PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: reino de deus
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OS BEM-AVENTURADOS

Bem-aventurados vocês, os pobres, porque o Reino de Deus é de vocês! (Lc 6, 20)

11 de setembro de 2019

Jesus, em sua pregação e em seus milagres, anuncia o Reino de Deus.
Comunica que o Reino se aproximou como salvação e vida para todos. Essa é uma boa notícia, uma excelente notícia. A aliança que Deus tinha feito com a comunidade Israel, agora, entra num novo momento. No seu filho, feito homem, Deus abriu as portas de sua casa para todos os seus filhos. Em Jesus, ele está integrando na comunhão de sua casa, todos os que ficaram pelo caminho, os que se afastaram de casa, os que foram deixados do lado de fora. Este é um tempo de restauração, de reconstrução, de inclusão.

Um tempo novo está começando. É este o aviso que Jesus dá ao povo. Chegou o Reino de Deus. Para comunicar isso, ele conta parábolas a esses filhos de Deus dispersos. Eles são as ovelhas perdidas da casa de Israel. São os filhos mais jovens que largaram a família e estão se dando mal num lugar distante. São os famintos atraídos por sua amizade, por sua palavra e por seu pão. São os enfermos que querem tocar nas suas vestes para alívio de seus padecimentos. São os filhos de Deus dispersos. Chegou o Reino de Deus para eles.

Todo tempo novo tem seu manifesto. Manifesto é uma declaração pública de princípios e intenções. A partir da denúncia de uma situação, o manifesto conclama a comunidade para a ação, para um novo tempo. O manifesto do Reino abre um novo tempo, de rupturas e novidades. Num certo momento, Jesus proclamou o manifesto do Reino. São as bem-aventuranças. Delas, temos duas versões, a de Mateus e a de Lucas. Na que lemos hoje, a de Lucas, há uma lista de 4 tipos de bem-aventurados e 4 tipos de mal-aventurados. Quatro, na Bíblia, é um número de totalidade. Todos estão contemplados nessas listas. Nós também.

Os bem-aventurados são os cidadãos do Reino de Deus, aqueles que não tinham sido convidados, mas agora estão sendo convocados e reunidos das praças e de todos os caminhos. São os que foram esquecidos, excluídos ou marginalizados da vida. Eles têm quatro representantes: os pobres, os famintos, os entristecidos, os perseguidos. Esses são os cidadãos do Reino. O Reino para eles é mudança completa de sua condição. É a sua herança, a fartura de pão, a festa da alegria, a recompensa de profeta.

Os desventurados (‘mal-aventurados’) são os convidados que não compareceram à festa de casamento do filho, segundo uma das parábolas. Eles se excluíram. São os que colocaram sua confiança na riqueza e no poder. Todos esses estão representados por quatro categorias: os ricos, os fartos, os gozadores, os aplaudidos. São falsos profetas. Vai ser muito ruim pra eles terem rejeitado a oferta do Reino de Deus. Ai de vocês, diz Jesus, à moda dos velhos profetas de Israel. Vocês se fecharam à novidade do Reino. Neste ponto, o evangelho é um forte convite à conversão.  É preciso despojar-se de toda grandeza, de toda autossuficiência, de todo apego ao prestígio e ao poder para acolher o Reino de Deus. 

Guardando a mensagem

As bem-aventuranças do Evangelho são o manifesto do Reino de Deus. Os cidadãos desse novo tempo – o tempo do Reino de Deus – são os pobres, os necessitados de Deus e de sua ação libertadora. Os pobres estão descritos nas bem-aventuranças. Eles são os sofredores, os perseguidos, os famintos e sedentos, os injustiçados. Nesse novo tempo que começou com a presença de Jesus, eles são felizes, são bem-aventurados porque para eles o Reino é bênção, perdão, libertação.

Bem-aventurados vocês, os pobres, porque o Reino de Deus é de vocês! (Lc 6, 20)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Dividiste os teus ouvintes em dois grupos, o dos bem-aventurados e o dos mal-aventurados. Entendemos que na condição de autossuficiência, nos excluímos do Reino, porque não nos parecem necessários o amor do Pai, o seu pão, a sua festa, a sua recompensa. Em nossa condição de grandeza, não precisamos do irmão, do seu pão, do seu respeito, do seu amor. Ficamos fora do Reino. E isso, nós não queremos. Ajuda-nos, Senhor, a tomar o caminho do filho pródigo que, reconhecendo sua indigência, foi acolhido com o caloroso abraço do Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Releia o evangelho de hoje em sua Bíblia (Lc 6, 20-26) e responda no seu caderno espiritual: Em qual das bem-aventuranças você se vê contemplado?

