PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: noivo
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TEMPO DE ROUPA NOVA

Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? (Lc 5, 34)
07 de setembro de 2018.
Há uma coisa nova acontecendo na história. Já de algum tempo, é verdade. E o que é? A presença de Jesus entre nós. Essa é a maior notícia de todos os tempos. Jesus entre nós, reconstruindo nossa comunhão com Deus. O anjo de Belém falou da chegada dele como “uma grande alegria para o povo todo”. E as pessoas, por onde ele passa, estão se dando conta: “Nunca vimos uma coisa dessas!”. A salvação de Deus está agindo por meio dele, restaurando, reconciliando, libertando. Ele diz que é o Reino de Deus que chegou. Jesus salvador entre nós, que coisa maravilhosa, inédita! Uma coisa nova realmente está acontecendo, na história.
Essa é a nossa experiência, hoje. Essa é a experiência dos seguidores de Jesus no começo de sua atuação na Galileia. Nós e eles estamos envolvidos nesse clima de alegria, de festa. O Mestre caminha conosco, ele nos instrui no caminho de Deus. Ele é o bom pastor que dá a vida por suas ovelhas. Ele está buscando e salvando a ovelha já perdida. O filho pródigo está voltando pra casa: motivo de festa, com direito a música, a dança e a churrasco do novilho cevado. Os cobradores de impostos estão sendo incluídos no Reino de Deus: motivo para banquete com Jesus, seus discípulos e pecadores à mesa. É a aliança de Deus com o seu povo que está sendo restaurada. O casamento da comunidade Israel com o seu Deus está sendo renovado. Não é à toa que o evangelho de São João comece, propriamente, com o casamento de Caná. O noivo oferece o melhor vinho. O noivo daquela festa – cá pra nós -  é Jesus.
Então, a presença de Jesus entre nós, em nossa história humana, é a maior novidade de todos os tempos. É o Reino de Deus que chegou com ele nos salvando, nos resgatando, nos libertando. Ele é o noivo desse nosso casamento. Ele traz um vinho novo, a novidade do seu evangelho. Ele nos veste com uma roupa nova, a da graça, da comunhão com Deus. Estamos felizes. O clima é de festa. Agora, tem gente que não entendeu isso. E permanece mergulhado no seu sofrimento, no seu fracasso. Ou fica cobrando de Jesus e da gente uma cara de tristeza. Não, a nossa cara só pode ser de alegria. Estamos cheios de esperança e de luz. O clima não é de abatimento porque somos pecadores. O clima é de festa porque o amor de Deus nos redimiu dos nossos pecados. E começou o novo tempo, o tempo da graça de Deus em nós e no mundo.
O evangelho de hoje tem tudo isso. Jesus dizendo: ‘Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum enquanto o noivo está com eles?’ Quem são os convidados? Nós. Que casamento é esse? A nova e eterna aliança de Deus com a gente. E quem é esse noivo? Aí eu não preciso responder.... Claro, é Jesus. E ele falou assim porque havia uma reclamação: ‘É, tá tudo bem. Mas, o grupo de vocês não pratica o jejum, como os fariseus ou o pessoal de João Batista. Eles, sim, são fiéis e observantes’. Tenham paciência, agora não é hora de jejum. Agora, é hora de festa. É o que Jesus está dizendo. O Reino de Deus que ele anuncia é um tecido novinho pra gente fazer uma roupa nova. Não é um remendo pra sua roupa velha.
Guardando a mensagem
Muita gente estranhou o estilo de Jesus, comendo com os pecadores, participando de banquetes, contando histórias de festa. E nada de fazer jejum, com os seus seguidores, como os grupos tradicionais faziam. A presença de Jesus, inaugurando o Reino de Deus no meio do seu povo, é um tempo novo que começou. Seu evangelho é uma novidade fantástica: Deus reinando entre nós, nos conduzindo à plena realização. Jesus está restaurando a aliança de Deus com seu povo. O clima é de casamento, de festa. Ele é o noivo. Só quem não está entendendo, pode pensar em jejum numa hora dessas. Agora, é hora de festa, de alegria. O evangelho de Jesus não é um remendo pra roupa velha. É pano pra roupa nova.
Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? (Lc 5, 34)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Hoje é o dia da Pátria. Claro, com tanta coisa ruim acontecendo, bate até um desânimo na gente. Mas, esta tua palavra de hoje nos anima. Tu inauguraste um tempo novo de vitória para a humanidade. O reino já está fermentando a nossa história. E nós somos os cidadãos desse reino, revestidos de tua graça, fortalecidos pelo teu Espírito. Nós – como nos disseste – somos sal e luz para este mundo. Então, temos motivos de sobra para viver nossos compromissos cidadãos com muita esperança. Esse Brasil vai dar certo, ora se vai. Com a tua luz, Senhor, vai dar certo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Dedique um momento de prece, hoje, pela Pátria e pelos brasileiros. Reze especialmente por nós, discípulos e discípulas do Senhor, chamados que somos a fermentar a sociedade com o Evangelho da justiça e da fraternidade.

