PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: cem moedas
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Hora de confiar, ousar, empreender.



   22 de novembro de 2023.   

Memória de Santa Cecília, virgem e mártir, 
padroeira dos músicos.


   Evangelho   


Lc 19,11-28

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:
“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.
16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.
22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

   Meditação.  


Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’ (Lc 19, 13).

Você já ouviu a parábola dos talentos. O patrão entregou cinco talentos a um, dois a outro e um talento a um terceiro. Na volta de sua viagem, cada um prestou contas. O terceiro tinha enterrado o dinheiro e não tinha lucrado nada. Lembra dessa parábola? A parábola contada no evangelho de São Lucas, é parecida com esta, mas tem algumas diferenças.

Na parábola de hoje, o patrão dá uma mesma quantia a cada um. Cada um recebeu 100 moedas de prata (o que equivale a uma mina). Um dos servos lucrou dez vezes mais. Outro lucrou cinco vezes mais. E o terceiro guardou o dinheiro no lenço, amarrou-o bem e devolveu tal e qual no dia da prestação de contas. Claro, o patrão não gostou nada disso.

Vamos recolher algumas lições:

A primeira lição que podemos tirar é sobre a volta do Senhor: enquanto o aguardamos, é tempo de trabalho e realização. Jesus é o senhor da história que foi ser coroado no exterior. Enquanto ele não volta, é tempo de trabalho, de compromisso. Cada um tem seus dons, suas capacidades, suas oportunidades e os deve colocar a serviço da vida, da fraternidade, da missão da Igreja. Uns podem conseguir mais, outro menos. Mas, todos podem contribuir, pois para isso receberam recursos (as moedas de prata). Enquanto o senhor não chega, é preciso trabalhar e muito.

A segunda lição é sobre a prestação de contas: todos prestaremos contas do que conseguirmos realizar com os dons que ele nos deu para administrar. Chegará o dia da avaliação, do balanço do que se conseguiu com os recursos que ele nos deixou. Será muito ruim se a gente se apresentar de mãos vazias, com a desculpa de ter tido medo do nível de exigência dele ou qualquer outra desculpa esfarrapada. Nessa parábola, todos receberam por igual -100 moedas de prata - embora tenham conseguido resultados diferentes. Todos serão cobrados.

A terceira lição é sobre o julgamento dos que trabalharam contra. Na história do evangelho de hoje, alguns fizeram forte oposição para que o senhor não fosse coroado rei. Mandaram até uma embaixada ao estrangeiro, tentando impedir a sua coroação. Mas, afinal o senhor voltou coroado rei. Jesus está falando de si mesmo. É ele que, depois de sua paixão e morte, voltou glorioso ao terceiro dia e retornará no final dos tempos como juiz dos vivos e dos mortos. Infelizmente, há também hoje muitas forças opondo-se à Igreja e ao Senhor Jesus. Eles também prestarão contas do que fizeram para impedir ou cercear o reinado de Cristo.




Guardando a mensagem

Nós somos os empregados que receberam os recursos para negociar e multiplicá-los. Com os dons que o Senhor nos confia, podemos contribuir para que tudo melhore ao nosso redor: a família, a comunidade, a escola, o bairro, o mundo... Não foram poucos os recursos que Deus nos deu: consciência, inteligência, saúde, família, amigos, oportunidades... E esses dons materiais e sociais são pequenos diante dos bens espirituais que ele nos concede: a fé, a esperança, a intercessão da Virgem Maria e dos santos, a Palavra, a Eucaristia... Não podemos apenas conservar esses dons num lenço ou mesmo enterrá-los. Temos que nos empenhar, como servos bons e fiéis, para que haja crescimento, para que apareçam frutos, para que tudo melhore ao nosso redor, para felicidade nossa, para o bem dos que nos cercam e para a glória do nosso Senhor e Deus.

Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’. (Lc 19, 13)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
sabemos que são teus os bens que estamos administrando e que deles vamos prestar contas. Sabemos que esta é a hora de empenho, de trabalho, de compromisso. Hora de confiar, de ousar e empreender. Queremos ouvir, no final, a tua aprovação: “Muito bem, servo bom”. Senhor, cuida hoje daqueles que estão se julgando inúteis e fracassados. Eles estão guardando num lenço os dons que receberam para construir o bem para si e para os outros. Senhor, enquanto aguardamos a tua chegada, ou a tua chamada, é tempo de crescimento, de superação, de conquista. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você já tem o seu caderno de anotações, o seu diário espiritual? Então, está na hora de conseguir um. Qualquer caderno serve para suas anotações espirituais. A dica de hoje é essa: no seu caderno, copie esse versículo do evangelho de hoje: Lucas 19, 17.

Comunicando

Com o início do Tempo do Advento (dia 03 de dezembro), vai entrar em uso a nova edição do Missal Romano, o livro que usamos na celebração da Santa Missa. Na live semanal do Youtube (Programa Encontros), vamos falar sobre isso (quais são as novidades na nova versão do Missal). É hoje, à noite. O programa começa às 20 horas. É só procurar o Canal Padre João Carlos no Youtube.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

É tempo de trabalho e compromisso.




16 de novembro de 2022

Quarta-feira da 33ª Semana do Tempo Comum


EVANGELHO


Lc 19,11-28

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:
“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.
16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.
22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

MEDITAÇÃO


Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’ (Lc 19, 13).

Você já ouviu a parábola dos talentos. O patrão entregou cinco talentos a um, dois a outro e um talento a um terceiro. Na volta de sua viagem, cada um prestou contas. O terceiro tinha enterrado o dinheiro e não tinha lucrado nada. Lembra dessa parábola? A parábola contada no evangelho de São Lucas, é parecida com esta, mas tem algumas diferenças.

Na parábola de hoje, o patrão dá uma mesma quantia a cada um. Cada um recebeu 100 moedas de prata (o que equivale a uma mina). Um dos servos lucrou dez vezes mais. Outro lucrou cinco vezes mais. E o terceiro guardou o dinheiro no lenço, amarrou-o bem e devolveu tal e qual no dia da prestação de contas. Claro, o patrão não gostou nada disso.

Vamos recolher algumas lições:

A primeira lição que podemos tirar é sobre a volta do Senhor: enquanto o aguardamos, é tempo de trabalho e realização. Jesus é o senhor da história que foi ser coroado no exterior. Enquanto ele não volta, é tempo de trabalho, de compromisso. Cada um tem seus dons, suas capacidades, suas oportunidades e os deve colocar a serviço da vida, da fraternidade, da missão da Igreja. Uns podem conseguir mais, outro menos. Mas, todos podem contribuir, pois para isso receberam recursos (as moedas de prata). Enquanto o senhor não chega, é preciso trabalhar e muito.

A segunda lição é sobre a prestação de contas: todos prestaremos contas do que conseguirmos realizar com os dons que ele nos deu para administrar. Chegará o dia da avaliação, do balanço do que se conseguiu com os recursos que ele nos deixou. Será muito ruim se a gente se apresentar de mãos vazias, com a desculpa de ter tido medo do nível de exigência dele ou qualquer outra desculpa esfarrapada. Nessa parábola, todos receberam por igual -100 moedas de prata - embora tenham conseguido resultados diferentes. Todos serão cobrados.

A terceira lição é sobre o julgamento dos que trabalharam contra. Na história do evangelho de hoje, alguns fizeram forte oposição para que o senhor não fosse coroado rei. Mandaram até uma embaixada ao estrangeiro, tentando impedir a sua coroação. Mas, afinal o senhor voltou coroado rei. Jesus está falando de si mesmo. É ele que, depois de sua paixão e morte, voltou glorioso ao terceiro dia e retornará no final dos tempos como juiz dos vivos e dos mortos. Infelizmente, há também hoje muitas forças opondo-se à Igreja e ao Senhor Jesus. Eles também prestarão contas do que fizeram para impedir ou cercear o reinado de Cristo.


