Não deixe a Quaresma começar sem você!
Carregue só o peso de hoje.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros?
27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? 28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que vamos comer? Que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. 33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia, bastam seus próprios problemas”.
Meditação.
Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas próprias preocupações (Mt 6,34)
Bom, primeiro vamos ver o que ele disse certinho. Ele estava falando sobre o perigo de se servir a dois senhores, a Deus e às riquezas. Tendo dois senhores, você acabará sendo fiel a um e faltando com o outro, não é verdade? Se nós confiamos em Deus, então vivemos menos estressados com o futuro. Confiamos em Deus. Confiamos que é ele quem nos sustenta e garante a nossa vida. Se nós confiamos é no dinheiro, então lutamos com todas as forças para garantir o amanhã, porque ele depende só de nós. No final, Jesus disse: “Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas próprias preocupações. Para cada dia, bastam seus próprios problemas”.
Nossa confiança em Deus não nos tira a responsabilidade com o presente e com o futuro. Mas, nos tira o peso e a sensação de estarmos sozinhos, lançados à própria sorte. Jesus nos mandou observar o que acontece com os pássaros e os lírios do campo. Nosso Deus e Pai os alimenta. Ele os veste de maneira maravilhosa. Jesus disse: “Olhem os pássaros do céu”. Ele nos mandou olhar, não imitar os pássaros do céu que não trabalham, nem poupam. Olhar e ver como Deus os alimenta, apesar de não plantarem, nem colherem. “Olhem como crescem os lírios do campo”. Não mandou imitar os lírios do campo que não trabalham, nem fiam. Olhar e se dar conta que Deus os veste, que a força de seu crescimento e de sua beleza vêm da força divina. Assim, sossegue o seu coração, é Deus quem providencia o seu alimento, a sua roupa, o seu sustento. Não viva numa aflição sem fim, num estresse doentio, com a preocupação do que vai ser amanhã, de como vai ser o futuro. Confia em Deus ou não confia?
Cada dia tem o seu peso pra gente carregar. Não nos sobrecarreguemos do peso do dia de amanhã. Vamos carregar o peso de hoje. Foi o que Jesus disse: “Para cada dia, bastam os seus próprios problemas”.
Guardando a mensagem
O jeito estressado, a excessiva preocupação com o amanhã, observou Jesus, é coisa de pagãos. Eles não conhecem o Deus vivo e verdadeiro. Eles não têm em quem confiar, a não ser em si mesmos e no seu dinheiro. Então, não se trata de você despreocupar-se, de viver irresponsavelmente. Trata-se de fazer bem a sua parte, levar o peso do dia de hoje com toda a responsabilidade e viver com a confiança de que nossa vida está nas mãos de Deus; que o nosso Deus e Pai é a nossa única segurança. Ele cuida de nós. Sabe do que nós precisamos. Estamos em suas mãos.
Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas próprias preocupações (Mt 6,34)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Vivendo a palavra
Dom Bosco dava um conselho. Vou dar também. Antes de dormir, escreva num papelzinho sua maior preocupação e ponha o papelzinho debaixo do travesseiro. Na sua oração, diga ao Senhor o que você escreveu. E vá dormir tranquilo, tranquila. Não é mágica. É só um exercício de confiança em Deus.
O seu tesouro.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.
Meditação.
Depois de ter ensinado o Pai Nosso, como um modelo de oração, Jesus deu outro ensinamento importante, desenvolvendo um tema já presente no Pai Nosso. Toda atenção para não se enganar com a riqueza.
Ajuntar tesouros é uma tentação permanente. No ‘Pai Nosso’, Jesus nos ensinou a pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia”, o necessário para a nossa sobrevivência, não riqueza, fortuna. Nossa confiança está em Deus, não no dinheiro. É o Senhor quem nos sustenta, quem nos guarda. Como disse Jesus, é só olhar como ele alimenta os pardais e veste belamente as flores do mato. Com maior empenho, ele cuida dos seus filhos e de suas filhas, de sua comida, de sua roupa, de suas contas. Nossa confiança não pode estar no dinheiro, na segurança econômica. Nossa confiança só pode estar em Deus, em nosso Pai providente.
