PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: vocação
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SEGUIR JESUS

Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu (Lc 5, 28)

29 de fevereiro de 2020

Chegamos ao 4º dia da Quaresma. A Quaresma é um programa de crescimento espiritual. A cada dia, um novo passo. Nestes primeiros dias, o convite é claro: seguir Jesus. Hoje, temos o exemplo de Levi, o cobrador de impostos. Um exemplo de resposta ao chamado do Mestre. 

Jesus viu um cobrador de impostos (o tal Levi). Ele estava sentado na coletoria. Jesus o chamou: “Segue-me”. Agora, preste atenção à resposta dele: Deixou tudo, levantou-se e o seguiu. Depois, preparou em casa um grande banquete para Jesus. No banquete, estava um grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 

O evangelista narra a resposta de Levi em quatro ações: deixou tudo, levantou-se, seguiu Jesus e preparou, para ele, um banquete em sua casa. 

Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação pública de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Levi, mas também deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicou. Vá então pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento. 

Curiosamente, o evangelista anotou que Levi, que deixou tudo, levantou-se. Parece uma observação sem importância. Mas, veja: Jesus o viu sentado e o chamou; Ele, deixando tudo, levantou-se. Sentado é o sinal de instalação, acomodação, enquadramento. Levantar-se é a atitude de quem está se desinstalando, saindo de uma posição cômoda para enfrentar um novo desafio. Levantar-se para pôr-se a caminho. O Papa Francisco, escreveu na sua primeira encíclica, a Igreja tem que ser assim, “em saída”. O seguidor de Jesus, o cristão, há de ser uma pessoa “em saída”, disposta a caminhar, a empreender, a crescer, a partir. A igreja não é a casa dos acomodados, é o caminho dos que seguem Jesus. 

Bom, ele deixou tudo (deu um novo rumo ao que era e ao que fazia), levantou-se (venceu a acomodação de sua situação) e seguiu Jesus. Seguir é fazer-se aluno, discípulo. E segue Jesus, com os outros discípulos, faz comunidade com eles. Isto é a Igreja, que nasce por obra do Espírito Santo, unindo a Cristo os que se põem a caminho com ele. 

E a quarta ação de Levi foi o banquete em sua casa. O banquete é o sinal de alegria, de festa, de celebração da ressurreição. Levi é um novo homem. Ressuscitado em Cristo. É o que se vai fazer na Igreja todo domingo: celebrar a ressurreição, com Cristo. 

Guardando a mensagem

A Quaresma é um programa de crescimento em Cristo. Hoje, olhamos para a resposta de Levi. Jesus o chamou para o seu seguimento, como me chama e chama você. E Levi, numa resposta maravilhosa, completa (representada nas quatro ações), deixou tudo (deu novo rumo ao que era e fazia), levantou-se (rompeu com sua acomodação), seguiu Jesus (tomou Jesus como a direção de sua vida) e organizou um banquete em casa (celebrou, em comunidade, a vida nova em Cristo). É assim que deve ser a nossa resposta ao chamado de Jesus.

Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu (Lc 5, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 

Obrigado por tua santa Palavra. Ela hoje me faz compreender que a conversão envolve toda a minha vida: é um novo rumo em tudo o que sou e faço, sob a tua direção. Na verdade, como disseste, tu és o caminho. Vamos por ti, andamos contigo, em ti está a realização completa do ser humano. Ajuda-nos, Senhor, a responder ao teu chamado com generosidade, com radicalidade, com alegria, como Levi. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Neste quarto dia da quaresma, vá se preparando para o banquete da vida nova, a Eucaristia, que celebramos em comunidade, no dia do Senhor. Programe, prepare-se, convide outros. Amanhã, vamos celebrar o primeiro domingo da Quaresma.

29 de fevereiro de 2020

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb




O PRIMEIRO APÓSTOLO DE JESUS

Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram (Mt 4,20)

30 de novembro de 2019.

Sendo hoje o Dia do Apóstolo Santo André, a Igreja nos abre o evangelho de Mateus para revisitarmos o seu primeiro encontro com Jesus. Ele e seu irmão Simão estavam pescando, quando foram surpreendidos pelo chamado do Mestre. Eles, que eram pescadores de peixe aprenderiam com Jesus a ser pescadores de gente. Um pouco mais adiante, Jesus chamou outros dois irmãos: Tiago e João. Estavam na barca, com o pai, consertando as redes.  

