31 de julho de 2025
Memória de Santo Inácio de Loyola, presbítero
Evangelho.
Mt 13,47-53
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Meditação.
Jesus perguntou: Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim” (Mt 13, 51)
Jesus anunciava o Reino de Deus. Era essa a mensagem que ele tinha a comunicar da parte de Deus. No evangelho de Mateus, que estamos lendo, ao invés de dizer Reino de Deus sempre se diz ‘Reino dos Céus’, seguindo o costume dos hebreus de não pronunciar o nome de Deus ou de fazer referência direta a ele, por temor e respeito.
Sobre o Reino de Deus, Jesus falou de muitos modos, mas sobretudo, contou parábolas, pequenas histórias, cheias de significado. Contando uma parábola, ele provocava as pessoas a pensar e a tirar suas conclusões. As parábolas são portadoras de maravilhosos ensinamentos sobre o Reino de Deus. Através delas, Jesus ia conduzindo os seus ouvintes a se deixarem envolver no mistério do Reino de Deus.
No capítulo 13 do evangelho de São Mateus, o evangelista reuniu sete parábolas sobre o Reino de Deus: a do semeador, a do joio e do trigo, a do grão de mostarda, a do fermento, a do tesouro escondido, a da pérola preciosa e a da rede de pescar. O texto de hoje retoma esta sétima parábola, a da rede de pescar, fechando essa série de parábolas ditas à beira mar, ele sentado na barca de Simão. Certamente, ele não contou tudo de uma vez.
A gente pode imaginar ele falando, pausadamente, com voz tranquila, contando essas histórias. Quando termina de contar uma parábola, fica olhando para as pessoas e espera a reação, pacientemente. E as pessoas começam a conversar entre si, comentando alguma coisa que tenha chamado sua atenção. “Mas, que agricultor bobo... foi semear num terreno cheio de espinhos, trabalho perdido, bem empregado”. “Ah, eu já acho esse agricultor muito simpático, ele queria todo o seu terreno bem aproveitado, não desprezou nenhum terreno”. “Você viu que teve lugar que deu 30%? Só 30%?”. E a conversa vai esquentando... Jesus fica olhando, sorrindo... quando o 'converseiro' diminui, ele começa a contar outra parábola... “Ah, o Reino de Deus, que coisa maravilhosa, minha gente! É do jeito de um agricultor que passou a vida cavando a terra, dando duro, ganhando pouco, no sol quente o dia todo... mas, um dia, um dia, quando a enxada bateu no chão, ele sentiu um som diferente...parou... (todo mundo prende a respiração). Desceu a enxada de novo, com força... tem um negócio diferente aqui... e começou a cavar com cuidado... ele foi tirando a terra, cavando mais... não acreditou no que viu... (suspense) uma botija... (e o povo: oh, oh, uma botija), um tesouro escondido bem ali, um baú cheio de moedas de ouro ... E nem bem terminava a parábola, o povo já estava conversando, trocando ideias, rindo... e começando a entender... nós estamos descobrindo a botija de Jesus, o Reino de Deus. E a alegria ia tomando conta dos corações.
Acho que era assim. Ninguém mais esquecia uma história daquela. Quando chegava em casa, já ia contando pra quem não tivesse ido escutar o novo profeta. E já ia aplicando a sua mensagem. Com certeza, sempre inventava mais um pedaço, porque quem conta um conto, sempre aumenta um ponto. As parábolas envolviam, atraíam as pessoas para dentro do mistério do Reino. Jesus não falava como se estivesse fazendo uma palestra ou dando uma aula. Não, ele coloca o povo nas histórias, fazia deles personagens das parábolas. São eles o agricultor que semeou a semente, o pescador que estava pescando, o criador de ovelhas que perdeu uma, o comerciante que estava atrás de uma pérola especial, a dona de casa que fez o pão. Eles e a vida deles estão dentro das parábolas.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Meditação.
Jesus perguntou: Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim” (Mt 13, 51)
Jesus anunciava o Reino de Deus. Era essa a mensagem que ele tinha a comunicar da parte de Deus. No evangelho de Mateus, que estamos lendo, ao invés de dizer Reino de Deus sempre se diz ‘Reino dos Céus’, seguindo o costume dos hebreus de não pronunciar o nome de Deus ou de fazer referência direta a ele, por temor e respeito.
Sobre o Reino de Deus, Jesus falou de muitos modos, mas sobretudo, contou parábolas, pequenas histórias, cheias de significado. Contando uma parábola, ele provocava as pessoas a pensar e a tirar suas conclusões. As parábolas são portadoras de maravilhosos ensinamentos sobre o Reino de Deus. Através delas, Jesus ia conduzindo os seus ouvintes a se deixarem envolver no mistério do Reino de Deus.
