PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: numerosa multidão
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COMO OVELHAS SEM PASTOR


Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Mc 6, 34)


08 de fevereiro de 2020

A pregação da palavra de Deus é uma coisa maravilhosa. Ninguém duvida. A celebração ou liturgia, outra coisa fantástica. Mas, nem a pregação, nem a celebração se explicam sem a compaixão, a caridade. A evangelização e a celebração começam e terminam na caridade. Está tudo no evangelho de hoje.

“Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”. Aí começa tudo, na compaixão. Jesus viu aquele povo que o procurava e lhe doeu o coração vê-lo tão necessitado, tão fragilizado. Para uma pessoa do interior como Jesus, dava pena ver um rebanho sem pastor: as ovelhas se dispersam, os carneirinhos viram presas fáceis para as feras e os ladrões, não têm quem guie a um bom pasto. E olha que Jesus estava levando os discípulos para um lugar afastado para eles descansarem um pouco, pois estavam voltando, muito cansados, de uma missão. Diante daquela cena – ovelhas sem pastor – esqueceu-se o descanso e Jesus começou a “ensinar-lhes muitas coisas”, diz o evangelho.

O que será que Jesus ensinou àquela gente? Podemos imaginar, pois o que ele disse ao povo, certamente, é o que está no evangelho. Ele explicava, contando parábolas, como Deus ama os seus filhos, como fica feliz quando um filho ou uma filha escolhe o bom caminho; como o Pai cuida das aves e das plantas e mais ainda cuida de cada filho. E ainda: como são felizes aqueles que Deus ama. E Deus preza antes de tudo os mais pobres e os mais sofridos. Aí, ele lhes falava do Reino de Deus. Ah, esse mundo fica melhor se Deus for obedecido como bom pai que é e se cada filho for fraterno e bom com seu irmão, com sua irmã. Quanta coisa Jesus tinha para dizer àquele povo maltratado pela violência, pela doença, pela pobreza! E aqueles corações amargurados iam se enchendo de paz, de esperança. Riam com as histórias de Jesus (‘Imagine, o filho disse que ia, mas não foi, mas que malandro!’ - ‘E a festa que o Pai fez pra receber o filho que saiu de casa, ô festão!’ –‘ ‘Mas aquelas moças que foram para o casamento e esqueceram o óleo, que povo sem juízo!). Gente, olha a hora!

Quem falou “olha a hora!”? Os discípulos. Já está ficando tarde. Isso aqui é um lugar deserto. Esse povo precisa voltar pra casa. Já está tudo com cara de fome. Tenha paciência Jesus, a conversa está muito boa, mas está na hora de mandar o povo embora. ‘Mandar o povo embora, como assim? Sem comer nada? Vocês providenciem alguma coisa’. Aí a coisa esquentou... Providenciar, nós? Aí, eles foram pragmáticos, como muitos administradores de hoje. Gastar dinheiro para alimentar essa gente? Não tem dinheiro que chegue. Mande esse povo embora enquanto é tempo. Eles se viram por aí... Olha a mentalidade deles: gastar dinheiro, despedir, mandar embora, não se sentir responsável por ninguém. E Jesus acalmou o grupo. Pera aí... O que vocês têm aí pra comer? Vão, vão ver... Cinco pães e dois peixes? Tragam pra cá. Aí Jesus mandou todo mundo se sentar, formaram grandes grupos, ele pegou aqueles poucos pães e peixes, deu graças a Deus, fez a oração da bênção dos alimentos, partiu (preste atenção a este “partiu”) e ia dando os pedaços aos discípulos para que eles distribuíssem com o povo. Depois, dividiu também os peixes. O resultado, você já sabe. E até a sobra recolhida foi grandiosa. Olha a mentalidade de Jesus: alimentar, por em comum, partilhar, repartir, dividir, somos responsáveis uns pelos outros.

Guardando a mensagem

Antes de tudo, a compaixão. Jesus viu o povo e sentiu seu coração amargurado por vê-lo tão sofrido, tão fragilizado. Ele deixou de lado outro projeto e dedicou-se a “ensinar-lhe muitas coisas”. Isto é a evangelização. A evangelização é o anúncio do amor do Pai pelo seu povo, que nos mandou Jesus como pastor e salvador. A evangelização nasce da compaixão. E gera compaixão, caridade, amor a Deus e ao próximo.