Guardando a mensagem

Nós somos os empregados que receberam os recursos para negociar e multiplicá-los. Com os dons que o Senhor nos confia, podemos contribuir para que tudo melhore ao nosso redor: a família, a comunidade, a escola, o bairro, o mundo... Não foram poucos os recursos que Deus nos deu: consciência, inteligência, saúde, família, amigos, oportunidades... E esses dons materiais e sociais são pequenos diante dos bens espirituais que ele nos concede: a fé, a esperança, a intercessão da Virgem Maria e dos santos, a Palavra, a Eucaristia... Não podemos apenas conservar esses dons num lenço ou mesmo enterrá-los. Temos que nos empenhar, como servos bons e fiéis, para que haja crescimento, para que apareçam frutos, para que tudo melhore ao nosso redor, para felicidade nossa, para o bem dos que nos cercam e para a glória do nosso Senhor e Deus.

Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’. (Lc 19, 13)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
sabemos que são teus os bens que estamos administrando e que deles vamos prestar contas. Sabemos que esta é a hora de empenho, de trabalho, de compromisso. Hora de confiar, de ousar e empreender. Queremos ouvir, no final, a tua aprovação: “Muito bem, servo bom”. Senhor, cuida hoje daqueles que estão se julgando inúteis e fracassados. Eles estão guardando num lenço os dons que receberam para construir o bem para si e para os outros. Senhor, enquanto aguardamos a tua chegada, ou a tua chamada, é tempo de crescimento, de superação, de conquista. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você já tem o seu caderno de anotações, o seu diário espiritual? Então, está na hora de conseguir um. Qualquer caderno serve para suas anotações espirituais. A dica de hoje é essa: no seu caderno, copie esse versículo do evangelho de hoje: Lucas 19, 17.

Comunicando

Terminou, ontem, o 18º Congresso Eucarístico Nacional, no Recife. Daqui a quatro anos, o Congresso volta a acontecer, desta vez em Goiânia, Goiás. Como disse, ontem, o cardeal Marto, enviado pelo Papa Francisco para representá-lo: "A Missa termina com a missão". É o "Ide", 'Ide em paz e o Senhor vos acompanhe'.  É como se dissesse: 'vão ao mundo, em nome do Senhor". A Eucaristia continua no compromisso missionário. Sendo assim, aproveito para convidar você a participar comigo da Associação Missionária Amanhecer, a AMA. Nós nos unimos para participar da evangelização nos meios de comunicação. Aceitando o convite, preencha sua ficha de associado pelo formulário que estou lhe enviando. E seja bem vindo. Seja bem vinda.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

AS 100 MOEDAS DE PRATA QUE VOCÊ RECEBEU



17 de novembro de 2021

EVANGELHO


Lc 19,11-28

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:
“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.
16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.
22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

MEDITAÇÃO


Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’ (Lc 19, 13).

Você já ouviu a parábola dos talentos. O patrão entregou cinco talentos a um, dois a outro e um talento a um terceiro. Na volta de sua viagem, cada um prestou contas. O terceiro tinha enterrado o dinheiro e não tinha lucrado nada. Lembra dessa parábola? A parábola contada no evangelho de São Lucas, é parecida com esta, mas tem algumas diferenças.

Na parábola de hoje, o patrão dá uma mesma quantia a cada um. Cada um recebeu 100 moedas de prata (o que equivale a uma mina). Um dos servos lucrou dez vezes mais. Outro lucrou cinco vezes mais. E o terceiro guardou o dinheiro no lenço, amarrou-o bem e devolveu tal e qual no dia da prestação de contas. Claro, o patrão não gostou nada disso.

Vamos recolher algumas lições:

A primeira lição que podemos tirar é sobre a volta do Senhor: enquanto o aguardamos, é tempo de trabalho e realização. Jesus é o senhor da história que foi ser coroado no exterior. Enquanto ele não volta, é tempo de trabalho, de compromisso. Cada um tem seus dons, suas capacidades, suas oportunidades e os deve colocar a serviço da vida, da fraternidade, da missão da Igreja. Uns podem conseguir mais, outro menos. Mas, todos podem contribuir, pois para isso receberam recursos (as moedas de prata). Enquanto o senhor não chega, é preciso trabalhar e muito.

