo Santo André, a Igreja nos abre o evangelho de Mateus para revisitarmos o seu primeiro encontro com Jesus. Ele e seu irmão Simão estavam pescando, quando foram surpreendidos pelo chamado do Mestre. Eles, que eram pescadores de peixe aprenderiam com Jesus a ser pescadores de gente. Um pouco mais adiante, Jesus chamou outros dois irmãos: Tiago e João. Estavam na barca, com o pai, consertando as redes.  
É muito interessante que Jesus tenha escolhido seus primeiros discípulos, que depois se tornaram apóstolos, entre os que estavam trabalhando no mar da Galileia. O mar é uma representação judaica do mundo. E a pesca, uma forma de representar a atividade missionária. O primeiro pescador é Jesus que, no mar, pesca discípulos, por assim dizer. Jesus é assim o primeiro pescador. Chama/pesca seus primeiros discípulos no mar.
Esses quatro primeiros discípulos – André, Simão, Tiago e João - são como que representantes de todos nós discípulos e discípulas, igualmente chamados por Jesus. O Senhor nos encontra no mar do mundo e nos chama para o seu seguimento. Seguir Jesus altera o nosso modo de ser e de viver. Ele nos tira do mar, nos separa do mundo. Ainda ontem, o Papa Francisco, em sua homilia, na Capela da Casa Santa Marta, disse: “Abramos o coração com esperança e nos afastemos da paganização da vida”. Ele se referia exatamente a essa condição de termos sido chamados do mundo para viver na dinâmica do Reino de Deus. Mesmo sem sair do mundo, não lhe pertencemos mais. Não podemos continuar pensando e agindo mundanamente, pagãmente.
Nesta mesma cena do evangelho, está o modelo de resposta para todos os que forem chamados a ser discípulos de Jesus: deixar tudo e segui-lo. As duas duplas – André e Pedro; Tiago e João - responderam com a mesma generosidade: imediatamente deixaram tudo para seguir Jesus. Eles deixaram as redes, o barco e até o pai. Essa resposta pronta, generosa é um modelo para todos os convocados, para nós. É assim que temos que responder ao chamado de Cristo.
‘Sigam-me, eu farei de vocês pescadores de gente’, disse-lhes Jesus. Eles até poderão fazer a mesma coisa que faziam antes. Mas, de uma nova forma, com um novo objetivo. Lembrando que o mar representa o mundo, os discípulos ao se tornaram apóstolos, missionários, aprenderão a ser pescadores de gente no mar do mundo. O cristão é o discípulo, tirado do mundo para ser seguidor de Jesus. E, claro, voltará ao mundo, mas, agora, como pescador do Reino, como missionário.
Guardando a mensagem
Nesta cena do evangelho de hoje, está um modelo do chamado de todo discípulo. O Senhor nos chama do meio do mundo, da normalidade da vida. Não deixamos o mundo, mas o chamado nos faz viver e agir no mundo de outra forma, como sal e luz de Deus. Neste texto, também encontramos um modelo de resposta a este chamado: ‘deixaram tudo e o seguiram’. É assim que temos que responder ao convite de Jesus. Surpreendentemente, ele que nos separou do mundo, nos devolve ao mundo, como missionários, como apóstolos. De pescadores de peixe, nos tornamos pescadores do Reino.
Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram (Mt 4, 20)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
neste dia da festa do apóstolo André, o primeiro a ser chamado no mar da Galileia, nós te agradecemos, divino pescador, por nos teres chamado ao teu seguimento. És tu que tomas a iniciativa, que dás o primeiro passo, que vens nos chamar. Tu nos disseste um dia: ‘não foram vocês que me escolheram. Fui eu que escolhi vocês’. Ajuda-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, a corresponder a esse divino chamamento. Nós te rendemos graças também porque nos envias permanentemente como teus missionários ao mundo. Continuamos a trabalhar, a constituir família, a viver como cidadãos, mas com uma nova qualidade, com a perspectiva do Reino do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Aparecendo hoje uma boa ocasião, aconselhe alguém a responder com generosidade ao chamado que o Senhor lhe faz para segui-lo.