Pe. João Carlos Ribeiro – 07.09.2018

AS MOÇAS, A LÂMPADA E O NOIVO


Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou.  (Mt 25, 10)

31 de agosto de 2018.

Diga-me uma coisa: já barraram você numa festa? Ah, é uma coisa muito chata. Uma vez, eu fui para a festa de formatura de um colega, uma dessas solenidades feitas à noite em casa de festas, com todo aquele glamour e, claro, muita segurança. Meu colega tinha me enviado o convite, e junto mandou a senha de ingresso para a festa. Eu já fui um pouco atrasado, dadas outras ocupações, e nem me lembrei da tal senha. Resultado: fui barrado na entrada da festa. E não tive pra quem apelar. Telefones desligados, seguranças mal humorados... Não deu outra, barrado na festa. Você, já passou por uma situação desta? É muito chato.

A história do evangelho de hoje conta uma história parecida, a história de cinco moças que foram barradas numa festa, numa festa de casamento. E o mais chato, sabe o que foi, é que elas eram pajens do noivo, faziam parte de um grupo que acompanharia o ingresso do noivo na cerimônia. Naquele tempo, as casas de festa não eram tão chics, mas o negócio era organizado. Eram dez moças que iam entrar na cerimônia, acompanhando o noivo... olha que história!

Dez moças estavam aguardando a hora de entrar com o noivo na festa de casamento. Cada uma com sua lâmpada de óleo na mão. O noivo demorou a chegar. Elas acabaram cochilando e dormindo. Acordaram com alguém gritando: “o noivo está chegando!”. Foi aquele alvoroço. Apareceu logo um problema: cinco lâmpadas estavam já se apagando. E suas donas não tinham levado uma reserva de óleo para reabastecê-las. E agora? Pediram às outras cinco para dividir com elas o óleo de reserva que cada uma tinha levado. ‘Não dá. Assim, no meio da festa, todas as lâmpadas de óleo vão se apagar. É melhor vocês saírem para comprar óleo’. Lá se foram esbaforidas as cinco jovens, atrás de comprar óleo numa hora daquelas. O noivo chegou, entrou todo mundo, as portas se fecharam. Quando voltaram, coitadas, não puderam mais entrar. Até o noivo mandou dizer que não sabia quem eram elas.

Eu esqueci a senha para entrar na festa de formatura do meu amigo. Por que me esqueci? Porque de fato não estava muito ligado no acontecimento. Iria à festa se desse tempo, era apenas um programa possível, não uma prioridade daquele meu dia. Esquecer a senha não foi um detalhe. Foi um sinal de que eu não estava realmente ligado naquele evento de formatura. As cinco moças esqueceram-se de levar um óleo de reserva. Por que esqueceram? Com certeza, porque participar do casamento, mesmo como damas de acompanhamento, não era o seu grande objetivo de vida. Com certeza, tinham sido escolhidas para essa tarefa, mas elas não estavam realmente focadas nisso. Não se prepararam adequadamente prevendo uma reserva de óleo, nem tiveram tempo nem cabeça pra isso, com outras tarefas do dia, com certeza.