Antes de tudo, a compaixão. Era tarde, o lugar deserto, o povo faminto. Jesus envolveu os discípulos numa linda celebração. Pode ver que todos os detalhes lembram a última ceia, como se fosse uma preparação para a Santa Missa. A celebração nasce da compaixão de Deus pelo seu povo e de nossa compaixão pelo próximo. E gera compaixão, solidariedade, caridade, novas relações.

Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Mc 6, 34)


Rezando a palavra


Senhor Jesus,

Hás de nos desculpar. Nós continuamos a pensar igualzinho aos discípulos naquela cena da multiplicação dos pães. Vemos as situações de sofrimento e abandono e cruzamos os braços. Ficamos paralisados por nossa mentalidade pragmática: não temos dinheiro, não temos condições, nem é responsabilidade nossa. A solução que temos é mandar embora, cada um se virar. Senhor, ajuda-nos em nossa conversão. Na evangelização e na celebração, aprendemos contigo outra forma de ver e agir: sermos responsáveis uns pelos outros, fazer alguma coisa com o que temos e, sobretudo, confiar na providência de Deus que se manifesta na partilha e na solidariedade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Leia o texto do evangelho de hoje em sua Bíblia: Marcos 6,30-34. Anote alguma frase deste evangelho no seu caderno espiritual.

08 de fevereiro de 2020
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



ANTES DE TUDO, A COMPAIXÃO



Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Mc 6, 34)

07 de janeiro de 2020.

A pregação da Palavra de Deus é uma coisa maravilhosa. Ninguém duvida. A celebração ou liturgia, outra coisa fantástica. Mas, nem a pregação, nem a celebração se explicam sem a compaixão, a caridade. A evangelização e a celebração começam e terminam na caridade. Está tudo no evangelho de hoje.


“Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor”. Aí começa tudo, na compaixão. Jesus viu aquele povo que o procurava e lhe doeu o coração vê-lo tão necessitado, tão fragilizado. Para uma pessoa do interior como Jesus, dava pena ver um rebanho sem pastor: as ovelhas se dispersam, os carneirinhos viram presas fáceis para as feras e os ladrões, não têm quem os guie a um bom pasto. E olha que Jesus estava levando os discípulos para um lugar afastado para eles descansarem um pouco, pois estavam voltando, muito cansados, de uma missão. Diante daquela cena – ovelhas sem pastor – esqueceu-se o descanso e Jesus começou a “ensinar-lhes muitas coisas”, diz o evangelho.


O que será que Jesus ensinou àquela gente? Podemos imaginar, pois o que ele disse ao povo, certamente, é o que está no evangelho. Ele explicava, contando parábolas, como Deus ama os seus filhos, como fica feliz quando um filho ou uma filha escolhe o bom caminho; como o Pai cuida das aves e das plantas e mais ainda cuida de cada filho. E ainda: como são felizes aqueles que Deus ama. E Deus preza antes de tudo os mais pobres e os mais sofridos. Aí, ele lhes falava do Reino de Deus. Ah, esse mundo fica melhor se Deus for obedecido como bom pai que é e se cada filho for fraterno e bom com seu irmão, com sua irmã. Quanta coisa Jesus tinha para dizer àquele povo maltratado pela violência, pela doença, pela pobreza! E aqueles corações amargurados iam se enchendo de paz, de esperança. Riam com as histórias de Jesus (‘Imagine, o filho disse que ia, mas não foi, mas que malandro!’ - ‘E a festa que o Pai fez pra receber o filho que saiu de casa, ô festão!’ –‘ ‘Mas aquelas moças que foram para o casamento e esqueceram o óleo, que povo sem juízo!). Gente, olha a hora!

Quem falou “olha a hora!”? Os discípulos. Já está ficando tarde. Isso aqui é um lugar deserto. Esse povo precisa voltar pra casa. Já está tudo com cara de fome. Tenha paciência Jesus, a conversa está muito boa, mas está na hora de mandar o povo embora. ‘Mandar o povo embora, como assim? Sem comer nada? Vocês providenciem alguma coisa’. Aí a coisa esquentou... Providenciar, nós? Aí, eles foram pragmáticos, como muitos administradores de hoje. Gastar dinheiro para alimentar essa gente? Não tem dinheiro que chegue. Mande esse povo embora enquanto é tempo. Eles se viram por aí... Olha a mentalidade deles: gastar dinheiro, despedir, mandar embora, não se sentir responsável por ninguém. E Jesus acalmou o grupo. Pera aí... O que vocês têm aí pra comer? Vão, vão ver... Cinco pães e dois peixes? Tragam pra cá. Aí Jesus mandou todo mundo se sentar, formaram grandes grupos, pegou aqueles poucos pães e peixes, deu graças a Deus, fez a oração da bênção dos alimentos, partiu (preste atenção a este “partiu”) e ia dando os pedaços aos discípulos para que eles distribuíssem com o povo. Depois, dividiu também os peixes. O resultado, você já sabe. E até a sobra recolhida foi grandiosa. Olha a mentalidade de Jesus: alimentar, por em comum, partilhar, repartir, dividir, somos responsáveis uns pelos outros.