Jesus sentenciou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Não é ter muita coisa, muito dinheiro, muitos bens que resolve. A felicidade não está em ter bens. Precisamos, é certo, ter o suficiente para viver com dignidade. Mas, o acúmulo de coisas, de dinheiro, de bens pode nos dar a falsa impressão de segurança, de independência, de autonomia, de felicidade. De falsa felicidade. O coração humano não se contenta com coisas. Pode-se até ter a impressão que ao se ter a posse daquele bem, ou chegar àquele status, vai-se encontrar um grau de satisfação que vai ser a própria felicidade. Não é verdade. A felicidade não está em ter coisas, Jesus está nos lembrando.
Toda atenção: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Se nos deixamos seduzir pelas coisas, pelo dinheiro, pela riqueza... nosso coração fica preso a esses bens. É a eles que amamos, é por eles que nos sacrificamos. Assim, desviamos o amor que devemos a Deus e ao próximo para o amor às coisas. E nos tornamos idólatras. No lugar do Deus vivo e verdadeiro, em quem devemos confiar, coloca-se a reserva que se tem no banco ou os imóveis que parecem conferir segurança. Logo, logo aparecem justificativas para o seu próprio egoísmo, para o isolamento e a insensibilidade para com a penúria do próximo.
A nossa escolha de vida é o trabalho honesto, no qual, com a providência de Deus, garantimos a sobrevivência de nossa casa, vivendo com sobriedade e essencialidade. Nosso ideal não é a riqueza e o luxo. Amamos o trabalho e valorizamos a partilha. Confiamos em Deus.
Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
a traça, a ferrugem e os ladrões destroem o tesouro que juntamos aqui na terra. O tesouro de boas obras, do amor a Deus, da nossa comunhão contigo, esse sim, ninguém destrói. Esse permanece. Continua, Senhor, nos ensinando a não servirmos às riquezas, nem nos sacrificarmos a elas, como novos ídolos. Baste-nos o pão de cada dia, com confiança na providência divina e compromisso com o trabalho honesto. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a Palavra
Comunicando
O evangelho e a meditação de cada dia estão também em texto, no meu blog. Pelo menos, 13 mil pessoas visitam o blog diariamente. Muitos deixam lá seus comentários. Um agradece, outro pede orações, outro comenta uma passagem do evangelho. Há quem fale de sua emoção de ter lido e ouvido aquela palavra, há quem deixe uma pergunta sobre o assunto. Para acessar o blog é só clicar no link que enviamos diariamente com a meditação ou digitar no seu navegador www.padrejoaocarlos.com.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
As quatro notas da Oração.
Evangelho.
Mt 6,7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7"Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
Meditação.
Vocês devem rezar assim (Mt 6, 9)
O tema de hoje, para nosso crescimento, é a Oração. O Pai Nosso é mais do que uma oração. É uma escola de oração. É como um discípulo ou uma discípula deve rezar, sempre. No Pai Nosso, podemos encontrar as quatro características da oração dos discípulos do Senhor.
A primeira característica é que é feita com intimidade e confiança em Deus. Não se trata de uma audiência de um servo com seu patrão. Trata-se do diálogo amoroso entre pai e filho ou filha. Por isso, Jesus ensina a invocar a Deus como “pai”, “Pai Nosso”. Esse modo de falar com Deus era inteiramente novo na história do seu povo. Falar com Deus com intimidade e confiança. No sermão da montanha, Jesus chamou a atenção dos discípulos para não imitarem os fariseus, nem os pagãos. Em contraposição ao exibicionismo dos fariseus e mestres de lei, Jesus os orientou a proceder como um filho que conversa com seu pai ou sua mãe, a portas fechadas no seu quarto. Nunca imitar os pagãos nesse assunto da oração, recomendou Jesus. Eles recorrem à força de muitas palavras para serem ouvidos. O Pai já está sabendo de nossas necessidades antes que abramos a boca. Intimidade e Confiança em Deus. É a primeira característica.
A segunda característica da oração cristã, sublinhada no Pai Nosso, é que ela busca, em primeiro lugar, a glória de Deus. É quando a oração vira louvor, adoração. Os primeiros pedidos do Pai Nosso, no evangelho de São Mateus, referem-se a Deus, buscando a sua honra e a sua glória. “Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. São três pedidos, todos dirigidos à glória de Deus: a santificação do seu nome, a vinda do seu Reino, a realização de sua vontade. Buscar, em primeiro lugar, a Glória de Deus. É a segunda característica.