A segunda lição é sobre a prestação de contas: todos prestaremos contas do que conseguirmos realizar com os dons que ele nos deu para administrar. Chegará o dia da avaliação, do balanço do que se conseguiu com os recursos que ele nos deixou. Será muito ruim se a gente se apresentar de mãos vazias, com a desculpa de ter tido medo do nível de exigência dele ou qualquer outra desculpa esfarrapada. Nessa parábola, todos receberam por igual -100 moedas de prata - embora tenham conseguido resultados diferentes. Todos serão cobrados.

A terceira lição é sobre o julgamento dos que trabalharam contra. Na história do evangelho de hoje, alguns fizeram forte oposição para que o senhor não fosse coroado rei. Mandaram até uma embaixada ao estrangeiro, tentando impedir a sua coroação. Mas, afinal o senhor voltou coroado rei. Jesus está falando de si mesmo. É ele que, depois de sua paixão e morte, voltou glorioso ao terceiro dia e retornará no final dos tempos como juiz dos vivos e dos mortos. Infelizmente, há também hoje muitas forças opondo-se à Igreja e ao Senhor Jesus. Eles também prestarão contas do que fizeram para impedir ou cercear o reinado de Cristo.

Guardando a mensagem

Nós somos os empregados que receberam os recursos para negociar e multiplicá-los. Com os dons que o Senhor nos confia, podemos contribuir para que tudo melhore ao nosso redor: a família, a comunidade, a escola, o bairro, o mundo... Não foram poucos os recursos que Deus nos deu: consciência, inteligência, saúde, família, amigos, oportunidades... E esses dons materiais e sociais são pequenos diante dos bens espirituais que ele nos concede: a fé, a esperança, a intercessão da Virgem Maria e dos santos, a Palavra, a Eucaristia... Não podemos apenas conservar esses dons num lenço ou mesmo enterrá-los. Temos que nos empenhar, como servos bons e fiéis, para que haja crescimento, para que apareçam frutos, para que tudo melhore ao nosso redor, para felicidade nossa, para o bem dos que nos cercam e para a glória do nosso Senhor e Deus.

Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’. (Lc 19, 13)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Sabemos que são teus os bens que estamos administrando e que deles vamos prestar contas. Sabemos que esta é a hora de empenho, de trabalho, de compromisso. Hora de confiar, de ousar e empreender. Queremos ouvir, no final, a tua aprovação: “Muito bem, servo bom”. Senhor, cuida hoje daqueles que estão se julgando inúteis e fracassados. Eles estão guardando num lenço os dons que receberam para construir o bem para si e para os outros. Senhor, enquanto aguardamos a tua chegada, ou a tua chamada, é tempo de crescimento, de superação, de conquista. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você já tem o seu caderno de anotações, o seu diário espiritual? Então, está na hora de conseguir um. Qualquer caderno serve para suas anotações espirituais. A dica de hoje é essa: no seu caderno, copie esse versículo do evangelho de hoje: Lucas 19, 17.

E eu quero agradecer, de todo o coração, a você que, seguindo a indicação de ontem, conheceu um pouco mais da AMA e preencheu sua ficha de associado. Juntos, podemos fazer mais e realizar melhor a missão. E a missão é a de todos nós: iluminar a vida com a luz do Senhor Jesus, a nossa vida e a vida dos outros.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

CEM MOEDAS DE PRATA

18 de novembro de 2020

EVANGELHO

Lc 19,11-28

Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse:

“Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurai negociar até que eu volte’. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Nós não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado.


16O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais’. 17O homem disse: ‘Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Recebe tu também o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro empregado e disse: ‘Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’.

22O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil’. 25Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem mil moedas!’ 26Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente’”. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.


MEDITAÇÃO

Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’ (Lc 19, 13).

