PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: espinhos
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A SEMENTE QUE CAIU NO MEIO DOS ESPINHOS



23 de julho de 2021

EVANGELHO


Mt 13,18-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Ouvi a parábola do semeador: 19Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.
20A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; 21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição, por causa da palavra, ele desiste logo.
22A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto.
23A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem outro sessenta e outro trinta”.

MEDITAÇÃO


A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto (Mt 13, 22)

Aquele povo todo estava ouvindo Jesus. Ele, na barca, sentado. Era nessa posição que os mestres ensinavam. O povo à beira mar, ouvindo. E Jesus contando a parábola dos terrenos. O semeador saiu semeando a sua semente. E ela caiu em quatro terrenos diferentes. Quatro, claro, para falar de todos os terrenos que recebem a semente. Quatro é um número de totalidade. Uma parte caiu à beira do caminho. Outra, num terreno pedregoso. Outra, no meio de espinhos. E o quarto terreno foi uma terra boa.

Uma história como essa, todo mundo ali podia entender. Grande parte dos seus ouvintes eram agricultores. E plantar era com eles. Será que eles entendiam o significado da parábola? Com certeza, alguma coisa, entendiam. Mas, depois, conversando entre eles, certamente vinham muitas ideias. E parábola é assim. Não tem um único significado. Não é um enunciado de uma verdade arrumadinha. É uma chave para o entendimento de uma alguma coisa que está acontecendo.

E o que está acontecendo? Bem, a pregação do evangelho. Ontem e hoje, a palavra está sendo semeada. E as pessoas, como você, recebem a palavra em situações diferentes. Umas como um terreno à beira do caminho. Outras, como um terreno pedregoso. Alguém como um terreno de espinhos. Por sorte, tem também quem a receba como um terreno bom. Só aí vai prosperar a palavra semeada.

Podemos imaginar essa parte do terreno de espinhos. Que plantas estariam nesse terreno? Pensa aí: Cactos, cardos, maliça, esporão, unha de gato... bom, já tem bastante. Coitada da semente que cair num terreno desse! Não vai pra frente. Pode até nascer e crescer, mesmo fraquinha, mas será sufocada pelos espinhos. Não dá fruto nenhum.

Olha o que Jesus explicou: “Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto”. Então, esses espinhos têm nome: preocupações do mundo, ilusão da riqueza, outros desejos. O que poderiam ser preocupações do mundo? Bom, eu fico pensando na vaidade, na ostentação, na ditadura da opinião formulada pela mídia... E o que seria ilusão da riqueza? Aqui é mais fácil: a ganância, o apego ao dinheiro, a tentação do luxo, a discriminação dos pobres... E os outros desejos? É o que não falta. Na primeira carta de São João tem uma passagem que pode nos ajudar: “Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2 16).

Guardando a mensagem

A palavra é como a semente que o agricultor espalha pelos terrenos. A parte que caiu no terreno cheio de espinhos não deu fruto nenhum. A plantinha até cresceu, mas foi sufocada pelos espinhos. Espinhos pode ser o modo de pensar do mundo (que privilegia a aparência, que nos estimula à vaidade e ao orgulho, ...). Espinhos pode ser também a ilusão da riqueza (o apego aos bens materiais, o desprezo pelos humildes, a ganância). Espinhos são também desejos que fujam do nosso controle (na sexualidade desregrada, na dependência do álcool, por exemplo). O que você pode fazer para receber melhor a semente da palavra de Deus, no caso de seu terreno estar cheio de espinhos? Vou lhe dar algumas sugestões: Limpe o terreno. Dê importância à semente e a proteja dos espinhos. Deixe que a semente, a palavra, reoriente a sua vida. Dê ao Reino de Deus o primeiro lugar. Não deixe ninguém sufocar essa semente. Ela está destinada a dar muitos frutos.

A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto (Mt 13, 22)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
No meu terreno, tem uns espinhozinhos, não vou negar. Mas, sei que a tua própria palavra é uma força para me ajudar a removê-los. Conto com a tua graça. Quero que a tua palavra, que recebo cada dia com grande alegria, seja a luz a orientar a minha vida. Dá-me, Senhor, a paciência do agricultor que prepara o terreno, rega a plantinha, limpa o mato e espera pacientemente que ela cresça e produza frutos. Que a tua palavra cresça, dia após dia, em minha vida e dela possas colher muitos frutos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Lendo o texto de hoje em sua Bíblia (Mt 13,18-23), escolha uma palavra ou uma pequena frase e marque-a em sua própria bíblia. Podendo, transcreva-a no seu caderno espiritual.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

COMPRENDER E PERSEVERAR



A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto (Mt 13, 23) 

12 de julho de 2020. 

