14 de agosto de 2025
Memória de São Maximiliano Maria Kolbe, presbítero
Aniversário de morte do Venerável
Dom Antonio de Almeida Lustosa
Evangelho.
Mt 18,21-19,1
Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?”
22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida.
26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida.
28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia.
31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo.
32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida.
35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1 Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
Meditação.
Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? (Mt 18, 21)
Há muita injustiça nesse mundo, muita maldade. Você, com certeza, já foi vítima de humilhação, de sofrimentos gerados pelo egoísmo de alguém, pela difamação de uma pessoa amiga, pela traição no casamento, quem sabe. Há pessoas que convivem com grandes chagas abertas em sua memória ou mesmo no seu inconsciente. Profissionais que foram perseguidos por colegas que chegaram a perder seus postos de trabalho. Pais que tiveram um filho assassinado. Pessoas que foram violentadas, abusadas quando mais jovens. Um mar de sofrimento causado por pessoas próximas e distantes.
Diante do mal que nos fazem, a primeira reação é a indignação. A pessoa não se conforma, reage percebendo o mal que estão lhe fazendo. Não aceita, sente-se prejudicada, traída, humilhada. É uma atitude aceitável, a indignação. Uma reação justa: não se acomodar diante da agressão, não permitir a continuação da ofensa, não permanecer na passividade diante do mal.
Diante do mal que nos fazem, a primeira reação é a indignação. A pessoa não se conforma, reage percebendo o mal que estão lhe fazendo. Não aceita, sente-se prejudicada, traída, humilhada. É uma atitude aceitável, a indignação. Uma reação justa: não se acomodar diante da agressão, não permitir a continuação da ofensa, não permanecer na passividade diante do mal.
Agora, essa indignação pode virar ódio, desejo de vingança, desespero. Tem até quem pense no suicídio como punição contra si mesmo ou contra o agressor ou como forma de estancar essa dor na alma. Aí, vamos com calma. Você não pode permitir que o mal que lhe fizeram crie raízes em você, se reproduza no seu ódio, em projetos de vingança e de revanche. O mal se perpetua no mal. É uma onda de violência que puxa outra, não para mais.
Você já ouviu falar daquelas cidades, no interior de Pernambuco, em que uma família matava a outra... ‘Mataram o meu filho... vou matar o filho dele também!’ ‘Mataram meu primo, vou me vingar!”. A vida daquelas pessoas virou um inferno, uma insegurança total, a cólera fervendo no coração daquele gente antes tão pacata... Só uma coisa estancou aquela tragédia que parecia sem fim: o perdão.
Só há um remédio para se reconstruir a vida: o perdão. O ódio e a vingança não resolvem, não curam a mágoa, nem o sofrimento causado pela difamação, pela traição, pela injustiça. Só o perdão pode trazer paz ao seu coração.
Claro, perdão não quer dizer que abro mão do direito de reparação, que não recorro à justiça. Você lembra do Papa João Paulo II, que levou um tiro de um jovem turco, muçulmano, que foi assassiná-lo na Praça de São Pedro, no Vaticano?! O santo Papa ficou entre a vida e a morte, coitado, e passou o resto da vida sentindo as consequências daquela agressão. Mas, aquele homem santo foi várias vezes visitar o seu agressor na penitenciária, para oferecer-lhe o perdão e acompanhá-lo no seu caminho de conversão. Não deixou que o ódio tomasse conta do seu coração. A cadeia é a oportunidade do agressor se redimir, se reencontrar, se reabilitar. Se o tratamento que o agressor receber, dentro ou fora da cadeia, for de violência e crueldade, não resultará redimido, só embrutecido.
Ensinamento do livro do Eclesiástico: "O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las. Se não tem compaixão do seu semelhante, como poderá pedir perdão dos seus pecados?". E olha como Deus nos trata, reza o Salmo 102: "O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas".
No evangelho de hoje, Jesus conta uma parábola para responder à pergunta ‘Quantas vezes devemos perdoar’. A resposta foi ‘sempre’, setenta vezes sete vezes. Sete é um número perfeito. Sete vezes sete dá quarenta e nove. O ano 50, segundo a antiga lei de Israel, era o ano do jubileu, o ano do perdão das dívidas e da remissão dos escravos. Jesus multiplicou tudo por 10. Setenta vezes sete. Na história de Jesus, nós somos o devedor que devia ao patrão uma soma impagável. Não tendo com que pagar, ele foi perdoado. O patrão teve compaixão dele. Agora, logo ele encontrou um colega que estava lhe devendo uma pequena soma. Como o pequeno devedor não tinha com que pagar, ele o jogou na cadeia. O patrão soube do ocorrido, cancelou a anistia do seu débito e lhe cobrou até o derradeiro centavo. Aprendemos a perdoar com Deus.
Só há um remédio para se reconstruir a vida: o perdão. O ódio e a vingança não resolvem, não curam a mágoa, nem o sofrimento causado pela difamação, pela traição, pela injustiça. Só o perdão pode trazer paz ao seu coração.