Pe. João Carlos Ribeiro – 11 de setembro de 2019.

A PÉROLA PRECIOSA

O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas (Mt 13, 45)
23 de agosto de 2019 – Dia de Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina.
Jesus falava muito do Reino de Deus. Mas, muito mesmo. E para as pessoas entenderem melhor de que ele estava falando, recorria a comparações. Contava parábolas. Nas comunidades de Mateus, pela sensibilidade judaica que se tinha, evitava-se fazer referência direta a Deus. Então, em vez de Reino de Deus se dizia Reino dos Céus. O que seria o Reino de Deus? A gente vivendo no amor de Deus. Seria esta uma forma de dizer o que é o Reino. A gente vivendo no amor de Deus. A salvação que Deus nos oferece. A nossa comunhão com ele. Tudo isso aponta para o que é o Reino de Deus. Mas, Jesus não queria engessar o Reino de Deus numa definição. Contava parábolas para falar da riqueza e da beleza do Reino de Deus em nossa vida.
No evangelho de hoje, Jesus conta duas parábolas para falar do Reino de Deus: o tesouro e a pérola. Em cada uma, bilha algum aspecto do mistério do Reino de Deus. Vejamos.
O Reino de Deus é como um tesouro escondido no campo. O Reino é um dom, um presente do céu. O agricultor está trabalhando e dá com a enxada num tesouro escondido. Poderia ser uma botija, uma fortuna enterrada. Ou poderia ser um minério precioso. O tesouro estava ali. E ninguém sabia. Mas, agora o agricultor o descobriu. Mas, não basta descobrir. Para possuí-lo, ele precisa vender tudo o que tem para comprar aquele campo. Acolhe-se o Reino de Deus, colocando-o em primeiro lugar em nossa vida. Tudo o mais é reordenado em vista deste bem maior. O Reino é um dom, um tesouro escondido no campo.
O Reino de Deus é também como um comprador que procura pérolas preciosas. Ele está à procura de uma pedra especial, algo no qual valha a pena investir tudo. E na sua procura, encontra uma pérola imensamente valiosa. A pérola já existia, e ele a encontrou. O Reino não é o resultado de nossa busca, de nossos sonhos, ele já existe. Mas, precisa ser buscado... “Buscai primeiro o Reino de Deus”, falou Jesus em outro momento. Por um lado, o Reino é um dom com que nós esbarramos na vida; por outro, é a resposta às nossas buscas, aos nossos anseios, aos nossos sonhos. Dom e Resposta. Mas, para que eu tome posse desta pedra preciosa, preciso renunciar a todas as outras, a tudo o que tenho, para que ela seja o valor maior da minha vida. Na verdade, para que eu seja dela.
Guardando a mensagem
Jesus chamava o projeto de salvação do Pai de Reino de Deus. E contava parábolas, fazendo as pessoas perceberem aspectos fulgurantes dessa realidade que ele estava inaugurando, o Reino de Deus. O Reino é Dom de Deus, nós nos deparamos com ele... ele está escondido como um tesouro na terra. O Reino é a Resposta de Deus aos nossos sonhos, aos nossos anseios mais profundos... como o comerciante que encontrou a pérola mais preciosa que tanto procurava. Nós não compramos o direito de possuir o Reino. Nós nos entregamos a ele, pela conversão. Renunciamos a tudo o mais para possuí-lo, ou melhor, para sermos dele. Você com certeza já descobriu o seu tesouro, já encontrou a sua pérola... é o Reino de Deus que chegou pra você pela presença de Jesus em sua vida. Ponha-o em primeiro lugar. Comece deixando de ser o centro da própria vida... renuncie a si mesmo para seguir Jesus. O mais, o mais, como ele disse, será dado por acréscimo.
O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas (Mt 13, 45)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
É verdade. A gente não pode se contentar em viver superficialmente. Como agricultores, precisamos cavar mais fundo. Ou como disseste aos pescadores: navegar em águas mais profundas. Cavando mais, isto é, procurando viver com mais profundidade, encontramos o tesouro que está ali nos esperando. O tesouro do Reino. Como comerciantes, não podemos nos contentar com bijuterias ou pedrinhas semi-preciosas. Para nós está reservada a pedra mais preciosa. O Reino de Deus. Em tuas parábolas de hoje, aprendemos que para possuir este dom precioso do tesouro ou da pérola, nos entregamos com tudo o que temos e somos. Obrigado, Senhor, por nos revelares o Reino, por nos avisares que o Reino já está entre nós. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No seu caderno espiritual, responda a esta pergunta: Você já encontrou a pérola preciosa de que fala o evangelho?
A gente se vê no facebook, às dez da noite.

