Esse pequeno
texto do evangelho do Domingo do Bom Pastor deste ano bem que poderia levar
esse título: As minhas ovelhas, eu e meu pai. Sobre as ovelhas, são ditas sete
coisas: elas escutam a minha voz, elas me seguem, elas jamais se perderão, elas
não serão arrancadas de minha mão, elas são conhecidas por mim, elas têm a vida
eterna que eu lhes dou, elas me foram entregues por meu pai. Quem está dizendo
isso: o pastor das ovelhas, Jesus.
Para uma sociedade rural,
como a de Jesus, em que muita gente vivia da pecuária, a imagem do rebanho e o seu
relacionamento com o pastor era uma coisa muito conhecida. Essa imagem, na
Bíblia Sagrada, está aplicada ao relacionamento entre Deus e seu povo. Deus é o
pastor do seu povo. O
salmo 99 nos faz rezar: “Nós somos seu povo e seu
rebanho”.
“O Senhor é o meu pastor”, rezavam com o
salmo 23. Há um relacionamento de proximidade entre as ovelhas e o seu pastor.
O pastor as conhece uma a uma e as chama pelo nome, ao reuni-las para saírem
para as pastagens. Ele vai à frente e elas o seguem, com confiança. A presença
do pastor impede que elas se dispersem e se percam. Com ele, estão a salvo das
feras e dos ladrões. E o pastor às leva às melhores pastagens e às fontes de
água limpa.