Você já ouviu a parábola dos talentos. O patrão entregou cinco talentos a um, dois a outro e um talento a um terceiro. Na volta de sua viagem, cada um prestou contas. O terceiro tinha enterrado o dinheiro e não tinha lucrado nada. Lembra dessa parábola? A parábola contada no evangelho de São Lucas, é parecida com esta, mas tem algumas diferenças. 
Na parábola de hoje, o patrão dá uma mesma quantia a cada um. Cada um recebeu 100 moedas de prata (o que equivale a uma mina).  Um dos servos lucrou dez vezes mais. Outro lucrou cinco vezes mais. E o terceiro guardou o dinheiro no lenço, amarrou-o bem e devolveu tal e qual no dia da prestação de contas. Claro, o patrão não gostou nada disso.
Vamos recolher algumas lições:
A primeira lição que podemos tirar é sobre a volta do Senhor: enquanto o aguardamos, é tempo de trabalho e realização.  Jesus é o senhor da história que foi ser coroado no exterior. Enquanto ele não volta, é tempo de trabalho, de compromisso. Cada um tem seus dons, suas capacidades, suas oportunidades e os deve colocar a serviço da vida, da fraternidade, da missão da Igreja. Uns podem conseguir mais, outro menos. Mas, todos podem contribuir, pois para isso receberam recursos (as moedas de prata). Enquanto o senhor não chega, é preciso trabalhar e muito. 
A segunda lição é sobre a prestação de contas: todos prestaremos contas do que conseguirmos realizar com os dons que ele nos deu para administrar.  Chegará o dia da avaliação, do balanço do que se conseguiu com os recursos que ele nos deixou. Será muito ruim se a gente se apresentar de mãos vazias, com a desculpa de ter tido medo do nível de exigência dele ou qualquer outra desculpa esfarrapada. Nessa parábola, todos receberam por igual -100 moedas de prata - embora tenham conseguido resultados diferentes. Todos serão cobrados.
A terceira lição é sobre o julgamento dos que trabalharam contra. Na história do evangelho de hoje, alguns fizeram forte oposição para que o senhor não fosse coroado rei. Mandaram até uma embaixada ao estrangeiro, tentando impedir a sua coroação. Mas, afinal o senhor voltou coroado rei. Jesus está falando de si mesmo. É ele que, depois de sua paixão e morte, voltou glorioso ao terceiro dia e retornará no final dos tempos como juiz dos vivos e dos mortos. Infelizmente, há também hoje muitas forças opondo-se à Igreja e ao Senhor Jesus. Eles também prestarão contas do que fizeram para impedir ou cercear o reinado de Cristo.
Guardando a mensagem
Nós somos os empregados que receberam os recursos para negociar e multiplicá-los. Com os dons que o Senhor nos confia, podemos contribuir para que tudo melhore ao nosso redor: a família, a comunidade, a escola, o bairro, o mundo... Não foram poucos os recursos que Deus nos deu: consciência, inteligência, saúde, família, amigos, oportunidades... E esses dons materiais e sociais são pequenos diante dos bens espirituais que ele nos concede: a fé, a esperança, a intercessão da Virgem Maria e dos santos, a Palavra, a Eucaristia... Não podemos apenas conservar esses dons num lenço ou mesmo enterrá-los. Temos que nos empenhar, como servos bons e fiéis, para que haja crescimento, para que apareçam frutos, para que tudo melhore ao nosso redor, para felicidade nossa, para o bem dos que nos cercam e para a glória do nosso Senhor e Deus.
Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’. (Lc 19, 13)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Sabemos que são teus os bens que estamos administrando e que deles vamos prestar contas. Sabemos que esta é a hora de empenho, de trabalho, de compromisso. Hora de confiar, de ousar e empreender. Queremos ouvir, no final, a tua aprovação: “Muito bem, servo bom”. Senhor, cuida hoje daqueles que estão se julgando inúteis e fracassados. Eles estão guardando num lenço os dons que receberam para construir o bem para si e para os outros. Senhor, enquanto aguardamos a tua chegada, ou a tua chamada, é tempo de crescimento, de superação, de conquista. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Você já tem o seu caderno de anotações, o seu diário espiritual? Então, está na hora de conseguir um. A dica de hoje é essa: no seu caderno, copie esse versículo do evangelho de hoje: Lucas 19, 17.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

