PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: SERVO DO CENTURIÃO
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Aprendendo a rezar de verdade

 



12 de setembro de 2022

Segunda-feira da 24ª Semana do Tempo Comum


EVANGELHO


Lc 7,1-10

Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.


MEDITAÇÃO


Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)

O segredo da verdadeira oração está na história da cura do servo do oficial romano (Lc 7,1-10). Veja que o que podemos aprender dessa bela história: as qualidades da verdadeira oração.

Os anciãos de Cafarnaum foram falar com Jesus em nome do oficial romano: “ele está pedindo que vá ver o seu empregado que está doente, é uma pessoa que ele quer muito bem”. Foi isso que moveu Jesus a sair em direção de sua casa: o oficial queria bem ao empregado. Não foi porque o oficial romano era uma pessoa importante; ou mesmo porque ele era uma pessoa bem quista na comunidade judaica da cidade, para a qual já tinha inclusive colaborado na construção da sinagoga. Ninguém tem méritos suficientes para merecer o favor de Deus. Deus não atende as preces de uma pessoa porque ela é rica, influente ou importante. Deus não olha pra isso. Jesus foi visitar o empregado à beira da morte, a pedido do oficial, porque este tinha demonstrado amor no coração, queria bem ao seu empregado. O amor, isso sim, é uma condição básica para a verdadeira oração. AMOR!

Jesus já estava chegando perto da casa, quando se encontrou com amigos do oficial que foram enviados para pedir que não fosse mais à casa dele. ‘E por que não?’ “Porque ele disse que não é digno que o senhor entre na casa dele. Ele acha que não tem esse merecimento. Nem de vir encontrá-lo no caminho, ele se acha digno”. Vejam que humildade! Ele era uma pessoa socialmente importante, chefe militar, romano. Mas, não se achou digno de receber Jesus. Nem de vir encontrá-lo na estrada. Dá pra lembrar a história que Jesus contou do fariseu e do publicano. Os dois foram rezar. Um se gabava de ser o bonzão, o praticante, desprezando o pecador. O publicano batia no peito e implorava compaixão, porque era um pecador. O fariseu, arrogante. O pecador, humilde. O publicano foi atendido. O oficial romano foi humilde, considerou honra demais receber Jesus na sua casa. E sacrifício demais para Jesus, de ter que entrar na casa de um pagão. A humildade é outra condição importante para a oração. HUMILDADE!

O recado todo foi este: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Mas ordena com a tua palavra e o meu empregado ficará curado”. Fé, Fé! Jesus ficou admirado. “Ainda não encontrei uma fé tão grande em Israel”. O romano não pertencia ao povo de Deus. E ainda assim, mostrou uma fé tão grande, não precisava nem da presença de Jesus, de gestos que o convencessem... bastaria uma palavra sua, uma ordem, uma manifestação do seu querer. A fé é isso: entregar-se nas mãos de Deus. Confiar inteiramente. Fé é o outro ingrediente necessário para a verdadeira oração. FÉ!

Guardando a mensagem

Amor, Humildade e Fé. Esse é o segredo da verdadeira oração. Amor que faz a gente estar mais voltado para os outros do que para nós mesmos. Humildade que faz com que a gente reconheça a própria fraqueza e não pretenda obrigar Deus a fazer a nossa vontade, mas estejamos dispostos a realizar a sua. Fé que nos coloca no lugar de filhos que em tudo depende do Pai, inteiramente, ternamente. Quer rezar pra valer? Então, aí está o segredo: amor, humildade e fé.

Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
precisamos aprender a rezar melhor, a rezar como o oficial romano dessa cena do evangelho. O que ele mandou te dizer é o que rezamos na Missa, antes da comunhão: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. Dá-nos, Senhor, que a nossa oração seja como a dele, manifestação de amor pelo próximo, exercício de humildade diante da vontade do Pai e expressão de fé no seu poder misericordioso. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Durante o dia de hoje, repita muitas vezes a prece do oficial romano: “Senhor, eu não digno(a) de que entreis em minha casa, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”.

Comunicando

Celebramos a Missa das 17 horas de ontem na Paróquia Dom Bosco, do Alto da Lapa, São Paulo. Agradecemos aos ouvintes da Meditação e da Rádio 9 de julho que foram rezar conosco. Deus os abençoe. Segue a foto do grupo, após a Missa.

Preparamos um lindo curso sobre o Livro de Josué, que vai começar segunda-feira que vem, pelo Youtube. Quem deseja receber o material do curso e o certificado precisa se inscrever com uma pequena taxa. 