É muito interessante que Jesus tenha escolhido seus primeiros discípulos, que depois se tornaram apóstolos, entre os que estavam trabalhando no mar da Galileia. O mar é uma representação judaica do mundo. E a pesca, uma forma de representar a atividade missionária. O primeiro pescador é Jesus que, no mar, pesca discípulos, por assim dizer. Jesus é assim o primeiro pescador. Chama/pesca seus primeiros discípulos no mar.

Esses quatro primeiros discípulos – André, Simão, Tiago e João - são como que representantes de todos nós discípulos e discípulas, igualmente chamados por Jesus. O Senhor nos encontra no mar do mundo e nos chama para o seu seguimento. Seguir Jesus altera o nosso modo de ser e de viver. Ele nos tira do mar, nos separa do mundo. Ainda ontem, o Papa Francisco, em sua homilia, na Capela da Casa Santa Marta, disse: “Abramos o coração com esperança e nos afastemos da paganização da vida”. Ele se referia exatamente a essa condição de termos sido chamados do mundo para viver na dinâmica do Reino de Deus. Mesmo sem sair do mundo, não lhe pertencemos mais. Não podemos continuar pensando e agindo mundanamente, pagãmente.

Nesta mesma cena do evangelho, está o modelo de resposta para todos os que forem chamados a ser discípulos de Jesus: deixar tudo e segui-lo. As duas duplas – André e Pedro; Tiago e João - responderam com a mesma generosidade: imediatamente deixaram tudo para seguir Jesus. Eles deixaram as redes, o barco e até o pai. Essa resposta pronta, generosa é um modelo para todos os convocados, para nós. É assim que temos que responder ao chamado de Cristo. 

‘Sigam-me, eu farei de vocês pescadores de gente’, disse-lhes Jesus. Eles até poderão fazer a mesma coisa que faziam antes. Mas, de uma nova forma, com um novo objetivo. Lembrando que o mar representa o mundo, os discípulos ao se tornaram apóstolos, missionários, aprenderão a ser pescadores de gente no mar do mundo. O cristão é o discípulo, tirado do mundo para ser seguidor de Jesus. E, claro, voltará ao mundo, mas, agora, como pescador do Reino, como missionário. 






Guardando a mensagem
Nesta cena do evangelho de hoje, está um modelo do chamado de todo discípulo. O Senhor nos chama do meio do mundo, da normalidade da vida. Não deixamos o mundo, mas o chamado nos faz viver e agir no mundo de outra forma, como sal e luz de Deus. Neste texto, também encontramos um modelo de resposta a este chamado: ‘deixaram tudo e o seguiram’. É assim que temos que responder ao convite de Jesus. Surpreendentemente, ele que nos separou do mundo, nos devolve ao mundo, como missionários, como apóstolos. De pescadores de peixe, nos tornamos pescadores do Reino. 

Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram (Mt 4, 20)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 
neste dia da festa do apóstolo André, o primeiro a ser chamado no mar da Galiléia, nós te agradecemos, divino pescador, por nos teres chamado ao teu seguimento. És tu que tomas a iniciativa, que dás o primeiro passo, que vens nos chamar. Tu nos disseste um dia: ‘não foram vocês que me escolheram. Fui eu que escolhi vocês’. Ajuda-nos, Senhor, com o teu Santo Espírito, a corresponder a esse divino chamamento. Nós te rendemos graças também porque nos envias permanentemente como teus missionários ao mundo. Continuamos a trabalhar, a constituir família, a viver como cidadãos, mas com uma nova qualidade, com a perspectiva do Reino do nosso Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Aparecendo hoje uma boa ocasião, aconselhe alguém a responder com generosidade ao chamado que o Senhor lhe faz para segui-lo.