A terceira característica da oração cristã é o pedido a Deus pelo nosso bem temporal e espiritual. É o que nós precisamos para viver com dignidade e em santidade. No Pai Nosso, são quatro os pedidos em nosso favor. “O pão nosso de cada dia, nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. O pão de cada dia, o perdão dos pecados, a vitória sobre a tentação e a libertação do mal. O ‘pão de cada dia’ compreende o emprego, o trabalho, o alimento, a segurança... São as necessidades de nossa sobrevivência. Mas, nem só de pão vive o homem. Também precisamos do perdão dos pecados e da restauração da vida, a partir da conversão e do crescimento do homem novo. Igualmente, precisamos da vitória sobre a tentação e a libertação do mal. A busca do nosso bem é a terceira característica.
A quarta característica da oração cristã é o compromisso. Nos três primeiros pedidos do Pai Nosso, desejando a glória de Deus, na verdade estamos nos comprometendo em santificar o seu nome, acolher o seu Reino, realizar a sua vontade. Nos quatro pedidos em nosso favor, não estamos delegando tudo a Deus, para ficar de braços cruzados esperando ele agir. Reconhecendo a mão de Deus em nossa vida, estamos nos comprometendo a ganhar o pão de cada dia com o nosso trabalho, a nos esforçar no caminho da conversão e do perdão aos nossos agressores, a fugir das ocasiões de pecado e a lutar contra o mal. A oração nos compromete. Compromisso é a quarta característica.
Somos hoje instruídos por Jesus sobre a Oração. Ele ensinou o Pai Nosso, uma verdadeira escola de oração. Nele, encontramos as quatro características da oração dos discípulos do Senhor: intimidade e confiança em Deus, busca de sua glória, busca do nosso bem e o compromisso em realizar a sua vontade.
Vocês devem rezar assim (Mt 6, 9)
Rezando a palavra
Rezemos como Jesus nos ensinou:
Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa vontade,
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amém.
Vivendo a palavra
A dica de hoje está evidente: rezar o PAI NOSSO, bem rezado. Eu sei, eu sei que você já reza bem. Mas, pode rezá-lo ainda melhor. Reze com atenção ao que está dizendo. Reze deixando espaço para o Espírito Santo rezar em você.
Comunicando
Nesta quinta, um dia eucarístico, temos a Santa Missa às 11 horas, com transmissão pelo rádio e pelo Youtube. Podendo, participe conosco. Após a Missa, haverá sorteio de bíblias. Mande já o seu pedido de oração e se inscreva para o sorteio pelo formulário ou através do whatsApp 81 3224-9284.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
O seu momento diário de oração.
Meditação
Nas quartas-feiras, os grupos de estudo da Segunda Bíblica ficam abertos para receberem a resposta à Pergunta da Semana. A pergunta desta semana é a seguinte: Depois de ler Ezequiel capítulo 13, comente este versículo: “Enganais assim o meu povo que gosta de mentiras” (Ez 13,19). Aproveite para rever o estudo de segunda-feira passada, no meu Canal do Youtube.
Uma escola de oração.
Mt 6,7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.
8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, 13e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
Meditação
Vocês devem rezar assim (Mt 6, 9)
Nossa caminhada quaresmal chega hoje ao sétimo dia. E o tema para nosso crescimento hoje é a Oração. O Pai Nosso é mais do que uma oração. É uma escola de oração. É como um discípulo ou uma discípula deve rezar, sempre. No Pai Nosso, podemos encontrar as quatro características da oração dos discípulos do Senhor.
A primeira característica é que é feita com INTIMIDADE e CONFIANÇA EM DEUS. Não se trata de uma audiência de um servo com seu patrão. Trata-se do diálogo amoroso entre pai e filho ou filha. Por isso, Jesus ensina a invocar a Deus como “pai”, “Pai Nosso”. Esse modo de falar com Deus era inteiramente novo na história do seu povo. Falar com Deus com intimidade e confiança. No sermão da montanha, Jesus chamou a atenção dos discípulos para não imitarem os fariseus, nem os pagãos. Em contraposição ao exibicionismo dos fariseus e mestres de lei, Jesus os orientou a proceder como um filho que conversa com seu pai ou sua mãe, a portas fechadas no seu quarto. Nunca imitar os pagãos nesse assunto da oração, recomendou Jesus. Eles recorrem à força de muitas palavras para serem ouvidos. O Pai já está sabendo de nossas necessidades antes que abramos a boca. INTIMIDADE E CONFIANÇA EM DEUS. É a primeira característica.