Guardando a mensagem

Antes de tudo, a compaixão. Jesus viu o povo e sentiu seu coração amargurado por vê-lo tão sofrido, tão fragilizado. Ele deixou de lado outro projeto e dedicou-se a “ensinar-lhe muitas coisas”. Isto é a evangelização. A evangelização é o anúncio do amor do Pai pelo seu povo, que nos mandou Jesus como pastor e salvador. A evangelização nasce da compaixão. E gera compaixão, caridade, amor a Deus e ao próximo.

Antes de tudo, a compaixão. Era tarde, o lugar deserto, o povo faminto. Jesus envolveu os discípulos numa linda celebração. Pode ver que todos os detalhes lembram a última ceia, como se fosse uma preparação para a Santa Missa. A celebração nasce da compaixão de Deus pelo seu povo e de nossa compaixão pelo próximo. E gera compaixão, solidariedade, caridade, novas relações.

Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Mc 6, 34)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Hás de nos desculpar. Nós continuamos a pensar igualzinho aos discípulos naquela cena da multiplicação dos pães. Vemos as situações de sofrimento e abandono e cruzamos os braços. Ficamos paralisados por nossa mentalidade pragmática: não temos dinheiro, não temos condições, não é responsabilidade nossa. A solução que temos é mandar embora, cada um se virar. Senhor, ajuda-nos em nossa conversão. Na evangelização e na celebração, aprendemos contigo outra forma de ver e agir: sermos responsáveis uns pelos outros, fazer alguma coisa com o que temos e, sobretudo, confiar na providência de Deus que se manifesta na partilha e na solidariedade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Leia o texto do evangelho de hoje em sua Bíblia: Marcos 6,34-44. Anote alguma frase deste evangelho no seu caderno espiritual.

07 de janeiro de 2020.

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB.



OS SEGREDOS DE UMA CATEDRAL


Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Mc 6, 34)

22 de julho de 2018.

Por graça de Deus, estou, neste domingo, em Óbidos, no oeste do Pará. Ontem à noite, eu e minha banda fizemos aqui um bonito show, dentro dos festejos da padroeira Senhora Sant’Ana. Óbidos é sede de uma diocese missionária no coração da Amazônia. Visitando ontem a Catedral, o bispo diocesano Dom Bernardo, me explicou alguns detalhes de sua histórica Catedral do século XVIII. Mesmo com a atual obra de reforma ainda não concluída, vê-se ali elementos arquitetônicos surpreendentes. Ao entrar na Igreja, o piso de cerâmica do hall de entrada veio de Jerusalém, da Terra Santa. No corpo da Igreja, vai-se pisando pelo corredor central em cerâmica que leva ao altar assentado sobre cerâmica vinda de Belém, tendo ao seu lado o ambão, também chamado de mesa da palavra. E por que trouxeram essas peças de um país tão distante? O bispo explicou direitinho. O piso da entrada, com cerâmica proveniente de Israel, de Jerusalém, lembra o Antigo Testamento. O piso do corredor central e do presbitério, onde estão o altar e o ambão, com cerâmica vinda de Belém, lembra o Novo Testamento. E a parede central do presbitério, ainda não concluída, terá simbolismos do lugar para onde caminha este povo que nasce no Antigo Testamento, e caminha pelo Novo Testamento: a glória de Deus, o céu... é pra lá que se vai. Entre outros símbolos, haverá uma linda árvore da vida, representação de Cristo.

