Um grande
desafio que a Igreja enfrenta hoje é a transmissão da fé às novas gerações. Os
pais desse início de século estão com dificuldade para transmitir a fé cristã
aos seus filhos. Antigamente, parece que a coisa era mais fácil. Os pais
ensinavam seus filhos a praticar a religião desde cedo. Era o normal, o que
todo mundo fazia. Hoje, nós estamos correndo o risco que a nova geração não
seja suficientemente evangelizada e inserida na Igreja.
E por que
está tão difícil a transmissão da fé às novas gerações? Vejo logo três razões:
os pais estão tendo menos influência sobre a formação dos filhos; os filhos
crescidos estão cada vez mais independentes; e estamos apresentando a fé num
ambiente de muita concorrência. Vou explicar melhor.
Diminuiu
muito o tempo de contato dos pais com os filhos, por causa do trabalho que os
leva a ficar muito tempo fora de casa. E cresceu a influência dos meios de
comunicação e das novas tecnologias de informação sobre a formação das crianças
e jovens (televisão, internet, redes sociais, revistas, filmes, games,...).
Resultado: os pais estão tendo menos influência na formação dos filhos.
A nova
geração tende a ser mais autônoma, mais informada e mais independente. Desde
pequena, a criança já decide o que vai comer, que roupa vai usar, em que
Colégio estudar; na adolescência, já tem
que definir que curso universitário vai fazer e portanto já define seu futuro
profissional. Se os pais não forem pessoas convictas de sua fé, encontrarão
muita dificuldade para propor o seu caminho religioso aos seus filhos
adolescentes, porque eles estão cada vez mais independentes.
Enquanto
pais cristãos trabalham para que seus filhos se iniciem na fé cristã, outros
agentes e agências estão propondo outros credos ou a negação de qualquer
crença. Eles convivem com professores e colegas que frequentam outras igrejas
ou praticam outras religiões; escutando rádio ou vendo televisão, deparam-se
com outras formas de crença e outras vertentes religiosas. Novas ideias e
tendências circulam instantaneamente, com enorme influência sobre eles. Enfim,
estamos apresentando a fé num ambiente de muita concorrência.
Diante desse
quadro de dificuldades para a transmissão da fé cristã, os pais precisam pelos
menos de três novas posturas: mais testemunho, mais formação e mais empenho. Mais testemunho, porque a primeira
pregação é o exemplo. “As palavras convencem, mas só os exemplos arrastam”.
Pais que não vivem a fé cristã, que não praticam a religião terão pouca chance
de ajudar seus filhos a se inserirem adequadamente na Igreja. Mais
formação, porque os novos tempos nos pedem conhecimento da fé,
familiaridade com os textos bíblicos, entendimento do que se está propondo. E mais empenho, porque sem compromisso
sério e perseverante, os pais não conseguirão ajudar os seus filhos a percorrer
um sereno caminho de iniciação cristã.
Mais
testemunho, mais formação e mais empenho.
É assim que poderemos garantir a transmissão da fé nesses novos tempos.
Pe. João Carlos Ribeiro - padrejcarlos@gmail.com
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Perhaps there is a way you are able to remove me from that service?
Thanks!
acai beere [www.socialesvipteen.com]