Jesus estava falando ao povo que se reuniu à sua volta, à beira do mar da Galileia, perto de sua casa, em Cafarnaum. Ele sentou-se num barco e, sentado como faziam os mestres, contou-lhes a história da semente que foi semeada em vários terrenos. De agricultura, todo mundo ali entendia. Eram pessoas simples das aldeias e das pequenas cidades vizinhas. 

Jesus relacionou quatro terrenos: o caminho, o terreno pedregoso, o terreno de espinhos e a boa terra. Quatro é um número que indica totalidade. Todos os terrenos estão aí representados. A semente é a palavra de Deus, que vai sendo semeada por ele e pelos seus missionários. E a palavra é a como a chuva, diz o profeta Isaías. A chuva vem para irrigar e fazer o campo produzir. A palavra vem para produzir frutos na vida das pessoas e no mundo. 

A semente só deu certo na terra boa. E aquele povo ali conhecia bem esse assunto. Lutava com muita dificuldade para produzir o trigo, a cevada, a uva, a oliveira em suas terras. As terras melhores estavam nas mãos de grandes senhores. Para se conseguir uma boa colheita, aquela gente tinha que dar duro na terra: capinar, revolver o solo, semear, ter muito cuidado com as pragas e os ladrões. E muito mais. 

Jesus deu uma explicação sobre a história dos terrenos. Não deu certo no caminho porque os pássaros comeram as sementes. Os pássaros representam o maligno que rouba a palavra do coração de quem não a compreende. Não deu certo no terreno pedregoso. O sol que queimou a planta que tinha raízes superficiais representa o sofrimento e a perseguição que levam a pessoa a desistir da palavra. Não deu certo no terreno de espinhos. Os espinhos que sufocaram a planta representam as preocupações do mundo e o apego aos bens materiais que impedem que a palavra frutifique na vida da pessoa. 

Deu certo na terra boa. E por que deu certo na terra boa? Na história, já está a resposta. Primeiro, a pessoa compreendeu a palavra. Assim, o maligno não pode roubá-la, como no terreno da estrada. Segundo, a pessoa perseverou na palavra, não desistiu no meio do caminho, mesmo nas dificuldades. Sem raízes, a planta não resiste ao sol quente dos problemas e sofrimentos da vida. Terceiro, a pessoa deu à palavra a prioridade que ela merece. Não deixou que as preocupações e as tentações a sufocassem. Colocou Deus e o seu Reino em primeiro lugar. Assim, a colheita foi abundante. 

Guardando a mensagem 

Na história de Jesus, a semente é a palavra de Deus. Nós recebemos essa palavra como um terreno onde a boa semente é semeada. Podemos recebe-la como um caminho, quando não a compreendemos. Assim, o maligno rouba logo a palavra. Podemos recebe-la como um terreno pedregoso, quando a semente que brota não pode criar raízes. Na superficialidade, qualquer contrariedade, qualquer provação mata a plantinha. Podemos recebe-la, como um terreno de espinhos, onde a palavra vai concorrer com outros interesses e preocupações. No meio de espinhos, a plantinha fica mirrada, não cresce, acaba sufocada. Podemos recebe-la como uma terra boa. Terra boa é quando a gente prepara bem o terreno e não deixa o mato crescer e as pragas atacarem a nossa plantação. Isto quer dizer compreender, perseverar e dar-lhe o primeiro lugar em nossas vidas. 

A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto (Mt 13, 23) 

Rezando a palavra  

Senhor Jesus, 
Agora ficou mais claro porque a tua santa palavra não tem produzido muitos frutos em nossa vida, frutos de conversão, de vida segundo o espírito, de fraternidade, de participação na Igreja. Senhor, com as luzes do teu Santo Espírito, ajuda-nos a compreender o que tu estás no dizendo e a perseverar em tua palavra, pela vivência e pela prática dela. Dá-nos que o Reino de Deus que a tua palavra anuncia esteja em primeiro lugar em nossa vida. Abençoa, Senhor, os ministros de tua palavra, os evangelizadores, os catequistas, os pregadores, os que anunciam o teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra 

Escolha um momento no seu dia para ler o evangelho de hoje, na sua Bíblia: Mt 13, 1-23. 

