PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: João Batista
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O NOVO MORADOR



Jesus deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia (Mt 4, 13). 

06 de janeiro de 2020.

No evangelho de hoje, há uma notícia que desperta nossa atenção: Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum. Ele morava em Nazaré e mudou-se para Cafarnaum. Daqui pra frente, sempre que o evangelho disser que ele voltou pra casa, já se sabe, chegou à Cafarnaum. 

Mudar de residência, mudar de cidade, é uma decisão que exige um pouco de reflexão, não é verdade? Você, com certeza, já se mudou de um lugar pra outro. Posso até apostar que onde você mora hoje não é o lugar onde você nasceu e se criou. Estou certo? As pessoas se mudam em busca de melhoria de vida: por ter se casado e precisar acompanhar o cônjuge, por razões de trabalho, estudo dos filhos, oportunidades melhores em outro local, etc. E ninguém se muda sem um processo razoável de reflexão e decisão, não é verdade?! E a razão é que mudar-se, sobretudo deixar o seu lugarzinho, o cantinho de sua família, de seus conhecidos é sempre doloroso. E a mudança precisa ser bem planejada para que dê certo. 

Boa parte do nosso povo migra de um lugar para outro, à procura de melhoria de vida. Somos um país de migrantes. Uns chegaram de fora. Outros se mandam do norte para o sul, do sudeste para o centro oeste, do nordeste para o sudeste, do sul para o norte... Em grande parte, se está longe do seu lugar de origem, dos seus pais e parentes mais próximos. Basta lembrar os brasileiros que estão nos Estados Unidos. E lembro deles porque, em bom número, na região de Boston, nos acompanham no Rádio e na Meditação diária. Afinal, somos todos migrantes, como Jesus. 

Por que será que Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum? Fácil, com certeza, não foi. Deixou em Nazaré, sua mãe, seus parentes próximos, tios e primos. Por lá ficou sua história de quase trinta anos de convivência, conhecimento e trabalho. É verdade que nascera em Belém. Mas, foram poucos dias de recém-nascido até sair em viagem apressada para as bandas do Egito, nos braços dos pais aflitos com a notícia da perseguição de Herodes. De lá, voltaram para Nazaré, depois da morte do rei. Em Nazaré, está a sua história: os seus dias de criança, sua participação na escola da sinagoga, o aprendizado na oficina de carpintaria do pai. Em Nazaré, todo mundo o conhecia: Jesus, filho de José, o carpinteiro. Lá, tinha um nome, uma profissão, uma mãe de quem recebia bons conselhos, muito carinho e muitas orações em seu favor; um pai piedoso e trabalhador também, mas não sabemos se a esta altura, ele já tivesse falecido ou não. 

Perto dos seus trinta anos, Jesus, de alguma forma, acompanhou o movimento do Batista, filho de Zacarias e Isabel, seu parente. É possível que tenha tomado conhecimento das pregações de João Batista no deserto, em alguma de suas peregrinações a Jerusalém. Muita gente estava acompanhando João Batista. Ele era a voz no deserto, como anunciara o Profeta Isaías. Estava preparando o povo para a chegada do Messias. Convocava o povo à conversão e o batizava no Rio Jordão. Jesus participou de pregações do Batista, sensível àquele movimento de renovação e se batizou também no Rio Jordão, mesmo com o protesto do profeta. Essa movimentação do Batista se dava na Judeia, no deserto, na parte mais ao sul do país. E Jesus ainda estava na Judeia, quando soube – olha que tristeza – que João tinha sido preso. Foi, então, que tomou a decisão de se mudar: voltar para a Galileia (norte do país), se estabelecer numa cidade mais central e começar sua missão. 

Guardando a mensagem 

Jesus tomou a decisão de mudar-se de Nazaré para Cafarnaum, num momento muito delicado da vida do seu povo: o profeta João Batista fora preso por ordem do rei Herodes, o filho do velho Herodes do seu tempo de recém-nascido. Quanta gente foi presa por esse monarca corrupto, quantos desaparecidos, quantos mortos nos calabouços de seus palácios!... Até agora, com certeza, Jesus estava procurando entender melhor sua missão, numa longa preparação de trinta anos. Chegara a hora de aparecer publicamente e proclamar que o tempo da espera terminara: com ele, o Reino de Deus estava chegando. Nazaré era uma cidadezinha isolada, no norte, longe das estradas públicas. Cafarnaum era central, na Galileia. Ficava às margens do grande lago, chamado de Mar da Galileia. Muito perto de Cafarnaum, passava uma estrada que cortava todo o país, a via maris, a estrada do mar. Pela maior facilidade de locomoção, pela centralidade da cidade em relação aos povoados e cidades vizinhas, Cafarnaum seria um lugar estratégico para a missão de Jesus. 