No capítulo 13 do evangelho de São Mateus, o evangelista reuniu sete parábolas sobre o Reino de Deus: a do semeador, a do joio e do trigo, a do grão de mostarda, a do fermento, a do tesouro escondido, a da pérola preciosa e a da rede de pescar. O texto de hoje retoma esta sétima parábola, a da rede de pescar, fechando essa série de parábolas ditas à beira mar, ele sentado na barca de Simão. Certamente, ele não contou tudo de uma vez.
A gente pode imaginar ele falando, pausadamente, com voz tranquila, contando essas histórias. Quando termina de contar uma parábola, fica olhando para as pessoas e espera a reação, pacientemente. E as pessoas começam a conversar entre si, comentando alguma coisa que tenha chamado sua atenção. “Mas, que agricultor bobo... foi semear num terreno cheio de espinhos, trabalho perdido, bem empregado”. “Ah, eu já acho esse agricultor muito simpático, ele queria todo o seu terreno bem aproveitado, não desprezou nenhum terreno”. “Você viu que teve lugar que deu 30%? Só 30%?”. E a conversa vai esquentando... Jesus fica olhando, sorrindo... quando o 'converseiro' diminui, ele começa a contar outra parábola... “Ah, o Reino de Deus, que coisa maravilhosa, minha gente! É do jeito de um agricultor que passou a vida cavando a terra, dando duro, ganhando pouco, no sol quente o dia todo... mas, um dia, um dia, quando a enxada bateu no chão, ele sentiu um som diferente...parou... (todo mundo prende a respiração). Desceu a enxada de novo, com força... tem um negócio diferente aqui... e começou a cavar com cuidado... ele foi tirando a terra, cavando mais... não acreditou no que viu... (suspense) uma botija... (e o povo: oh, oh, uma botija), um tesouro escondido bem ali, um baú cheio de moedas de ouro ... E nem bem terminava a parábola, o povo já estava conversando, trocando ideias, rindo... e começando a entender... nós estamos descobrindo a botija de Jesus, o Reino de Deus. E a alegria ia tomando conta dos corações.
Acho que era assim. Ninguém mais esquecia uma história daquela. Quando chegava em casa, já ia contando pra quem não tivesse ido escutar o novo profeta. E já ia aplicando a sua mensagem. Com certeza, sempre inventava mais um pedaço, porque quem conta um conto, sempre aumenta um ponto. As parábolas envolviam, atraíam as pessoas para dentro do mistério do Reino. Jesus não falava como se estivesse fazendo uma palestra ou dando uma aula. Não, ele coloca o povo nas histórias, fazia deles personagens das parábolas. São eles o agricultor que semeou a semente, o pescador que estava pescando, o criador de ovelhas que perdeu uma, o comerciante que estava atrás de uma pérola especial, a dona de casa que fez o pão. Eles e a vida deles estão dentro das parábolas.
Guardando a mensagem
Nas sete parábolas do capítulo 13 do evangelho de São Mateus, podemos adentrar no mistério do Reino revelado aos simples e humildes. Nelas, estão luzes que iluminam profundamente a realidade da vida. Nelas, está um anúncio maravilhoso sobre o Reino. Podemos aprender que Deus quer a salvação de todos e que cada um precisa acolher a palavra de Deus como um bom terreno (parábola do semeador); que não se trata de fazer guetos de gente pura e santa, mas viver santamente no meio dos pecadores (parábola do joio e do trigo). Ninguém se iluda com grandeza, a semente pequenininha dá uma grande árvore (a parábola do grão de mostarda). Ninguém se intimide com maioria, cristão é fermento, não é massa (parábola do fermento). Quando você descobrir a beleza e a riqueza do amor de Deus, você vai investir tudo nisso, vai redirecionar toda a sua vida para ele (parábolas do tesouro escondido e da pérola preciosa). Quem encontrou o Reino de Deus, faz-se testemunha e anunciador dele para os outros, pescadores de gente (parábola da rede de pescar).
Jesus perguntou: Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim” (Mt 13, 51)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
com que amor estavas no meio do teu povo, ensinando, curando, libertando. Contar parábolas para falar das coisas de Deus foi um gesto de carinho e de delicadeza para com aquele povo sofrido. Não só te fizeste entender, mas despertaste pessoas para pensar, analisar, tirar conclusões. Acordaste sonhos, comunicaste amor, devolveste a alegria de viver. Não só o Reino estava sendo anunciado, o Reino estava sendo vivido como experiência de amor, de inclusão, de esperança. Ajuda-nos, Senhor, a realizar a obra da evangelização com grande amor e compromisso com o bem, a justiça, a verdade, expressões do reinado de Deus entre nós. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Abra sua Bíblia em Mateus, capítulo 13. Escolha uma das sete parábolas e a leia atentamente.