Pe. João Carlos Ribeiro – 30 de novembro de 2019

UMA NOITE DE ORAÇÃO

Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus (Lc 6, 12)
Olha que grande lição Jesus está nos dando. Ele tinha uma decisão importante para tomar. Àquela altura da missão, um grupo numeroso de discípulos e discípulas o seguia. E ele precisava dar um mínimo de organização ao seu grupo. E pensar no futuro do seu ministério. Ele precisava tomar decisões importantes em benefício de sua missão, em perspectiva de continuidade do seu trabalho. O que faz? Sobe a montanha para rezar e passa a noite inteira em oração a Deus.
A montanha é o lugar da oração, do encontro com Deus. É na oração, que o cristão precisa encontrar a luz de Deus para sua vida. É na oração que pode discernir qual é a vontade do Senhor.  E, uma vez compreendida a sua santa vontade, aderir a ela de todo o coração. Uma noite de oração na montanha, antes de tomar uma decisão importante: esse é o exemplo de Jesus. Também na véspera de sua paixão, angustiado e humanamente querendo escapar da paixão, está no monte em oração, no Getsêmani. Pede ao Pai para afastar o cálice da dor,  a humilhação e a morte violenta. Mas, quer aderir à vontade de Deus. Uma noite de oração.
Eu tenho a impressão que muitos cristãos tomam decisões sem consultar Deus, sem uma noite de oração. Uma noite de oração é um modo de dizer, uma experiência de discernimento na presença do Senhor. Tem coisas importantes para decidir? Então, precisa subir a montanha, isto é, colocar-se na presença do Senhor para, com a sua luz, com a assistência do seu Espírito, encontrar a sua vontade, o melhor para sua felicidade aqui na terra e na eternidade.
“Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles”, lemos no evangelho. O amanhecer é quando a decisão emerge da reflexão e da oração, decisão tomada, à luz da presença de Deus; é quando a noite da dúvida e da incerteza foi vencida pela luz de Cristo. Amanhecer é o começo do dia: quando começamos a realizar o que foi decidido no nosso encontro com Deus. Não é à toa que a nossa organização para esse trabalho missionário nos meios de comunicação se chama “Associação Missionária Amanhecer”.
E que decisões Jesus tomou naquela noite de oração? Nessa passagem, dá pra gente identificar ao menos quatro decisões. A primeira, chamar e escolher 12 líderes. Doze para marcar a continuidade com o povo de Deus, o povo das doze tribos. Doze, porque está construindo um novo momento do povo de Deus. Segunda decisão: escolher os doze do meio dos seus muitos discípulos. Não buscá-los fora. Tirar seus missionários dentre aqueles que o estavam acompanhando. Terceira: Designá-los como apóstolos, enviados. Essa será a sua identidade: serem apóstolos, enviados por ele. Quarta decisão: Reconhecer a liderança de Simão à frente do grupo, trocando o seu nome para Pedro. Na Bíblia, o nome é a missão. E a missão de Simão é ser a pedra, o alicerce da nova comunidade.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Jesus precisava tomar decisões importantes sobre a sua missão. Subiu a montanha e passou uma noite em oração. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze para serem seus apóstolos. Sempre que um cristão precisa tomar uma importante decisão, precisa subir a montanha, isto é, dedicar-se a um tempo razoável de discernimento e oração. Na oração, encontramos a luz de Deus para nossa vida, para nossas decisões. Esse é o caminho para podermos conhecer e acolher a vontade de Deus. E essa é a grandeza de nossa vida: fazer a vontade de Deus.
Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus (Lc 6, 12)
Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece
Senhor Jesus,
Vendo o teu exemplo, em oração na montanha, nos perguntamos se as decisões mais importantes de nossa vida têm sido tomadas dentro de um processo de discernimento, que inclui também um tempo sério de oração. Pela oração, asseguravas que as tuas decisões estivessem de acordo com a vontade do Pai. E são tantas as decisões que um cristão, uma cristã precisa tomar em espírito de obediência ao Pai: a escolha da profissão, o casamento, a consagração religiosa, mudanças importantes na vida profissional e familiar e tanta coisa mais.  Senhor, nessas horas, lembra-nos de subir a montanha e a decidir no diálogo com Deus. Assim, no amanhecer, poderemos realizar o melhor para nossa vida, o melhor segundo o teu coração. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Pe. João Carlos Ribeiro – 11.09.2017

As minhas ovelhas

“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem”. (Jo 10, 27)

Esse pequeno texto do evangelho do Domingo do Bom Pastor deste ano bem que poderia levar esse título: As minhas ovelhas, eu e meu pai. Sobre as ovelhas, são ditas sete coisas: elas escutam a minha voz, elas me seguem, elas jamais se perderão, elas não serão arrancadas de minha mão, elas são conhecidas por mim, elas têm a vida eterna que eu lhes dou, elas me foram entregues por meu pai. Quem está dizendo isso: o pastor das ovelhas, Jesus.

Para uma sociedade rural, como a de Jesus, em que muita gente vivia da pecuária, a imagem do rebanho e o seu relacionamento com o pastor era uma coisa muito conhecida. Essa imagem, na Bíblia Sagrada, está aplicada ao relacionamento entre Deus e seu povo. Deus é o pastor do seu povo. O salmo 99 nos faz rezar:  “Nós somos seu povo e seu rebanho”.  “O Senhor é o meu pastor”, rezavam com o salmo 23. Há um relacionamento de proximidade entre as ovelhas e o seu pastor. O pastor as conhece uma a uma e as chama pelo nome, ao reuni-las para saírem para as pastagens. Ele vai à frente e elas o seguem, com confiança. A presença do pastor impede que elas se dispersem e se percam. Com ele, estão a salvo das feras e dos ladrões. E o pastor às leva às melhores pastagens e às fontes de água limpa.  