Jesus deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia (Mt 4, 13). 

Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 
Sempre que lemos o teu evangelho, cresce em nós a admiração pelo mistério da encarnação do Verbo. Tu és o Deus que viveu a nossa vida humana, percorreu os nossos caminhos, fez história com o nosso povo. Tu também experimentaste mudar de uma cidade para outra, como quase todos nós, que somos um povo de migrantes, movidos pelas necessidades da sobrevivência. Certamente, não foi uma decisão fácil, por tudo que a tua pacata Nazaré representava em tua vida. Escolheste morar em Cafarnaum, uma cidade mais central e com mais facilidade de comunicação. Ainda assim, uma cidade mal vista pela elite de Jerusalém, que a considerava uma terra de pagãos e de judeus pouco praticantes da lei de Moisés. Escolher Cafarnaum como plataforma de tua missão foi já uma grande lição: Deus fala e age a partir dos pequenos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra 

Não deixe de ler o texto de hoje em sua Bíblia: Mateus 4,12-17.23-25. Em seu momento de oração, recomende ao Senhor os seus parentes que moram longe de você. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 06 de janeiro de 2020.



CONHECER PARA SEGUIR JESUS

Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus! (Jo 1, 34)
03 de janeiro de 2020.
A Palavra do Senhor nos aponta a pessoa de Jesus. Os evangelhos são testemunhos sobre Jesus, para que nós o conheçamos, para que o acolhamos. E mesmo o Antigo Testamento é lido pelos cristãos na perspectiva da revelação da pessoa de Jesus, o Messias prometido e já figurado na atuação dos sábios, profetas e reis. A Escritura nos aponta a pessoa de Jesus.
A missão de João Batista foi preparar o povo para receber Jesus e revelá-lo a este mesmo povo por ele preparado. O ponto alto de sua missão foi indicar-lhe Jesus, apontar-lhe o Messias ali presente. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O grande testemunho de João sobre Jesus foi esse: ‘Ele é o Filho de Deus’.
Podemos dizer assim: todo o evangelho é um João Batista indicando Jesus. O que os evangelhos querem é exatamente apresentar Jesus para que sejamos seus seguidores. Seguir Jesus é tomá-lo como modelo de vida, é tornar-se seu discípulo, para aprender a viver como ele. A imitação de Cristo é possível por causa da encarnação.  O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Ele viveu nossa vida humana de maneira plenamente santa. É assim que queremos nascer, viver e morrer. Como ele. Os evangelhos nos convidam ao seguimento de Jesus.
João Batista, os evangelhos, os missionários nos apontam Jesus. “Eis o cordeiro de Deus”. Nós, em atenção a esta palavra, nos pomos no seguimento dele. Seguir Jesus é toma-lo como nosso Mestre, nosso orientador, nosso guia; É abraçar o seu evangelho, os seus ensinamentos. Seguir Jesus é acolher o seu sacrifício salvador na cruz, tomando posse da salvação que ele nos alcançou, o dom de, agora, sermos filhos de Deus. Seguir Jesus é por-se  a caminho com ele, imitando seu modo humano de amar e servir, acolhendo-o como caminho, verdade e vida. E, claro, integrar-se no grupo dos discípulos que o seguem e cultivam a sua memória, a sua Igreja. Assim, nos tornamos discípulos do Senhor, seus seguidores.
Guardando a mensagem
Nós até que temos bastante informações sobre Jesus. Nós temos, inclusive, ouvido diariamente o seu evangelho. Mas, a Palavra nos aponta Jesus para o seguirmos. Nossa resposta à Palavra de Deus proclamada é nos tornarmos seguidores de Jesus. Segui-lo é tomá-lo como nosso mestre, nosso guia. Segui-lo é imitá-lo no seu amor e na sua fidelidade ao Pai e ao seu povo. Segui-lo é tomar cada dia a cruz de nossas dificuldades e lutas e subir o calvário com ele. E ressuscitar com ele, em cada vitória, em cada conquista, em cada etapa vencida. Nisso consiste a santidade, isto é, em vivermos habitados por sua graça: sermos seus seguidores na normalidade de nossas vidas.
Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus! (Jo 1, 34)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
João Batista, no auge do seu trabalho de preparação do povo para te receber, te revelou como cordeiro de Deus, como aquele que iria batizar com o Espírito Santo, como Filho de Deus. Esse testemunho, nós o temos recebido pela pregação, pela meditação bíblica, pela evangelização. Senhor, que a nossa resposta à Palavra seja o teu seguimento, como nosso mestre, modelo e guia. Ajuda-nos, Senhor, a sermos, hoje, outros João Batistas, apontando aos outros a tua pessoa, o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No seu momento de oração pessoal, peça a Deus a graça de ser fiel no seguimento de Jesus.
Pe. João Carlos Ribeiro – 03 de janeiro de 2020