Pe. João Carlos Ribeiro – 23.08.2019

EMPENHAR TUDO PARA SER DELE

Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola (Mt 13, 46)

31 de julho de 2019  - Dia de Santo Inácio de Loiola

Duas parábolas parecidas, a do tesouro escondido e a da pérola preciosa. Comparações que Jesus fez sobre o Reino de Deus. 

O Reino dos Céus é um como um tesouro escondido no campo que o homem encontra. O Reino é um dom de Deus, um tesouro que está escondido em nossa vida, em nossa história. Nós só o encontramos, mas ele já estava lá. Nós nos deparamos com ele, nos surpreendemos com a sua existência. Não o produzimos. Ele é um tesouro que nós não amealhamos. Mas, ele está ali para nós, um grande dom em nossa vida. Assim é o Reino de Deus.

O Reino dos Céus é como um comprador que procura pérolas preciosas e encontra uma de grande valor. O homem procura pérolas preciosas. Em sua busca, encontra algo maravilhoso, a pérola dos seus sonhos. O Reino não deixa de ser dom, uma pedra preciosa de imenso valor que não é obra de nossas mãos. Mas, há uma detalhe nessa parábola. O homem a buscava... ela é a resposta aos seus sonhos, à sua busca. O Reino de Deus é uma resposta aos profundos anseios de nosso coração: o amor, a paz, a unidade, a comunhão, a fraternidade, a justiça... Assim é o Reino de Deus.  

As duas parábolas também nos dizem como teremos parte no Reino de Deus. O agricultor que encontrou o tesouro escondido no campo vendeu tudo quanto possuía e comprou o campo. O comerciante também vendeu tudo o que tinha e comprou aquela pérola. Como podemos entender isso? O tesouro vale mais do que todos os bens que o agricultor possui.  Será o grande bem de sua vida. A pérola preciosa vale mais do que todos os bens que o comerciante tem. Será o seu maior bem. Quando se encontra o Reino de Deus, que é o maior bem que a gente pode ter, a gente renuncia a qualquer outro valor para colocá-lo em primeiro lugar. Como disse Jesus: “Busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais lhes será dado em acréscimo”. E Paulo apóstolo: “Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele, tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo” (Filipenses 3,7).

É claro, nós não compramos o Reino de Deus. Não é isto que a parábola está dizendo. Nós damos ao Reino de Deus o lugar mais importante, colocando o resto em segundo plano. Como disse Paulo: “por ele, tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo”. Na verdade, ao vender tudo para comprar o campo, é o tesouro que agora me tem. Ao vender tudo para comprar a pérola, é a pérola que agora me possui. Paulo não desprezou tudo para ser dono de Jesus. Pelo contrário, para ser completamente de Jesus é que ele renunciou a tudo.

Guardando a mensagem

Na parábola do tesouro, entendemos que o Reino de Deus é, em primeiro lugar, um dom de Deus em nossas vidas. Um dom, um tesouro encontrado pelo agricultor. Na parábola da pérola, entendemos que o Reino de Deus é uma resposta de Deus aos nossos anseios, aos nossos sonhos. É a resposta à busca do comerciante. Mas, não basta encontrar o Reino de Deus. Precisamos redimensionar tudo em nossa própria vida para que ele esteja em primeiro lugar. Para que nós pertençamos a ele.

Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola (Mt 13, 46)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Nós já encontramos o Reino de Deus ou ele nos encontrou. O Reino é a tua presença entre nós, nos comunicando o amor do Pai. Nós te descobrimos, como o agricultor cavando a terra. Nós te encontramos, como o comerciante procurando a pérola mais valiosa. Falta-nos ainda nos empenhar por completo, para colocar o Reino de Deus como valor supremo de nossas vidas, não para te possuirmos, mas para pertencermos a ti. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Faça deste último dia do mês um dia de ação de graças. Bendiga o Senhor por tudo que você recebeu dele: amor, proteção, oportunidades, bênçãos. Agradeça, agradeça várias vezes durante o dia. Sua presença amorosa em nossa vida é o nosso maior tesouro. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 31 de julho de 2019