Pe. João Carlos Ribeiro – 30.11.2018

E EU NEM SABIA QUE VOCÊ PESCAVA


MEDITAÇÃO 
PARA A QUINTA-FEIRA, 
DIA 30 DE OUTUBRO

Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram (Mt 4,20)

É muito interessante que Jesus tenha escolhido seus primeiros discípulos, que depois se tornaram apóstolos, entre os que estavam trabalhando no mar da Galileia. O mar é uma representação do mundo. E a pesca se tornou uma forma de representar a atividade missionária. O primeiro pescador é Jesus que, no mar, pesca discípulos, por assim dizer. Chama os dois irmãos Simão e André, que estavam lançando a rede ao mar. Ainda à beira do grande lago, encontra mais dois irmãos: Tiago e João. Eles estavam consertando as rede no barco, com o pai. Jesus, é assim, o primeiro pescador. Chama/pesca seus primeiros discípulos no mar.

Preste atenção no fato de que são quatro os primeiros convocados. Quatro é um número de totalidade, pois quatro são os pontos cardeais que abrangem todas as direções. Então, esses quatro primeiros chamados estão aí representando todos nós, seus discípulos. O Senhor nos encontra no mar do mundo e nos chama para o seu seguimento. Seguir Jesus altera o nosso modo de ser e de viver. Ele nos tira do mar, nos separa do mundo. 

Também nessa cena do evangelho de hoje está o modelo de resposta para todos os que forem chamados a ser discípulos de Jesus: deixar tudo e segui-lo. As duas duplas – André e Pedro; Tiago e João - responderam com a mesma generosidade: imediatamente deixaram tudo para seguir Jesus. Eles deixaram as redes, o barco e até o pai. Essa resposta pronta, generosa é um modelo para todos os chamados, para nós. É assim que temos que responder à convocação de Cristo. 

‘Sigam-me, eu farei de vocês pescadores de gente’, lhes disse Jesus. Eles até poderão fazer a mesma coisa que faziam antes. Mas, de uma nova forma, com um novo objetivo. Como o mar é uma representação judaica do mundo, os discípulos ao se tornaram apóstolos, missionários, terão aprendido a ser pescadores de gente no mar do mundo. O cristão é o discípulo, tirado do mundo para ser seguidor de Jesus. E, claro, voltará ao mundo, mas, agora, como pescador do Reino, como missionário. 

Vamos guardar a mensagem de hoje

Foram quatro os primeiros discípulos. Nessa cena do evangelho de hoje, está um modelo do chamado de todo discípulo. O Senhor nos chama do meio do mundo, da normalidade da vida. 

Aí está descrito também um modelo de resposta a este chamado: ‘deixaram tudo e o seguiram’. É assim que temos que responder ao convite de Jesus. Surpreendentemente, ele que nos separou do mundo, nos devolve ao mundo, como missionários, como apóstolos. De pescadores de peixe, nos tornamos pescadores do Reino. 

Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram (Mt 4, 20)

Vamos acolher com uma prece a mensagem de hoje

Senhor Jesus, 
neste dia da festa do apóstolo André, o primeiro a ser chamado no mar da Galileia, nós te agradeçamos, divino pescador, por nos teres chamado ao teu seguimento. És tu que tomas a iniciativa, que dás o primeiro passo, que vens nos chamar. Tu nos disseste um dia: ‘não foram vocês que me escolheram. Fui eu que escolhi vocês’. Ajuda-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, a corresponder a esse divino chamamento. Nós te rendemos graças também porque nos envias permanentemente como teus missionários ao mundo. Continuamos a trabalhar, a constituir família, a viver como cidadãos, mas com uma nova qualidade, com a perspectiva do Reino do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vamos vivenciar a palavra que meditamos hoje

Escreva no seu diário espiritual, aquele caderninho que você ficou de adquirir, uma breve oração que comece assim: Jesus, meu divino pescador...

Pe. João Carlos Ribeiro – 29.11.2017

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