ELE ESTÁ CONOSCO

No meio de vocês, está alguém que vocês não conhecem (Jo 1, 26)
02 de janeiro de 2020
E já estamos no ano novo. Tudo bem com você? Passou bem o final de ano? Como disse o apóstolo: “Por tudo, dai graças ao Senhor”. Pois é, o ano começou. Vamos à luta! A roda já está girando. Depois da celebração do natal, agora já está no nosso horizonte a festa da epifania, popularmente chamada festa de reis. Esta é mais uma celebração a nos falar da pessoa de Jesus. Pela encarnação, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho, nasceu humano, do  ventre de Maria Virgem. O verbo se fez carne. Esse é o grande mistério do natal. Ele veio para estar conosco. É o Emanuel.
O evangelho de hoje nos ajuda a continuar meditando este mistério da presença de Jesus entre nós. João Batista está pregando no deserto e atrai a atenção de muita gente. De Jerusalém, a capital, chega uma comissão. Quer saber se ele, João, é o Messias. É o tipo da comissão que vem só para incriminar. Não havia boa vontade em que os enviou. No fim, querem saber com qual autoridade o profeta está batizando o povo. João aproveita para anunciar que ele é pequeno e está preparando o caminho de alguém muito maior. Esse, sim, renovará o povo. João se declara menos que um servo, nem merece descalçar suas sandálias. E mais: o enviado já está no meio do povo, “já está entre vocês”.
Quando falamos de João Batista, todos nos lembramos, ele preparou os caminhos de Jesus, preparou o povo para sua chegada. E sabemos: nessa preparação ele chamava o povo à conversão e o batizava nas águas do rio Jordão, em sinal de penitência. Mas, precisamos integrar mais alguma coisa nessa compreensão. Quando um catequista prepara um grupo de crianças para a primeira comunhão, qual é o momento mais importante? Depois de ter percorrido um caminho de encontros e atividades de preparação, durante um bom tempo, finalmente chega o dia da primeira eucaristia. O catequista prepara as crianças para o encontro com Jesus na Eucaristia e a sua tarefa se conclui bem quando as crianças encontram Jesus neste sacramento. Voltemos a João Batista. O mais importante de sua missão foi o momento em que o povo se encontrou com Jesus. Todo o seu trabalho de preparação chegou ao ponto mais alto no dia em que ele pode revelar Jesus ali presente.
Jesus já estava presente, seja porque já tinha nascido, seja porque estava entre os peregrinos que vinham a João. Graças ao trabalho evangelizador do profeta, muita gente pode entender quando ele apontou Jesus como o ‘cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’. Tanto isto é verdade que dois dos seus discípulos começaram a seguir Jesus, a partir dali.



Guardando a mensagem
A verdade do natal não é apenas que Jesus nasceu.  A grande verdade do natal é que Deus se tornou humano, fez-se Emanuel, caminha conosco. Viveu sua vida humana cheia de sabedoria e caridade e morreu condenado numa cruz. Venceu a morte, ressuscitando ao terceiro dia. Por sua morte e ressurreição, alcançou a nossa reconciliação com Deus, o Pai. Voltando ao seio da Trindade, agora com o seu corpo humano, como Deus permanece conosco. Sua presença entre nós é real, em expressões diversas, na sua Palavra, no Sacramento da Ceia, no seu povo reunido em assembleia, no pobre e no sofredor e de tantas maneiras mais. Ele está presente. Ele está conosco. Foi esta a grande tarefa de João Batista: revelar Jesus que já estava presente.
No meio de vocês, está alguém que vocês não conhecem (Jo 1, 26)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Começou o novo ano. A certeza que enche o nosso coração de esperança é a tua presença entre nós. Pela tua encarnação, caminhaste conosco fisicamente, vivendo a nossa vida humana. E mesmo agora, na glória divina, assentado à direita do Pai, estás conosco. Tu és o Emanuel, estás conosco como prometeste: “Eis que estarei com vocês todos os dias, até a consumação dos séculos”. Assim, começamos a caminhada deste ano novo que acabou de começar com esperança, certos de que contigo enfrentaremos e venceremos tudo o que se opuser à nossa dignidade de filhos de Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
A tarefa de João Batista pode ser a nossa também. Podemos ajudar outras pessoas a descobrir a presença de Jesus em suas vidas.  Se você ainda não o faz, hoje, compartilhe a Meditação com outras pessoas.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb – 02.02.2020

SERÁ QUE É ESSE MESMO?