Para o dia do padre

DEIXE ISSO PARA OS OUTROS

Outro dia ouvi esse fato da boca de um vocacionado. Ele apresentou-se ao pai para uma conversa muito especial. Uma conversa sobre o seu futuro, sobre sua vocação. Contou ao pai que queria ser padre. E desejava entrar no Seminário. O pai, refeito do susto, procurou dissuadi-lo da ideia, procurando aparentar a maior calma do mundo. "Meu filho, você é muito novo, não sabe o que é a vida. Cadê a sua namoradinha? Pegue esse dinheiro aqui. Leve sua garota ao motel. Você vai ver que isso passa... Vá se divertir. Essas ideais... isso não combina com você".

Pedro pedra


Essa semana tem festa de São Pedro, o Simão Pedra. O Pedro das chaves. O confessor da fé no Jesus Messias. O discípulo que não queria que Jesus lhe lavasse os pés. O Pedro das três negações. O Pedro do galo. O Senhor São Pedro de muitas histórias da cultural popular oral. O padroeiro dos pescadores, festejado em centenas de Colônias por toda a orla marítima do país.

O segredo do missionário

Se entrasse na sua cabeça que você é um missionário, uma missionária, aposto que muita coisa iria mudar na sua vida. E na vida de sua família e de seus amigos e conhecidos. E o que é que falta? Falta você ter mais amor a Jesus Cristo e compreender melhor qual é a  missão que ele lhe confiou. 

Vou tentar ajudar... Dê-me uma chance, por favor... vou tentar lhe explicar melhor tudo isso. Comecemos pensando o que é a missão. É o que Jesus veio fazer: ele veio em missão. A tarefa dele era comunicar ao povo que Deus ama cada um, quer viver em comunhão com os seus filhos e suas filhas e que esse amor é o segredo da felicidade que cada um está procurando. Foi a missão de Jesus. Para comunicar essa boa notícia do amor de Deus, ele veio, falou às pessoas, curou os doentes, defendeu os humildes, enfrentou resistências e perseguições e até a morte de cruz. Deus o ressuscitou e assim confirmou tudo o que ele tinha anunciado. E deu a quem crer no seu filho e na sua mensagem o prêmio de se tornaram seus filhos. 

Quem tem a sorte de aceitar a mensagem de Jesus, abre os seus braços para receber o abraço do Pai que tanto nos ama e passa a viver a graça de ser seu filho, sua filha, reconciliado e restaurado como nova criatura. Essa é a missão. Comunicar isso às pessoas: que Deus nos ama, que em Jesus cada um pode renascer como uma nova criatura. Uma nova criatura resgatada do poço em que o pecado nos lançou. Essa é a missão: levar esse recado do amor a quem não está ainda sabendo ou anda esquecido e afastado. 

Vou lhe fazer uma pergunta: o que levou Jesus a realizar a sua missão com tanta generosidade e dedicação? Sim, porque ele não veio de cara feia. E mesmo diante do quadro injusto da perseguição e da morte na cruz, ele não recuou. Ao contrário, ofereceu ao Pai a sua própria vida em resgate dos que o rejeitaram. Pode responder: o que levou Jesus a realizar a sua missão com tanta generosidade e extremada doação de si mesmo? Pensou? ... O amor que ele tinha pelo Pai, claro! E o amor que ele tinha pelas pessoas deste mundo, seus irmãos de humanidade. Não tenha dúvida. Foi o amor por Deus e pelos irmãos que sustentou Jesus na sua missão. 

Então, você já sabe o segredo. O que faz de um cristão, de uma cristã um missionário, uma missionária? O amor a Deus e ao próximo. A adesão incondicional à pessoa de Jesus Cristo Salvador. E o amor solidário pelos nossos semelhantes que nos faz partilhar com eles nossa fé no Senhor Jesus. 

Está claro: tudo começa com nossa adesão e nosso amor a Jesus e seu Evangelho. O que vou fazer ou dizer aos outros decorre disso. Na verdade, a missão é o testemunho que eu dou de que encontrei Jesus. E que fui restaurado no seu amor. É isso que eu vou anunciar. É esse o meu testemunho. 

Você encontrou Jesus? Então você agora só pode ser um missionário, uma missionária. Não pode guardar este segredo de felicidade só para você. Tem que comunicá-lo aos outros. O que São Paulo dizia serve pra mim e pra você: "Ai de mim se eu não evangelizar". Quem encontrou Jesus pra valer, pode escrever, vira missionário. 

Pe. João Carlos Ribeiro

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