PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: guerras e revoluções
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Guerras e revoluções.



   28 de novembro de 2023.   

Terça-feira da 34ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.  


Lc 21,5-11

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

   Meditação.   


Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)

O quadro descrito por Jesus é, no mínimo, preocupante. Jesus anuncia guerras, revoluções, terremotos, perseguições. E, ainda assim, nos tranquiliza.

A destruição do Templo de Jerusalém é uma representação de toda situação de crise. “Não ficará pedra sobre pedra”, disse Jesus a quem estava admirando a grandeza e a beleza do Templo de Herodes. Viria tudo abaixo. Coisa que não se poderia esperar, nunca. O Templo de Jerusalém não era só o símbolo da nação judaica, sede do Sinédrio, meta de peregrinações... Era a casa de Deus, onde ele recebia as oferendas e sacrifícios do seu povo, onde estava a arca com as tábuas da Lei, lugar de sua presença poderosa. Quarenta anos depois dessas palavras de Jesus, vieram os romanos e queimaram, saquearam, destruíram o Templo e a cidade. A crise atingiu todos os níveis: o desmantelamento das instituições, o desencanto com a fé, a dispersão do povo. A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise.

Crises, os discípulos e a comunidade enfrentariam, sempre. Então, Jesus descreveu três níveis de crise, que, na verdade, nunca faltaram na história: guerras, desastres naturais e perseguição. Guerras e revoluções, seguidas de fome e pestes. Cataclismos naturais como terremotos e outros. E perseguição e prisão dos discípulos, movidas até pelos próprios familiares.

Jesus não somente descreve as situações de crise, mas nos orienta como nos comportar nesses momentos. Assim, no evangelho de hoje, podemos recolher três dos seus ensinamentos.

O primeiro ensinamento é este: não confiar em grandiosidades humanas. O Templo de Jerusalém causava admiração por sua beleza, seu esplendor e sua riqueza. Jesus disse claro: não ficará pedra sobre pedra. E olha que ele, com certeza, falava assim com o coração partido. Como judeu piedoso, ele amava o Templo de Deus e o visitava regularmente como peregrino. Mas, tudo seria destruído, como de fato aconteceu quarenta anos mais tarde, na guerra entre judeus e romanos. Aqui nesse mundo, é em vão por a confiança em instituições humanas, por mais sólidas que elas pareçam. Elas passam, caducam, desmoronam. Por a confiança em Deus. Não confiar em grandiosidades humanas.

O segundo ensinamento é este: não se deixar enganar. Jesus alertou que muitos se apresentariam em seu nome. Não devemos segui-los. Sempre existiram falsos profetas e falsos pastores, que se aproveitam da credulidade dos ingênuos ou do medo dos fracos. Seguir Jesus, não se deixar enganar pelos falsos profetas.

O terceiro ensinamento é este: não se apavorar. São sinais, não é o fim ainda. De fato, basta pensar nas guerras mundiais, que fim-de-mundo não foram... Na hora das crises, manter a calma, a serenidade, não se apavorar; manter a tranquilidade de quem se sabe orientado e assistido por Deus, mesmo no meio das tormentas.




Guardando a mensagem

Crises existem. Crises, nós vivemos hoje, em vários níveis, na família, na Igreja, na sociedade. Há sempre crises na história, situações difíceis, guerras, fome, terremotos... Não é de agora que isso acontece. Jesus, no evangelho de hoje, está nos deixando orientações preciosas para as horas de crise: não se fiar em grandiosidade, nem se deixar enganar por falsos profetas e manter sempre a calma. Em horas de crise, aparece todo tipo de falsos profetas e videntes sem noção. A orientação de Jesus: não se deixar levar por eles. Confiemos em Deus que assiste e conduz sua Igreja por meio dos nossos pastores. Amemos e confiemos em sua liderança. O Senhor continua a nos instruir e orientar por sua santa Palavra. Busquemos e pratiquemos a Palavra do Senhor, que a Tradição Apostólica nos oferece como alimento e luz para nossa caminhada.

Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o medo pode nos paralisar e nos fazer ver o mundo com pessimismo. Só a serenidade de quem se sente amado e protegido por Deus nos liberta para agir e transformar a realidade. Tens razão, Senhor, a exagerada confiança na grandiosidade e no poderio das instituições humanas, na ciência, na tecnologia podem nos levar a dispensar a confiança em Deus. É assim que o Templo toma o lugar de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de pôr nossa confiança unicamente em Deus, de seguir-te como nosso único Mestre e de permanecer serenos nas dificuldades e crises desta vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

As guerras, especialmente na Ucrânia e na Terra Santa, nos preocupam. As catástrofes provocadas pelo aquecimento global nos aterrorizam. A palavra de Jesus nos tranquiliza, nos orienta, não nos quer alheios aos problemas, acomodados ou alienados da realidade. O Papa Francisco, neste sentido, tem indicado à humanidade dois caminhos: cuidar da casa comum, do planeta, salvá-lo da degradação e trabalhar pela fraternidade, construindo paz e solidariedade em favor de nossa única humanidade.

Comunicando

A gravação do meu novo DVD está marcado para o dia 16 de dezembro, em Brasília, no Santuário Dom Bosco, às 10 da manhã. Quem pretende participar, se ainda não o fez, me avise por favor, colocando seu nome no formulário enviado ou nos informando pelo whatsapp 81 3224-9284. 


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

GUERRAS E REVOLUÇÕES



23 de novembro de 2021

EVANGELHO


Lc 21,5-11

Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

MEDITAÇÃO


Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)

O quadro descrito por Jesus é, no mínimo, preocupante. Jesus anuncia guerras, revoluções, terremotos, perseguições. E, ainda assim, nos tranquiliza.

A destruição do Templo de Jerusalém é uma representação de toda situação de crise. “Não ficará pedra sobre pedra”, disse Jesus a quem estava admirando a grandeza e a beleza do Templo de Herodes. Viria tudo abaixo. Coisa que não se poderia esperar, nunca. O Templo de Jerusalém não era só o símbolo da nação judaica, sede do Sinédrio, meta de peregrinações... Era a casa de Deus, onde ele recebia as oferendas e sacrifícios do seu povo, onde estava a arca com as tábuas da Lei, lugar de sua presença poderosa. Quarenta anos depois dessas palavras de Jesus, vieram os romanos e queimaram, saquearam, destruíram o Templo e a cidade. A crise atingiu todos os níveis: o desmantelamento das instituições, o desencanto com a fé, a dispersão do povo. A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise.

Crises, os discípulos e a comunidade enfrentariam, sempre. Então, Jesus descreveu três níveis de crise, que, na verdade, nunca faltaram na história: guerras, desastres naturais e perseguição. Guerras e revoluções, seguidas de fome e pestes. Cataclismos naturais como terremotos e outros. E perseguição e prisão dos discípulos, movidas até pelos próprios familiares.

Jesus não somente descreve as situações de crise, mas nos orienta como nos comportar nesses momentos. Assim, no evangelho de hoje, podemos recolher três dos seus ensinamentos.

O primeiro ensinamento é este: não confiar em grandiosidades humanas. O Templo de Jerusalém causava admiração por sua beleza, seu esplendor e sua riqueza. Jesus disse claro: não ficará pedra sobre pedra. E olha que ele, com certeza, falava assim com o coração partido. Como judeu piedoso, ele amava o Templo de Deus e o visitava regularmente como peregrino. Mas, tudo seria destruído, como de fato aconteceu quarenta anos mais tarde, na guerra entre judeus e romanos. Aqui nesse mundo, é em vão por a confiança em instituições humanas, por mais sólidas que elas pareçam. Elas passam, caducam, desmoronam. Por a confiança em Deus. Não confiar em grandiosidades humanas.