Vão contar a João o que vocês estão ouvindo e vendo (Mt 11, 4)



15 de dezembro de 2019 


Ficamos sempre esperando um outro... um outro amor, um outro emprego, um outro ano. O que temos não nos parece bom o suficiente. Foi o que aconteceu no tempo de Jesus. Não o reconheceram como Messias. Ele não preenchia as expectativas daquele gente. O próprio João Batista ficou em dúvida. Mandou alguns discípulos indagar se era ele mesmo ou se deviam esperar outro.



João anunciou um Messias com acentos bem particulares. Na linha do profeta Malaquias, João falava de um Messias que vinha com o fogo do julgamento. Iria recolher o trigo no celeiro, mas iria tocar fogo na palha. Seu machado já estava posto à raiz das árvores. Quem não desse fruto, seria cortado. Um Messias implacável como o fogo do fundidor, separando o ouro das impurezas com o calor do seu julgamento. E Jesus parecia não estava batendo com essa expectativa de Messias. Pelo contrário, ele mostrou-se manso e humilde de coração, próximo do povo, convivendo com os pecadores. Não um juiz implacável, mas um pastor que vai atrás da ovelha perdida. Não um lenhador de machado na mão, mas um agricultor semeando a sua semente. Não um fundidor assoprando o seu forno com o fole, mas um pai abrindo as portas de casa para receber o filho que volta. Um Messias surpreendentemente diferente. 



João Batista ficou confuso. Ele já apresentara Jesus ao povo, como Messias. Mas, a coisa não estava batendo. Mandou saber. Em resposta, Jesus mandou os emissários observarem e relatarem o que estavam vendo e ouvindo. A ação de Jesus, como Messias, no meio do povo, estava na linha do profeta Isaías. Para essa tradição profética, o tempo do Messias é o tempo do retorno dos exilados à casa, o tempo da libertação dos humilhados. 

João Batista pode ficar sossegado em sua prisão, Jesus é o Messias prometido por Deus. A novidade é que ele está restaurando a aliança de uma forma que ninguém tinha imaginado: próximo do povo, cuidando das feridas de quem foi assaltado e espancado, contando histórias de reconciliação e vida nova ao povo, festejando a conversão dos pecadores, pastoreando o seu rebanho e arriscando sua vida em defesa de suas ovelhas. 

No natal, reconhecemos Jesus, o Messias, Deus que veio morar com a gente, Deus que veio cuidar da gente. Quem continua esperando um outro... um outro amor, um outro emprego, um outro ano... e desvalorizando o que tem, as pessoas que estão ao seu lado... quem age assim, não entendeu Jesus, não entendeu o Natal. 

Vão contar a João o que vocês estão ouvindo e vendo (Mt 11, 4) 







3º dia da Novena de Natal 

O TESTEMUNHO DE JOÃO 



Quem tiver duas túnicas compartilhe com aquele que não tem. Quem tiver o que comer, faça o mesmo. (Lc 3, 10) 

Apresentação do tema 

Às vésperas da chegada do Messias, o profeta João Batista está atraindo o povo para o deserto. E prega a chegada iminente do Messias e a necessidade de cada um abandonar sua vida errada e restabelecer sua aliança com o Senhor. Os que confessam os seus pecados são batizados por ele, no Rio Jordão. É o batismo purificador, preparando o povo para o encontro com o Senhor que está chegando; um povo que está sendo restaurado na sua condição de povo de Deus, pela Palavra que está sendo anunciada e pelo Banho purificador da Água. É isso que está acontecendo ali, no deserto da Judeia. 

João é uma figura impressionante, pela sua austeridade de vida, pelo anúncio da vinda do Messias e por sua pregação clara sobre conversão, a mudança de vida. E mais: para não deixar qualquer dúvida sobre sua função auxiliar, apresenta a figura do Messias como muito superior a si próprio. “Eu nem sou digno de desamarrar suas sandálias”. É o servo que lava os pés do seu senhor. João nem se acha digno de ser servo do Messias. E o batismo do Messias é igualmente superior. “Eu batizo vocês com água. Ele vai batizar com o Espírito Santo e com fogo”. O fogo é um símbolo de purificação. No livro do profeta Malaquias está dito que o Messias vem com o fogo do fundidor ou refinador do ouro: vai purificar o seu povo. O forno do fundidor separa o ouro das impurezas. 

