PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: ceia do senhor
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Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

 



08 de junho de 2023

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo


Evangelho


Jo 6,51-58

Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 51“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. 52Os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” 53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que me recebe como alimento viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”.



Meditação


Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente (Jo 6, 51).

Chegamos ao dia de Corpus Christi. O que celebramos? O corpo e o sangue de Cristo, claro. A Eucaristia. O Concílio Vaticano II disse que a Eucaristia é fonte e ápice de toda a evangelização, de toda a vida da Igreja. Dom Bosco escreveu: “O sacrifício do altar é a glória, a vida, o coração do cristianismo”.

A Eucaristia é a Ceia Pascal que Jesus celebrou com os seus discípulos. E o que Jesus fez na última ceia? Ele antecipou a sua entrega na cruz, entregando-se ao Pai em nosso favor. Na cruz, ele deu a sua vida por nós. Aquela oferta generosa e obediente de si mesmo na cruz foi a mesma da ceia. É a mesma da Missa. A Missa renova aquela oferta do calvário, a sua morte redentora em favor da humanidade. A morte cruenta foi uma única vez. Mas, na Missa, como na última ceia, esse sacrifício é renovado, reapresentado a Deus.

A última ceia foi uma ceia de páscoa. Na ceia da páscoa, comia-se o cordeiro assado, cordeiro que tinha sido antes oferecido em sacrifício a Deus. Na ceia de Jesus, não houve cordeiro sacrificado. O cordeiro era Jesus. Ele seria sacrificado. Ele seria o alimento a ser consumido, na ceia da páscoa.

A Missa é a ceia da páscoa. O cordeiro que comemos, em família, em comunidade, em ação de graças pela libertação, é o próprio Jesus. Jesus está sacramentalmente presente no pão e no vinho consagrados. “Comam. Este é o meu corpo”. “Bebam. Este é o meu sangue”.

Na ceia pascal, a grande família rendia graças a Deus por todas as maravilhas que o Senhor realizara na história do seu povo, sobretudo a libertação do cativeiro do Egito. Na ceia dos cristãos, tudo é ação de graças ao Pai, por tudo que ele fez desde a criação até a vinda de Jesus e do Santo Espírito, e sobretudo a obra redentora de Jesus.

Ele disse ao povo: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. De fato, por sua morte, ele nos trouxe a vida. Ressuscitado, ele apresentou-se aos discípulos e lhes comunicou a paz e o Espírito. A sua vida entregue expiou o nosso pecado. Ressuscitado, ele nos abriu as portas da casa de Deus: pelo dom do seu Espírito, agora somos filhos Deus. Na sua morte, ele nos deu a vida.

Na missa, na nossa ceia pascal, nos unimos a Cristo pela fé, pela caridade, pela oração e, muito especialmente, pela comunhão eucarística. Nós nos associamos ao seu sacrifício com nossas dores, nossos sofrimentos, nossas lutas. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. Na comunhão eucarística, nos unimos a ele e ele se une a nós.

No sacrário, em cada igreja, se conserva a reserva eucarística, o pão consagrado na Missa para comunhão dos doentes e também para a adoração dos fiéis. Santos, como o Cura D’Ars, recomendava a Visita ao Santíssimo Sacramento. Dom Bosco era claro: “Vocês querem que Jesus lhes conceda muitas graças? Visitem-no muitas vezes. Querem que ele lhes conceda poucas? Então, visitem-no poucas vezes”.



Guardando a mensagem

Jesus celebrou a entrega obediente de sua vida na ceia pascal, a última ceia. Do pão, fez sacramento do seu corpo e o deu em alimento. Do vinho, fez sacramento do seu sangue e o deu em bebida. A Missa é a ceia pascal de Jesus. No lugar do cordeiro sacrificado, comemos pão e vinho, que, pelas palavras do Salvador e pela efusão do Espírito Santo, tornam-se substancialmente corpo e sangue de Cristo. Pela comunhão no seu corpo e no seu sangue, nos unimos profundamente a ele e ele a nós. Na Missa, elevamos ao Pai - com Cristo, em Cristo e por Cristo – a mais alta louvação e dele recebemos as mais elevadas graças e bênçãos.

Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente (Jo 6, 51).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
reunido com os apóstolos na última ceia, tu te ofereceste ao Pai como cordeiro sem mancha e foste aceito como sacrifício de perfeito louvor. Pela comunhão no sublime sacramento da Eucaristia, tu nos nutres e santificas. Dá-nos, Senhor, a graça de nos aproximar sempre da mesa de tão grande mistério para encontrar, por tua graça, a garantia da vida eterna. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Para honrar o Santíssimo Sacramento, no dia de hoje, é importante participar da Santa Missa e da Procissão Eucarística. 