Não entrar na festa do meu amigo não estragou minha vida. Fiquei só chateado. Mas, para as moças foi o fracasso de suas vidas. Sabe por quê? Porque elas viviam para esse grande momento, para o encontro com o noivo. Bom, aqui precisava maior explicação, mas vamos assim mesmo. Porque o noivo era o noivo delas. O noivo é Jesus. As moças somos nós, sua Igreja. E vivemos para esse grande encontro com o Senhor que está chegando. Reparou que, na historia, não tem noivas? As noivas são elas. A Igreja é a noiva que aguarda a chegada do seu Senhor, para a celebração das núpcias eternas. As noivas, compreendam, somos nós. Não entrar na festa é perder a salvação eterna.

Vamos guardar a mensagem de hoje

O que será que Jesus quis ensinar com essa parábola? A lição está no fim da história. “Portanto, fiquem vigilantes, porque ninguém sabe o dia, nem a hora”. Está no contexto da preocupação de Jesus pra gente não relaxar, enquanto esperamos a sua volta. O noivo está demorando. O noivo é ele. Está demorando, mas chega a qualquer momento. A noiva somos nós, a Igreja. Reparou que cinco se perderam? Ninguém se perde sozinho, já dizia Santa Terezinha. Por isso mesmo, nada de baixar a guarda, de descuidar-se... O tempo de espera é tempo de compromisso, de construção.  Vigilância é a marca desse tempo em que estamos vivendo, enquanto o aguardamos. Vigilância é não deixarmos para depois o que temos que fazer hoje, é fazer bem o que temos que fazer, é estarmos com tudo pronto para o grande encontro. Porque ninguém sabe o dia, nem a hora.

Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou.  (Mt 25, 10)

Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece

Senhor Jesus,
Como são bonitas as tuas histórias. Nessa de hoje, tu és o noivo e estás meio atrasado. Por nós, podes até demorar mais, kkk... Mas, esse tempo de espera é tempo de vigilância, lâmpadas acesas, sustentadas pelo óleo da fé, da esperança e da caridade para clarear a grande festa que se aproxima, o casamento profetizado no final do livro do Apocalipse. A Igreja trajada de noiva, a nova Jerusalém, aguarda ansiosamente a tua volta. Como diz o livro santo: “A Igreja e o Espírito dizem: Maranatha! Vem, Senhor Jesus”. Amém.

Vamos praticar a palavra que meditamos hoje

Estar vigilante é como não deixar o óleo faltar para manter a lamparina acesa. Identifique, na sua vida, que óleo não pode faltar para você se manter vigilante à espera do encontro com o Senhor.

Pe. João Carlos Ribeiro – 31.08.2018

NÃO DEIXE A LAMPARINA APAGAR


Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou.  (Mt 25, 10)

Diga-me uma coisa: já barraram você numa festa? Ah, é uma coisa muito chata. Uma vez, eu fui para a festa de formatura de um colega, uma dessas solenidades feitas à noite em casa de festas, com todo aquele glamour e, claro, muita segurança. Meu colega tinha me enviado o convite, e junto mandou a senha de ingresso para a festa. Eu já fui um pouco atrasado, dadas outras ocupações, e nem me lembrei da tal senha. Resultado: fui barrado na entrada da festa. E não tive pra quem apelar. Telefones desligados, seguranças mal humorados... Não deu outra, barrado na festa. Você, já passou por uma situação desta? É muito chato.

A história do evangelho de hoje conta uma história parecida, a história de cinco moças que foram barradas numa festa, numa festa de casamento. E o mais chato, sabe o que foi, é que elas eram pajens do noivo, faziam parte de um grupo que acompanharia o ingresso do noivo na cerimônia. Naquele tempo, as casas de festa não eram tão chics, mas o negócio era organizado. Eram dez moças que iam entrar na cerimônia, acompanhando o noivo... olha que história!

Dez moças estavam aguardando a hora de entrar com o noivo na festa de casamento. Cada uma com sua lâmpada de óleo na mão. O noivo demorou a chegar. Elas acabaram cochilando e dormindo. Acordaram com alguém gritando: “o noivo está chegando!”. Foi aquele alvoroço. Apareceu logo um problema: cinco lâmpadas estavam já se apagando. E suas donas não tinham levado uma reserva de óleo para reabastecê-las. E agora? Pediram às outras cinco para dividir com elas o óleo de reserva que cada uma tinha levado. ‘Não dá. Assim, no meio da festa, todas as lâmpadas de óleo vão se apagar. É melhor vocês saírem para comprar óleo’. Lá se foram esbaforidas as cinco jovens, atrás de comprar óleo numa hora daquelas. O noivo chegou, entrou todo mundo, as portas se fecharam. Quando voltaram, coitadas, não puderam mais entrar. Até o noivo mandou dizer que não sabia quem eram elas.