A partilha e a solidariedade, recomendadas por João na preparação para a chegada do Messias, são sinais de conversão. Afastando-se do egoísmo e da indiferença, o convertido mostra que se importa com a dor e o sofrimento dos seus irmãos. 

Oração do dia 

Senhor Jesus, 

Este tempo de advento, preparando-nos para o teu natal e para tua segunda vinda, é uma grande convocação para a conversão. É como se vivêssemos no tempo de João Batista, um tempo de preparação para a tua chegada. Dá-nos, Senhor, acolher os apelos deste tempo abençoado e voltarmo-nos para ti de todo coração. Concede que brote de nossos corações abrasados por tua palavra gestos de partilha e solidariedade com os irmãos mais pobres e sofredores. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Bênção 

O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

Para viver a palavra neste segundo dia da novena: 

Em que a partilha pode ser um sinal de mudança, de conversão? 

Amanhã, a gente se encontra para o 3º dia da novena de natal. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 15 de dezembro de 2019





GENTE QUE VÊ, MAS NÃO ENXERGA

Com quem hei de comparar esta geração? (Mt 11, 16)

13 de dezembro de 2019

Nem Jesus Cristo agradou a todo mundo. É um ditado popular que tem sua razão. Apareceu João Batista, austero, duro na pregação… muitos não quiseram levá-lo a sério. Disseram: é um doido, um endemoniado. Apareceu Jesus, alegre, jovial, amoroso na sua pregação… muitos não lhe deram crédito: é um bonachão irresponsável. Foi aí que Jesus fez uma comparação dessa situação com crianças emburradas na hora da brincadeira.

Brincadeira de criança é coisa séria. Nas brincadeiras, as crianças podem representar e reproduzir sentimentos e atitudes que estão à sua volta. A brincadeira é uma fonte de socialização para as crianças, mas também de elaboração da compreensão do mundo que as rodeia. Nas brincadeiras, na forma de brincar, vão sendo cultivadas atitudes positivas e generosas como a partilha, o perdão, a alegria pelo êxito do outro, o cuidado, a atenção ao mais frágil. Mas, também nas brincadeiras, aparecem tendências ruins para a violência, o egoísmo, a ganância, o isolamento, a discriminação.

Jesus comparou o povo do seu tempo com cenas que ele já tinha vivido com seus coleguinhas na infância em Nazaré ou visto nas brincadeiras das crianças nas ruas de Cafarnaum, a cidade onde ele estava morando. A cena era essa: crianças emburradas que não estavam satisfeitas com nada. Olha a palavra dele: “Com quem vou comparar essa geração? Ah, são como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta e vocês não dançaram. Entoamos lamentações e vocês não bateram no peito!”.

As crianças do tempo de Jesus brincavam com as situações que elas viam: festas de casamento, por exemplo; funerais celebrados em família... Podemos imaginar as brincadeiras a que Jesus está se referindo... “tocamos flauta e vocês não dançaram”: brincar de festa; “entoamos lamentações e vocês não bateram no peito”: brincar de alguma coisa triste, como enterro, exílio... As brincadeiras de criança imitam o mundo real.

Sempre acontece nas brincadeiras que alguma criança emburrada se negue a participar. No tempo de Jesus, claro, não era diferente. Uns começavam a brincar de festa e outros não topavam. Então, para contentá-los, tentavam brincar de uma coisa mais parada e eles também se negavam a participar. Olha, não tem coisa pior do que criança emburrada, que não quer brincar e fica pondo mau gosto na brincadeira dos outros, não é verdade?

Jesus aplicou esse impasse das brincadeiras infantis ao que estava acontecendo ao seu redor. João Batista era um pregador austero, falava do julgamento de Deus. Um grupo ficou contra e falava mal do profeta. Veio Jesus, que pregou o Reino de Deus como uma festa, frequentava a casa do povo e falava do perdão de Deus. O mesmo grupo ficou contra, emburrado. Negou-se a participar.








Guardando a mensagem

Quem brincou quando criança, sabe o que Jesus está dizendo. E sabe que tem gente que se comporta como criança emburrada... Se for o seu caso, trate de melhorar seu mau humor. Abra o seu coração para o anúncio do Reino de Deus, agora mesmo. Destrave o coração para acolher Jesus e seu evangelho. É hora de entrar na brincadeira...