O segundo ensinamento é este: não se deixar enganar. Jesus alertou que muitos se apresentariam em seu nome. Não devemos segui-los. Sempre existiram falsos profetas e falsos pastores, que se aproveitam da credulidade dos ingênuos ou do medo dos fracos. Seguir Jesus, não se deixar enganar pelos falsos profetas.

O terceiro ensinamento é este: não se apavorar. São sinais, não é o fim ainda. De fato, basta pensar nas guerras mundiais, que fim-de-mundo não foram... Na hora das crises, manter a calma, a serenidade, não se apavorar; manter a tranquilidade de quem se sabe orientado e assistido por Deus, mesmo no meio das tormentas.

Guardando a mensagem

Crises existem. Crises, nós vivemos hoje, em vários níveis, na família, na Igreja, na sociedade. Há sempre crises na história, situações difíceis, guerras, fome, terremotos... Não é de agora que isso acontece. Jesus, no evangelho de hoje, está nos deixando orientações preciosas para as horas de crise: não se fiar em grandiosidade, nem se deixar enganar por falsos profetas e manter sempre a calma. Em horas de crise, aparece todo tipo de falsos profetas e videntes sem noção. A orientação de Jesus: não se deixar levar por eles. Confiemos em Deus que assiste e conduz sua Igreja por meio dos nossos pastores. Amemos e confiemos em sua liderança. O Senhor continua a nos instruir e orientar por sua santa Palavra. Busquemos e pratiquemos a Palavra do Senhor, que a Tradição Apostólica nos oferece como alimento e luz para nossa caminhada.

Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O medo pode nos paralisar e nos fazer ver o mundo com pessimismo. Só a serenidade de quem se sente amado e protegido por Deus nos liberta para agir e transformar a realidade. Tens razão, Senhor, a exagerada confiança na grandiosidade e no poderio das instituições humanas, na ciência, na tecnologia podem nos levar a dispensar a confiança em Deus. É assim que o Templo toma o lugar de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de pôr nossa confiança unicamente em Deus, de seguir-te como nosso único Mestre e de permanecer serenos nas dificuldades e crises desta vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, faça uma lista das crises pelas quais você já passou. Dá para reconhecer a presença de Deus, ao seu lado, em todas essas situações?

