Aproximou-se,
tocou o caixão e os que o carregavam pararam. (Lucas 7, 14)
Como em outras passagens do evangelho, a cena descreve sete
ações de Jesus: viu a mãe, sentiu compaixão dela, disse-lhe para não chorar,
aproximou-se, tocou o caixão, ordenou que o jovem se levantasse e o entregou à
mãe. No centro da cena, está a palavra APROXIMOU-SE. Como na história do bom
samaritano, foi ele quem viu e se aproximou do homem caído na estrada. Na carta
aos Filipenses, Paulo falou dessa “aproximação” de Jesus: ele não se apegou à
sua condição divina, mas fez-se humano e servo, abaixando-se ainda mais até à
obediência na cruz. Diante de nossa miséria, Jesus veio ao nosso encontro,
aproximou-se, encarnou-se. E o faz por amor, por compaixão, por misericórdia.
O enterro do jovem e a dor de sua mãe viúva representam a
nossa humanidade pecadora, caminhando para a destruição, para a morte – que é o
salário do pecado. Jesus veio ao nosso encontro. Aproximou-se!