Com quem hei de comparar esta geração? (Mt 11, 16)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

O Reino de Deus continua sendo pregado pelos teus missionários. A evangelização é um convite permanente para entrarmos na lógica de Deus. Infelizmente, muitos nos comportamos com desconfiança, com desinteresse, influenciando outros a não aderirem alegremente às propostas que nos fazes. Senhor, desata em nós as amarras do homem velho para nos comportarmos sempre como filhos livres, felizes e confiantes no teu amor. Sendo hoje o dia de Santa Luzia, nós te pedimos, Senhor, que pelo exemplo e pela intercessão desta tua santa serva, nossos olhos vejam sempre mais claramente os sinais de tua presença e reconheçam as verdades do teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Lembre de alguém que você conheça que tenha uma deficiência visual. Reze por essa pessoa. Lembre também de alguém que não consegue ver Jesus, não o reconhece, não o ama. Reze por essa pessoa também. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 13 de dezembro de 2019

O CAMINHO HUMANO DE JESUS

Jesus perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus” (Lucas 9, 20)
27 de setembro de 2019
Vamos começar reparando que esse texto está na conclusão do período de atividade de Jesus na Galileia. Essa conversa de Jesus com os discípulos equivale a uma avaliação de todo o seu trabalho feito, desde que retornou do batismo, no Jordão. A essa cena, segue-se a cena da transfiguração. E começa a grande viagem de Jesus com o seu grande grupo de discípulos a Jerusalém (Lc 9, 51).  Aí já é outra etapa, em que Jesus se concentra na formação deles.
Na avaliação, Jesus indaga se o povo e eles mesmos, os discípulos, captaram bem a sua mensagem e entenderam a sua pessoa.  São quatro níveis de resposta. “O Senhor é João Batista. O senhor é Elias. O Senhor é um dos profetas antigos que voltou à vida. O Senhor é o Cristo de Deus”. Todas as respostas têm certa dose de verdade, a começar pelo  que o povo estava dizendo sobre ele. A ação de Jesus é uma forma de dar continuidade ao trabalho de João, interrompido pela perseguição de Herodes. Elias, que, no passado, tinha feito um trabalho de restauração da fé de Israel, era aguardado para a obra final: podiam ver isso em Jesus.  E ele agia mesmo com a liberdade e a determinação dos antigos profetas. Mas, os discípulos, representados por Pedro, o tinham compreendido melhor: ele era o Cristo de Deus.
Cristo é uma palavra grega que equivale à palavra Messias, do hebraico. Cristo quer dizer “ungido”. Jesus é o ungido de Deus. De fato, na sinagoga de Nazaré, Jesus tinha lido o profeta Isaías e se identificado com suas palavras: o Espírito de Deus o tinha ungido para evangelizar os pobres e anunciar o Reino. O ungido é especialmente o rei, o escolhido, o enviado do Senhor. Mas, talvez eles não tivessem entendido tudo. O Messias, o Cristo, o ungido, na realização de sua missão, iria passar por muitas provações.  Foi aí que Jesus fez o primeiro de três anúncios de sua paixão. Ele detalhou tudo também em quatro pontos. Ele iria sofrer muito, ser rejeitado pelos chefes, morrer e, então, ressuscitar. Esse seria o caminho do Messias, o servo sofredor anunciado pelo profeta Isaías. Portanto, nada de dizer ao povo que ele era o Messias, sem absorver o jeito com o qual ele realizaria sua missão.
Se esse era o caminho do Cristo, do ungido, não poderia ser outro o caminho dos seus discípulos, os cristãos. Os discípulos mais tarde começaram a ser chamados com esse título, na comunidade de Antioquia. Ficaram conhecidos como cristãos, os ungidos, como Jesus.
Guardando a mensagem
A lição de Jesus foi clara. Entender quem é ele é tomar o seu caminho. Ele é o Cristo de Deus, e vai enfrentar sofrimento e morte e ressuscitar. Quem for segui-lo, deve fazer o seu mesmo caminho: renunciar a si mesmo e tomar a própria cruz como ele e com ele, cada dia. E isso o que significa? Que você, como seguidor(a) de Jesus, vai encontrar muitas dificuldades, sofrimentos e tribulações no seu caminho. Você não deve pensar que porque está seguindo Jesus, está livre dos problemas. Pelo contrário, é nas dificuldades e nos sofrimentos que você amadurece seu amor e sua imitação de Cristo, o Ungido de Deus. Saiba que é neste caminho histórico de sua vida, marcado pelos limites de sua própria condição humana e pecadora, que o Espírito Santo vai construindo em você, a nova criatura, destinada à plena comunhão com o Pai e à ressurreição final.
Jesus perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus” (Lucas 9, 20)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Todo mundo sabe que só se conhece bem uma pessoa, quando se convive com ela, quando se caminha com ela. Nós sabemos que tu és o Cristo, como Pedro e os teus apóstolos nos ensinaram. Mas, precisamos caminhar contigo, conviver contigo, para crescermos, cada vez mais, no conhecimento de tua pessoa de filho de Deus. A tua caminhada para Jerusalém com os teus discípulos foi um grande momento de aprendizado para o teu grupo. Simbolicamente, queremos caminhar contigo, seguir contigo a Jerusalém, para estar contigo no teu sacrifício e na tua ressurreição. Hoje, dia de São Vicente de Paulo, nós te pedimos, Senhor, para que nos dês sempre mais um coração cheio de amor pelos sofredores deste mundo, livrando-nos da indiferença, grande mal dos nossos tempos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.  
Vivendo a palavra
Leia o texto de hoje em sua Bíblia – Lucas 9, 18-22 - e responda no seu caderno espiritual: Quem é Jesus para você?
Pe. João Carlos Ribeiro – 27 de setembro de 2019.