VENDO TUDO, OUVINDO TUDO

Felizes são vocês, porque seus olhos veem e seus ouvidos ouvem (Mt 13,16)
26 de julho de 2019.
O que será que eles estavam vendo e ouvindo? O que será que profetas e justos tanto desejaram ver e ouvir, e não conseguiram? Reposta: As coisas que estavam acontecendo com a presença de Jesus. O que Jesus estava anunciando: o Reino de Deus. O que eles estavam vendo? O Reino de Deus sendo inaugurando com a presença de Jesus. O que eles estavam ouvindo? A pregação do Evangelho do Reino.
E isso foi esperado por tanta gente, ao longo de séculos... Profetas e justos não conseguiram vê-lo. Mas, aquela gente estava presenciando o Reino de Deus que chegara. A boa notícia, o evangelho, é que o Reino chegou. Foi esse o anúncio de Jesus desde o início de sua atividade missionária: “O Reino chegou, convertam-se, creiam”. A presença de Jesus salvando, libertando, restaurando é o Reino acontecendo. Suas palavras, confirmadas por suas ações, estavam instaurando o reinado de Deus no meio do seu povo.
Como o povo do tempo de Jesus, nós também estamos tendo a chance de ver o Reino que está entre nós e de ouvir a pregação dessa boa notícia, o evangelho. E essa boa nova do Reino de Deus é uma comunicação que muda nossa vida, que dá novo sentido à realidade. Não é apenas uma notícia entre outras, uma manchete a mais. É a resposta que a humanidade ansiosamente estava esperando. É a presença e atuação do Messias que Israel acalentara em seus sonhos proféticos ao longo de séculos. É a revelação de algo maravilhoso: o Reino está ao nosso alcance, bate à nossa porta. Deus está cumprindo sua promessa: “Eis que faço novas todas as coisas”. É por essa razão que o Evangelho, em confirmação das palavras de Jesus, narra tantos milagres, curas, exorcismos. É o Reino se instalando como luz, saúde, paz, perdão.
Não se pode ficar indiferente diante desse anúncio da chegada do Reino. Essa boa nova nos pede uma resposta, nos propõe adesão, acolhida, conversão. Lembra o que Jesus falou? “O Reino chegou, convertam-se, creiam”. Conversão é mudar o foco e o rumo da própria vida, sintonizando-a com o Reino. Crer é acolher Jesus e o seu anúncio do Reino de Deus. Trata-se, então, de acolher Jesus, porque  afinal a Palavra fez-se gente, o verbo se fez carne.
Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. Foi o que Jesus falou. Quem tiver ouvidos para ouvir.  Significa que existe alguém que tem ouvidos, mas não escuta. Como ele disse, tem olhos, mas não vê. É que é possível não querer ouvir, não querer ver, rejeitar a boa notícia do Reino que chegou como salvação. Deus, que nos criou livres, respeita a nossa liberdade.  O Reino não é uma imposição que nos anula, uma nova ordem que nos é imposta. Resta a liberdade da escolha ou da rejeição. Como diz o livro santo: “Diante de ti estão a vida e a morte. Escolhe!”. Ao amor de Deus manifesto em Cristo, só podemos responder com a fé e o amor. E não existe amor obrigado, adesão compulsória. Só na liberdade, a pessoa humana pode responder adequadamente à pregação do Reino.
Guardando a mensagem
Sendo hoje o dia dos pais da Virgem Maria, São Joaquim e Santa Ana, entende-se que a escolha desse evangelho é uma apreciação positiva da vida dos avós maternos de Jesus. É um elogio a eles. Eles estão entre os justos que tanto esperaram o Reino, sonharam com ele, o prepararam… Mas, afinal no seu neto, seus olhos viram, seus ouvidos ouviram. Infelizmente, há muita gente que tem olhos e não enxerga, tem ouvidos e não ouve. O Reino de Deus está acontecendo, hoje, na presença de Jesus evangelizando, consolando, instruindo, libertando as pessoas do mal.
Felizes são vocês, porque seus olhos veem e seus ouvidos ouvem (Mt 13,16)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Que os nossos olhos vejam a tua obra redentora em processo em nossa vida e em nossa história. Que os nossos ouvidos ouçam teu Evangelho a nos anunciar o tempo da graça e da reconciliação. Que, pelo exemplo luminoso dos pais de Maria Santíssima, São Joaquim e Santa Ana, nossos olhos contemplem na fé esse mistério maravilhoso de tua presença redentora entre nós. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre.
Vamos viver a palavra
Hoje, reze o terço pelos seus avós vivos ou falecidos. Deus conhece as necessidades deles. Assim, rezamos por eles. Se achar muito um terço, reze pelo menos um mistério do terço (um pai nosso e 10 ave-marias). 
Os mistérios do terço de hoje são os dolorosos. Para o caso de não lembrar dos mistérios dolorosos, vou deixá-los no final do texto da Meditação de hoje em meu blog: www.padrejoaocarlos.com.