Lembre de fazer da Santa Missa o centro do seu domingo. Não sendo ainda possível participar presencialmente, faço-pelo rádio, pela televisão ou pelas redes sociais. Na Rádio Tempo de Paz, eu celebro às 17 horas de hoje. É só baixar o aplicativo no seu celular. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb  

Contato: 81 9964-4899 (whatsapp)

A SEMENTE QUE CAIU NO MEIO DOS ESPINHOS



Outra parte da semente caiu no meio dos espinhos (Mc 4, 7).

29 de janeiro de 2020

Aquele povo todo estava ouvindo Jesus. Ele, na barca, sentado. Era nessa posição que os mestres ensinavam. O povo à beira mar, ouvindo. E Jesus contando a parábola dos terrenos. O semeador saiu semeando a sua semente. E ela caiu em quatro terrenos diferentes. Quatro, claro, para falar de todos os terrenos que recebem a semente. Quatro é um número de totalidade. Uma parte caiu à beira do caminho. Outra, num terreno pedregoso. Outra, no meio de espinhos. E o quarto terreno foi uma terra boa.

Uma história como essa, todo mundo ali podia entender. Grande parte dos seus ouvintes eram agricultores. E plantar era com eles. Será que eles entendiam o significado da parábola? Com certeza, alguma coisa, entendiam. Mas, depois, conversando entre eles, certamente vinham muitas ideias. E parábola é assim. Não tem um único significado. Não é um enunciado de uma verdade arrumadinha. É uma chave para o entendimento de uma alguma coisa que está acontecendo.

E o que está acontecendo? Bem, a pregação do evangelho. Ontem e hoje, a palavra está sendo semeada. E as pessoas, como você, recebem a palavra em situações diferentes. Umas como um terreno à beira do caminho. Outras, como um terreno pedregoso. Alguém como um terreno de espinhos. Por sorte, tem também quem a receba como um terreno bom. Só aí vai prosperar a palavra semeada.

Podemos imaginar essa parte do terreno de espinhos. Que plantas estariam nesse terreno? Pensa aí: Cactos, cardos, maliça, esporão, unha de gato... bom, já tem bastante. Coitada da semente que cair num terreno desse! Não vai pra frente. Pode até nascer e crescer, mesmo fraquinha, mas será sufocada pelos espinhos. Não dá fruto nenhum.

Olha o que Jesus explicou: “Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto”. Então, esses espinhos têm nome: preocupações do mundo, ilusão da riqueza, outros desejos. O que poderiam ser preocupações do mundo? Bom, eu fico pensando na vaidade, na ostentação, na ditadura da opinião formulada pela mídia... E o que seria ilusão da riqueza? Aqui é mais fácil: a ganância, o apego ao dinheiro, a tentação do luxo, a discriminação dos pobres... E os outros desejos? É o que não falta. Na primeira carta de São João tem uma passagem que pode nos ajudar: “Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2 16).

Guardando a mensagem

A palavra é como a semente que o agricultor espalha pelos terrenos. A parte que caiu no terreno cheio de espinhos não deu fruto nenhum. A plantinha até cresceu, mas foi sufocada pelos espinhos. Espinhos pode ser o modo de pensar do mundo (que privilegia a aparência, que nos estimula à vaidade e ao orgulho, ...). Espinhos pode ser também a ilusão da riqueza (o apego aos bens materiais, o desprezo pelos humildes, a ganância). Espinhos são também desejos que fujam do nosso controle (na sexualidade desregrada, na dependência do álcool, por exemplo). O que você pode fazer para receber melhor a semente da palavra de Deus, no caso de seu terreno estar cheio de espinhos? Vou lhe dar algumas sugestões: Limpe o terreno. Dê importância à semente e a proteja dos espinhos. Deixe que a semente, a palavra, reoriente a sua vida. Dê ao Reino de Deus o primeiro lugar. Não deixe ninguém sufocar essa semente. Ela está destinada a dar muitos frutos.

Outra parte da semente caiu no meio dos espinhos (Mc 4, 7).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

No meu terreno, tem uns espinhozinhos, não vou negar. Mas, sei que a tua própria palavra é uma força para me ajudar a removê-los. Conto com a tua graça. Quero que a tua palavra, que recebo cada dia com grande alegria, seja a luz a orientar a minha vida. Dá-me, Senhor, a paciência do agricultor que prepara o terreno, rega a plantinha, limpa o mato e espera pacientemente que ela cresça e produza frutos. Que a tua palavra cresça, dia após dia, em minha vida e dela possas colher muitos frutos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Lendo o texto de hoje em sua Bíblia (Mc 4, 1-20), escolha uma palavra ou uma pequena frase e marque-a em sua própria bíblia. Podendo, transcreva-a no seu caderno espiritual.