ENCONTRO QUE MUDA VIDAS

Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas? (Lc 9, 9).
26 de setembro de 2019.
É Herodes perplexo, ouvindo falar de Jesus. Imaginou logo que poderia ser o próprio João Batista que tivesse ressuscitado. Corriam vozes que se tratava do profeta Elias que tinha voltado ou de algum antigo profeta ressuscitado. O tetrarca Herodes era um sujeito fraco e supersticioso. Para ilustrar sua fraqueza, basta lembrar que, mesmo a contragosto, mandou degolar João Batista na prisão para atender a um capricho da amante.
Herodes, um governante sem legitimidade, já vivia assustado pela sua impopularidade e pela repressão com que tratava os descontentes do seu regime. Ele era um dos monarcas sustentados pela aliança com o império romano. E comandava a Galileia, a região onde Jesus morava. Violento, cruel e inseguro, Herodes assustou-se com o que ouviu falar de Jesus.
“Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?” Assim preocupado, Herodes procurava ver Jesus. Se Herodes não estivesse tão preocupado com seu poder (para não perdê-lo), poderia ter se valido desta sua perplexidade para ter um encontro verdadeiro com Jesus. Com certeza, abrindo o coração, esse encontro poderia levá-lo à conversão de sua vida de luxúria, violência e pecado.
De toda forma, a chance de encontrar-se com Jesus, Herodes teve. Na Paixão, três anos depois, Pilatos, tentando se livrar do caso, mandou Jesus como prisioneiro a Herodes. Mas, Herodes não soube aproveitar a ocasião para aproximar-se com respeito do Senhor e deixar-se interpelar pelo seu Evangelho. Cego pela vaidade, na euforia da bebida e arrotando soberba, Herodes só se ocupou de zombar de Jesus ou de querer arrancar-lhe um número de espetáculo para deleite de sua corte. Tratou Jesus como um mágico, um palhaço, humilhado pela prisão e pelos maus tratos. Jesus detido, amarrado, ficou calado. Não respondeu a nenhuma pergunta daquele monarca adúltero, violento e cruel. Mesmo ficando frente a frente com Jesus, Herodes não se deixou tocar pela graça e pelo amor de Deus.
Guardando a mensagem
A admiração de Herodes por João Batista não o impediu de mandar matar o profeta. Não basta a admiração pelo Senhor, por suas palavras ou por sua Igreja. É preciso conversão, mudança de vida, a partir do reconhecimento de sua vida errada, com o firme propósito de consertá-la. Não podemos deixar a graça passar. Jesus não é uma ameaça. Ele é a grande chance para nos libertarmos de uma vida vazia, tocada à vaidade. Herodes também teve a chance de se encontrar com Jesus. O verdadeiro encontro com o Senhor pede conversão, acolhida da graça de Deus numa vida nova. Mateus é um bom exemplo. Abandonou  a mesa dos impostos para seguir Jesus. Zaqueu é um bom exemplo. Na vida nova da graça, dividiu seus bens com os pobres e reparou o prejuízo que causara às pessoas. Herodes não, Herodes é um mau exemplo.
Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas? (Lc 9, 9).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Como disseste, é o Pai quem nos revela quem tu és. É o Santo Espírito quem nos leva a viver em comunhão contigo e com o Pai. Que de cada encontro contigo, saiamos renovados, fortalecidos no caminho do bem e da justiça. Dá-nos, Senhor, a graça de conhecer-te sempre mais e a força para acolhermos de coração sincero a tua Palavra salvadora. Concede-nos, Senhor, perseverança nos teus caminhos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Você já tem o seu caderno espiritual? Ele é um bom recurso para apoiar o seu caminho de crescimento cristão. Bom, no seu caderno espiritual, hoje, faça uma lista de três coisas que têm mudado na sua vida, no seu contato com a Palavra do Senhor.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb – 26 de setembro de 2019.

