MEDITAÇÃO PARA O DOMINGO, 31 DE DEZEMBRO, ÚLTIMO DOMINGO DO ANO
O pai e a mãe de Jesus estavam
admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33).
Chegamos ao último domingo deste ano. Dentro da oitava do
natal, este é o domingo da Sagrada Família. Abramos o coração para acolher as
lições da Palavra de Deus para nossa vida em família e para iniciarmos bem o
ano novo de 2018. Ao menos três lições, podemos recolher da Palavra de Deus
neste domingo.
Vamos à primeira. Ela vem do Evangelho, hoje lido em Lucas,
capítulo 2. A cena é a ida da família de José ao Templo de Jerusalém. José e
Maria, com seu filhinho de colo, cumprem ali os ritos previstos no pós-parto: a
purificação da mãe e o resgate do primogênito. Eles são judeus piedosos,
cumpridores da Lei. Pela consagração do filho, eles o estão inserindo na
história da salvação do seu povo. Os dois idosos, Simeão e Ana, podem representar
o Antigo Testamento que encontra seu sentido e sua luz na pessoa daquela criança,
o salvador prometido. Eles podem também representar nossos avós e todos os
idosos de nossas comunidades que criam um ambiente de fé em torno da família. O
menino cresce forte e sábio nesse ambiente de fé e amizade com Deus. Essa é a
contribuição da família e da comunidade no crescimento de uma criança batizada:
sustentar um ambiente de fé e de prática religiosa no qual ela cresça
sadiamente. Os pais são somente geram um filho, mas o inserem na sociedade humana
e no caminho de fé do povo de Deus. Que lição, podemos guardar? Os pais e a
comunidade se esforcem para criar um ambiente religioso positivo para o crescimento
sadio dos filhos.
Vamos à segunda lição. Ela vem do Livro do Eclesiástico e
fala da atenção dos filhos aos seus pais. Os filhos devem amor, respeito,
obediência aos seus pais. Honrar pai e mãe é o quarto mandamento da Lei de
Deus. Particularmente, essa santa obrigação continua quando os pais envelhecem.
É preciso cuidar deles, com todo o carinho e paciência. Vivemos numa sociedade
que valoriza quem é jovem e produtivo, descartando os idosos. Olha a palavra de
hoje, no livro do Eclesiástico (Eclo 3): “Meu filho, ampara o teu pai na
velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. Mesmo que ele esteja
perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele. Não o humilhes em
nenhum dos seus dias. A caridade feita a teu pai não será esquecida”. Que
lição, podemos guardar? Os filhos amem e respeitem os seus pais, sempre, e, com
todo carinho, cuidem deles, quando eles envelhecerem.
Vamos à terceira lição.
Ela vem da Carta aos Colossenses e diz respeito à nossa convivência em
família. Diz o apóstolo (Cl 3) “Revistam-se de sincera misericórdia, bondade,
humildade, mansidão e paciência, suportando-se uns aos outros e perdoando-se
mutuamente se um tiver queixa contra o outro”. Olha que belo programa de
convivência em família! Somos responsáveis uns pelos outros. São sete atitudes
que o apóstolo está recomendando: misericórdia, bondade, humildade, mansidão,
paciência, tolerância e perdão. Que lição, podemos guardar? A caridade cristã
começa em casa.
Vamos guardar a
mensagem de hoje
O Senhor hoje nos brinda com muitos conselhos e recomendações
sobre a nossa vida em família. Com a
família de Nazaré, aprendemos que os pais e a comunidade são responsáveis pelo
ambiente religioso positivo para o crescimento sadio dos filhos. Com a tradição
da fé, recordamos que os filhos devem amar e respeitar os seus pais, sempre, e,
com todo carinho, cuidar deles, quando eles envelhecerem. E o apóstolo nos
recomendou que a caridade cristã comece em casa: misericórdia, humildade,
paciência, perdão. Nesse finalzinho de ano, em família e no encontro com os
parentes, temos muito a exercitar.
O pai e a mãe de Jesus estavam
admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33).
Vamos acolher a mensagem
com uma prece
Deus nosso Pai, tu
quiseste habitar numa família humana. Abençoa os pais, as mães, os filhos e
filhas. Afasta de nossas famílias todos os males. Ajuda-nos a promover nas
famílias, em todas os lares de nosso país, os sentimentos e os propósitos de
união, amor generoso, fidelidade permanente e perseverança constante na tua
graça. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Vamos viver na
palavra que meditamos
Você certamente tem um parente que precisa muito de sua
oração. Hoje, ore especialmente por ele (ou por ela).
Feliz ano novo!
Pe. João Carlos
Ribeiro – 31.12.2017
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