Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a
minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16,
18)
Nós temos dois desafios. O primeiro
é que o nosso povo batizado conhece pouco a fé cristã, inclusive boa parte nem
pisa na Igreja. O segundo é que os que participam se contentam com a Missa de
vez em quando, e não se sentem responsáveis pela evangelização dos outros.
Quando houve aquela grande
assembleia de bispos da América Latina em Aparecida, em 2007, eles transformaram
esses desafios em um compromisso duplo: levar o povo católico a ser um povo de discípulos
missionários. Como bons discípulos do Senhor, cada um conhecer melhor a fé cristã, professá-la com
sinceridade e ensiná-la aos outros. Como seus missionários, levarmos o fermento
do evangelho ao mundo, levando a boa nova aos afastados, distantes e excluídos.
A solenidade de São Pedro e São Paulo,
que celebramos hoje, pode reforçar essa nossa caminhada de formação e
compromisso como discípulos missionários. Os dois apóstolos, Pedro e Paulo, são
exemplos, modelos de compromisso com o Senhor e com a missão evangelizadora. Eles
são igualmente nossos intercessores junto a Deus na animação de comunidades de
discípulos missionários, igreja em saída para as periferias humanas. Mesmo os
dois apóstolos sendo modelos de cristãos discípulos missionários, podemos olhar
para cada um deles e identificar de maneira mais acentuada uma dessas
dimensões.