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

CONFIAR EM DEUS

Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)
26 de novembro de 2019.
Esse evangelho foi lido dois domingos atrás. Ele volta no clima do final do ano litúrgico. O quadro descrito por Jesus é, no mínimo, preocupante. Jesus anuncia guerras, revoluções, terremotos, perseguições. E, ainda assim, nos tranquiliza.
A destruição do Templo de Jerusalém é uma representação de toda situação de crise. “Não ficará pedra sobre pedra”, disse Jesus a quem estava admirando a grandeza e a beleza do Templo de Herodes. Viria tudo abaixo. Coisa que não se poderia esperar, nunca. O Templo de Jerusalém não era só o símbolo da nação judaica, sede do Sinédrio, meta de peregrinações... Era a casa de Deus, onde ele recebia as oferendas e sacrifícios do seu povo, onde estava a arca com as tábuas da Lei, lugar de sua presença poderosa. Quarenta anos depois dessas palavras de Jesus, vieram os romanos e queimaram, saquearam, destruíram o Templo e a cidade. A crise atingiu todos os níveis: o desmantelamento das instituições, o desencanto com a fé, a dispersão do povo.  A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise.
Crises, os discípulos e a comunidade enfrentariam, sempre. Então, Jesus descreveu três níveis de crise, que, na verdade, nunca faltaram na história: guerras, desastres naturais e perseguição.  Guerras e revoluções, seguidas de fome e pestes. Cataclismos naturais como terremotos e outros. E perseguição e prisão dos discípulos, movidas até pelos próprios familiares.
Jesus não somente descreve as situações de crise, mas nos orienta como nos comportar nesses momentos. Assim, no evangelho de hoje, podemos recolher três dos seus ensinamentos.
O primeiro ensinamento é este: não confiar em grandiosidades humanas. O Templo de Jerusalém causava admiração por sua beleza, seu esplendor e sua riqueza. Jesus disse claro: não ficará pedra sobre pedra. E olha que ele, com certeza, falava assim com o coração partido. Como judeu piedoso, ele amava o Templo de Deus e o visitava regularmente como peregrino. Mas, tudo seria destruído, como de fato aconteceu quarenta anos mais tarde, na guerra entre judeus e romanos. Aqui nesse mundo, é em vão por a confiança em instituições humanas, por mais sólidas que elas pareçam. Elas passam, caducam, desmoronam. Por a confiança em Deus. Não confiar em grandiosidades humanas.
O segundo ensinamento é este: não se deixar enganar. Jesus alertou que muitos se apresentariam em seu nome. Não devemos segui-los. Sempre existiram falsos profetas e falsos pastores, que se aproveitam da credulidade dos ingênuos ou do medo dos fracos. Seguir Jesus, não se deixar enganar pelos falsos profetas.
O terceiro ensinamento é este: não se apavorar. São sinais, não é o fim ainda. De fato, basta pensar nas guerras mundiais, que fim-de-mundo não foram... Na hora das crises, manter a calma, a serenidade, não se apavorar; manter a tranquilidade de quem se sabe orientado e assistido por Deus, mesmo no meio das tormentas.
Guardando a mensagem
Crises existem. Crises, nós vivemos hoje, em vários níveis, na família, na Igreja, na sociedade. Há sempre crises na história, situações difíceis, guerras, fome, terremotos... Não é de agora que isso acontece. Jesus, no evangelho de hoje, está nos deixando orientações preciosas para as horas de crise: não se fiar em grandiosidade, nem se deixar enganar por falsos profetas e manter sempre a calma. Em horas de crise, aparece todo tipo de falsos profetas e videntes sem noção. A orientação de Jesus: não se deixar levar por eles. Confiemos em Deus que assiste e conduz sua Igreja por meio dos nossos pastores. Amemos e confiemos em sua liderança. O Senhor continua a nos instruir e orientar por sua santa Palavra. Busquemos e pratiquemos a Palavra do Senhor, que a Tradição Apostólica nos oferece como alimento e luz para nossa caminhada.
Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
O medo pode nos paralisar e nos fazer ver o mundo com pessimismo. Só a serenidade de quem se sente amado e protegido por Deus nos liberta para agir e transformar a realidade. Tens razão, Senhor, a exagerada confiança na grandiosidade e no poderio das instituições humanas, na ciência, na tecnologia podem nos levar a dispensar a confiança em Deus. É assim que o Templo toma o lugar de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de pôr nossa confiança unicamente em Deus, de seguir-te como nosso único Mestre e de permanecer serenos nas dificuldades e crises desta vida. Nós te rendemos graças também, Senhor, pelo êxito da viagem apostólica do Papa à Tailândia e ao Japão. Ele é uma voz profética a serviço da vida e da esperança. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No seu caderno espiritual, faça uma lista das crises pelas quais você já passou. Dá para reconhecer a presença de Deus, ao seu lado, em todas essas situações?

Pe. João Carlos Ribeiro – 26 de novembro de 2019

MUITA CALMA NESSA HORA


Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)

17 de novembro de 2019.

O quadro descrito no evangelho de hoje (Lc 21, 5-19) é, no mínimo, preocupante. Jesus anuncia guerras, revoluções, terremotos, perseguições. E, ainda assim, nos tranquiliza.
A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise. “Não ficará pedra sobre pedra”, disse Jesus a quem estava admirando a grandeza e a beleza do Templo de Herodes. Viria tudo abaixo. Coisa que não se poderia esperar, nunca. O Templo de Jerusalém não era só o símbolo da nação judaica, sede do Sinédrio, meta de peregrinações... Era a casa de Deus, onde ele recebia as oferendas e sacrifícios do seu povo, onde estava a arca com as tábuas da Lei, lugar de sua presença poderosa. Quarenta anos depois dessas palavras de Jesus, vieram os romanos e queimaram, saquearam, destruíram o Templo e a cidade. A crise atingiu todos os níveis: o desmantelamento das instituições, o desencanto com a fé, a dispersão do povo.  A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise.