Uma semana de muitas bênçãos pra você e sua família. E até amanhã, se Deus quiser. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O SEGREDO DA VERDADEIRA ORAÇÃO


 
13 de setembro de 2021

Dia de São João Crisóstomo


EVANGELHO


Lc 7,1-10

Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.



Faça agora sua inscrição aqui
Curso Bíblico sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas (clique)


MEDITAÇÃO


Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)

O segredo da verdadeira oração está na história da cura do servo do oficial romano (Lc 7,1-10). Veja que o que podemos aprender dessa bela história: as qualidades da verdadeira oração.

Os anciãos de Cafarnaum foram falar com Jesus em nome do oficial romano: “ele está pedindo que vá ver o seu empregado que está doente, é uma pessoa que ele quer muito bem”. Foi isso que moveu Jesus a sair em direção de sua casa: o oficial queria bem ao empregado. Não foi porque o oficial romano era uma pessoa importante; ou mesmo porque ele era uma pessoa bem quista na comunidade judaica da cidade, para a qual já tinha inclusive colaborado na construção da sinagoga. Ninguém tem méritos suficientes para merecer o favor de Deus. Deus não atende as preces de uma pessoa porque ela é rica, influente ou importante. Deus não olha pra isso. Jesus foi visitar o empregado à beira da morte, a pedido do oficial, porque este tinha demonstrado amor no coração, queria bem ao seu empregado. O amor, isso sim, é uma condição básica para a verdadeira oração. AMOR!

Jesus já estava chegando perto da casa, quando se encontrou com amigos do oficial que foram enviados para pedir que não fosse mais à casa dele. ‘E por que não?’ “Porque ele disse que não é digno que o senhor entre na casa dele. Ele acha que não tem esse merecimento. Nem de vir encontrá-lo no caminho, ele se acha digno”. Vejam que humildade! Ele era uma pessoa socialmente importante, chefe militar, romano. Mas, não se achou digno de receber Jesus. Nem de vir encontrá-lo na estrada. Dá pra lembrar a história que Jesus contou do fariseu e do publicano. Os dois foram rezar. Um se gabava de ser o bonzão, o praticante, desprezando o pecador. O publicano batia no peito e implorava compaixão, porque era um pecador. O fariseu, arrogante. O pecador, humilde. O publicano foi atendido. O oficial romano foi humilde, considerou honra demais receber Jesus na sua casa. E sacrifício demais para Jesus, de ter que entrar na casa de um pagão. A humildade é outra condição importante para a oração. HUMILDADE!

O recado todo foi este: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Mas ordena com a tua palavra e o meu empregado ficará curado”. Fé, Fé! Jesus ficou admirado. “Ainda não encontrei uma fé tão grande em Israel”. O romano não pertencia ao povo de Deus. E ainda assim, mostrou uma fé tão grande, não precisava nem da presença de Jesus, de gestos que o convencessem... bastaria uma palavra sua, uma ordem, uma manifestação do seu querer. A fé é isso: entregar-se nas mãos de Deus. Confiar inteiramente. Fé é o outro ingrediente necessário para a verdadeira oração. FÉ!

Guardando a mensagem

Amor, Humildade e Fé. Esse é o segredo da verdadeira oração. Amor que faz a gente estar mais voltado para os outros do que para nós mesmos. Humildade que faz com que a gente reconheça a própria fraqueza e não pretenda obrigar Deus a fazer a nossa vontade, mas estejamos dispostos a realizar a sua. Fé que nos coloca no lugar de filhos que em tudo depende do Pai, inteiramente, ternamente. Quer rezar pra valer? Então, aí está o segredo: amor, humildade e fé.

Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Precisamos aprender a rezar melhor, a rezar como o oficial romano dessa cena do evangelho. O que ele mandou te dizer é o que rezamos na Missa, antes da comunhão: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. Dá-nos, Senhor, que a nossa oração seja como a dele, manifestação de amor pelo próximo, exercício de humildade diante da vontade do Pai e expressão de fé no seu poder misericordioso. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Durante o dia de hoje, repita muitas vezes a prece do oficial romano: “Senhor, eu não digno(a) de que entreis em minha casa, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”.

Última chamada para o Curso Bíblico que começa hoje. Reserve caderno, caneta e sua Bíblia. Vai ser uma semana de mergulho na Bíblia Sagrada. Já estou lhe enviando o link da aula de hoje. É nesse canal que você vai acompanhar o curso, todas as tardes desta semana (13 a 17 de setembro, das 15:00 às 16:00 horas). 

