PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: aparições do resusciado
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JESUS ESTÁ VIVO. ELE ESTÁ CONOSCO

Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura! (Mc 16,15)
07 de abril de 2018
O evangelho de Marcos, que é um pouco menor do que os outros, termina propriamente com a narrativa do túmulo vazio, no capítulo 16. Mas, depois, numa espécie de acréscimo, faz um resumo das aparições de Jesus. É esse o texto de hoje.
Jesus apareceu primeiro a Madalena e ela contou tudo aos discípulos. Mas eles não quiseram acreditar. Apareceu depois a dois deles enquanto estavam indo para o campo, um episódio parecido com o dos discípulos de Emaús ou talvez o mesmo. Eles também narraram tudo ao grupo. Mas, os discípulos também não acreditaram. Por fim, Jesus apareceu a todos eles, os onze, numa refeição. E os repreendeu por sua falta de fé e pela dureza de coração. Ainda assim, os confirmou na missão de anunciar o Evangelho a todo mundo.
A primeira coisa a considerar é como foi difícil para os discípulos acreditarem, assimilarem a ressurreição de Jesus. Certamente, por preconceito, não deram crédito ao testemunho de Madalena e das outras mulheres. Além disso, Jesus parece que estava com outra aparência quando apareceu aos dois no caminho. É que a ressurreição não é a volta de um morto, é uma nova condição de vida. Jesus venceu a morte, com a sua humanidade está agora em Deus, na esfera divina. Seu corpo é um corpo glorioso.
A segunda coisa é admirar como Jesus entrega a missão a um grupo assim de gente incrédula, de coração tão duro. Ele confiou a missão de levar o evangelho até os confins da terra a esse grupo incompleto e descrente. Incompleto, porque já não são mais 12, são 11. O traidor tinha tirado a própria vida. E tão descrente, que o próprio Jesus os repreendeu por sua falta de fé.
E que evangelho é esse a ser levado aos quatro cantos? É a boa notícia que o Pai enviou o Filho e ele entregou-se em sacrifício por todos. A boa notícia é que, por sua ressurreição, as portas do Reino foram abertas para que os que nele crerem, nele encontrem a vida eterna.
Vamos guardar a mensagem
Ao final dessa oitava da páscoa, nos examinemos. Será que ainda não há em nós uma pontinha de incredulidade?! Mesmo diante de tantos testemunhos, cremos vagamente na ressurreição... às vezes, não percebemos que Jesus realmente está vivo e é ele que nos fala, nos guia, nos alimenta. Fala-nos pelas Escrituras. Guia-nos pelos pastores da Igreja. Alimenta-nos com a santa Eucaristia.  É por meio dele, que rezamos e o Pai fala conosco. É em nome dele que nos reunimos em assembleia de louvor. E é ele mesmo, por meio dos seus ministros, que preside a Santa Missa. Ele mesmo que nos perdoa os pecados, no sacramento da Confissão. Jesus está vivo. Jesus está conosco.
Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura! (Mc 16,15)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
A missão que entregaste aos onze, eles a receberam em nome de todos os teus seguidores, em nome de toda a Igreja. Por tua misericórdia, a tua missão é agora de todos nós. Cada um, cada uma que renasceu em ti, pelo batismo, agora é testemunha do amor misericordioso do Pai que te enviou para nossa salvação. Sabemos, Senhor, que só poderemos ser verdadeiros anunciadores dest evangelho, se essa verdade estiver bem presente em nosso coração: Tu, Senhor Jesus, estás vivo, tu estás conosco. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Quantos discípulos estavam na pesca abundante de ontem? Resposta: Sete. Sete é o número das nações pagãs quando os hebreus chegaram em Canaã. Quando Jesus multiplicou os pães em terras pagãs, sobraram sete cestos. Sete é o número do mundo pagão que precisa ser evangelizado. A pesca milagrosa trata da evangelização no mundo.

Amanhã, vamos celebrar o Domingo da Divina Misericórdia. Prepare o seu domingo com a leitura do evangelho de amanhã: João 20, 19-31. O tema da fé e da incredulidade está bem presente também neste texto.

Pe. João Carlos Ribeiro – 07.04.2018

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