A segunda característica da oração cristã, sublinhada no Pai Nosso, é que ela busca, em primeiro lugar, A GLÓRIA DE DEUS. É quando a oração vira louvor, adoração. Os primeiros pedidos do Pai Nosso, no evangelho de São Mateus, referem-se a Deus, buscando a sua honra e a sua glória. “Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. São três pedidos, todos dirigidos à glória de Deus: a santificação do seu nome, a vinda do seu Reino, a realização de sua vontade. Buscar, em primeiro lugar, a GLÓRIA DE DEUS. É a segunda característica.
A terceira característica da oração cristã é o pedido a Deus pelo NOSSO BEM temporal e espiritual. É o que nós precisamos para viver com dignidade e em santidade. No Pai Nosso, são quatro os pedidos em nosso favor. “O pão nosso de cada dia, nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. O pão de cada dia, o perdão dos pecados, a vitória sobre a tentação e a libertação do mal. O ‘pão de cada dia’ compreende o emprego, o trabalho, o alimento, a segurança... São as necessidades de nossa sobrevivência. Mas, nem só de pão vive o homem. Também precisamos do perdão dos pecados e da restauração da vida, a partir da conversão e do crescimento do homem novo. Igualmente, precisamos da vitória sobre a tentação e a libertação do mal. A BUSCA DO NOSSO BEM é a terceira característica.
A quarta característica da oração cristã é o COMPROMISSO. Nos três primeiros pedidos do Pai Nosso, desejando a glória de Deus, na verdade estamos nos comprometendo em santificar o seu nome, acolher o seu Reino, realizar a sua vontade. Nos quatro pedidos em nosso favor, não estamos delegando tudo a Deus, para ficar de braços cruzados esperando ele agir. Reconhecendo a mão de Deus em nossa vida, estamos nos comprometendo a ganhar o pão de cada dia com o nosso trabalho, a nos esforçar no caminho da conversão e do perdão aos nossos agressores, a fugir das ocasiões de pecado e a lutar contra o mal. A oração nos compromete. COMPROMISSO é a quarta característica.

Guardando a mensagem
Em nossa caminhada quaresmal, somos hoje instruídos por Jesus sobre a Oração. Ele ensinou o Pai Nosso, uma verdadeira escola de oração. Nele, encontramos as quatro características da oração dos discípulos do Senhor: intimidade e confiança em Deus, busca de sua glória, busca do nosso bem e o compromisso em realizar a sua vontade.
Vocês devem rezar assim (Mt 6, 9)
Rezando a palavra
Rezemos como Jesus nos ensinou:
Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa vontade,
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amém.
Vivendo a palavra
A dica de hoje está evidente: rezar o PAI NOSSO, bem rezado. Eu sei, eu sei que você já reza bem. Mas, pode rezá-lo ainda melhor. Reze com atenção ao que está dizendo. Reze deixando espaço para o Espírito Santo rezar em você.
Comunicando
Convido você a participar do Sorteio de Ingressos para o meu Show de domingo próximo, no Teatro Boa Vista, no Recife. Você pode acompanhar o show no Teatro ou de casa, por uma transmissão exclusiva. Será um Show-Orante, cantando o meu novo álbum musical. Antes, teremos a Santa Missa, às 15 horas. O show começa às 16 horas. Para participar do sorteio, inscreva-se pelo formulário ou pelo nosso Whatsapp 81 3224-9284. Nossa equipe entrará em contato com os sorteados.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Não deixe a Quaresma começar sem você!
Evangelho.
Meditação.
O Pai Nosso, uma escola de oração

Evangelho.
Mt 6,7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7"Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes”.
Meditação.