Eu esqueci a senha para entrar na festa de formatura do meu amigo. Por que me esqueci? Porque de fato não estava muito ligado no acontecimento. Iria à festa se desse tempo, era apenas um programa possível, não uma prioridade daquele meu dia. Esquecer a senha não foi um detalhe. Foi um sinal de que eu não estava realmente ligado naquele evento de formatura. As cinco moças esqueceram-se de levar um óleo de reserva. Por que esqueceram? Com certeza, porque participar do casamento, mesmo como damas de acompanhamento, não era o seu grande objetivo de vida. Com certeza, tinham sido escolhidas para essa tarefa, mas elas não estavam realmente focadas nisso. Não se prepararam adequadamente prevendo uma reserva de óleo, nem tiveram tempo nem cabeça pra isso, com outras tarefas do dia, com certeza.

Não entrar na festa do meu amigo não estragou minha vida. Fiquei só chateado. Mas, para as moças foi o fracasso de suas vidas. Sabe por quê? Porque elas viviam para esse grande momento, para o encontro com o noivo. Bom, aqui precisava maior explicação, mas vamos assim mesmo. Porque o noivo era o noivo delas. O noivo é Jesus. As moças somos nós, sua Igreja. E vivemos para esse grande encontro com o Senhor que está chegando. Reparou que, na historia, não tem noivas? As noivas são elas. A Igreja é a noiva que aguarda a chegada do seu Senhor, para a celebração das núpcias eternas. As noivas, compreendam, somos nós. Não entrar na festa é perder a salvação eterna.

Vamos guardar a mensagem de hoje

O que será que Jesus quis ensinar com essa parábola? A lição está no fim da história. “Portanto, fiquem vigilantes, porque ninguém sabe o dia, nem a hora”. Está no contexto da preocupação de Jesus pra gente não relaxar, enquanto esperamos a sua volta. O noivo está demorando. O noivo é ele. Está demorando, mas chega a qualquer momento. A noiva somos nós, a Igreja. Reparou que cinco se perderam? Ninguém se perde sozinho, já dizia Santa Terezinha. Por isso mesmo, nada de baixar a guarda, de descuidar-se... O tempo de espera é tempo de compromisso, de construção.  Vigilância é a marca desse tempo em que estamos vivendo, enquanto o aguardamos. Vigilância é não deixarmos para depois o que temos que fazer hoje, é fazer bem o que temos que fazer, é estarmos com tudo pronto para o grande encontro. Porque ninguém sabe o dia, nem a hora.

Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou.  (Mt 25, 10)

Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece

Senhor Jesus,
Como são bonitas as tuas histórias. Nessa de hoje, tu és o noivo e estás meio atrasado. Por nós, podes até demorar mais, kkk... Mas, esse tempo de espera é tempo de vigilância, lâmpadas acesas, sustentadas pelo óleo da fé, da esperança e da caridade para clarear a grande festa que se aproxima, o casamento profetizado no final do livro do Apocalipse. A Igreja trajada de noiva, a nova Jerusalém, aguarda ansiosamente a tua volta. Como diz o livro santo: “A Igreja e o Espírito dizem: Maranatha! Vem, Senhor Jesus”. Amém.

BARRADAS NO BAILE

Chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor, Senhor, abre-nos a porta!’ (Mt 25, 11)

Você, me diga uma coisa, já barraram você numa festa? Ah, é uma coisa muito chata. Uma vez, eu fui para a festa de formatura de um colega, uma dessas solenidades feitas à noite em casas de festas chic, com todo aquele glamour e, claro, muita segurança. Meu colega tinha me enviado o convite, e junto mandou a senha de ingresso para a festa. Eu já fui um pouco atrasado, dadas outras ocupações, e nem me lembrei da tal senha. Resultado: fui barrado na entrada da festa. E não tive pra quem apelar. Telefones desligados, seguranças mal humorados... Não deu outra, barrado na festa. Você, já passou por uma situação desta? É muito chato.