TERÇO - Mistérios Dolorosos (terça e sexta)
1. No primeiro mistério contemplamos a Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
2. No segundo mistério contemplamos a Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
3. No terceiro mistério contemplamos a Coroação de espinhos de Nosso Senhor.
4. No quarto mistério contemplamos Nosso Senhor carregando penosamente a Cruz até o alto do Calvário.
5. No quinto mistério contemplamos a Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pe. João Carlos Ribeiro – 26 de julho de 2019.

AS CINCO LIÇÕES DOS SETENTA E DOIS



Digam ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vocês’ (Lc 10, 9)

07 de julho de 2019 – 14º Domingo do Tempo Comum

O evangelho desse domingo desenvolve o tema da ‘Missão’. Jesus envia 72 discípulos à sua frente e lhes faz diversas recomendações. São muitas e belas as lições do evangelho de hoje. Vamos recolher cinco delas. 

A primeira lição: A missão é anunciar o Reino de Deus. Jesus mandou avisar que o Reino de Deus está próximo. Todos precisam saber. O Reino é a atuação de Deus entre nós, na pessoa do seu filho Jesus. Ele está conosco, está nos comunicando o amor do Pai; ele nos traz a salvação. O ‘Reino está próximo de vocês’ significa está pertinho, pode ser acessado facilmente, vocês podem entrar nele. A resposta ao anúncio do Reino é a fé e a conversão.

A segunda lição: A missão é tarefa de todos nós. Não somos espectadores. Somos agentes da missão. Jesus enviou antes os doze. Os doze são os apóstolos, como os 12 patriarcas das tribos de Israel. É uma representação das lideranças do povo de Deus. No evangelho de hoje, Jesus enviou 72 discípulos. 72 é um múltiplo de 12 (12 vezes 6). Toda a comunidade, reunida em torno dos doze, está sendo enviada em missão. O fato de enviá-los dois a dois indica que a missão é comunitária, não é uma obra individual. 


A terceira lição: A missão não depende de bens. A orientação de Jesus foi não levar sacola, nem bolsa, nem sandália. Segundo outro evangelho, a lista também incluía não levar dinheiro no bolso. A missão não depende de dinheiro. Aliás, pelo que tenho visto, quanto mais bens alguém tem, menos bem faz. É verdade que precisamos de dinheiro para sustentar nossas atividades pastorais. Mas, o êxito da missão não está no dinheiro. Está no testemunho dos enviados. A sua vida cristã, suas atitudes, suas opções, seu modo de vida, isto é, seu testemunho – é isso que de fato convence, arrasta. Disse Santo Antonio, há mais de 800 anos atrás: “Cessem as palavras, falem as obras”. A missão depende do amor do enviado, que se traduz em testemunho, dedicação, perseverança, oração. “A oração é o coração da Igreja em missão”, falou recentemente o Papa Francisco. 


A quarta lição do evangelho de hoje: A missão tem uma marca especial: o amor ao necessitado. Jesus recomendou aos seus missionários que, chegando numa cidade, curassem os doentes. Ele mesmo, no evangelho, estava sempre cercado de pobres e sofredores: paralíticos, leprosos, possuídos pelo mal, discriminados pela sociedade. Jesus não era um curandeiro. Seus milagres eram sinais de atenção e amor aos doentes e desamparados. A evangelização se comprova no cuidado com os mais frágeis e abandonados da sociedade, na defesa de seus direitos, na formação de todos para a cidadania. 

A quinta lição: A missão aponta para um mundo novo, renovado em Cristo. Jesus falou de sua missão nesses termos: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”. Abrindo as portas para Cristo, estamos abrindo as portas para a justiça, a felicidade, a paz. “Eis que vou fazer correr a paz como um rio” – está no livro do Profeta Isaías (Is 66). “O que conta é a nova criação” – escreveu São Paulo na Carta aos Gálatas (Gl 6). A pregação do evangelho não pode ser apenas uma denúncia das mazelas e dos males do nosso tempo. A boa notícia de que somos portadores é que, com Cristo, o tempo novo já começou e que, por ele e nele, Deus está restaurando todas as coisas. A missão aponta para um mundo novo, renovado em Cristo.


Guardando a mensagem

Jesus enviou 72 dicípulos em missão, com diversas recomendações. Dentre tantas mensagens, identicamos cinco lições: A missão é anunciar o Reino de Deus – A missão é tarefa de todos – A missão não depende de bens – A missão tem uma marca especial: o amor ao necessitado – A missão aponta para um mundo novo, renovado em Cristo. Somos missionários.