Duas desculpas que não podemos aceitar: "estou sem dinheiro" e "estou sem tempo". Todo mundo pode assistir às aulas, sem gastar um tostão. Quem quiser ter acesso ao material do curso e receber o certificado então se inscreve, contribuindo com uma taxa de R$ 20,00. Sendo sócio da AMA, apenas R$ 15,00. Mas, o acesso ao Curso está aberto para todos. Tempo? As aulas são das três às quatro da tarde, ao vivo, pelo Youtube. Mas, ficarão gravadas. Quem não puder acompanhar à tarde, arruma outro horário e acompanha a aula gravada. 

Preparamos um lindo curso sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas. E fazemos questão que você não perca este momento precioso, em benefício do seu crescimento no conhecimento da Palavra de Deus.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



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Curso Bíblico sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas (clique)


O SEGREDO DA VERDADEIRA ORAÇÃO


Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)
16 de setembro de 2019
O segredo da verdadeira oração está na história da cura do servo do oficial romano (Lc 7,1-10). Veja que o que podemos aprender dessa bela história: as qualidades da verdadeira oração.
Os anciãos de Cafarnaum foram falar com Jesus em nome do oficial romano: “ele está pedindo que vá ver o seu empregado que está doente, é uma pessoa que ele quer muito bem”. Foi isso que moveu Jesus a sair em direção de sua casa: o oficial queria bem ao empregado.  Não foi porque o oficial romano era uma pessoa importante; ou mesmo porque ele era uma pessoa bem quista na comunidade judaica da cidade, para a qual já tinha inclusive colaborado na construção da sinagoga. Ninguém tem méritos suficientes para merecer o favor de Deus. Deus não atende as preces de uma pessoa porque ela é rica, influente ou importante. Deus não olha pra isso. Jesus foi visitar o empregado à beira da morte, a pedido do oficial, porque este tinha demonstrado amor no coração, queria bem ao seu empregado. O amor, isso sim, é uma condição básica para a verdadeira oração. AMOR!
Jesus já estava chegando perto da casa, quando se encontrou com amigos do oficial que foram enviados para pedir que não fosse mais à casa dele. ‘E por que não?’ “Porque ele disse que não é digno que o senhor entre na casa dele. Ele acha que não tem esse merecimento. Nem de vir encontrá-lo no caminho, ele se acha digno”. Vejam que humildade! Ele era uma pessoa socialmente importante, chefe militar, romano. Mas, não se achou digno de receber Jesus. Nem de vir encontrá-lo na estrada. Dá pra lembrar a história que Jesus contou do fariseu e do publicano. Os dois foram rezar. Um se gabava de ser o bonzão, o praticante, desprezando o pecador. O publicano batia no peito e implorava compaixão, porque era um pecador. O fariseu, arrogante. O pecador, humilde. O publicano foi atendido. O oficial romano foi humilde, considerou honra demais receber Jesus na sua casa. E sacrifício demais para Jesus, de ter que entrar na casa de um pagão. A humildade é outra condição importante para a oração. HUMILDADE!

O recado todo foi este: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Mas ordena com a tua palavra e o meu empregado ficará curado”. Fé, Fé! Jesus ficou admirado. “Ainda não encontrei uma fé tão grande em Israel”. O romano não pertencia ao povo de Deus. E ainda assim, mostrou uma fé tão grande, não precisava nem da presença de Jesus, de gestos que o convencessem... bastaria uma palavra sua, uma ordem, uma manifestação do seu querer. A fé é isso: entregar-se nas mãos de Deus. Confiar inteiramente. Fé é o outro ingrediente necessário para a verdadeira oração. FÉ!
Guardando a mensagem
Amor, Humildade e Fé. Esse é o segredo da verdadeira oração. Amor que faz a gente estar mais voltado para os outros do que para nós mesmos. Humildade que faz com que a gente reconheça a própria fraqueza e não pretenda obrigar Deus a fazer a nossa vontade, mas estejamos dispostos a realizar a sua. Fé que nos coloca no lugar de filhos que em tudo depende do Pai, inteiramente, ternamente. Quer rezar pra valer? Então, aí está o segredo: amor, humildade e fé.
Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Precisamos aprender a rezar melhor, a rezar como o oficial romano dessa cena do evangelho. O que ele mandou te dizer é o que rezamos na Missa, antes da comunhão: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. Dá-nos, Senhor, que a nossa oração seja como a dele, manifestação de amor pelo próximo, exercício de humildade diante da vontade do Pai e expressão de fé no seu poder misericordioso. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Durante o dia de hoje, repita muitas vezes a prece do oficial romano: “Senhor, eu não digno(a) de que estreis em minha casa, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”.
Pe. João Carlos Ribeiro – 16  de setembro de 2019.

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