Crises, os discípulos e a comunidade enfrentariam, sempre. Então, Jesus descreveu três níveis de crise, que, na verdade, nunca faltaram na história: guerras, desastres naturais e perseguição.  Guerras e revoluções, seguidas de fome e pestes. Cataclismos naturais como terremotos e outros. E perseguição e prisão dos discípulos, movidas até pelos próprios familiares.

Jesus não somente descreve as situações de crise, mas nos orienta como nos comportar nesses momentos. Assim, no evangelho de hoje, podemos já recolher três dos seus ensinamentos.

O primeiro ensinamento é este: não confiar em grandiosidades humanas. O Templo de Jerusalém causava admiração por sua beleza, seu esplendor e sua riqueza. Jesus disse claro: não ficará pedra sobre pedra. E olha que ele, com certeza, falava assim com o coração partido. Como judeu piedoso, ele amava o Templo de Deus e o visitava regularmente como peregrino. Mas, tudo seria destruído, como de fato aconteceu quarenta anos mais tarde, na guerra entre judeus e romanos. Aqui nesse mundo, é em vão por a confiança em instituições humanas, por mais sólidas que elas pareçam. Elas passam, caducam, desmoronam. Por a confiança em Deus. Não confiar em grandiosidades humanas.

O segundo ensinamento é este: não se deixar enganar. Jesus alertou que muitos se apresentariam em seu nome. Não devemos segui-los. Sempre existiram falsos profetas e falsos pastores, que se aproveitam da credulidade dos ingênuos ou do medo dos fracos. Seguir Jesus, não se deixar enganar pelos falsos profetas.

O terceiro ensinamento é este: não se apavorar. São sinais, não é o fim ainda. De fato, basta pensar nas guerras mundiais, que fim-de-mundo não foram... Na hora das crises, manter a calma, a serenidade, não se apavorar; manter a tranquilidade de quem se sabe orientado e assistido por Deus, mesmo no meio das tormentas.






Guardando a mensagem

Crises existem. Crises, nós vivemos hoje, em vários níveis, na família, na Igreja, na sociedade. Há sempre crises na história, situações difíceis, guerras, fome, terremotos... Não é de agora que isso acontece. Jesus, no evangelho de hoje, está nos deixando orientações preciosas para as horas de crise: não se fiar em grandiosidade, nem se deixar enganar por falsos profetas e manter sempre a calma. Em horas de crise, aparece todo tipo de falsos profetas e videntes sem noção. A orientação de Jesus: não se deixar levar por eles. Confiemos em Deus que assiste e conduz sua Igreja por meio dos nossos pastores. Amemos e confiemos em sua liderança. O Senhor continua a nos instruir e orientar por sua santa Palavra. Busquemos e pratiquemos a Palavra do Senhor, que a Tradição Apostólica nos oferece como alimento e luz para nossa caminhada.

Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O medo pode nos paralisar e nos fazer ver o mundo com pessimismo. Só a serenidade de quem se sente amado e protegido por Deus nos liberta para agir e transformar a realidade. Tens razão, Senhor, a exagerada confiança na grandiosidade e no poderio das instituições humanas, na ciência, na tecnologia podem nos levar a dispensar a confiança em Deus. É assim que o Templo toma o lugar de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de por nossa confiança unicamente em Deus, de seguir-te como nosso único Mestre e de permanecer serenos nas dificuldades e crises desta vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, faça uma lista das crises pelas quais você já passou. Dá para reconhecer a presença de Deus, ao seu lado, em todas essas situações?