Digam ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vocês’ (Lc 10, 9)


Rezando a palavra

Senhor Jesus, 


Dá-nos um coração missionário, como o teu. Só assim poderemos estar à altura da missão a que nos envias hoje. Ajuda-nos, Senhor, a realizar a evagelização como anúncio do Reino a todos, não como propaganda de nós mesmos. Que todos nos envolvamos, com generosidade, na missão de testemunhar o Reino em todos os ambiente onde vivemos, trabalhamos, nos divertimos. Que não nos esqueçamos dos pobres em suas necessidades. E que mantenhamos acesa, em nosso mundo, a chama da paz e da esperança. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a Palavra

No seu caderno espiritual, anote a resposta que Jesus deu aos discípulos quando voltaram da missão: Lucas 10, 18-20. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 07 de julho de 2019.

ATRÁS DE JESUS OU DE UM MILAGRE?

Por que essa gente pede um sinal? (Mc 8, 12)
18 de fevereiro de 2019.
Jesus não era um curandeiro. Nem um mago. As curas e milagres que realizava eram sinais de uma realidade mais abrangente. Sinais que apontavam para o Reino de Deus. Reino que chegara com a sua presença redentora. Pelas palavras, ele anunciava o Reino como um tempo de misericórdia e restauração. Pelos milagres, podia-se experimentar o Reino de Deus como perdão para os pecadores, luz para quem estava na escuridão, vida para quem estava na fila da morte. Vemos isso claramente no programa de sua missão, lido no profeta Isaías e comentado na Sinagoga de Nazaré.
No evangelho de hoje, tem gente pedindo a Jesus um sinal, uma comprovação de que ele vinha da parte de Deus. Os fariseus. Eles estavam discutindo com Jesus e, para pô-lo à prova, pediram-lhe um sinal do céu. Queriam que Jesus demonstrasse o que ele estava dizendo com alguma coisa sobrenatural, um milagre. Estavam tentando Jesus, igual ao diabo do início do evangelho, o das tentações. Em resposta, Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que essa gente pede um sinal? Em verdade lhes digo, a essa gente não será dado nenhum sinal”.
Os fariseus já tinham presenciado tantos milagres! Mas, o coração deles estava fechado, não tinham fé.  Abraão deixou sua terra e marchou para a terra da promessa, sem nenhuma certeza, sem nenhuma evidência de que estava dando o passo certo. Foi na fé. Deixou-se guiar pela fé. Então, a fé vem antes dos milagres, da graça. Os milagres não produzem a fé. A fé é antes que se tenha provas. Se já está provado, não precisamos mais da fé. A fé é a nossa adesão a Deus e ao que ele nos revela. Por um lado, é um dom de Deus. Por outro, é uma acolhida nossa, um ato de vontade de nossa parte.
De sinais, a vida de Jesus está cheia: milagres, curas, exorcismos, até ressurreição de mortos. O quê eles mais queriam? É interessante que, sempre que alguém era curado, Jesus dizia: “a tua fé te salvou”. A fé é que levava aquelas pessoas a acolherem a obra de Deus. Sem a fé, como o povo de Nazaré, não aconteciam os milagres. Os fariseus fecharam-se à revelação de Deus, não quiseram acolher Jesus como enviado do Pai. Mesmo vendo os milagres, não acreditaram. Não tinham fé. Fé é a adesão à pessoa de Jesus, acolhendo-o como o enviado do Pai à humanidade.
Guardando a mensagem
Os fariseus, para provar Jesus, queriam que ele lhes mostrasse um sinal do céu. Milagres, eles já tinham visto tantos. E não se convertiam, não acreditavam. Outras pessoas também andavam atrás de milagres, de benefícios pessoais, sem adesão a Jesus e ao seu evangelho. A certa altura do seu ministério, Jesus tinha resolvido que bastaria o sinal de Jonas (a sua morte e ressurreição). Não haveria mais outros sinais. Os sinais (as curas, os milagres) apontavam para o Reino de Deus acontecendo no meio do povo. Tem muita gente, hoje, correndo atrás de milagres. Mas, não quer acolher Jesus como seu salvador, seu guia, seu mestre. Não quer viver a sua palavra. Quer apenas resolver o seu problema. Para estes, Jesus também está dizendo hoje: “A essa gente, não será dado nenhum sinal”.  Os sinais apontam o Reino de Deus presente em nossa vida: seu amor, sua misericórdia, seu perdão que nos chegam por Jesus Cristo.
Por que essa gente pede um sinal? (Mc 8, 12)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Aumenta a nossa fé. Dá-nos a fé de Maria que acolheu o plano de Deus e viveu toda a sua vida como um sim generoso e fiel. Dá-nos a fé de Abraão que partiu para uma terra distante, apenas confiado nas tuas promessas. Dá-nos a fé da Mulher do fluxo de sangue que alcançou sua cura, apenas tocando em tuas vestes. Dá-nos uma fé que seja acolhida de tua pessoa e do teu evangelho, nos fazendo teus seguidores, teus discípulos, teus missionários. Seja  bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Rezando o terço hoje (coisa louvável na vida de um católico), contemple a fé de Maria que, sem cobrar sinais especiais de Deus, acolheu sua vontade e a realizou com fidelidade. Hoje, contemplam-se os mistérios gozosos, do nascimento e infância de Jesus.