A PEDRA NO SAPATO DE HERODES

Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta (Mt 14, 5)

03 de agosto de 2019.

Herodes, que mandara matar o profeta João Batista, ficou sabendo da fama de Jesus e ficou cheio de temores. Pensou logo “é João Batista que voltou, ressuscitou”. O evangelista Mateus aproveita para contar como foi a morte de João Batista e quem era esse mesquinho e violento governante. 

Herodes era rei na Galileia, a região onde Jesus morava. Tinha construído uma cidade para sua capital, à beira do Mar da Galileia. Era um monarca vassalo de Tibério César, imperador romano. Para agradá-lo, Herodes pôs o nome de sua capital de Tiberíades. Mantinha-se às custas de impostos arrancados da população da Galileia.

Era o tempo do profeta João Batista. E o Batista andou criticando o rei por suas maldades e por sua vida familiar escandalosa: estava vivendo com a mulher do seu irmão Felipe. 

Herodes é o tipo do mau governante. Olhando direitinho o texto, dá pra gente identificar os sete pecados do rei Herodes. 
  • 1.      Supersticioso. Ao ouvir falar de Jesus, imaginou que era João Batista que tivesse voltado. Ficou  logo com medo.
  • 2.  Escandaloso. João Batista bem que tinha razão. O rei devia dar exemplo, não viver  maritalmente com a cunhada.
  • 3.    Repressor. Ele mandou prender João Batista por causa das críticas que o profeta lhe fazia, publicamente. E queria mata-lo. Só não o fez logo, com medo da reação do povo. Mandou  prender, amarrar, colocar na prisão o profeta inocente e desarmado.
  • 4.    Aliado dos grandes. Na festa do seu aniversário, no seu palácio, os convidados eram gente graúda que o sustentava no trono, gente que se beneficiava do seu governo.
  • 5.   Leviano. Gostou da dança da mocinha, sua enteada, prometeu-lhe dar qualquer coisa que pedisse. Agiu com grande irresponsabilidade.
  • 6.    Covarde. A mãe mandou a filha pedir a cabeça de João Batista em um prato. Ele ficou triste, mas não teve coragem de negar-se a atender o capricho da amante e voltar atrás diante dos convidados.
  • 7.      Injusto. Mandou degolar João Batista na prisão, sem nenhum processo ou julgamento. 

Com a morte de João Batista, não morreu a esperança que ele suscitou com sua pregação e com o batismo de penitência no Rio Jordão. Jesus, visivelmente, tomou o seu lugar no imaginário do povo. Ele que andava pela Judeia, voltou para sua região, a Galileia, se estabeleceu em Cafarnaum e começou o seu trabalho missionário. Por isso, Herodes e seus apoiadores estavam de antenas ligadas.
Guardando a mensagem

Por que será que o evangelho conta essa história da morte de João Batista com tantos detalhes, realçando os graves defeitos do governante Herodes? Com certeza, para enaltecer a figura do profeta João e o vigor de sua pregação que convocava todos a se converterem, do pequeno ao grande; também para preparar o leitor para a perseguição que as autoridades de Jerusalém moveriam contra Jesus; e, certamente, para nos alertar a respeito do perfil dos maus governantes de ontem e de hoje. 

Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta (Mt 14, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Lemos no evangelho, que quando soubeste desta morte cruel do teu primo João Batista, voltaste da Judeia para a Galileia, para a tua região, onde tinham ocorrido esses episódios tão tristes. Não te deixaste intimidar. Pelo contrário, foi a oportunidade para começares a tua missão publicamente, pregando o Reino de Deus. É como quem diz, caiu um profeta, levanta-se outro. Senhor, teu exemplo é um grande ensinamento para nós. Ajuda-nos a não nos deixarmos paralisar pelo medo ou pela omissão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Que tal você começar a se preparar para a celebração da Missa do domingo, lendo o evangelho de amanhã. Nele, Jesus nos alerta para a ilusão das riquezas deste mundo. Lucas 12,13-21.


 Pe. João Carlos Ribeiro – 03 de agosto de 2019

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