Claro, perdão não quer dizer que abro mão do direito de reparação, que não recorro à justiça. Você lembra do Papa João Paulo II, que levou um tiro de um jovem turco, muçulmano, que foi assassiná-lo na Praça de São Pedro, no Vaticano?! O santo Papa ficou entre a vida e a morte, coitado, e passou o resto da vida sentindo as consequências daquela agressão. Mas, aquele homem santo foi várias vezes visitar o seu agressor na penitenciária, para oferecer-lhe o perdão e acompanhá-lo no seu caminho de conversão. Não deixou que o ódio tomasse conta do seu coração. A cadeia é a oportunidade do agressor se redimir, se reencontrar, se reabilitar. Se o tratamento que o agressor receber, dentro ou fora da cadeia, for de violência e crueldade, não resultará redimido, só embrutecido.
Ensinamento do livro do Eclesiástico: "O rancor e a raiva são coisas detestáveis; até o pecador procura dominá-las. Se não tem compaixão do seu semelhante, como poderá pedir perdão dos seus pecados?". E olha como Deus nos trata, reza o Salmo 102: "O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas".
No evangelho de hoje, Jesus conta uma parábola para responder à pergunta ‘Quantas vezes devemos perdoar’. A resposta foi ‘sempre’, setenta vezes sete vezes. Sete é um número perfeito. Sete vezes sete dá quarenta e nove. O ano 50, segundo a antiga lei de Israel, era o ano do jubileu, o ano do perdão das dívidas e da remissão dos escravos. Jesus multiplicou tudo por 10. Setenta vezes sete. Na história de Jesus, nós somos o devedor que devia ao patrão uma soma impagável. Não tendo com que pagar, ele foi perdoado. O patrão teve compaixão dele. Agora, logo ele encontrou um colega que estava lhe devendo uma pequena soma. Como o pequeno devedor não tinha com que pagar, ele o jogou na cadeia. O patrão soube do ocorrido, cancelou a anistia do seu débito e lhe cobrou até o derradeiro centavo. Aprendemos a perdoar com Deus.
Guardando a mensagem
Claro que perdoar não é fácil. Mas, um cristão tem o exemplo e os ensinamentos de Cristo. Ele sofreu uma morte muito cruel, mas morreu perdoando. Aliás, por sua paixão e morte oferecidas a Deus como sacrifício voluntário em nosso favor, fomos perdoados de nossos pecados. Nosso débito com Deus era impagável. E ele perdoou nossa dívida. À sua imitação, não podemos ter outro comportamento, senão perdoar as dívidas dos nossos semelhantes. E perdoar sempre. Não apenas quatro vezes, como ensinavam os rabinos e mestres da Lei. Nem só as generosas sete vezes que Pedro sugeriu. Sempre, perfeitamente. Setenta vezes sete, como Jesus prescreveu.
Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? (Mt 18, 21)
Rezando a mensagem
Senhor Jesus,
aquele empregado que não tinha com que pagar uma enorme dívida foi perdoado pelo seu patrão. Seu patrão teve misericórdia dele. Ele não tinha com que pagar, sua família toda seria prejudicada. O patrão cancelou o seu débito, todinho. E aquele mesmo empregado, perdoado de sua grande dívida, não esqueceu o pequeno débito de um companheiro seu. O seu colega não tinha com que pagar naquele momento, mas ele exigiu de toda forma e o pobre homem foi parar na cadeia por causa daquela ninharia. Senhor, esse empregado somos nós. Fomos perdoados de uma dívida impagável. Deus nos perdoou dos nossos pecados. Agora, ele espera que nós também tenhamos compaixão dos nossos irmãos e irmãs que nos ofendem. Ajuda-nos, Senhor, a ser misericordiosos, como o Pai. Continua, com paciência, nos ensinando a perdoar, a curar nossas mágoas com o perdão, e pelo perdão, libertar o nosso futuro. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Claro que perdoar não é fácil. Mas, um cristão tem o exemplo e os ensinamentos de Cristo. Ele sofreu uma morte muito cruel, mas morreu perdoando. Aliás, por sua paixão e morte oferecidas a Deus como sacrifício voluntário em nosso favor, fomos perdoados de nossos pecados. Nosso débito com Deus era impagável. E ele perdoou nossa dívida. À sua imitação, não podemos ter outro comportamento, senão perdoar as dívidas dos nossos semelhantes. E perdoar sempre. Não apenas quatro vezes, como ensinavam os rabinos e mestres da Lei. Nem só as generosas sete vezes que Pedro sugeriu. Sempre, perfeitamente. Setenta vezes sete, como Jesus prescreveu.
Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? (Mt 18, 21)
Rezando a mensagem
Senhor Jesus,
aquele empregado que não tinha com que pagar uma enorme dívida foi perdoado pelo seu patrão. Seu patrão teve misericórdia dele. Ele não tinha com que pagar, sua família toda seria prejudicada. O patrão cancelou o seu débito, todinho. E aquele mesmo empregado, perdoado de sua grande dívida, não esqueceu o pequeno débito de um companheiro seu. O seu colega não tinha com que pagar naquele momento, mas ele exigiu de toda forma e o pobre homem foi parar na cadeia por causa daquela ninharia. Senhor, esse empregado somos nós. Fomos perdoados de uma dívida impagável. Deus nos perdoou dos nossos pecados. Agora, ele espera que nós também tenhamos compaixão dos nossos irmãos e irmãs que nos ofendem. Ajuda-nos, Senhor, a ser misericordiosos, como o Pai. Continua, com paciência, nos ensinando a perdoar, a curar nossas mágoas com o perdão, e pelo perdão, libertar o nosso futuro. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Alguém lhe ofendeu, lhe fez mal, lhe prejudicou? Tem mágoa, tem ódio no seu coração? Você já sabe o que tem que fazer. E você já sabe porque precisa proceder como Jesus está nos ensinando.
Comunicando
Nesta quinta, lembre a Santa Missa das 11 horas, rezando pelos associados e ouvintes. Acompanhe pelo rádio ou pelo YouTube.
Hoje, participo da Santa Missa, na Catedral de Fortaleza, às 18:30h, no aniversário de 51 anos da morte do Venerável Dom Antonio de Almeida Lustosa. Está em curso a causa de sua beatificação e canonização.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Glória a Vós Senhor!
ResponderExcluirNão podemos ser falsos com nossos irmãos, quando perdoamos temos que perdoar de coração, não existe meio perdão, pois todos temos o mesmo valor para o Pai, não adianta tentar enganar o irmão, porquê jamais enganaríamos a DEUS.
Agindo assim seremos justos, estaremos amando ao próximo como a nós mesmos, ou seja desejar e fazer o nosso melhor sem escolher a quem e nem se arrepender depois, porque sabemos que o perdão trás mais benefícios a quem doa do que a quem o recebe.
Só mesmo o Amor de DEUS Misericordioso conduzido pelo Espírito Santo para nos causar este efeito sobrenatural, transformador. Assim acaso esteja difícil pensemos então, o que Jesus faria em meu lugar, desta forma em oração cheios do Santo Espírito sempre obteremos a resposta certa, pois agiremos não por nós mesmos e sim com compaixão de um coração manso e humilde,.
Verdade. Jesus. Nós. Perduou. Na. Cruz. Quem. Somos. Nós. Para. Não. Perdoar. O. Irmão. Louvado seja Deus. E. Nossa senhora. Pélo. Sei. Amor. Tão. Tão. Generoso.
ExcluirBom diaa!! Glória à vós, senhor 🙏🕊
ResponderExcluirGratidão.
Bom dia! Padre! Gratidão por saber perdoar! Desde que passei areceber a mensagem mudei muito minhas atividades! Gratidão Sempre
ResponderExcluirBom dia Pe João Carlos, Senhor, ajuda-nos a sermos misericordiosos como o pai. Abençoa nos ilumina e nos proteja, Senhor Jesus Cristo a mim e a minha família, com saúde, felicidade, paz, união, fé, esperança. Agradeço a Deus por tudo e por todos nós . Amém 🙏🙏🙏
ResponderExcluirBom dia!Glória a vós Senhor.
ResponderExcluirMeu Deus e meu Pai obrigado por tudo e por mais um dia. É em Jesus Cristo seu único filho que tento ser discípulo porque ELE é o caminho para um dia chegar a TI. . Pois ELE é a VERDADE. Peço -lhe a recuperação de minha saúde e de meu neto Antônio. Abençoe minha esposa Oriete, meus filhos, noras e netos. Pe. João Carlos interceda por mim e obrigado pela palavra chegar a mim. Amém
ResponderExcluirMeu Deus e meu Pai obrigado por tudo e por mais um dia. É em Jesus Cristo seu único filho que tento ser discípulo porque ELE é o caminho para um dia chegar a TI. . Pois ELE é a VERDADE. Peço -lhe a recuperação de minha saúde e de meu neto Antônio. Abençoe minha esposa Oriete, meus filhos, noras e netos. Pe. João Carlos interceda por mim e obrigado pela palavra chegar a mim. Amém
ResponderExcluirBom dia padre, Deus nos abençoe a mim e meus filhos lucas e gabriel e toda a minha família, senhor mim ensinar e perdoa e seguir em frente e viver. Tira essa magia de mim , entrego essas pessoas em tua mao e faça o que o senhor acha junto , mim ajude a ser feliz e viver em paz e feliz, pendão meus pecados e mim ajude achar meu caminho e organizar minha vida ,mim proteja de gente ruim e mal , obrigada senhor
ResponderExcluirGlória a Vós Senhor 🙌🏼🌻 bom dia Padre, sua benção 🙏🏼 obrigada pela meditação da Palavra de Deus 🙏🏼🙏🏼
ResponderExcluirObrigada pela meditação Padre João Carlos. Agradeço a Deus por tudo que nos dá e peço saúde para mim e toda minha família e para todos. Cura Senhor meu netinho Bento e aumenta sempre a nossa fé amém.
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