Comunicando

Você sabe que todas as quintas-feiras, nós celebramos a Santa Missa com ouvintes e associados, às 11 horas. Nesta quinta, Solenidade de Corpus Christi, vou celebrar a Santa Missa e a Adoração Eucarística, em Garanhuns, PE, no Abrigo de São Vicente de Paulo. Você pode nos acompanhar pelo rádio ou pelo Canal do Youtube Padre João Carlos. 

Um abençoado dia de Corpus Christi e até amanhã, se Deus quiser!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

CORPUS CHRISTI


Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente (Jo 6, 51).

11 de junho de 2020



Chegamos ao dia de Corpus Christi. O que celebramos? O corpo e o sangue de Cristo, claro. A Eucaristia. O Concílio Vaticano II disse que a Eucaristia é fonte e ápice de toda a evangelização, de toda a vida da Igreja. Dom Bosco escreveu: “O sacrifício do altar é a glória, a vida, o coração do cristianismo”.


"Eu sou o pão vivo descido do céu". Esse trecho do capítulo 6 de São João lido hoje é uma bela catequese de Jesus sobre a Eucaristia. O povo que o rodeava depois da multiplicação dos pães e nós hoje também, todos precisamos dessa catequese. Só assim poderemos viver melhor o sacramento da Eucaristia, que ele celebrou na última ceia. Pão é uma representação universal do alimento, de tudo que precisamos para viver. E Jesus, na sua catequese ao povo, se compara com o pão. “Eu sou o pão da vida”. E retoma aquela imagem do Antigo Testamento, o maná. No deserto, quando caminhava para a terra prometida, o povo de Deus foi alimentado pelo maná. Era o pão descido do céu. O verdadeiro pão descido do céu, esse sim, é um pão que garante a vida eterna. Quem dele come, vence a morte. Esse pão é o próprio Jesus. ‘Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo’.

A Eucaristia é a Ceia Pascal que Jesus celebrou com os seus discípulos E o que Jesus fez na última ceia? Ele antecipou a sua entrega na cruz, oferecendo-se ao Pai em nosso favor. Na cruz, ele deu a sua vida por nós. Aquela oferta generosa e obediente de si mesmo na cruz foi a mesma da ceia. É a mesma da Missa. A Eucaristia, nos ensina a Igreja, é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo (Catecismo da Igereja Católica 1409). A Missa renova aquela oferta do calvário, a sua morte redentora em favor da humanidade. A morte cruenta foi uma única vez. Mas, na Missa, esse sacrifício é renovado, reapresentado a Deus. A Missa torna presente o sacrifício da cruz que foi oferecido uma única vez, em favor da humanidade.

A última ceia foi uma ceia de páscoa. Na ceia da páscoa, comia-se o cordeiro assado, cordeiro que tinha sido antes oferecido em sacrifício a Deus. Na ceia de Jesus, não houve cordeiro sacrificado. O cordeiro era Jesus. Ele seria sacrificado. Ele seria o alimento a ser comido. A Missa é a ceia da páscoa. O cordeiro que comemos, em família, em comunidade, em ação de graças pela libertação, é o próprio Jesus. Jesus está sacramentalmente presente no pão e no vinho consagrados. “Comam. Este é o meu corpo”. “Bebam. Este é o meu sangue”.

Na ceia pascal, a grande família rendia graças a Deus por todas as maravilhas que o Senhor realizara na história do seu povo, sobretudo a libertação do cativeiro do Egito. Na ceia dos cristãos, tudo é ação de graças ao Pai, por tudo que ele fez desde a criação até a vinda de Jesus e do Santo Espírito, e sobretudo a obra redentora de Jesus.

Na missa, na nossa ceia pascal, nos unimos a Cristo pela fé, pela caridade, pela oração e, muito especialmente, pela comunhão eucarística. Nós nos associamos ao seu sacrifício com nossas dores, nossos sofrimentos, nossas lutas. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. Na comunhão eucarística, nos unimos a ele e ele se une a nós.

Guardando a mensagem

Jesus falou de sua carne e de seu sangue que ele daria para a vida do mundo. Ninguém entendeu. E muitos se afastaram. De fato, foi o sacrifício de sua vida na cruz – corpo entregue e sangue derramado – que nos trouxe a vida, a salvação. Jesus celebrou essa entrega obediente em sua morte na ceia pascal, a última ceia. Do pão, fez sacramento do seu corpo e o deu em alimento. Do vinho, fez sacramento do seu sangue e o deu em bebida. A missa é a ceia pascal de Jesus. No lugar do cordeiro sacrificado, comemos pão e vinho, que, pelas palavras do Salvador e pela efusão do Espírito Santo, tornam-se substancialmente corpo e sangue de Cristo. Pela comunhão no seu corpo e no seu sangue, nos unimos profundamente a ele e ele a nós. Na Missa, elevamos ao Pai - com Cristo, em Cristo e por Cristo – a mais alta louvação e dele recebemos as mais elevadas graças e bênçãos.

Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente (Jo 6, 51).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Reunido com os apóstolos na última ceia, tu te ofereceste ao Pai como cordeiro sem mancha e foste aceito como sacrifício de perfeito louvor. Pela comunhão no sublime sacramento da Eucaristia, tu nos nutres e santificas. Dá-nos, Senhor, a graça de nos aproximar sempre da mesa de tão grande mistério para encontrar, por tua graça, a garantia da vida eterna. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No sacrário, em cada igreja, se conserva a reserva eucarística, o pão consagrado na Missa para comunhão dos doentes e também para a adoração dos fiéis. Santos, como o Cura D’Ars, recomendavam a Visita ao Santíssimo Sacramento. Dom Bosco era claro: “Vocês querem que Jesus lhes conceda muitas graças? Visitem-no muitas vezes. Querem que ele lhes conceda poucas? Então, visitem-no poucas vezes”. Fica a dica. Amenizadas as restrições do isolamento social, faça muitas visitas ao Santíssimo Sacramento. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

VOCÊS TAMBÉM QUEREM IR EMBORA?

A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna (Jo 6, 68)
21 de abril de 2018.
Estamos terminando a leitura do capítulo 6 do Evangelho de São João. Nesta passagem, Jesus falou de si e da realização de sua missão com as imagens do maná e do cordeiro sacrificado na páscoa. O maná foi já uma preparação para a revelação do verdadeiro pão do céu. Jesus é que o verdadeiro pão descido do céu para alimentar o seu povo. A páscoa celebrada na saída do Egito é uma imagem da páscoa definitiva, no sangue do cordeiro de Deus. Jesus é o verdadeiro cordeiro oferecido em sacrifício, verdadeiro alimento dos que circundam a mesa da páscoa.
Por um lado, Jesus reafirma a sua decisão de se entregar pelos seus, enfrentando a morte de cruz. Por outro lado, celebra, com os seus discípulos, esta sua entrega radical na ceia pascal. A ceia torna-se o memorial de sua paixão, morte e ressurreição.  Ali se atualiza essa entrega fiel de Jesus, na cruz. A morte é celebrada como expressão maior de seu amor. E a sua ressurreição como a resposta amorosa do Pai, aprovando o sacrifício do filho e dando vida nova a todos os que crerem nele.
Diante dessa revelação de Jesus – vai sofrer, vai morrer, vai dar a vida – muitos dos seus seguidores entraram em crise. Ninguém quer saber de perseguição, de fracasso, de morte. Está escrito: “A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele”.
Mesmo diante da deserção de muitos discípulos, Jesus não amenizou o seu discurso. Sim, ele daria a sua vida pelos seus: sua carne e seu sangue, sua vida humana. Ele é o cordeiro da páscoa. Ter parte com ele é acolher o seu sacrifício. Comer o pão na sua mesa, comungar, é entrar em profunda sintonia com ele, acolhendo o modo como ele redime a humanidade, dando a sua vida pelos pecadores. Ele é o alimento que sustenta e comunica a vida de Deus, a vida eterna.
Vamos guardar a mensagem.
Muita gente não largou ainda a ideia de um messias poderoso que impõe o seu reinado com a força de Deus. Jesus escolheu outro caminho para realizar a sua missão, ele escolheu o caminho do esvaziamento, da solidariedade com os sofredores, do aparente fracasso da morte de cruz.  O seu abaixamento como servo, a sua renúncia à grandeza humana continuam desiludindo muita gente, que se afasta, que se desinteressa ou que não mergulha no sentido da ceia do Senhor, a Santa Missa. A Missa é a ceia de páscoa onde Jesus de novo, como servo, purifica os seus discípulos, lavando os seus pés. Sua morte nos lava do pecado. A Missa é a ceia de páscoa onde o cordeiro imolado é o alimento do povo que vive em aliança com Deus e em comunhão com os seus semelhantes.
A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna (Jo 6, 68)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Diante da desistência de muitos discípulos, do estranhamento de outros, perguntaste aos doze: “vocês também querem ir embora?”. Esta é a mesma pergunta que nos fazes hoje. “Não, Senhor, não vamos embora, nós queremos ficar. Nós cremos no teu sacrifício redentor na cruz, renovado em cada celebração eucarística. Nós cremos na tua ressurreição gloriosa, pela qual nos deste a vida nova. Nós cremos que estás realmente presente - em corpo, sangue, alma e divindade – no pão e no vinho consagrados, como disseste, para nos alimentar e nos fortalecer no caminho do Reino. Na Santa Missa, anunciamos a tua morte e proclamamos a tua ressurreição, enquanto aguardamos a tua nova vinda. Hoje, dizemos como Pedro, “aonde nós iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”. Amém.
Vamos viver a Palavra
Aproveite o dia de hoje para preparar-se bem para o dia do Senhor. Planeje o seu domingo como dia do ressuscitado, da comunidade que celebra, da família que se encontra e festeja a vida que é dom de Deus.