O piso da Catedral de Óbidos é uma bela explicação da liturgia da palavra deste domingo. A obra de Jesus foi congregar as ovelhas dispersas do rebanho de Deus. Quando ele e os seus missionários apóstolos desembarcaram, encontraram uma multidão que tinha corrido a pé de todas as cidades para encontrá-lo. É o evangelho de hoje. E eu não posso deixar de pensar no que eu vi ontem, aqui em Óbidos. Mais de 100 peregrinos chegaram a pé à Catedral, para participar do novenário. Chegaram cedinho, depois de uma caminhada exaustiva. A cidade de onde eles vieram fica a 84 km. É a multidão do evangelho, acorrendo a pé a Jesus.

Jesus estava indo descansar com os seus missionários. Eles estavam voltando da missão em que tinham visitado vilas, sítios e cidades. Estavam fugindo do afluxo de gente que não lhes permitia nem tempo para comer. A numerosa multidão que chegou a pé para encontrá-lo os surpreendeu. Jesus ficou tomado de compaixão e os sentiu como ovelhas sem pastor. Cancelou-se o descanso e Jesus começou a ensinar muitas coisas ao povo, diz o evangelho.

Lendo o livro do Profeta Jeremias, nos damos conta da grandeza da ação de Jesus, nesta passagem e em todo o seu ministério. Em Jeremias 23, temos uma foto da situação do povo em certo momento, no Antigo Testamento. A descrição mostra a condição que levou o Pai a enviar Jesus. O rebanho está disperso. Deus se queixa dos pastores que ele colocou para cuidar do seu rebanho: descuidaram-se, afugentaram as ovelhas, dispersaram o rebanho. O que ele fará? Pela boca do profeta, o Senhor Deus disse: “Eu reunirei o resto das minhas ovelhas de todos os países para onde foram expulsas e as farei voltar aos seus campos. Suscitarei para elas novos pastores. Farei nascer um descendente de Davi, ele reinará como rei, ele será sábio”. Davi foi o rei que começou como pastor de ovelhas. Jesus é o pastor sábio, o novo Davi que Deus enviou para cuidar do seu rebanho. Ele é o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas. É o que está acontecendo nesta cena do evangelho. Ele e os apóstolos, os novos pastores que Deus estava suscitando, sacrificaram seu justo descanso para cuidar do rebanho disperso.

A obra de Jesus foi, então, congregar as ovelhas dispersas. O altar e o ambão, sobre a cerâmica de Belém, terra de Davi e de Jesus, é a representação do próprio Cristo. Pastoreando o seu povo, ele ensina-lhes muitas coisas e oferece a sua própria vida pela salvação de todos. Não somente congrega as ovelhas de Israel, mas congrega também as ovelhas de todas as nações, de todas as cidades, quem não pertenciam a Israel. A Carta de São Paulo aos Efésios, cap 2,  explica ainda melhor isso. “Ele quis, a partir do judeu e do pagão, criar em si um só homem novo, estabelecendo a paz. Quis reconciliá-los com Deus, ambos em um só corpo, por meio da cruz. Assim ele destruiu em si mesmo a inimizade”.  Ao redor da mesa da palavra e da mesa do sacrifício eucarístico, somos todos um só rebanho congregados por um só pastor.

Vamos guardar a mensagem

Esse rebanho que caminha desde o Antigo Testamento, congregado por Cristo, ao qual foram incorporados os pagãos, pastoreado por ele e por seus apóstolos missionários, é a Igreja. Igreja que caminha para a glória de Deus, para sua casa, para o céu. É o que nos diz, sem palavras, a cerâmica do piso da Catedral de Óbidos. Esse é um domingo para aumentar o seu amor e a sua comunhão com o pastor, os pastores e o rebanho. Somos a Igreja de Cristo. Ele nos conduz, nos resgatando da dispersão, da exploração, da inimizade, do pecado.

Ao desembarcar, Jesus  viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Mc 6, 34)

Vamos rezar a palavra

Salmo 22
— O Senhor é o pastor que me conduz; felicidade e todo bem hão de seguir-me!
— O Senhor é o pastor que me conduz;/ não me falta coisa alguma./ Pelos prados e campinas verdejantes/ ele me leva a descansar./ Para as águas repousantes me encaminha,/ e restaura as minhas forças.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me/ por toda a minha vida;/ e na casa do Senhor habitarei/ pelos tempos infinitos.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

Não deixe de pegar sua Bíblia hoje e ler, com toda atenção, Marcos 6, 30-34. É o evangelho de hoje. Quem sabe, você possa conversar com alguém sobre essa bela passagem! É que a boca fala do que o coração está cheio.

Pe. João Carlos Ribeiro – 22.07.2018

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