PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: destruição de Jerusalém
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O dia da nossa completa realização: a volta de Jesus.

 



24 de novembro de 2022

Dia de Santo André Dung-Lac 
e companheiros mártires do Vietnã

EVANGELHO


Lc 21,20-28

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.

MEDITAÇÃO


Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam a cabeça, porque a libertação de vocês está próxima (Lc 21, 28)

Nessa semana, estamos lendo o capítulo 21 do evangelho de São Lucas. A propósito do tema de sua volta gloriosa no fim dos tempos, Jesus nos orienta como devemos nos comportar nas pequenas e grandes crises de nossa vida ou da história: pondo nossa confiança em Deus, testemunhando nossa fé e perseverando nas provações.

O povo de Deus viveu muitas e grandes crises, verdadeiros fins de mundo. Uma dessas crises foi o exílio, quando os exércitos babilônicos destruíram Jerusalém e deportaram muita gente. Jesus mesmo viveu próximo de uma crise que se deu quarenta anos depois de sua morte: a destruição de Jerusalém e do Templo, pelos romanos.

No texto de hoje, Jesus, primeiro, refere-se à destruição de Jerusalém. Serão dias de muito sofrimento e humilhação. A leitura que Jesus faz é que o que acontecerá à cidade santa e ao seu povo será uma consequência do seu pecado. Os romanos pagãos seriam instrumentos de Deus para o julgamento de Jerusalém. Dá para compreender bem essa palavra de Jesus: “Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete”.

Na outra parte do texto de hoje, Jesus fala de sua volta, no meio de uma grande teofania. Vou explicar melhor. Sempre que se narra a presença ou a chegada de Deus, o povo do Antigo Testamento descreve uma verdadeira revolução na natureza (terremoto, trovões, raios, sinais no sol, na lua e nas estrelas...). É o que chamamos de teofania, isto é uma forma de passar a grandiosidade, a majestade de Deus que se revela. Então, essa revolução na natureza de que Jesus está falando, com imagens do Antigo Testamento, é uma forma de passar a grandeza desse momento em que ele estará de volta com poder e glória. Será a grande avaliação da humanidade. Mas, para o povo santo de Deus, não há razões para medo e pânico. Pelo contrário, para os discípulos, esse é o dia da completa realização.


Guardando a mensagem

A grande crise da destruição do Templo e de Jerusalém anunciada por Jesus virou uma espécie de molde de toda crise enfrentada pelo povo de Deus na história. A destruição é uma consequência do pecado. É como se fora o julgamento de Deus sobre a cidade, executado pelos pagãos romanos. Você mesmo tem experiência e conhece alguém que contraiu uma doença grave em consequência do vício de fumar, de se embriagar, de consumir drogas, por exemplo. A grande crise de sua enfermidade é uma consequência dos seus atos, não é verdade? É a mesma lógica. O texto também fala da volta de Jesus. A sua vinda, narrada no meio de uma teofania, não é razão de apreensão e medo para nós. Pelo contrário, na sua volta, aparecerá claramente nossa condição de filhos de Deus. Será o coroamento de sua obra redentora.

Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam a cabeça, porque a libertação de vocês está próxima (Lc 21, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
no meio dos problemas, dificuldades e crises desse mundo, tu nos ensinas a nos portarmos com destemor, com esperança e confiança em Deus. Tu nos lembras, todavia, que a destruição é uma consequência do pecado, dos nossos erros. De fato, Senhor, o projeto família, por exemplo, pode ir à falência pela infidelidade, pela falta de diálogo, pela falta de perdão. Educa-nos, Senhor, a aguardar a tua volta, em vigilante atitude de conversão e vida nova. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Sendo hoje dia 24, comemoração mensal de N. Sra. Auxiliadora, rezemos a oração composta por Dom Bosco:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.

Vivendo a palavra

Um exame de consciência cairia bem, no dia de hoje. Exame de consciência é parar e se perguntar: O que a graça de Deus precisa consertar em minha vida?

Comunicando

Como todas as quintas-feiras, temos a Santa Missa às 11 horas, pelo rádio e redes sociais. E estamos lhe enviando o formulário para você colocar sua intenção para a Missa. O Pe. Marcos Antonio é o celebrante de hoje.