Comunicando
Nas sete parábolas do capítulo 13 do evangelho de São Mateus, podemos adentrar no mistério do Reino revelado aos simples e humildes. Nelas, estão luzes que iluminam profundamente a realidade da vida. Nelas, está um anúncio maravilhoso sobre o Reino. Podemos aprender que Deus quer a salvação de todos e que cada um precisa acolher a palavra de Deus como um bom terreno (parábola do semeador); que não se trata de fazer guetos de gente pura e santa, mas viver santamente no meio dos pecadores (parábola do joio e do trigo). Ninguém se iluda com grandeza, a semente pequenininha dá uma grande árvore (a parábola do grão de mostarda). Ninguém se intimide com maioria, cristão é fermento, não é massa (parábola do fermento). Quando você descobrir a beleza e a riqueza do amor de Deus, você vai investir tudo nisso, vai redirecionar toda a sua vida para ele (parábolas do tesouro escondido e da pérola preciosa). Quem encontrou o Reino de Deus, faz-se testemunha e anunciador dele para os outros, pescadores de gente (parábola da rede de pescar).
Jesus perguntou: Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim” (Mt 13, 51)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
com que amor estavas no meio do teu povo, ensinando, curando, libertando. Contar parábolas para falar das coisas de Deus foi um gesto de carinho e de delicadeza para com aquele povo sofrido. Não só te fizeste entender, mas despertaste pessoas para pensar, analisar, tirar conclusões. Acordaste sonhos, comunicaste amor, devolveste a alegria de viver. Não só o Reino estava sendo anunciado, o Reino estava sendo vivido como experiência de amor, de inclusão, de esperança. Ajuda-nos, Senhor, a realizar a obra da evangelização com grande amor e compromisso com o bem, a justiça, a verdade, expressões do reinado de Deus entre nós. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Abra sua Bíblia em Mateus, capítulo 13. Escolha uma das sete parábolas e a leia atentamente.
Comunicando
Quinta-feira, último dia do mês. Vamos fazer da Missa das 11 horas uma louvação especial ao Senhor nosso Deus pelas bênçãos e realizações deste mês que se finda. Você pode nos acompanhar pelo rádio e pelas redes sociais.
Hoje, faço show na cidade de Tururu, Diocese de Itapipoca, no Ceará. O município celebra 38 anos de emancipação.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Sua benção padre João Carlos. Deus seja louvado em tua vida. Obrigado padre por nos passar a mensagem de um jeito simples e objetivo. Paróquia nossa senhora da Conceição, a caminho dos 305 anos de evangelização. Terço dos homens. Nova viçosa Bahia.
ResponderExcluirBom diaa!! Glória à vós, senhor 🙏🕊
ResponderExcluirGratidão.
Bom dia Padre João Carlos,sua bênção.
ResponderExcluirObgada pelas ensinamentos, que sejamos sempre preenchidos pelas parábolas de Jesus ,amém.
Bom dia! Gratidão Sempre A Palavra de me dá forças para prosseguir!
ResponderExcluirGlória a Vós Senhor!
ResponderExcluirJesus nos apresenta mais uma parábola, hoje à rede dos pescadores no mar, para nos convencer e concientizar de que encontraremos peixes de todos os tipos, mas quando separados serão só dois tipos, os bons, aqueles aproveitáveis e os ruins, os que serão descartados e afirma nos alertando que só existem dois caminhos para escolhermos até o fim das nossas vidas, ou até o retorno Glorioso dEle, nosso Salvador, porém o dia certo não nos é revelado, assim devemos estar sempre preparados no estado de Graça, ou seja lutando contra o pecado, negando as coisas passageiras e mundanas, nos esforçando para viver a autenticidade sem corromper a fé, pois sabemos que, nem todo aquele que diz Senhor, Senhor entrará no Céu, e também Ele dirá afastai de mim malditos, assim precisamos evitar guardar sentimentos ruins que corroem nosso coração, rancor, inimizades, inveja, ciúmes, ódio, falta de perdão, porque o destino já sabemos, será o céu ou a condenação da fornalha de fogo.
Quem semear o bem colherá o bem e quem semear o mau colherá o mau e ainda completa com sua misericórdia afirmando que, até mesmo os mestres da lei se converterem seus caminhos, se tornando discípulos do Reino dos Céus em tempo, serão salvos,.
Bom dia e sua benção Padre João Carlos! Gratidão sempre pelos ensinamentos e reflexões que fazem tanta diferença em nossa vida. Só acrescentam,enriquecem e fortalecem nossos dias e fé! Uma boa quinta feira a todos nós !"
ResponderExcluirCaldas M.G.
Smem
ResponderExcluirSenhor, que eu faça a minha parte e que eu viva dentro do Teu Sagrado Coração e viva intensa fidelidade e um amor cristão.
ResponderExcluirBoa tarde Pe João Carlos, sua benção. Ajuda-nos Senhor a realizar a obra da evangelização com grande amor e compromisso com o bem, a justiça e a verdade, expressões do reinado de Deus entre nós. Ajuda- nos Senhor a sermos abençoados com sua benção, e sua proteção a mim e a minha família, com saúde, paz, esperança, fé. Que Deus abençoe sempre nosso Pe João Carlos. Amém 🙏🙏🙏🙏
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