PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: apocalipse
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O SENHOR FEZ EM MIM MARAVILHAS!



Porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor (Lc 1, 49)

16 de agosto de 2020 


Dia da Assunção de Nossa Senhora e da Vocação dos Religiosos.

E este é um domingo especial, na liturgia da Igreja no Brasil: a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. No livro do Apocalipse, o evangelista João conta que viu um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol que deu à luz um filho e um dragão feroz que queria devorá-lo. O filho foi levado para junto do trono de Deus e a mulher refugiou-se no deserto. É um resumo maravilhoso da história da salvação: Uma mãe revestida da grandeza de Deus; Um filho perseguido e, agora, vitorioso junto do trono do céu. Jesus, filho do eterno Pai e de nossa humanidade recebida de Maria, perseguido pelas forças do mal e da morte, está agora ressuscitado, glorioso, em Deus. Em Cristo ressuscitado, vemos a vitória de todos os filhos de Adão, de toda a humanidade. A voz ouvida resume tudo: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”. 

Na primeira Carta aos Coríntios, São Paulo nos ajuda a tirar consequências de tudo isso: “Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda”. A ressurreição, como vitória final, está assegurada em Cristo para todos os que lhe pertencemos. E essa grande vitória alcançada por Cristo em nosso favor já vemos sinalizada em todas as pequenas vitórias em nossa vida, em todas as bênçãos e conquistas que pontuam o nosso caminho. Essa vitória total e definitiva que já avistamos, ao término da caminhada, vai iluminando nossa jornada. 

O fracasso entrou no mundo com Adão. Com ele, entrou a morte. Mas, a vitória chegou por Jesus. Com ele, entrou a vida, a ressurreição dos mortos. A vitória será total quando a morte for derrotada. Quando olhamos para o horizonte, para onde nós estamos peregrinando, já vemos um homem ressuscitado dos mortos, Jesus, o filho de Deus. Ele está sentado à direita do Pai. Ele é a garantia de que lá também chegaremos, vencedores também sobre a morte. E ao lado de Jesus, já vemos alguém que também já está em Deus, representando toda a humanidade redimida. O Prefácio da Missa de hoje fala dela nestes termos: “Aurora e esplendor da Igreja triunfante, consolo e esperança para o povo ainda em caminho”. É Maria que lá está ressuscitada também. 

O canto de Maria, o Magnificat, está no coração da liturgia da palavra de hoje. Nele, nossa mãe canta as vitórias de Deus em sua vida e na vida do seu povo. “A minha alma engrandece o Senhor... porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. Nossa mãe está louvando a Deus pelo que ele fez na vida de sua serva. Mas, também o bendiz pelo que ele está fazendo na vida do seu povo: “Ele mostrou a força do seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos, elevou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias”. O Senhor Deus está realizando suas promessas: fazendo justiça aos humilhados, destronando os potentados. Vitórias de Deus na vida de sua serva e na vida do seu povo. 

Guardando a mensagem 

Celebramos a Assunção da Virgem Maria. A Igreja proclamou, em 1950, esse dogma que o povo cristão já tinha no coração: Maria ressuscitou e está com Deus. Foi o que o Papa Pio XII escreveu na proclamação do dogma: “A imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. Essa é uma bela conclusão da Palavra de Deus proclamada hoje. Jesus ressuscitou, como primícias, depois nós o seguiremos, ensinou Paulo com toda clareza. Na visão de São João, no livro do Apocalipse, a mãe de Jesus estava toda possuída pela glória divina, vestida de sol. O anjo a tinha saudado como “cheia da graça”, na anunciação. E Izabel antecipou essa declaração da Igreja reconhecendo a grandeza de Maria e saudando-a como Davi saudou a Arca da Aliança: “Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”. E Maria mesma, na sua humildade, hoje nos recorda: “O Senhor fez em mim maravilhas”. Jesus ressuscitou. Maria também já ressuscitou e foi levada para junto do seu filho. Nós também ressuscitaremos. Vamos todos estar com Deus. Essa é a grande vitória que estamos celebrando.

Porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor (Lc 1, 49)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Hoje é um dia para cantarmos as vitórias de Deus em nossa vida. Em nosso caminho e na história do nosso povo, apesar dos problemas e das dificuldades, são muitas as conquistas e vitórias. E nós reconhecemos, Senhor, que elas não são apenas obras nossas, são especialmente obra de Deus, misericórdias do seu coração. As nossas vitórias se completam e se plenificam na tua grande vitória sobre o pecado, o mal e a morte, na tua ressurreição. Vitorioso, és garantia de que chegaremos lá. E temos ainda outro testemunho desta tua obra admirável. Tua mãe já está contigo na glória. Ela é “aurora e esplendor da Igreja triunfante, consolo e esperança para o teu povo ainda em caminho”. Seja o teu santo nome bendito, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Faça hoje, uma prece em favor dos irmãos e irmãs das Ordens, Congregações e Institutos de vida consagrada. Como Maria, eles sinalizam no mundo que Deus é tudo em nossa vida. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb




O mundo vai se acabar

E, afinal, o mundo vai se acabar ou não vai? Que vai se acabar, vai. Quando, não sabemos. Como e quando termina a história da humanidade, nós não temos nenhum conhecimento. E não fica bem ficarmos marcando dia, ou tentando adivinhar quando. Ou inventando como. Jesus foi claro quando nos disse: "Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém sabe nada, nem os anjos do céu, nem o Filho. Somente o Pai é quem sabe" (Mt 24,36).

O que sabemos é que no final dos tempos, Jesus virá para "julgar os vivos e os mortos". E então ressuscitarão todos os filhos de Deus. E Jesus entregará tudo e todos ao Pai, como um grande presente. Também sabemos que nos cabe sempre uma atitude de vigilância, de responsabilidade. Porque não sabemos o dia nem a hora. E ainda sabemos que não nos cabe ficar calculando quando e como isso será. Só o Pai sabe, disse Jesus. Nem os anjos, nem o Filho.

Mas, de vez em quando na história, aparece alguém anunciando o fim dos tempos e aterrorizando o povo com profecias catastróficas. Nostradamus, no século 16, previu que o eclipse solar do dia 11 de agosto de 1999 seria a vinda do Grande Rei do Terror. Ufólogos avisaram logo que os ETs estavam chegando para nos salvar. Astrólogos e esotéricos falaram de grandes transformações no planeta. "Cristãos" fanáticos acharam que estava tudo escrito no Apocalipse: e chegara o dia. Por graça de Deus, o fim anunciado não veio. Agora, marcaram para 21 de dezembro de 2012, com base em um dos calendários dos Maias. E o filme 2012 espalhou o medo pelos quatro cantos do mundo, anunciando um dilúvio global.

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