Pe. João Carlos Ribeiro – 18.02.2019

OLHANDO DIREITINHO, VOCÊ VÊ

O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra (Mc 4, 26)
1º de fevereiro de 2019.
A gente fica esperando o Reino de Deus como uma intervenção poderosa do Senhor em nosso mundo. Uma coisa forte, visível, que todo mundo reconheça e se submeta. Como falamos de ‘reino’, vêm em nossa imaginação os impérios deste mundo, os reinados de senhores poderosos e violentos de quem a história dá notícia.
Jesus, que tanto falou do Reino de Deus, não deixou uma definição do que é o Reino. Antes, fez comparações que desfazem completamente nossas expectativas farisaicas. O Reino é como a semente plantada na terra que, sem o agricultor saber como, nasce, cresce e produz frutos. O Reino é como uma semente de mostarda que se torna um belo arbusto. É como uma bela plantação, onde o inimigo semeou o joio. Só pra ficar nas comparações na área da agricultura. É melhor a gente desistir de querer definir o que é o Reino de Deus. Parece mais um jeito de Deus agir neste mundo.
Jesus nos conta, hoje, duas pequenas parábolas sobre o reino de Deus: a semente que germina sozinha e o grão de mostarda que se torna um frondoso arbusto. Estas duas parábolas nos dão novas pistas sobre o Reino de Deus.
Uma primeira indicação é esta: O Reino se constrói com pequenos sinais. O Reino está potencialmente presente no que, hoje, nós estamos semeando, que nos parece tão pouco, tão pequeno. Ele é como a semente plantada que germina ou como o grão de mostarda tão pequenininho que vai se tornar uma grande hortaliça. Quando semeamos, nós mostramos confiança na semente e no futuro dela. Ao realizarmos pequenas ações e nos movermos com pequenos passos, estando na direção certa, estamos semeando o reino. É um conselho que damos, é uma desculpa que aceitamos, é uma pequena decisão que tomamos na direção justa. O Reino se constrói com pequenos sinais. São sementes que plantamos, grãos lançados na terra.
Uma segunda afirmação é a seguinte: O Reino não é obra nossa. É obra de Deus, servindo-se de nossa muito pequena participação.Mesmo que seja o agricultor a plantar a semente, a germinação é um segredo do Criador. É dele o milagre daquela semente tornar-se uma plantinha, crescer, florescer, frutificar. O agricultor colabora, plantando, limpando, irrigando, mas a espiga é obra da natureza e de quem a fez. O mesmo acontece com o grão de mostarda. O arbusto que vai acolher até os passarinhos é fruto de uma dinâmica que não é controlada pelo agricultor. O Reino não é obra nossa. É obra de Deus, com sua lógica, sua dinâmica, sua atuação.
Uma terceira afirmação é esta: o Reino será uma realidade surpreendente. Se plantarmos, colheremos. A semente dará fruto, dela se colherão as espigas. O grão de mostarda será uma linda hortaliça e abrigará os pássaros do céu. O agricultor vai se surpreender com a obra de Deus em seu favor.
O Evangelho é a revelação desse evento maravilhoso: o Reino está ao nosso alcance, está batendo à nossa porta, está próximo de nós, está entre nós.
Vamos guardar a mensagem
Mesmo com tanta crise, com tanta coisa ruim acontecendo, com tanto desmantelo no mundo, experimentamos cada dia que o Reino de Deus está entre nós, está acontecendo, está em gestação. Ele é obra de Deus, com nossa pequena colaboração. Por meio do seu filho Jesus, Deus está semeando um mundo novo de comunhão, de paz, de reconciliação. Jesus está conosco até a consumação dos séculos, como prometeu. Não nos abandona. O seu Santo Espírito atualiza a sua presença e a sua ação redentora. O Reino já está entre nós. Enfim, na colheita do que plantarmos, o Reino aparecerá pleno, surpreendente.  
O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra (Mc 4, 26)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Tu estás entre nós, tu estás conosco na assembleia que se reúne, na Palavra que é proclamada, no Pão eucarístico que nos alimenta. É isso que experimentamos cada dia e que celebramos na Missa: a tua presença redentora entre nós, nos instruindo, nos abençoando, nos conduzindo. O Reino, de que tanto falaste, é a tua presença salvando esse mundo, reconduzindo o pecador à comunhão com Deus, nos guiando no caminho da justiça e da paz. Tu és o Emanuel, Deus conosco. Seja o teu santo nome bendito, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
No seu caderno espiritual, escreva uma oração começando com o que rezamos no Pai Nosso: “Venha a nós o vosso reino”.  