29 de janeiro de 200

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



NÃO DEIXE NADA SUFOCAR A SEMENTE

Outra parte da semente caiu no meio dos espinhos (Mc 4, 7).
30 de janeiro de 2019.
Aquele povo todo estava ouvindo Jesus. Ele, na barca, sentado. Era nessa posição que os mestres ensinavam. O povo à beira mar, ouvindo. E Jesus contando a parábola dos terrenos. O semeador saiu semeando a sua semente. E ela caiu em quatro terrenos diferentes. Quatro, claro, para falar de todos os terrenos que recebem a semente. Quatro é um número de totalidade. Uma parte caiu à beira do caminho. Outra, num terreno pedregoso. Outra, no meio de espinhos. E o quarto terreno foi uma terra boa.
Uma história como essa, todo mundo ali podia entender. Grande parte dos seus ouvintes eram agricultores. E plantar era com eles. Será que eles entendiam o significado da parábola? Com certeza, alguma coisa, entendiam. Mas, depois, conversando entre eles, certamente vinham muitas ideias. E parábola é assim. Não tem um único significado. Não é um enunciado de uma verdade arrumadinha. É uma chave para o entendimento de uma alguma coisa que está acontecendo.
E o que está acontecendo? Bom, a pregação do evangelho. Ontem e hoje, a palavra está sendo semeada. E as pessoas, como você, recebem a palavra em situações diferentes. Umas como um terreno à beira do caminho. Outras, como um terreno pedregoso. Alguém como um terreno de espinhos. Por sorte, tem também quem a receba como um terreno bom. Só aí vai prosperar a palavra semeada.
Podemos imaginar essa parte do terreno de espinhos.  Que plantas estariam nesse terreno? Pensa aí: Cactos, cardos, maliça, esporão, unha de gato... bom, já tem bastante. Coitada da semente que cair num terreno desse! Não vai pra frente.  Pode até nascer e crescer, mesmo fraquinha, mas será sufocada pelos espinhos. Não dá fruto nenhum.
Olha o que Jesus explicou: “Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto”.  Então, esses espinhos têm nome: preocupações do mundo, ilusão da riqueza, outros desejos. O que poderiam ser preocupações do mundo? Bom, eu fico pensando na vaidade, na ostentação, na ditadura da opinião formulada pela mídia... E o que seria ilusão da riqueza?  Aqui é mais fácil: a ganância, o apego ao dinheiro, a tentação do luxo, a discriminação dos pobres... E os outros desejos? É o que não falta. Na primeira carta de São João tem uma passagem que pode nos ajudar: “Porque tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida - não procede do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2 16).
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A palavra é como a semente que o agricultor espalha pelos terrenos. A parte que caiu no terreno cheio de espinhos não deu fruto nenhum. A plantinha até cresceu, mas foi sufocada pelos espinhos. Espinhos pode ser o modo de pensar do mundo (que privilegia a aparência, que nos estimula à vaidade e ao orgulho, ...). Espinhos pode ser também a ilusão da riqueza (o apego aos bens materiais, o desprezo pelos humildes, a ganância). Espinhos são também desejos que fujam do nosso controle (na sexualidade desregrada, na dependência do álcool, por exemplo). O que você pode fazer para receber melhor a semente da palavra de Deus, no caso de seu terreno estar cheio de espinhos? Vou lhe dar algumas sugestões: Limpe o terreno. Dê importância à semente e a proteja dos espinhos. Deixe que a semente, a palavra, reoriente a sua vida. Dê ao Reino de Deus o primeiro lugar. Não deixe ninguém sufocar essa semente. Ela está destinada a dar muitos frutos.
Outra parte da semente caiu no meio dos espinhos (Mc 4, 7).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
No meu terreno, tem uns espinhozinhos, não vou negar. Mas, sei que a tua própria palavra é uma força para me ajudar a removê-los. Conto com a tua graça. Quero que a tua palavra, que recebo cada dia com grande alegria, seja a luz a orientar a minha vida. Dá-me, Senhor, a paciência do agricultor que prepara o terreno, rega a plantinha, limpa os matos e espera pacientemente que ela cresça e produza frutos. Que a tua palavra cresça, dia após dia, em minha vida e dela nós possamos colher muitos frutos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Lendo o texto de hoje em sua Bíblia (Mc 4, 1-20), escolha uma palavra ou uma pequena frase e marque-a em sua própria bíblia. Podendo, transcreva-a no seu caderno espiritual.

Pe. João Carlos  Ribeiro – 30.01.2019

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