A história do evangelho de hoje conta uma história parecida, a história de cinco moças que foram barradas numa festa, numa festa de casamento. E o mais chato, sabe o que foi, é que elas eram pagens do noivo, faziam parte de um grupo que acompanharia o ingresso do noivo na cerimônia. Naquele tempo, as casas de festa não eram tão chics, mas o negócio era organizado. Eram dez moças que iam entrar na cerimônia, acompanhando noivo... olha que história!

Dez moças estavam aguardando a hora de entrar com o noivo na festa de casamento. Cada uma com sua lâmpada de óleo na mão. Lembre que, no tempo de Jesus, não havia luz elétrica. O noivo demorou a chegar. Elas acabaram cochilando e dormindo. Acordaram com alguém gritando: “o noivo está chegando!”. Foi aquele alvoroço. Apareceu logo um problema: cinco lâmpadas estavam já se apagando. E suas donas não tinham levado uma reserva de óleo para reabastecê-las. E agora? Pediram às outras cinco para dividir com elas o óleo de reserva que cada uma tinha levado. ‘Não dá. Assim, no meio da festa, todas as lâmpadas de óleo vão se apagar. É melhor vocês saírem para comprar óleo’. Lá se foram esbaforidas as cinco jovens, atrás de comprar óleo numa hora daquelas. O noivo chegou, entrou todo mundo, as portas se fecharam. Quando voltaram, coitadas, não puderam mais entrar. Até o noivo, mandou dizer que não sabia quem eram elas. Barradas na festa.

Eu esqueci a senha para entrar na festa de formatura do meu amigo. Por que me esqueci? Porque de fato não estava muito ligado no acontecimento. Iria à festa se desse tempo, era apenas um programa possível, não uma prioridade daquele meu dia. Esquecer a senha não foi um detalhe. Foi um sinal de que eu não estava realmente ligado naquele evento de formatura. As cinco moças esqueceram-se de levar um óleo de reserva. Por que esqueceram? Com certeza, porque participar do casamento, mesmo como damas de acompanhamento, não era o seu grande objetivo de vida. Com certeza, tinham sido escolhidas para essa tarefa, mas elas não estavam realmente focadas nisso. Não se preparam adequadamente prevendo uma reserva de óleo, nem tiveram tempo nem cabeça pra isso, com outras tarefas do dia, com certeza. Não entrar na festa do meu amigo não estragou minha vida. Fiquei só chateado. Mas, para as moças foi o fracasso de suas vidas. Sabe por que? Porque elas viviam para esse grande momento, para o encontro com o noivo. Bom, aqui precisava maior explicação, mas vamos assim mesmo. Porque o noivo era o noivo delas. O noivo é Jesus. As moças somos nós, sua Igreja. E vivemos para esse grande encontro com o Senhor que está chegando. Reparou que, na historia, não tem noivas? As noivas são elas. A Igreja é a noiva que aguarda a chegada do seu Senhor, para a celebração das núpcias eternas. As noivas, compreendam, somos nós. Não entrar na festa é perder a eterna salvação.

Vamos guardar a mensagem de hoje

O que será que Jesus quis ensinar com essa parábola? A lição está no fim da história. “Portanto, fiquem vigilantes, porque ninguém sabe o dia, nem a hora”. Está no contexto da preocupação de Jesus pra gente não relaxar, enquanto esperamos a sua volta. O noivo está demorando. O noivo é ele. Está demorando, mas chega a qualquer momento. A noiva somos nós, a Igreja. Reparou que cinco se perderam. Ninguém se perde só, já dizia Santa Terezinha. Por isso mesmo, nada de baixar a guarda, de descuidar-se... O tempo de espera é tempo de compromisso, de construção.  Vigilância é a marca desse tempo em que estamos vivendo, enquanto o aguardamos. Vigilância é não deixarmos para depois o que temos que fazer hoje, é fazer bem o que temos que fazer hoje, é estarmos com tudo pronto para o grande encontro. Porque ninguém sabe o dia, nem a hora.

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