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.02.2019

ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS


O Reino de Deus está entre vocês (Lc 17, 21)
15 de novembro de 2018.
Os fariseus perguntaram a Jesus quando chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu que o Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem pode ser apontado aqui ou ali, porque ele já está no meio de nós.
A gente fica esperando o Reino de Deus como uma intervenção poderosa de Deus em nosso mundo. Uma coisa forte, visível que todo mundo reconheça e se submeta. Como falamos de ‘reino’, ficamos imaginando os impérios deste mundo, os reinados de senhores poderosos e violentos de quem a história dá notícia.
Jesus, que tanto falou do Reino de Deus, não deixou uma definição do que é o Reino. Antes, fez comparações que desfazem completamente nossas expectativas. O Reino é como uma semente de mostarda que vai se tornar uma árvore. É como uma rede de pescar que pega todo tipo de peixe. O Reino é como uma festa de casamento, para o qual estamos convidados. É como o semeador que sai semeando a boa semente em terreno de todo tipo. É como a plantação, onde o inimigo semeou o joio. É melhor a gente desistir de querer definir o que é o Reino de Deus. Parece que é um jeito de Deus agir neste mundo.
E Jesus anunciou fortemente o Reino de Deus. Avisou, desde o início, que ele estava próximo, que o seu tempo tinha chegado. A presença de Jesus libertando, restaurando, salvando é o Reino acontecendo. As ações e as palavras de Jesus instauram o reinado de Deus entre nós. Esse anúncio do Reino que chegou é uma comunicação que muda nossa vida, que dá novo sentido à realidade. Não é apenas uma notícia entre outras, uma manchete a mais. É a resposta que a humanidade estava esperando, o tempo do Messias, o tempo de Deus que Israel esperou por séculos.
O Evangelho é a revelação desse evento maravilhoso: o Reino está ao nosso alcance, está batendo à nossa porta, está próximo de nós, está entre nós. Deus está cumprindo sua promessa: “Eis que faço novas todas as coisas”. É por essa razão que o Evangelho, em confirmação das palavras de Jesus, narra tantos milagres, curas, exorcismos. É o Reino se instalando como luz, como saúde, como paz, como perdão.
Guardando a mensagem
Mesmo com tanta crise, com tanta coisa ruim acontecendo, com tanto desmantelo no mundo, experimentamos cada dia que o Reino está entre nós. Deus, por meio do seu filho Jesus, está semeando um mundo novo de comunhão, de paz, de reconciliação. Jesus está conosco até a consumação dos séculos, como prometeu. Não nos abandona. O seu Santo Espírito atualiza a sua presença e a sua ação redentora. O Reino está entre nós.
O Reino de Deus está entre vocês (Lc 17, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Na Missa, quando o sacerdote que preside faz a saudação “O Senhor esteja convosco” respondemos “Ele está no meio de nós”. Tu estás entre nós, tu estás conosco na assembleia que se reúne, na Palavra que é proclamada, no Pão eucarístico que nos alimenta. É isso que experimentamos cada dia e que celebramos na Missa: a tua presença redentora entre nós, nos instruindo, nos abençoando, nos conduzindo. O Reino, de que tanto falaste, é a tua presença salvando esse mundo, reconduzindo o pecador à comunhão com Deus, nos conduzindo no caminho da justiça e da paz. Tu és o Emanuel, Deus conosco. Seja o teu santo nome bendito, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
E aí, resolveu ter o seu caderno para anotar sua experiência com a Palavra? O caderno espiritual pode ajudar a organizar o seu caminho de crescimento em Deus. Hoje, no aniversário da Proclamação da República, neste seu caderno, escreva uma oração ao Senhor em favor do Brasil.

Pe. João Carlos Ribeiro – 15.11.2018

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