Pe. João Carlos Ribeiro – 17 de novembro de 2019

COMO ENFRENTAR AS CRISES

Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)
27 de novembro de 2018
O quadro descrito no evangelho de hoje (Lc 21, 5-11) é, no mínimo, preocupante. Jesus anuncia guerras, revoluções, terremotos, perseguições. E, ainda assim, nos tranquiliza.
A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise. “Não ficará pedra sobre pedra”, disse Jesus a quem estava admirando a grandeza e a beleza do Templo de Herodes. Viria tudo abaixo. Coisa que não se poderia esperar, nunca. O Templo de Jerusalém não era só o símbolo da nação judaica, sede do Sinédrio, meta de peregrinações... Era a casa de Deus, onde ele recebia as oferendas e sacrifícios do seu povo, onde estava a arca com as tábuas da Lei, lugar de sua presença poderosa. Quarenta anos depois dessas palavras de Jesus, vieram os romanos e queimaram, saquearam, destruíram o Templo e a cidade. A crise atingiu todos os níveis: o desmantelamento das instituições, o desencanto com a fé, a dispersão do povo.  A destruição do Templo de Jerusalém é o modelo de toda crise.
Crises, os discípulos e a comunidade nascente enfrentariam, sempre. Então, Jesus descreveu três níveis de crise, que, na verdade, nunca faltaram na história: guerras, desastres naturais e perseguição.  Guerras e revoluções, seguidas de fome e pestes. Cataclismos naturais como terremotos e outros. E perseguição e prisão dos discípulos, movidas até pelos próprios familiares.
Jesus não somente descreve as situações de crise, mas nos orienta como nos comportar nesses momentos. Assim, no evangelho de hoje, podemos já recolher três dos seus ensinamentos.
O primeiro ensinamento é este: não confiar em grandiosidades humanas. O Templo de Jerusalém causava admiração por sua beleza, seu esplendor e sua riqueza. Jesus disse claro: não ficará pedra sobre pedra. E olha que ele, com certeza, falava assim com o coração partido. Como judeu piedoso, ele amava o Templo de Deus e o visitava regularmente como peregrino. Mas, tudo seria destruído, como de fato aconteceu quarenta anos mais tarde, na guerra entre judeus e romanos. Aqui nesse mundo, é em vão por a confiança em instituições humanas, por mais sólidas que elas pareçam. Elas passam, caducam, desmoronam. Por a confiança em Deus. Não confiar em grandiosidades humanas.

O segundo ensinamento é este: não se deixar enganar. Jesus alertou que muitos se apresentariam em seu nome. Não devemos segui-los. Sempre existiram falsos profetas e falsos pastores, que se aproveitam da credulidade dos ingênuos ou do medo dos fracos. Seguir Jesus, não se deixar enganar pelos falsos profetas.

O terceiro ensinamento é este: não se apavorar. São sinais, não é o fim ainda. De fato, basta pensar nas guerras mundiais, que fim-de-mundo não foram... Na hora das crises, manter a calma, a serenidade, não se apavorar; manter a tranquilidade de quem se sabe orientado e assistido por Deus, mesmo no meio das tormentas.

Guardando a mensagem
Crises existem. Crises, nós vivemos hoje, em vários níveis, na família, na Igreja, na sociedade. Há sempre crises na história, situações difíceis, guerras, fome, terremotos... Não é de agora que isso acontece. Jesus, no evangelho de hoje, está nos deixando orientações preciosas para as horas de crise: não se fiar em grandiosidade, nem se deixar enganar por falsos profetas e manter a calma.
Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem apavorados (Lc 21, 9)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
O medo pode nos paralisar e nos fazer ver o mundo com pessimismo. Só a serenidade de quem se sente amado e protegido por Deus nos liberta para agir e transformar a realidade. Tens razão, Senhor, a exagerada confiança na grandiosidade e no poderio das instituições humanas, na ciência, na tecnologia podem nos levar a dispensar a confiança em Deus. É assim que o Templo toma o lugar de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de por nossa confiança unicamente em Deus, de seguir-te como nosso único Mestre e de permanecer serenos nas dificuldades e crises desta vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

No seu caderno espiritual, faça uma listinha das crises que você já passou. Dá para reconhecer a presença de Deus, ao seu lado, em todas essas situações?

Pe. João Carlos Ribeiro – 27.11.2017

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