Pe. João Carlos Ribeiro – 21.04.2018

O LAVA-PÉS, O AMOR ATÉ O FIM



Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim (Jo 13,1) 
29 de março de 2018.
Uma das cenas da paixão de Cristo que mais chama atenção por sua beleza e por seu clima de intimidade é a Última Ceia, com o lava-pés. A celebração cristã da quinta-feira santa realça a instituição do sacramento da eucaristia, do sacerdócio ministerial e o mandamento do amor fraterno. 
Chama a atenção o fato do evangelista João não narrar a instituição da Eucaristia, como os outros evangelhos. Em seu lugar, ele apresenta o lava-pés. Lavar os pés não foi só um ato na vida de Jesus entre nós. Ele realizou sua missão, como servidor. O lava-pés é uma síntese da vida de Jesus. Entendemos que com o lava-pés Jesus quis mostrar que ele veio para servir, e assim nos pede para sermos servidores dos irmãos. Também nós devemos lavar os pés uns dos outros. 
É possível que para João, o lava-pés seja muito mais que um sinal do serviço. Não sei se consigo me explicar, mas o lava-pés é o amor de Jesus até o fim. 
João abre esse relato da última ceia, com essa expressão “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-se até o fim”. O que seria “amar até o fim”? Podemos entender que seria amar até o último momento de sua vida. Mas, também podemos entender que “amar até o fim” seria amar intensamente, perfeitamente, até o máximo de amor possível. 
Jesus amou os seus e os amou até o fim. Ele nos amou com o máximo amor. E como é que Jesus amou os seus? Bom, Jesus os convidou ao seu seguimento, anunciou-lhes a Palavra, revelando o Pai que o enviou. E o máximo de amor foi a autodoação de si mesmo. Como ele disse: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos”. Nisto estava o amor até o fim, em dar a vida pelos seus. O amor de Jesus o levou a dar a sua vida para que nós fôssemos limpos, purificados do nosso pecado. 
Por sua vida entregue livremente em nosso favor, Jesus alcançou o perdão dos nossos pecados, nos purificou. Do seu coração aberto na cruz, escorreu sangue e água. Sangue redentor. Água purificadora. Por sua morte, ele nos purificou, nos lavou. Sendo assim, podemos concluir que o lava-pés é uma representação visível do amor de Jesus pelos seus até o fim. Amor que na sua autodoação amorosa nos comunicou a vida de Deus, nos lavando do pecado. 
Vejam que, no texto, o verbo “lavar” aparece 8 vezes. O lava-pés é o amor de Jesus que se manifestou na sua morte redentora, nos lavando, nos purificando do pecado. 
Vamos guardar a mensagem 
O lava-pés não é um detalhe curioso da vida de Jesus. Foi a vida mesma de Jesus. Ele, por amor, fez-se nosso servo. E a obra maior do seu amor foi nos lavar do pecado, por meio de sua morte. Quando foi que finalmente ele nos purificou dos pecados? Na sua cruz, na sua morte, onde se entregou em nosso favor. A sua morte é o amor maior, o amor até o fim, porque ali realizou de forma suprema o amor pelos seus. O lava-pés é uma representação do amor até fim de Jesus. 
Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim (Jo 13,1)
Vamos rezar a Palavra 
Senhor Jesus, 
Pedro não queria que tu lavasse os seus pés. Ele viu que aquilo era um trabalho para escravo. E tu eras o Senhor. E ficamos pensando no que tu disseste a ele: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Pensando melhor, podemos entender essa palavra. Verdadeiramente tu nos lavaste de nosso pecado, por meio de tua morte. Ali, foi o máximo do teu esvaziamento, do teu abaixamento. Só lavados, purificados, podemos ter parte contigo, podemos estar em comunhão com Deus. Obrigado, Senhor. Nós te adoramos, Senhor Jesus Cristo, e te bendizemos, porque pela tua santa cruz remiste o mundo. Amém
Vamos viver a Palavra 
Depois de ler o texto de hoje em sua Bíblia (João 13, 1-15), converse com alguém sobre o seu significado. 
Pe. João Carlos Ribeiro – 28.03.2018

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