Vocês devem rezar assim (Mt 6, 9)
O tema de hoje, para nosso crescimento, é a Oração. O Pai Nosso é mais do que uma oração. É uma escola de oração. É como um discípulo ou uma discípula deve rezar, sempre. No Pai Nosso, podemos encontrar as quatro características da oração dos discípulos do Senhor.
A primeira característica é que é feita com intimidade e confiança em Deus. Não se trata de uma audiência de um servo com seu patrão. Trata-se do diálogo amoroso entre pai e filho ou filha. Por isso, Jesus ensina a invocar a Deus como “pai”, “Pai Nosso”. Esse modo de falar com Deus era inteiramente novo na história do seu povo. Falar com Deus com intimidade e confiança. No sermão da montanha, Jesus chamou a atenção dos discípulos para não imitarem os fariseus, nem os pagãos. Em contraposição ao exibicionismo dos fariseus e mestres de lei, Jesus os orientou a proceder como um filho que conversa com seu pai ou sua mãe, a portas fechadas no seu quarto. Nunca imitar os pagãos nesse assunto da oração, recomendou Jesus. Eles recorrem à força de muitas palavras para serem ouvidos. O Pai já está sabendo de nossas necessidades antes que abramos a boca. Intimidade e Confiança em Deus. É a primeira característica.
A segunda característica da oração cristã, sublinhada no Pai Nosso, é que ela busca, em primeiro lugar, a glória de Deus. É quando a oração vira louvor, adoração. Os primeiros pedidos do Pai Nosso, no evangelho de São Mateus, referem-se a Deus, buscando a sua honra e a sua glória. “Santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. São três pedidos, todos dirigidos à glória de Deus: a santificação do seu nome, a vinda do seu Reino, a realização de sua vontade. Buscar, em primeiro lugar, a Glória de Deus. É a segunda característica.
A terceira característica da oração cristã é o pedido a Deus pelo nosso bem temporal e espiritual. É o que nós precisamos para viver com dignidade e em santidade. No Pai Nosso, são quatro os pedidos em nosso favor. “O pão nosso de cada dia, nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. O pão de cada dia, o perdão dos pecados, a vitória sobre a tentação e a libertação do mal. O ‘pão de cada dia’ compreende o emprego, o trabalho, o alimento, a segurança... São as necessidades de nossa sobrevivência. Mas, nem só de pão vive o homem. Também precisamos do perdão dos pecados e da restauração da vida, a partir da conversão e do crescimento do homem novo. Igualmente, precisamos da vitória sobre a tentação e a libertação do mal. A busca do nosso bem é a terceira característica.
A quarta característica da oração cristã é o compromisso. Nos três primeiros pedidos do Pai Nosso, desejando a glória de Deus, na verdade estamos nos comprometendo em santificar o seu nome, acolher o seu Reino, realizar a sua vontade. Nos quatro pedidos em nosso favor, não estamos delegando tudo a Deus, para ficar de braços cruzados esperando ele agir. Reconhecendo a mão de Deus em nossa vida, estamos nos comprometendo a ganhar o pão de cada dia com o nosso trabalho, a nos esforçar no caminho da conversão e do perdão aos nossos agressores, a fugir das ocasiões de pecado e a lutar contra o mal. A oração nos compromete. Compromisso é a quarta característica.
Em nossa caminhada, somos hoje instruídos por Jesus sobre a Oração. Ele ensinou o Pai Nosso, uma verdadeira escola de oração. Nele, encontramos as quatro características da oração dos discípulos do Senhor: intimidade e confiança em Deus, busca de sua glória, busca do nosso bem, e o compromisso em realizar a sua vontade.
Vocês devem rezar assim (Mt 6, 9)
Rezando a palavra
Rezemos como Jesus nos ensinou:
Pai nosso que estás nos céus,
santificado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso Reino.
Seja feita a Vossa vontade,
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amém.
Vivendo a palavra
A dica de hoje está evidente: rezar o PAI NOSSO, bem rezado. Eu sei, eu sei que você já reza bem. Mas, pode rezá-lo ainda melhor. Reze com atenção ao que está dizendo. Reze deixando espaço para o Espírito Santo rezar em você.
Comunicando
Nesta quinta, um dia eucarístico, temos a Santa Missa às 11 horas, com transmissão pelo rádio e pelo Youtube. Podendo, participe conosco. Mande já o seu pedido de oração.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
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