VOCÊ TAMBÉM RECEBEU 100 MOEDAS DE PRATA

Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’ (Lc 19, 13).
20 de novembro de 2019.
Você já ouviu a parábola dos talentos. O patrão entregou cinco talentos a um, dois a outro e um talento a um terceiro. Na volta de sua viagem, cada um prestou contas. O terceiro tinha enterrado o dinheiro e não tinha lucrado nada. Lembra dessa parábola? A parábola contada no evangelho de São Lucas, é parecida com esta, mas tem algumas diferenças. 
Na parábola de hoje, o patrão dá uma mesma quantia a cada um. Cada um recebeu 100 moedas de prata (o que equivale a uma mina).  Um dos servos lucrou dez vezes mais. Outro lucrou cinco vezes mais. E o terceiro guardou o dinheiro no lenço, amarrou-o bem e devolveu tal e qual no dia da prestação de contas. Claro, o patrão não gostou nada disso.
Vamos recolher algumas lições:
A primeira lição que podemos tirar é sobre a volta do Senhor: enquanto o aguardamos, é tempo de trabalho e realização.  Jesus é o senhor da história que foi ser coroado no exterior. Enquanto ele não volta, é tempo de trabalho, de compromisso. Cada um tem seus dons, suas capacidades, suas oportunidades e os deve colocar a serviço da vida, da fraternidade, da missão da Igreja. Uns podem conseguir mais, outro menos. Mas, todos podem contribuir, pois para isso receberam recursos (as moedas de prata). Enquanto o senhor não chega, é preciso trabalhar e muito. 
A segunda lição é sobre a prestação de contas: todos prestaremos contas do que conseguirmos realizar com os dons que ele nos deu para administrar.  Chegará o dia da avaliação, do balanço do que se conseguiu com os recursos que ele nos deixou. Será muito ruim se a gente se apresentar de mãos vazias, com a desculpa de ter tido medo do nível de exigência dele ou qualquer outra desculpa esfarrapada. Nessa parábola, todos receberam por igual -100 moedas de prata - embora tenham conseguido resultados diferentes. Todos serão cobrados.
A terceira lição é sobre o julgamento dos que trabalharam contra. Na história do evangelho de hoje, alguns fizeram forte oposição para que o senhor não fosse coroado rei. Mandaram até uma embaixada ao estrangeiro, tentando impedir a sua coroação. Mas, afinal o senhor voltou coroado rei. Jesus está falando de si mesmo. É ele que, depois de sua paixão e morte, voltou glorioso ao terceiro dia e retornará no final dos tempos como juiz dos vivos e dos mortos. Infelizmente, há também hoje muitas forças opondo-se à Igreja e ao Senhor Jesus. Eles também prestarão contas do que fizeram para impedir ou cercear o reinado de Cristo.
Guardando a mensagem
Nós somos os empregados que receberam os recursos para negociar e multiplicá-los. Com os dons que o Senhor nos confia, podemos contribuir para que tudo melhore ao nosso redor: a família, a comunidade, a escola, o bairro, o mundo... Não foram poucos os recursos que Deus nos deu: consciência, inteligência, saúde, família, amigos, oportunidades... E esses dons materiais e sociais são pequenos diante dos bens espirituais que ele nos concede: a fé, a esperança, a intercessão da Virgem Maria e dos santos, a Palavra, a Eucaristia... Não podemos apenas conservar esses dons num lenço ou mesmo enterrá-los. Temos que nos empenhar, como servos bons e fiéis, para que haja crescimento, para que apareçam frutos, para que tudo melhore ao nosso redor, para felicidade nossa, para o bem dos que nos cercam e para a glória do nosso Senhor e Deus.
Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: ‘Procurem negociar até que eu volte’. (Lc 19, 13)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Sabemos que são teus os bens que estamos administrando e que deles vamos prestar contas. Sabemos que esta é a hora de empenho, de trabalho, de compromisso. Hora de confiar, de ousar e empreender. Queremos ouvir, no final, a tua aprovação: “Muito bem, servo bom”. Senhor, cuida hoje daqueles que estão se julgando inúteis e fracassados. Eles estão guardando num lenço os dons que receberam para construir o bem para si e para os outros. Senhor, enquanto aguardamos a tua chegada, ou a tua chamada, é tempo de crescimento, de superação, de conquista. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Você já tem o seu caderno de anotações, o seu diário espiritual? Então, está na hora de conseguir um. A dica de hoje é essa: no seu caderno, copie esse versículo do evangelho de hoje: Lucas 19, 17.
Pe. João Carlos Ribeiro – 21 de novembro de 2019.

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