E como todos os dias, teremos o Terço Mariano no rádio, começando às 18 horas. Vamos rezá-lo, hoje, em Juazeiro do Norte, CE, com os ouvintes da FM Padre Cícero, no auditório da emissora. E você pode nos acompanhar também pela Rádio Amanhecer. Para isto, é bom baixar o aplicativo no seu celular.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A LIBERTAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA



25 de novembro de 2021

EVANGELHO


Lc 21,20-28

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judéia, devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se; os que estiverem no campo, não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”.


MEDITAÇÃO


Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam a cabeça, porque a libertação de vocês está próxima (Lc 21, 28)

Nessa semana, estamos lendo o capítulo 21 do evangelho de São Lucas. A propósito do tema de sua volta gloriosa no fim dos tempos, Jesus nos orienta como devemos nos comportar nas pequenas e grandes crises de nossa vida ou da história: pondo nossa confiança em Deus, testemunhando nossa fé e perseverando nas provações.

O povo de Deus viveu muitas e grandes crises, verdadeiros fins de mundo. Uma dessas crises foi o exílio, quando os exércitos babilônicos destruíram Jerusalém e deportaram muita gente. Jesus mesmo viveu próximo de uma crise que se deu quarenta anos depois de sua morte: a destruição de Jerusalém e do Templo pelos romanos.

No texto de hoje, Jesus, primeiro, refere-se à destruição de Jerusalém. Serão dias de muito sofrimento e humilhação. A leitura que Jesus faz é que o que acontecerá à cidade santa e ao seu povo será uma consequência do seu pecado. Os romanos pagãos seriam instrumentos de Deus para o julgamento de Jerusalém. Dá para compreender bem essa palavra de Jesus: “Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete”.

Na outra parte do texto de hoje, Jesus fala de sua volta, no meio de uma grande teofania. Vou explicar melhor. Sempre que se narra a presença ou a chegada de Deus, o povo do Antigo Testamento descreve uma verdadeira revolução na natureza (terremoto, trovões, raios, sinais no sol, na lua e nas estrelas...). É o que chamamos de teofania, isto é uma forma de passar a grandiosidade, a majestade de Deus que se revela. Então, essa revolução na natureza de que Jesus está falando, com imagens do Antigo Testamento, é uma forma de passar a grandeza desse momento em que ele estará de volta com poder e glória. Será a grande avaliação da humanidade. Mas, para o povo santo de Deus, não há razões para medo e pânico. Pelo contrário, para os discípulos, esse é o dia da completa realização.

Guardando a mensagem

A grande crise da destruição do Templo e de Jerusalém anunciada por Jesus virou uma espécie de molde de toda crise enfrentada pelo povo de Deus na história. A destruição é uma consequência do pecado. É como se fora o julgamento de Deus sobre a cidade, executado pelos pagãos romanos. Você mesmo tem experiência e conhece alguém que contraiu uma doença grave em consequência do vício de fumar, de se embriagar, de consumir drogas, por exemplo. A grande crise de sua enfermidade é uma consequência dos seus atos, não é verdade? É a mesma lógica. O texto também fala da volta de Jesus. A sua vinda, narrada no meio de uma teofania, não é razão de apreensão e medo para nós. Pelo contrário, na sua volta, aparecerá claramente nossa condição de filhos de Deus. Será o coroamento de sua obra redentora.

Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se e ergam a cabeça, porque a libertação de vocês está próxima (Lc 21, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
No meio dos problemas, dificuldades e crises desse mundo, tu nos ensinas a nos portarmos com destemor, com esperança e confiança em Deus. Tu nos lembras, todavia, que a destruição é uma consequência do pecado, dos nossos erros. De fato, Senhor, o projeto família, por exemplo, pode ir à falência pela infidelidade, pela falta de diálogo, pela falta de perdão. Educa-nos, Senhor, a aguardar a tua volta, em vigilante atitude de conversão e vida nova. 
Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Um exame de consciência cairia bem, no dia de hoje. Exame de consciência é parar e se perguntar: O que a graça de Deus precisa consertar em minha vida?

Como todas as quintas-feiras, celebro a Santa Missa às 11 horas, pelo rádio e redes sociais. E eu estou lhe enviando o formulário para você colocar sua intenção para a Missa.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

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