PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: caridade
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DESCUBRA QUEM É O BOM SAMARITANO


Vá e faça a mesma coisa (Lc 10, 37)
Bom, Jesus contou a história do bom samaritano. Um peregrino caiu nas mãos de assaltantes na estrada. Além de assalta-lo, eles o espancaram muito. Jesus fez questão de dizer que eles “foram embora, deixando-o quase morto”. Três pessoas passaram por aquele mesmo caminho. Os dois primeiros, homens da religião de Israel, viram e foram embora. Você escutou? - “foram embora!”. A falta deles – a omissão de socorro – está quase no mesmo nível dos assaltantes, pois foram embora também, indiferentes à sorte daquela vítima.
O terceiro que passou pelo caminho foi um samaritano, um estrangeiro. Esse viu e teve compaixão. Essa palavra “compaixão” se repete muitas vezes nos evangelhos, referindo-se a Jesus quando se encontra com os sofredores. E o que fez o samaritano? Ele realizou uma obra completa, perfeita, misericordiosa. Obra assim, só Deus faz. O Senhor Deus criou o mundo em sete dias. O que o samaritano fez está descrito em sete ações (conte aí): aproximou-se – fez curativos com óleo e vinho – transportou o homem na sua própria montaria – levou-o a uma hospedaria – cuidou dele, lá – pagou a hospedagem com duas moedas de prata – quantas ações até agora?  Seis. Então, está faltando uma. E essa deve ser o coroamento de todas. É assim na linguagem poética da literatura da Bíblia. Qual será a sétima ação? A sétima é esta: Vai pagar o que tiver de despesa a mais, quando voltar. O pagamento completo será na volta. Quem é que vai voltar? Claro, Jesus é quem vai voltar. Ele vai acertar as contas, na volta. Vai premiar quem tomou conta do seu irmão, em sua volta no fim dos tempos.
Você sabe quem é o bom samaritano? Eu não tenho dúvida. Jesus é o bom samaritano. A situação do homem assaltado e quase morto é a condição com que ele nos encontrou no caminho da história, gente ferida pelo pecado. Ele se aproximou de nós, pela sua encarnação. Curou-nos com o derramamento do seu sangue (o vinho) e do Espírito Santo (o óleo). Tomou sobre si nossas dores e nosso pecado (transportou o homem no seu animal). Inseriu-nos, pelo batismo, na comunidade da Igreja (levou-o para uma hospedaria). É a Igreja, que como uma mãe, nos acompanha, nos alimenta, nos educa, cuida de nós (na hospedaria, ele cuidou do ferido). Garantiu que nem um copo d’água ficará sem recompensa (pagou as duas moedas ao dono da hospedaria). E, no seu retorno glorioso, vai dar a vida eterna a quem acolheu o pobre, alimentou, vestiu, visitou o necessitado,, lutou pelo sofredor (Na volta, pagará o que houver de despesa). É ou não é Jesus, esse samaritano?
Vamos guardar a mensagem de hoje
O samaritano, em primeiro lugar, é Jesus. Ele é o primeiro a nos dar o exemplo. Ele nos amou perfeitamente. Confira os sete passos do serviço ao próximo, nesta parábola.  O bom samaritano é Jesus e todo aquele que o imita. Veja o que está escrito no finalzinho desse texto do evangelho: ‘O próximo do assaltado foi o que usou de misericórdia para com ele’. “Misericórdia”, você ouviu bem essa palavra? Claro, foi Jesus que usou de misericórdia para conosco. É pra isso que ele está contando essa história: para nós o imitarmos, em sua misericordia. E olha como termina esse texto do evangelho... diz tudo: “Vá e faça a mesma coisa”.

Alguém precisa de você

Quanto mais a população se concentra nos centros urbanos, menos comunicação interpessoal,  mais anonimato, mais indiferença. A indiferença é a gente passar um pelo outro, como se o outro não existisse. A indiferença e o individualismo enfraquecem o tecido social e empobrecem a nossa convivência humana.

Vivendo em sociedade, cada um tem um papel a cumprir, uma função social, uma tarefa profissional. Quem, como nós, leva o nome de ‘cristão’ e tem a responsabilidade de honrar a sua fé, não se contenta apenas em cumprir socialmente um papel. A perspectiva do evangelho é mais do que a simples convivência pacífica e educada entre todos, em sociedade. O evangelho nos impulsiona a um encontro mais profundo com as pessoas. Todos somos irmãos, estamos no mesmo barco e precisamos uns dos outros.

Diana e Tereza


Diana e Tereza, duas mulheres que deixaram marcas no nosso mundo.
Diana impressionou o mundo com gestos humanitários como abraçar crianças negras e pobres, visitar lugares minados, denunciar a destruição do meio ambiente, a discriminação dos aidéticos. Diana era uma mulher jovem, saudável, rica e bela. Uma princesa de Gales. Tereza de Calcutá impressionou o mundo com sua vida toda entregue aos pobres mais abandonados pela sociedade. Não era um gesto aqui e ali de bondade e caridade. Eram 24 horas por dia de serviço às pessoas mais abandonadas por todos, em 119 países, lá onde a miséria e o abandono reinavam absolutos. Tereza era uma mulher pobre, velha e doente.

Alguém precisa de você

Quanto mais gente se concentra nos centros urbanos, menos comunicação interpessoal, mais anonimato, mais indiferença. A indiferença é a gente passar um pelo outro, como se o outro não existisse. A indiferença e o individualismo enfraquecem o tecido social e empobrecem a nossa existência humana.

Vivendo em sociedade, cada um tem um papel a cumprir, uma função social, uma tarefa profissional. Para alguém, como nós, que leva o nome de cristão e tem a responsabilidade de honrar a sua fé, não dá pra se contentar apenas em cumprir socialmente um papel. Ser cidadão ou cidadã é um direito e um dever, também. A perspectiva do evangelho é mais do que a simples convivência pacífica e educada entre todos, em sociedade. O evangelho nos impulsiona a um encontro mais profundo com as pessoas. Todos somos irmãos, estamos no mesmo barco e precisamos uns dos outros.

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